5. Segredos obscuros de um passado sombrio
Não sei bem o que aconteceu. Seus olhos fitavam-me e eu não sabia como lidar, sequer o que dizer, ele estava sendo gentil comigo, simpático até demais, sua voz soava tão sincera e verdadeira. Ele mudou da água para o vinho? Eu estava quase tremendo por culpa do efeito de sua presença, meu coração disparado, sentia meu corpo gélido numa sensação extraordinária, era tão boa e eu queria continuar sentindo. Respiro fundo, solto o ar que estava preso em mim, levanto-me do sofá e o-encaro diretamente:
– Não faça tanto esforço – enfim pronuncio em resposta – Não quero suas desculpas cobertas de mentiras, aliás, será que também não é mais uma mentira? Você me tratou mal e além disto, me fez de idiota, não uma, mas várias vezes, eu prefiro esquecer tudo que aconteceu e saiba que, sinceramente... – Seus olhos nada dizia, sua expressão era vazia – eu também não queria estar aqui, desculpe o incômodo.
Viro-me as costas e deixo-o, não quero nem saber o que pensa, acha ou sabe de mim, apesar de parecer impossível, esses primeiros dias serviram muito bem, já sei a real face do Sr. Darkness, soube logo o imbecil arrogante que ele é, ele deve pensar que é melhor e pode fazer o que quiser com as pessoas, manipular e enganar é com certeza o seu forte, afinal, eu fui uma de suas vítimas. Quando estou quase na sala de jantar, sinto sua mão puxar agressivamente meu braço, apertando a região do pulso, sou forçado a olhar em seus olhos, minha vontade é de cuspir na cara daquele fingido, mas ao mesmo tempo eu o-quero, quero beija-lo, sentir nossos lábios encontrarem-se e me envolver em seus braços; Mas há uma grande diferença entre querer e poder.
– Olhe para mim seu imbecil – viro meu rosto mas ele, com puro ódio, sinto puxar meu queixo e tenho que encarar aqueles malditos olhos. Sua voz é baixa e quase um sussurro – Eu fui com educação pedir desculpas e você não as-aceitou, tudo bem, mas vou logo avisando: Se qualquer pessoa ficar sabendo de algo, eu juro, irei acabar com sua vida.
Esboço um sorriso falso, sei o que ele quer dizer, o beijo, a foto, tudo que aconteceu nos dois primeiros dias, ele só estava sendo gentil no intuito de me manipular, como mais uma de suas marionetes, é assim que ele consegue o que quer; O amor da irmã, a namorada, o grande status de bilionário. Lágrimas tentam escapar de meus olhos, pisco tentando segurá-las mas é quase impossível, sinto uma imensa dor em meu coração, como se estivesse partido, eu não tenho ideia do porquê mas eu confesso que sinto algo por ele, prometi a mim mesmo que irei evitar, não serei levado pelas suas armadilhas denovo.
– Não se preocupe – rangi entredentes enquanto as lágrimas rolavam abaixo – Não irei falar, nenhuma palavra e sobre minha vida, sua ameaça já está cumprida, você acabou com minha vida.
Sua expressão rígida permanece em seu rosto, quero chorar até não poder mais, até meu coração congelar e se tornar uma pedra de gelo que nunca mais se quebre, em silêncio subo as escadas, irei voltar para meu quarto, sei que não conseguirei ficar ali, fingir que tudo está bem e normal, sendo que não está! Não está!
– Will você está chorando? – a voz me pergunta, está Isabelle ao lado da "amiga" paradas na escadaria, limpo as lágrimas com as costas da minha mão e esboço um sorriso
– Não, apenas foi um cisco – respondo com a desculpa mais maltrapilha que existe – Um cisco entrou no meu olho e acho que causou alguma irritação.
– Não, você está chorando. – respondeu a sabe-tudo, não é á toa que é namorada do "estupendo" Sr. D – Um cisco não faria alguém chorar tanto. Olhe sua camisa.
Ao olhar, dou-me conta que minha roupa está marcada de lágrimas, pequenas manchas úmidas no tecido entregam que realmente estava chorando
– Sim, eu chorei – minha cabeça dói e eu só quero ir para meu quarto, é meu único pedido – Satisfeita?
