Capítulo 4 - parte 3 (não revisado)
Na manhã seguinte a Daniela ainda não ia participar dos treinos, ficando na Terra para ajudar os pais. No hospital da Cybercomp separaram-se e o marido foi para a Dani. Conforme ordenado, todos os tripulantes aguardaram de fronte à nave.
– Senhores, hoje vamos voar alguns anos luz e testar a agilidade da tripulação para dominar a nave. Em primeiro lugar, faremos um teste de quanto tempo a tripulação leva para pôr a nave em prontidão, saindo do solo. Em poucos minutos receberão o sinal de embarque. Quero que ocupem os seus postos como se o invasor estivesse na estratosfera. Boa sorte.
Daniel pegou no braço do Nobuntu e saltou para a ponte. Sem perder tempo, acionou o alarme e o cronômetro. A grande escotilha da popa estava aberta, com os seus trinta metros de diâmetro parecendo uma boca devoradora de tudo. Os tripulantes correram até alcançá-la e deram um forte salto. Imediatamente o campo antigravitacional pegou-os e começaram a subir com uma velocidade respeitável devido ao impulso inicial. Entretanto, ao se aproximarem da entrada da nave, independentemente da posição em que estivessem, a velocidade não só diminuía como eram levados para a borda da escotilha em segurança. Graças ao maravilhoso campo antigravitacional direcional, os que estavam no centro da escotilha, ao chegarem ao nível da nave, sofriam uma correção, subindo um pouco mais e descendo depois da borda, voando em uma pequena parábola. Mal tocavam o piso, corriam para os postos. Os tripulantes entraram às dezenas ao mesmo tempo, mas a nave foi desenhada para esse tipo de atividade de forma a absorver toda a tripulação o mais rápido possível. Além disso, os elevadores antigravitacionais de alta performance levavam-nos para os pisos chave em velocidades bastante elevadas para só reduzirem perto do objetivo.
– Estão todos nos seus postos – informou o computador na ponte. – Tempo dispendido: quatorze minutos. Desempenho: cem por cento por se levar em conta que estavam fora da nave.
– Tripulação. Aqui é o comandante. O desempenho foi excelente. Não haverá mais treinamentos de deslocamento. Nós vamos decolar e percorrer uma distância de quinhentos anos-luz em direção a uma estrela desconhecida que fica fora do Império. Lá, faremos algumas manobras com a nave e os destroyers. Engenharia, preparar a nave para decolar.
– Reatores em funcionamento, comandante.
– Check list.
– Centro médico ok.
– Artilharia ok.
– Engenharia ok.
– Pilotagem ok, neutralizadores de inércia ligados. Nave pronta para decolar.
– Navegação ok...
Um por um, os setores foram dando o seu ok, apesar de não ser necessário. Após a liberação do espaçoporto Salgado Filho, a gigantesca esfera ergueu-se no ar, muito muito devagar. À medida que ganhava altura começava a adquirir mais velocidade, até que, ao chegar à estratosfera, obteve a rota adequada a partir da base da Lua. Os seus antígravos foram colocados no máximo da potência e a nave atingiu uma aceleração enorme, alcançando o espaço em poucos segundos. Quando saíram da atmosfera, o negrume do espaço atingiu-os quase de soco por causa da velocidade demasiado elevada. De um lado, via-se a beleza incrível das estrelas e, do outro, o fulgor do sol em todo o seu esplendor.
– Acionar jatopropulsores. Navegação. Passar as coordenadas pré-determinadas. Piloto, preparar para mergulhar.
– Estou recebendo as coordenadas agora, comandante – disse o piloto. – Velocidade da luz em seis segundos. O mergulho será efetuado em quinze minutos.
Tanto Daniel, sentado na sua poltrona de Almirante meio metro acima dos outros, quanto o comandante ao seu lado e no mesmo nível, observavam e avaliavam o desempenho da tripulação. Os dois entreolharam-se e Nobuntu, espantado, ouviu um pensamento emitido pelo Daniel.
