26

Winter's pov:

— Quem era? — Pergunta Jimin.

Meu corpo está eletrizado. Levo um momento para responder.

— Jong Seong invadiu a faculdade com Ningning. Querem que eu encontre com eles. Acho que Jong Seong vai machucar Ningning se eu não for. — Olho para Jimin. — Acho que vai machucá-la mesmo se eu for para lá.

Ela enfia a mão em seu bolso da frente e pega as chaves do carro.

— Eu dirijo e vejo o que está acontecendo. Não vou demorar.

— Acho que deveríamos chamar a polícia.

Ela balança a cabeça.

— Você vai mandar a Yizhuo para a delegacia por destruição de propriedade, arrombamento e invasão.

Jimin abre a porta e eu a sigo.

— Jong Seong está esperando por mim, não por você — falo. — Se eu não aparecer, quem sabe o que pode acontecer com Ningning? É um risco que não vou correr.

— Se eu deixar que venha comigo, você vai ouvir minhas instruções e obedecê-las cuidadosamente?

— Vou. — É praticamente verdade.

Minutos depois, Jimin dirige pelas ruas escuras e silenciosas de Seul. Não demora muito para chegarmos à faculdade. Ela estaciona o carro no lado leste do prédio e desliga o motor. O terreno é coberto de árvores, com galhos retorcidos e sinistros que nada sustentam além da neblina. Atrás deles, ergue-se a Yonsei University.

— Estou com um pressentimento muito ruim — digo, observando as janelas na escuridão.

— Fique no carro e mantenha-se escondida — diz Jimin, entregando-me as chaves. — Se alguém sair do prédio, vá embora. — Ela sai. Está usando uma jaqueta preta, jeans escuros e botas. Desse jeito, fica difícil distingui-la. Ela atravessa a rua e momentos depois se funde completamente com a noite.

Cinco minutos se passam. Dez minutos se transformam em vinte. Luto para ignorar a sensação aterrorizante de estar sendo vigiada. Observo a escuridão que envolve a faculdade. Por que Jimin está demorando tanto para voltar? Procuro desenvolver algumas teorias, sentindo-me mais inquieta a cada momento. E se Jimin não conseguir encontrar Ningning? O que vai acontecer quando ela encontrar Jong Seong? Eu não acredito que ele possa ganhar de Jimin em uma briga, mas há sempre uma possibilidade — se Jong Seong tiver a seu favor o elemento surpresa. O telefone toca dentro de meu bolso e eu dou um pulo.

— Estou vendo você — diz Jong Seong quando atendo. — Está sentada no carro.

— Onde você está?

— Estou vendo você de uma das janelas do segundo andar. Estamos nos divertindo aqui dentro.

— Não quero me divertir.

Ele desliga.

Com o coração acelerado, saio do carro. Olho para as janelas escuras da faculdade. Não acho que Jong Seong sabe que Jimin está lá dentro. A voz dele parecia impaciente, ele não estava zangado nem irritado. Minha única esperança é que Jimin tenha um plano e não deixe que nada aconteça comigo ou com Ningning. Uma nuvem esconde a lua. Sob a sombra do medo, caminho para a porta da ala leste.

Mergulho na semiescuridão. Meus olhos levam vários segundos para distinguir uma faixa de luz vinda da rua, que atravessa o vidro na metade superior da porta. A cerâmica do piso reflete um brilho fosco. Os armários estão alinhados nos dois lados do corredor como se fossem sonolentos soldados robôs. Em vez de uma sensação de paz e tranquilidade, os corredores irradiam ameaças ocultas.

As luzes externas iluminam alguns metros da passagem, mas depois disso eu não consigo ver mais nada. Fico imaginando se isso é parte do plano de Jong Seong. Eu não posso vê-lo. Não posso ver Yizhuo. Também não posso ver Jimin. Preciso tatear de sala em sala pela faculdade, em um lento jogo de eliminação, até encontrá-la. E juntas encontraremos Ningning.

Guio-me pela parede e me arrasto para a frente. Meu pé esbarra em algo, e antes que eu possa reagir, caio no chão. Quando a lua sai detrás das nuvens, uma luz cinzenta e fraca atravessa uma das janelas, iluminando os traços do corpo no qual eu tropecei. Jong Seong está deitado de barriga para cima com a expressão congelada e um olhar vazio. O cabelo escuro está emaranhado e jogado no rosto, as mãos descansam frouxamente nas laterais.

Apoio-me nos joelhos e tapo a boca, apavorada. Minhas pernas tremem com tanta adrenalina. Muito lentamente, pouso a palma da mão sobre o peito de Jong Seong. Ele não respira. Está morto.