Ela franziu o cenho, confusa, eu sei que ninguém deve estar entendendo, mas tenho certeza que ele sim, deve estar se divertindo com tudo, eu o-odeio! O-odeio! Não quero amá-lo!
– Srt. Darkness – digo recompondo-me, sendo o mais educado possível com Isabelle – Não estou com apetite, irei para meu quarto – Izzy, ainda confusa, apenas assentiu com a cabeça – Com licença.
Sigo o meu rumo, vou direto para o meu quarto pela milésima vez hoje, talvez seja exagero mas tenho quase certeza que não fui em outros cômodos senão a sala de estar, jantar e meu quarto. Após fechar a porta, me lanço sobre a cama, choro, tento abafar todas as minhas lágrimas e tristezas no travesseiro, me sinto tão estranho, porque isto está acontecendo comigo?
Em um jogo, você deve conhecer a estratégia do inimigo e usá-las contra ele próprio; para isso, você precisa perder algumas vezes, então meu sacrifício está sendo necessário. Adormeci, depois de chorar tanto e dormi por algumas horas até ser acordado por batidas na porta, levanto-me e olho as horas, são quase meia-noite, quem viria ao meu quarto numa hora dessas?
– Quem é? – pergunto antes de abrir a porta
– Sou eu, Anastácia. – respondeu, a voz é realmente dela inclusive o tom.
Abro a porta e encontro-a com uma bandeja em suas mãos, ela entra e põe sobre a cama, seus olhos fitam-me por alguns instantes e respiro fundo já esperando a chuva de perguntas
– Você estava chorando? Porque? – ela estava preocupada comigo, e eu sabia qual seria sua primeira hipótese – Foi ele? Adrian te fez algo?
Não respondo, ajeito-me na cama e sento, ponho o jantar em meu colo e belisco um pouco, realmente não sinto fome, não depois do que ele me falou e está me fazendo passar.
– Will! Me responde! – após perceber o quão sua voz foi alta, ela diminui – Foi Adrian? Se você não responder eu irei aceitar como um sim.
Não respondo. O silêncio é minha resposta.
– Eu não vou sair daqui enquanto você não me responder. – avisou ela, apesar de tudo, sinto-me como uma balança que é empurrada para onde quer que seja, sem direção alguma, é assim como me sinto, apertado, pressionado a descobrir o que há com essa mansão, com essas pessoas, com o Adrian. Alguns minutos se passam e então Anna repete – Will, por favor?
Levanto-me da cama e tento formar um sorriso em meu rosto, dou-me com a ruiva de braços cruzados, irritada e não posso fazer nada em relação a isso. Então de repente seus braços me envolvem num abraço e não sei como reagir, realmente não sei. Não é novidade que nada está certo em minha vida até agora.
– Olha, ele pode ser um idiota, cafajeste, imbecil, mas você não pode deixar ser levado pelo joguinho dele – resmungou ela, afastou-se e pôs as mãos em meus ombros – Não desista Will, não deixe ele vencer...
Então uma pergunta veio a minha mente, sempre tive dúvidas porque no dia da minha chegada Anna praticamente ofendeu o Sr. D sem dizer os motivos para isso, sua expressão ao falar dele é um misto de ódio e medo que eu não sei explicar... Esse é o momento.
– Anna, porque você odeia o Adrian? – pergunto direto como Izzy, seu rosto se contorceu numa careta e então ela contornou até a cama e acenou para que eu sentasse ao seu lado. O-fiz.
– Meus pais trabalhavam aqui e quando eles morreram, minha irmã e eu viemos trabalhar aqui também, Alexander disse que não iria nos deixar sozinhas, pouco tempo depois, minha irmã acabou se envolvendo com o filho do bilionário – Escuto cada palavra com atenção, ela pigarreia e continua com o relato – Ele mexia com a mente dela, manipulada, ela fazia tudo que ele queria, eu estranhei tudo quando encontrei uma marca em suas costas, ela me afastou mais e mais pois sabia que eu já desconfiava...
– Ele a-batia? – perguntei boquiaberto, apesar de não ser uma grande surpresa para mim, estou vendo de tudo nesta mansão.