– "Eles são muito bons, Coronel Nobuntu, muito bons."
O grande negro apenas sorriu, mostrando os dentes alvos que contrastavam com a sua pele tão negra que parecia azul.
– Engenharia, reporte. – Ordenou o comandante.
– Reatores em perfeitas condições, senhor – respondeu o engenheiro chefe. – A solicitação atual nem chega a um por cento de um deles.
– Obrigado senhor Kama. Capitão Zulu – disse o comandante para o filho. – Erguer campos de super-carga.
– Campos erguidos, Coronel. Artilharia cem por cento pronta. As naves auxiliares e destroyers estão em rigorosa prontidão.
– Excelente – interrompeu Daniel. – Capitão, quando emergirmos, deverá mandar todos os destroyers para fora e cercar a nave. Partam do princípio que estamos em um sistema inimigo, mas não usaremos os defletores porque estamos em treinamento.
– Confirmado, Almirante – anuiu Zulu com um sorriso. Ele era maior ainda que o pai e tão preto quanto. – Os destroyers sairão assim que emergirmos e a ponte liberar as comportas...
– Atenção – interrompeu o piloto. – Mergulho em dez segundos, nove, oito... mergulhar.
O comandante liberou a trava para o mergulho e a nave desapareceu do espaço-tempo Einsteiniano de quatro dimensões.
Dentro dela nada era sentido, exceto pelas telas que mudaram de tonalidade e parte das estrelas desapareceram. Além disso, um pequeno zumbido do gerador de campo para mergulhar na sexta dimensão era ouvido nos primeiros dez segundos, sendo logo compensado.
– Engenharia, reporte – pediu o comandante.
– Reatores em ordem. Reator um a menos de dez por cento, comandante. Esta nave é o suprassumo da perfeição.
– Não pedi a sua opinião sobre a nave, chefe, mas obrigado mesmo assim – disse o comandante com uma risada, porque concordava integralmente com o especialista.
O voo estava programado para durar uma hora. Enquanto isso, o comandante monitorava todos os setores da nave, ficando muito satisfeito com o seu desempenho.
Daniel usou os seus dons telecinéticos para provocar uma pane enorme e assustadora. Do nada, as sereias de alarme dispararam com o aviso de catástrofe eminente, que chegava a ser doloroso, e a Dani voltou ao espaço normal enquanto o computador berrava "atenção – catástrofe eminente. Perigo para a vida, atenção...".
– Comandante – gritou o chefe da engenharia, com o rosto um pouco transtornado. – O reator um entrou em superaquecimento sem qualquer explicação e, se continuar assim, vai explodir em trinta segundos.
– Desligar imediatamente. Isolar o reator da carga geral e parar a nave.
Nobuntu não havia notado que isso era obra do seu chefe e tomou um senhor susto, tão grande que chegou a tremer.
– Almirante, o senhor é o projetista da nave, o que sugere?
– Nada, comandante. Aproveitemos a situação para os cientistas e engenheiros resolverem o problema.
– Sim, senhor, Almirante – disse Nobuntu. Elevando a voz para ser apanhado pelos microfones, continuou. – Toda a divisão técnico-científica deverá ajudar a identificar o problema. Têm meia hora. Piloto, acelerar a nave e mergulhar para o nosso destino.
– Senhor, a nave está imobilizada – disse o piloto. – Deve ser consequência do reator um.
– Engenharia – ordenou Nobuntu. – A nave está à deriva. Tentem resolver o problema o mais urgente possível.
– Comandante, os campos de supercarga ruíram. Apenas os campos de força e de repulsão estão operacionais – comentou Zulu.
– Mande diagnosticar os canhões de impulso, Comandante Nobuntu – ordenou Daniel, muito sério. – Oriente a navegação a determinar com precisão o local onde estamos e as comunicações devem preparar um pedido de socorro em caso da coisa não poder ser resolvida.
