Nos Conhecemos?
Andava na rua descontraída ouvindo minha mixtape favorita, eu amava cada música que tocava daquele álbum digital e agradecia a Deus por viver na mesma época que J-Hope. Era como se cada passo que eu desse as coisas se tornassem mais coloridas, a forma como ele misturava o vocal e o rap era o que me deixava mais encantada, com toda certeza ele era um cara completo.
Decidi que naquele dia me presentearia e comeria em um dos melhores restaurante afinal eu tinha tido um aventura incrível e achei que já que meu cartão não estava sufocado nesse mês eu podia extrapolar um pouco.
Me sentei na mesa do fundo e só tirei o fone de ouvido duas vezes: uma para explicar o que queria e outra para receber meu pedido, ninguém pareceu se importar e eu não estava nem um pouco a fim de fazer conexão com o mundo externo.
Quando Daydream voltou a tocar senti um arrepio me percorrer, sim eu ainda me lembrava do sonho e de cada detalhe que me marcou naquela noite ha um mês, se eu sentia falta? Sim demasiadamente, era chato acordar com a decepção de não ter o visto, tentei de todas as formas arranjar um método de voltar a aquele universo paralelo, mas parecia que havia sido bloqueada, como o mesmo disse durante o sonho quando se sai não é possível nunca mais voltar.
Desisti na décima noite, comecei a achar que não aconteceria se eu ficasse me forçando e sim de forma natural e inexplicável como foi na primeira vez, se o mesmo permitisse talvez um dia eu voltasse.
Voltei a realidade quando notei um certo tumulto na minha frente, pessoas pareciam falar apressadas e outro atrás parecia distraído, aquele que estava distraído pareceu ignorar o dilema que os outros estavam e veio em minha direção, só então que o reconheci.
- Parece que você conseguiu a melhor mesa hoje - ele disse se sentando - a minha favorita, mas como costumo dizer nada tem nome, só que eles acham que você deveria sair.
- Eu saio! - pisquei algumas vezes um pouco nervosa e trêmula
- Claro que não! Você chegou primeiro e pagou primeiro, não devo ter regalias só por conta de um nome e outra eu não faço nem questão. - ele batucou na mesa - eles que estragam tudo e criam um furacão por nada. Se importa se eu me juntar a você?
- Não, não, será um prazer! - tentei dar meu melhor sorriso.
- Sou o...
- J-Hope! É eu sei - ri envergonhada
- E você é?
- Kyung Sook
- O que faz sozinha aqui? - ele pareceria bem curioso sobre mim e um fato sobre ele e que não conseguia disfarçar
- Eu resolvi me presentear almoçando aqui.
- Eu pago esse presente e agora tem uma companhia, sabe eu sinto que te conheço, só não sei de onde...
- Engraçado isso, talvez seja um rosto familiar sabe...
- Não, tem algo aí! -ele disse pensativo
Quando terminei de comer o mesmo fez questão de pedir uma sobremesa, acabei me soltando mais depois e isso pareceu agradar ao mesmo, meu nome soava como uma melodia em seus lábios e toda vez que o mesmo me perguntava se nos conhecíamos de algum lugar eu tentava desconversar, ele me acharia louca ou então que estava cantando ele se falasse que era de nossos sonhos compartilhados.
Como eu não podia ficar o tempo todo ali acabei me despedindo e me assustei quando o mesmo bateu na mesa depois que tomei uma certa distância. Então o ouvi gritar:
- Hei Sook-ssi nos vemos em Daydream! - fiquei estática depois de ouvir aquilo, já o mesmo se sentou calmamente orgulhoso por ter se lembrado.
Acho que naquela noite eu visitaria novamente a tão encantadora utopia que inspirou Hope World.
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Só esclarecendo rapidamente, neste último capítulo se passaram sim meses desde o sonho dela.
Obrigada por lerem!
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