– Deixe-me terminar – assenti com a cabeça – Quando vi mais outras marcas em minha irmã, fiz de tudo para descobrir, até o extremo que foi, me passar por ela para saber o que ele fazia com Luce – Eu imaginava cada cena em minha cabeça, senti arrepios em meu corpo até uma corrente de ar frio passar fazendo-me estremecer – Não sei como, mas fui para o quarto dele e ele acreditou na minha atuação, perguntou se eu queria novamente e confirmei, mal sabia que ele iria me agredir...
Seus olhos lacrimejaram e eu fiquei cada vez mais horrorizado com esse homem. Anna engoliu em seco e continuou
– Ele não tocava em mim, mas mesmo assim doía e eu chorava, senti suas unhas rasgarem minha pele e eu estava desesperada – lágrimas rolaram abaixo enquanto seu relato terminava – Quando confessei ser a irmã da Luce, ele ficou furioso, e só com um gesto da mão eu fui jogada pelo ar e bati minha cabeça, desmaiei e quando acordei, tinha as cicatrizes...
Ela apontou para o próprio rosto e então entendi o motivo dela se parecer mais velha, agora que ela me falou, consigo ver linhas abaixo de sua maquiagem
– Anna, eu sinto muito – respondo assustado, por nunca acreditaria que os toques que senti na minha chegada seriam reais – muito mesmo.
– Você ainda tem chance de fugir, só é mais um alvo se ficar aqui. – sussurrou ela fitando-me com seus olhos marejados – E não confie em ninguém, ninguém dessa mansão é confiável, nem mesmo você próprio.
Suas palavras fizeram-me estremecer novamente. Essas revelações me deixaram sem chão, não sei o que pensei para aceitar vir para esse inferno.
– A irmã dele, ela foi legal comigo – digo sem propósito algum – e a tal Melissa é bastante estranha...
– Isabelle é cúmplice do irmão, sempre foi – suas palavras eram cheias de ódio e fúria – quando eu denunciei Adrian, chamaram a família Darkness e alguns criados também, Izzy disse que eu estava inventando tudo e defendeu o irmão, mesmo sabendo da verdade e até minha irmã o-acobertou. E a atual namorada dele? Melissa sofre nas mãos do Adrian, ao que parece ambos são primos e tem um tipo de poder ganhado pela maldição.
– Poder? Maldição? – levanto-me e ando de um lado para o outro pensativo – Isso não era boato? Como você sabe disso?
– Há um livro numa biblioteca escondida, conta a história desde o início, como os Darkness ganharam essa maldição e sobre ela – desabafou ela, Anna era como uma metralhadora de respostas. O que eu precisava.
De repente, alguém bateu a porta, uma vez, outra vez, e mais uma, até que a voz grave e, antes sexy, agora tenebrosa, ecoou pelo quarto
– Sr. Storment? – Estremeço novamente e então olho janela a fora, o céu está escuro e nublado novamente, as árvores brancas do inverno ao redor da mansão dão o ar mais sombrio ainda – Sr. Storment eu preciso falar com você, abra a porta.
Não respondo, olho para Anna que fita-me com os olhos arregalados de medo, percebo agora o motivo das pessoas terem medo. Ficamos em silêncio e então outra batida
– Abra a porta agora! – olho ao redor na procura de um esconderijo para Anna, ele já deve ter estranhado e ter vindo verificar se ela não veio aqui. Sua voz aumenta aos poucos até que ele esbraveja – William abra! você não está em sua casa! Contarei até três e se você não abrir, irei arrombá-la.
Olho em meu armário, não há espaço para ela entrar, embaixo de minha cama seria um grande risco
– Três...
Estou prestes a entrar em desespero e Anna também, ela também procura um lugar mas não encontra
– Dois...
Meu coração dispara e percebo que sinto muito medo desse homem e ódio também.
– Um!
Giro a maçaneta e a porta se abre, ele fita-me com seus olhos frios, respiro fundo e sinto o seu perfume atraente que agora só me trás pavor, eu sinto medo de alguém que já gostei. É uma surpresa e tanto. Após ele entrar em meu quarto, ele mesmo fecha a porta.