– Engenharia, os campos de supercarga ruíram, Artilharia, fazer um diagnóstico nos canhões de impulso. Navegação, determinar a nossa rota e posição. – O Coronel fez uma pausa e olhou para Daniel. – Almirante, não vejo motivo para pedirmos socorro. Não se esqueça que podemos evacuar a nave com as auxiliares.
– Não me esqueço de nada, Coronel. O pedido visa rebocar a nave para a Terra. Não a desejo perder. Quatro cruzadores poderão fazer esse trabalho.
– Comandante – disse o navegador, estamos a oitenta e cinco ponto zero um três anos-luz da Terra. Deslocamo-nos a oitenta por cento de c.
– Excelente trabalho.
– Coronel, se as equipes não resolverem o problema em setenta e dois minutos, aproximadamente, seremos sugados pela gravidade de um gigante branco. A nave está em rumo de colisão com esse sol e os jatopropulsores não reagem.
Pálido, Nobuntu olhou para Daniel.
– Acho que está na hora de pedir ajuda, Almirante.
– Temos muito tempo, Coronel...
– Comandante, os canhões de impulso não estão operacionais. Apenas os convencionais.
– Vamos aguardar, Nobuntu – disse Daniel, levantando-se da poltrona. – Vou até à engenharia.
Quando entrou na gigantesca sala dos reatores, um enxame de técnicos trabalhava por lá.
– Então, engenheiro chefe Aditya Kami – perguntou o Daniel gentil. – Qual o prognóstico?
– Senhor, apenas os equipamentos baseados em hexa física pararam de funcionar, excluindo o reator, claro – disse, muito preocupado e sem entender a tranquilidade do seu superior. – Acredito que um deles, mais precisamente o motor de mergulho, tenha provocado a sobrecarga do reator.
– Bem pensado senhor Kami. Que providências tomou?
– Tenho dez homens vasculhando os circuitos, mas estou preocupado porque temos muito pouco tempo, Almirante.
– Eu sei, meu amigo, mantenha-me informado. Temos menos de uma hora para resolver o problema ou queimamos em um sol. Estarei na ponte.
– Sim senhor – respondeu o indiano, impressionado e assustado com a calma do Almirante.
– Senhor, já que foi o senhor que desenhou a nave, não estaria em melhores condições de nos ajudar?
– Meu amigo, estou certo de que vocês conhecem bem o vosso ofício e isto pode ser útil para vocês no futuro. Se for necessário, eu virei ajudar, mas, por enquanto, desejo que sejam vocês a resolver a crise. Imaginem se eu não estivesse aqui, fariam o quê?
Com um aceno tranquilo, ele retirou-se e retornou para a ponte. Dez minutos depois, a engenharia chamou.
– Almirante, achamos o problema.
– Posso saber do que se trata, senhor Kami?
– Sabotagem, senhor, mais precisamente sua. O senhor provocou este caos para nos treinar. O problema já está solucionado e a nave cem por cento operacional.
– Como descobriu tão rápido, meu amigo. – O rapaz tinha um sorriso de orgulho pela sua equipe.
– Foi provocado um curto em um lugar impossível de acontecer, senhor. Já o removemos.
– Excelente, meu amigo. A sua equipe foi aprovada com louvor. A probabilidade de terem êxito, segundo o computador, era de apenas dois por cento e, nunca em menos de seis horas. A sua turma está de parabéns.
Nobuntu olhou para o almirante, com os olhos arregalados. Ele não esperava por aquilo e tinha ficado tão assustado quanto o resto da tripulação.
– Coronel, retorne ao nosso rumo e cancele o pedido de socorro.
– Sim, Almirante, o senhor deu-me um tremendo susto.
Como resposta, recebeu um sorriso do Daniel. Ao fim de quinze minutos perguntou.
– Almirante, não é arriscado ir a uma estrela desconhecida?