Dou um salto e abafo um grito. Quero chamar por Jimin, mas quem fez isso com Jong Seong certamente está no prédio e vai ficar sabendo onde eu estou — se é que já não sabe. Percebo com um sobressalto que ele pode estar a alguns metros de distância, observando-me enquanto seu jogo pervertido se desenrola.

A luz que vem de fora diminui, e olho freneticamente ao redor. Mais corredores infindáveis se estendem diante de mim. A biblioteca fica à minha esquerda, depois de alguns degraus. As salas de aula começam à direita. Levo uma fração de segundo para decidir pela biblioteca, e prossigo tateando na escuridão para me afastar do corpo de Jong Seong. Meu rosto está molhado e percebo que estou chorando silenciosamente. Por que Jing Seong está morto? Quem o matou? Se ele está morto, será que Ningning também está?

As portas da biblioteca estão destrancadas. Vou em frente, apalpando o caminho. Depois das prateleiras, do outro lado da biblioteca, ficam três pequenas salas de reunião. São à prova de som. Se Jong Seong quisesse isolar Ningning, aquele é o lugar ideal para mantê-la.

Estou a ponto de seguir naquela direção quando escuto o som de passos se aproximando.

Viro-me e corro para a porta da biblioteca, esbarrando e derrubando cadeiras no caminho. Tropeço para fora, e quando isso acontece, as luzes do corredor se apagam, enterrando tudo novamente na escuridão.

Tento gritar por Jimin, mas minha voz não sai e engasgo com seu nome. Tento entender o que está acontecendo, mas toda a lógica me abandona.

Um puxão por trás de mim me faz perder o equilíbrio. Outro puxão me faz voar para o lado. Minha cabeça bate contra um dos armários, deixando-me atordoada.

Um estreito facho de luz varre minha visão, e um par de olhos escuros sob um capuz escuro entra em foco.

Levanto-me e tento correr. Um dos braços vem à frente, impedindo minha fuga. Ele levanta o outro braço, prendendo-me contra a parede.

— Você achou que eu tivesse morrido? — Eu posso ouvir um sorriso gelado e cheio de desprezo no tom daquela voz. — Não pude perder uma última chance de brincar com você. Foi divertido. Quem você pensava que fosse o sujeito malvado? Park Jong Seong?

— É você. — Minha voz vacila.

Woojin puxa o capuz da cabeça.

— Em carne e osso.

— O que faz aqui? — Pergunto com a voz ainda trêmula. — Soube que se envolveu em um conflito com um celestial.

— Você está me subestimando. Jimin pode ter os truques dela, mas eu não sou uma presa tão fácil assim para a Ordem Divina.

Respiro fundo.

— Onde está Ningning?

Ele dá um tapa em meu rosto.

— Não mude de assunto. Você realmente deveria aprender a controlar o medo. O medo mina a lógica e abre todo tipo de porta para gente como eu.

Ele agarra meu braço e me joga atrás dele.

Cravo as unhas nele e me contorço, tentando fugir. Ele me dá um soco no estômago. Tropeço para trás, lutando para inspirar o ar que se recusa a entrar em meus pulmões. Meu ombro se arrasta pela parede até que acabo sentada, encolhida no chão. Um fio de ar desce por minha garganta e eu engasgo.

Woojin toca as marcas que minhas unhas deixaram em seu antebraço.

— Você vai pagar por isso.

— Por que me trouxe até aqui? O que você quer? — Eu não consigo evitar uma nota de histeria na voz.

Ele me puxa pelo braço e me arrasta pelo corredor. Abre uma porta com um chute e me joga lá dentro. Caio, e minhas mãos encontram o chão duro. A porta bate atrás de mim. A única luz provem de um poste lá fora. Estamos dentro da sala de aula do professor Park.

Um brilho metálico chama minha atenção. Uma caneta tinteiro está jogada no chão, próximo à lixeira. Deve ter passado despercebido pelo professor e pelo faxineiro. Guardo a caneta na cintura da calça jeans instantes antes de Woojin me colocar de pé.

— Cortei a eletricidade — ele diz. — Não dá para brincar de esconde-esconde com luz.

Ele arrasta duas cadeiras para colocá-las frente a frente.

— Sente-se. — Não parece um convite.

Meus olhos voam para a série de janelas enfileiradas na parede oposta. Penso se posso abrir uma delas e fugir antes que Woojin me pegue. Entre outros milhares de pensamentos que tratam da minha própria sobrevivência, digo para mim mesma que não devo parecer amedrontada. De algum lugar do fundo da mente, vem a lembrança dos conselhos de um curso de autodefesa que eu fizera com minha tia, depois da morte dos meus pais. Olhe nos olhos... pareça confiante... use o bom senso... tudo fácil de dizer e difícil de fazer.