– Você poderia ser mais discreto da próxima vez? – perguntou agora dando passos em direção a minha cama, não respondo, ele senta-se na beirada, põe as mãos por trás de sua cabeça e deita-se. Suas pernas estão abertas, deixando um enorme espaço entre ambas, sua camisa formal mostra um pouco de sua virilha e tento ao máximo não olhar, é como se fosse um teste, uma tentação, e meu coração divide-se entre fugir ou me lançar de vez.
– O que você quer? O que veio fazer aqui? – pergunto sem encarar, olho para qualquer lugar exceto seus olhos, não sei como ele faz isso, será seu poder?
– A mansão é minha e eu vou onde eu quiser – engulo em seco e então sinto algo dedilhar pela minha pele... Ele está usando seu poder, tentando me usar como mais uma peça para seu jogo, uma brincadeira. Fecho os olhos e procuro pensar em coisas ruins, trago á tona o passado naquela noite de réveillon, quando minha avó morreu, mas tudo é apagado pela sensação intensa que sinto, minha pele na região do abdômen é acariciada e minhas pernas tremem, arrepios correm como fios de energia pelo meu corpo, uma energia eletrizante que me puxa para ele, como dois imãs quando estão próximos mas não juntos, é exatamente o que sinto neste momento.
Abro meus olhos e dou-me conta que estou em frente á minha cama, o homem sorriu descaradamente para mim, e eu não conseguia expressar sentimento algum, não sabia se ria ou chorava, como eu posso sentir essas coisas por um homem tão horrível como ele? Eu não entendo!
Minhas mãos são lentamente controladas por um desejo, é como se minha consciência estivesse apagado e meu corpo seguisse as ordens do meu instinto, tento fugir disso, correr desse prazer incontrolável mas não consigo, meus dedos dedilham o tecido de sua calça, ele morde os lábios avermelhados em demonstração de prazer e por final quando deslizo meus dedos pelo seu volume, meus olhos encontram seu sorriso torto e quando sinto o pulsar ele lançou uma piscadela. Poderia dizer que estou sendo controlado mas é diferente, pois eu gosto e não quero aceitar, é vergonhoso me deixar levar por tão pouco, ser tão manipulável á ponto de usufruir de um desejo tão ruim, deve ser bastante divertido pra ele.
– Você precisa receber seu castigo. – Sussurrou, meus dedos são direcionados ao botão de sua calça social e logo após, sua cueca fica a mostra, as duas linhas de sua virilha descem em direção ao volume, meu coração está disparado e sinto ambos pulsar em hesitação, então, quando meus dedos deslizam pela barra de sua cueca branca, estremeço ao tocá-lo – Seu garoto malvado.
– Não! – grito em alta voz usando todas as minhas forças, ouço-a ecoar pelo quarto e penso se algum criado a-ouviu – Não vou fazer isso!
Forças invisíveis empurram-me em sua direção, puxam-me e eu luto contra, com uma agilidade que nunca imaginei ter, corro e abro a porta, grito o nome de Isabelle, Melissa, peço ajuda, mas nada aparece na escuridão dos corredores.
– Ninguém irá te ouvir – diz Adrian revirando os olhos, em pé enquanto fecha o botão de sua calça, suspiro aliviado por ele não tentar me forçar á prosseguir – Estão todos dormindo.
Como se nada tivesse acontecido aproxima-se de mim sorridente, seus olhos brilham sob a luz do quarto numa espécie de beleza sombria
– Você escapou hoje – falou indiferente, como se tudo que passei poucos minutos atrás fosse normal. Sua expressão torna-se desafiadora – Mas acha que vai ficar assim? Você não quer tanto isso e agora foge do seu instinto?
Permaneço em silêncio, apenas sinto seu hálito refrescante batendo em meu rosto e aumentando um desejo perigoso que devo aprender a controlar.
– Não pense que está a salvo William – Isso é uma ameaça? – Não ficará assim.
– Eu te odeio! – rangi entredentes, com todo o ódio que sinto pelas palavras duras que ele me disse, tudo que ele causou a minha amiga Anna, por suas manipulações e por gostar dele, eu odeio sentir isso por ele – Eu te odeio com todas as minhas forças! Quero do fundo do meu coração que você morra!