– Eu conheço bem aquela estrela. – Daniel olhou para o comandante. – Possui seis planetas. Dois são de oxigênio e podem suportar vida, mas não desenvolveram seres inteligentes, embora haja animais. São mundos paradisíacos. O sistema também possui um cinturão de asteroides que serão muito úteis no treino da equipe.
– Bem, nesse caso, não corremos perigo aparente.
– Claro que não. – O Almirante piscou o olho. – É um sistema solar completamente inofensivo que se poderá tornar uma excelente colônia em um futuro próximo, um verdadeiro paraíso tropical, com belos mares.
– Comandante, chegaremos em dez minutos – informou o piloto.
– Reduzir a velocidade para cem c – disse o comandante, lacônico. – Artilharia, preparar para ejetar os destroyers.
– Aos destroyers – começou Daniel. – Saíremos do espaço intermediário em cima de um cinturão de asteroides. A vossa missão é atacar e destruir a base inimiga que se encontra escondida neles. Quando forem ejetados, deverão espalhar-se e atacar pontos esporádicos com os irradiadores térmicos. Escondido em um deles, há um aparelho que emana energia atômica residual, simulando uma base oculta no subsolo. Devem atacá-la e destruí-la.
– Atenção – disse o piloto. – Vamos emergir em trinta segundos. Contagem começa aos dez segundos.
Quando a imagem das telas voltou ao normal com o retorno ao espaço-tempo de quatro dimensões, os onze monstrinhos de cem metros saíram disparados. Com curvas elegantes, dirigiram-se para o cinturão de asteroides, assumindo a formação em leque.
Na sala de comando, o Almirante e o Coronel Nobuntu apreciavam as manobras dos seus pilotos. Como se estivessem apenas pilotando um carro esportivo, as esferas de cem metros de diâmetro faziam manobras de arrepiar, entrando em curvas tão apertadas que levavam os reatores a subirem uma oitava para compensar as solicitações energéticas adicionais.
– Detetamos a base, comandante, vamos atacar.
– Fogo livre – autorizou o Nobuntu.
Os onze demônios da destruição entram em formação de cunha e disparam desenfreados sobre um asteroide de cerca de duzentos quilômetros que era apontado como sendo a base do inimigo.
Os onze pilotos atiraram-se à enorme pedra como se fossem aves de rapina prestes a pegarem as suas presas. Quando atingiram a altura de dez quilômetros, raios térmicos de cinco metros de diâmetro saíram das naves e acertaram o planetoide. Em muitos lugares, a rocha entrou em ebulição, sendo que cada nave deu apenas um disparo. Na segunda volta, as esferas disparam todos os canhões. Rios de lava surgiram na superfície do asteroide, que começou a se desintegrar.
– Esses rapazes sabem voar, Nobuntu. – A voz do Daniel era de admiração.
– Se sabem, Almirante, mas eu estou mesmo é impressionado com o poder de fogo dessas pequenas naves. Como é que podem ter o mesmo potencial de destruição da Dani sendo muito menores?
-É porque elas são, a rigor, usinas energéticas com propulsores. Não há espaço para nada dentro delas, a não ser armas. Já a Dani é um mundo por si só.
– Senhor – informou Zulu no comunicador. – A frota de destroyers acabou de desintegrar a base do inimigo. Infelizmente, o planeta teve de ser destruído junto, pois não se rendeu. Alguma instrução adicional?
– Muito bom, Zulu – disse Daniel rindo, bastante satisfeito com o desempenho geral. – Manda a sua frota agrupar-se em órbita do segundo planeta. Eles serão o anel de defesa e nós os invasores. Só deverão ser usados raios térmicos e os campos de força devem ser mantidos erguidos. Não queremos acidentes com os nossos.
– Sim, Almirante. – Zulu deu as instruções e os destroyers aceleraram a toda a potência, desaparecendo da vista quase que de imediato. Seis segundos após, atingiram a velocidade da luz. Como o segundo planeta estava em oposição, a pequena, porém mortal, frota deu um rápido mergulho.