Foi a coisa mais estranha que já aconteceu na minha vida, num movimento ágil ele puxou meu braço bruscamente e nossos lábios se encontraram, num beijo intenso e libertador que eu não deveria aceitar. Afastou-se com um resquício de sangue no canto do seu lábio inferior, fitou-me em silêncio, sem dizer nenhuma palavra.
– Durma bem Sr. Storment. – Ele fez um gesto com sua mão, quase que imperceptivel e então um grito ecoou do banheiro do meu quarto... Anna! Corro em direção ao banheiro e a-encontro chorando, há marcas dd sangue em seu braço direito, como ele fez isso?
A madrugada foi longa e cansativa, procurei algo para parar o sangue e fui em busca de medicamentos para Anna, chegando na cozinha, encontrei a cópia idêntica de minha amiga sentada próxima a mesa, ela olhou-me com indiferença e deu mais uma mordida em seu sanduíche, como não havia mais ninguém, decidi pedir ajuda á ela.
– Você pode me dizer onde é que fica a caixa de prontos-socorros? – ela pôs o sanduíche sobre a mesa de mármore e foi em direção a um dos armários, abriu-o e entregou-me a caixa branca com uma cruz vermelha estampado – Obrigado.
Ela deu de ombros mas não me respondeu, respirava fundo várias vezes, ainda não entendo o que faço para as pessoas me odiarem. Voltei para meu quarto e fiz um curativo, enquanto limpava o sangue, lembrei-me de Thomas, quando foi ferido em seu trabalho, desejo muito encontrá-lo novamente e ter um pouco de tranquilidade. Após o curativo ser finalizado, Anna disse que iria voltar para seu quarto e agradeceu, senti muita pena por ela ter passado por tudo aquilo, e ainda trabalhar aqui por não haver outro lugar, sua família está aqui, sua única irmã está aqui. Ela é obrigada a conviver com seu inimigo.
A luz do sol raiou e eu não havia fechado meus olhos, passei a noite em silêncio, tentando esquecer tudo que aconteceu, mesmo que eu não tenha conseguido. Aos poucos, estou me acostumando a nova rotina, chega a ser entediante ficar preso nessa mansão o dia inteiro, no entanto, hoje seria diferente, Thomas avisou-me que hoje era seu dia de folga e queria me ver. Depois do café da manhã, a Srt. Darkness veio conversar comigo, lembrei-me das palavras de Anna "Não confie em ninguém" e apenas respondi o necessário. Estou aprendendo a jogar.
Faltavam poucos minutos para o almoço, apesar de ter dado uma leve caminhada ao redor da mansão eu estava com muita fome, como sempre, sentei-me á mesa e esperei chegarem os outros, Anna até esboçou um sorriso fraco ao pôr um dos pratos sobre a mesa, o cheiro estava ótimo e meu estômago roncava. O primeiro a chegar foi exatamente a pessoa que eu não queria ver, Adrian usava uma camisa mais informal e uma calça escura, ele também não falou nada e eu agradeço por não ter dito, não quero escutar sua voz. De repente, meu celular começou a vibrar, logo quando iria me servir.
– Will? – a voz alegre de Thomas fez meu corpo relaxar instantaneamente – Eu estou na entrada da mansão te esperando.
Meu coração palpitou, eu iria encontrá-lo novamente.
– Sim, já estou indo. – digo levantando-me, Adrian me observa discretamente mas não diz nada.
– Aonde vai? – perguntou ele infelizmente, respiro fundo para acalmar minha fúria interior e apenas respondo.
– Irei encontrar meu talvez novo namorado. – sorri feliz comigo mesmo, dei as costas, saí da mansão e fui em direção a calmaria. A calmaria só vem depois da tempestade, não é o que dizem?
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Capítulo 5 postado AAAAAAA, e então? Gostaram? Espero que sim kkkk estou muitíssima feliz por ter leitores ótimos como vocês, Sr. D agradece seus comentários me deixam muito feliz e saibam que amo muito vocês, aos poucos, essa bola de linhas irá se desfazer e tudo será resolvido kkkkk um beijo e até o próximo capítulo kkkk não esquece do voto e recomendem para os amigos kkkl 😇😍
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