Os onze pilotos levaram as suas naves para a órbita do segundo planeta, espalhando-se em posições equidistantes à volta do equador.
Posicionados, observavam o planeta. O mundo, do tamanho da Terra era de uma beleza incrível, formado por quatro quintos de água, com oceanos grandes e belos, fiordes enormes e praias idílicas. Gigantescas florestas tropicais preenchiam os três continentes, todos eles perto do equador, o que dava temperaturas perfeitas.
– Que belo lugar – comentou o piloto para o engenheiro. – Eu não me importava de viver em um mundo destes. Temperatura média de vinte e cinco graus. Um paraíso mesmo.
– Tirando o número de continentes e a temperatura relativamente constante, devido à baixa inclinação do eixo polar, isto deve ser como era a Terra há algumas centenas de milhares de anos.
– Atenção – disse o artilheiro chefe. – A invasão começou. A nave inimiga acaba de surgir a dez milhões de quilômetros. Todos ativaram os campos de força e de supercarga. A frota defensora avançou sobre a enorme esfera de mil e trezentos metros.
– Atacar – ordenou o comandante da esquadrilha de defesa.
Quando estavam a um milhão de quilômetros, as naves começaram a atirar e cascatas de raios batiam no campo de força da gigante do espaço. Mais de duzentos feixes mortíferos de um milhão de graus atingiram a nave, fazendo os campos de força brilharem.
– Solicitação energética dos campos de força chega a setenta e cinco por cento, Almirante.
– É, esses destroyers fazem jus ao nome, Coronel – comentou Daniel, sorrindo. Levantou a voz e continuou. – Zulu, dá-lhes trabalho antes que nos provoquem danos.
– Artilharia pronta. Iniciando bombardeiro.
– Iniciando manobras evasivas – disse o piloto.
A nave começou a movimentar-se mais rápido, efetuando curvas e parafusos difíceis de acreditar em um monstro daquele tamanho, disparando sobre os onze intrépidos pilotos, que faziam manobras que arrepiariam muita gente normal. Apesar disso, a Dani não errava os seus tiros, porque tinha artilheiros de primeira linha. Como o poder defensivo das naves é praticamente igual, os tiros da Dani não produziam o seu efeito devastador, perdendo-se nos campos de força.
Com mudanças de rota estapafúrdias para um colosso daqueles, a nave avançava sobre o planeta, lenta, mas inexorável, sendo apenas retardada pela defesa que não a conseguia parar. É claro que, se a coisa fosse séria de fato, a Dani já teria sido destruída. Bastaria meia dúzia de tiros com os canhões de impulso para sobrecarregar os campos de supercarga da enorme esfera e fazê-la explodir, embora a explosão daquela nave pudesse comprometer o planeta próximo, tamanha era a quantidade de antimatéria que ali havia.
A nave entrou na atmosfera e disparou alguns tiros sobre o oceano, fazendo a água ferver. Com isto, Daniel deu o exercício simulado por encerrado e mandou as naves entrarem de volta para os hangares. Depois, ordenou que colocassem a Dani em órbita.
– Devo parabenizá-los a todos. Se hoje estivéssemos lidando com uma invasão, vocês tê-la-iam repelido facilmente. A nossa Dani é uma nave ímpar e, nas vossas mãos, ela funciona que é uma verdadeira maravilha – consultou as horas. – Meus irmãos, a tripulação está dispensada para o almoço. Procurem descansar um pouco pois, à tarde, vamos fazer manobras com mais simulações de defeitos na espaçonave. Obrigado.
A sós com o Nobuntu, Daniel disse:
– Lá pelo fim da refeição farei soar um alarme de ataque – deu uma pequena risada –, aí veremos quem consegue manter o sangue frio de verdade.
Os tripulantes foram saindo dos seus postos, dirigindo-se para as inúmeras cantinas da nave. Na artilharia, Zulu decidiu deixar dois tripulantes de prontidão, sendo ele próprio um deles, que seriam rendidos em uma hora.
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