Woojin me empurra pelos ombros, obrigando-me a sentar na cadeira. Sinto a frieza do metal atravessar minha calça jeans.

— Entregue-me seu celular — ordena, estendendo a mão.

— Esqueci no carro.

Ele solta uma gargalhada.

— Você quer realmente brincar comigo? Sua melhor amiga está trancada em algum lugar deste prédio. Se você começar a brincar comigo, ela vai se sentir esquecida. Terei que pensar em algum jogo superespecial para entretê-la.

Procuro o telefone e entrego para ele.

Com força sobre-humana, ele dobra o telefone em dois.

— Agora estamos sozinhos. — Ele afunda na cadeira diante da minha e estica as pernas. Um dos braços pende atrás do banco. — Vamos conversar, Minjeong. Coopere e não precisará temer nada.

Não acredito nele por um momento sequer. O fulgor em seus olhos não guarda nenhuma sinceridade.

— Vi Jong Seong no corredor próximo a biblioteca. — Fico surpresa com o tremor em minha voz. Minha amizade com Jong Seong se perdeu, mas não acho que ele merecia uma morte lenta e dolorosa. — Você o matou?

Ele curva-se para a frente como se quisesse dividir um segredo.

— Se você vai cometer um crime, não deve deixar provas. Jong Seong foi parte de toda a história. Sabia demais.

— É por isso que estou aqui? Por causa da reportagem sobre Kim Eun que eu encontrei?

Woojin sorri.

— Jong Seong se esqueceu de mencionar que você sabia a respeito de Eun.

— Foi ele quem a matou... ou foi você? — pergunto em um surto de inspiração.

— Eu precisava testar a lealdade de Jong Seong. Tomei o que era mais importante para ele. Jong Seong estava na Seoul National University graças a uma bolsa, e ninguém deixava que se esquecesse disso. Até que eu cheguei. Fui seu benfeitor. No final, era uma questão de escolher entre mim e Eun. Objetivamente, entre dinheiro e amor. Aparentemente não há graça em ser um mendigo entre os príncipes. Eu o comprei, e foi então que soube que poderia confiar nele quando chegasse a hora de lidar com você.

— Por que eu?

— Ainda não entendeu? — A luz acentua a dureza de seu rosto e cria a ilusão de que seus olhos adquirem a cor de prata incandescente. — Andei brincando com você. Manipulando-a como se fosse uma marionete. Usando-a como bode expiatório, porque a pessoa que realmente quero ferir não pode ser ferida. Você sabe quem é essa pessoa?

Todas as sinapses do meu corpo parecem ter se desfeito.

— Não sei. — Não consigo elevar a voz além de um sussurro.

— Você sabe por que ela não pode ser ferida? Porque não tem um corpo humano. O corpo dela é desprovido de sensações físicas. Se eu a trancasse e a torturasse, de nada adiantaria. Ela não pode sentir a mínima dor. Com toda certeza, agora você já deve imaginar. Você anda passando muito tempo com essa pessoa. Por que está tão quieta, Minjeong? Não consegue adivinhar?

Uma gota de suor escorre pelas minhas costas.

— Há muito séculos, eu cai dos céus ao lado de alguém que era como um irmão. Durante muito tempo, aproveitamos todos os prazeres que esse mundo poderia proporcionar enquanto lutavamos pós nossos ideias. Mas isso mudou quando ela apareceu. Vi meu parceiro cair em seus encantos e ficar fascinado pela sua filosofia de vida. Eu poderia ser capaz de me convencer de que nada daquilo realmente importava. Mas quando Félix morreu por culpa dela, eu me tornei um prisioneiro do meu desejo de vingança — diz com um tom de voz implacável. — Você imagina como é isso? Imagina? — Berra.

Mantenho a boca fechada, sabendo que vai ser perigoso falar. Woojin solta uma gargalhada. É o som mais sinistro que eu jamais ouvi.

— Fiz de tudo para impedi-lo — ele dá de ombros, mas é um movimento rígido. — Ele não me escutou, por que já almejava algo diferente. Depois de viver décadas como um caído, Félix queria redenção. Você acredita nisso? — Ele abre um sorriso cheio de ódio, o suor pinga de sua testa. — Por acaso mencionei algumas das características que possuo? Faço você ver mentiras. Faço você ouvir vozes.

Bem desse jeito. Está me ouvindo, Minjeong? Já está com medo?

Ele bate na minha testa

— O que está acontecendo, Minjeong? Você está muito quieta.

Woojin é como eu imaginava. Ele é um anjo caido. Lembro-me do que Jong Seong disse. Nas minhas veias corre o sangue de alguém como ele. O sangue de um monstro. Fecho os olhos e uma lágrima escapa.

— Lembra a noite em que nos encontramos pela primeira vez? Pulei na frente do carro que você dirigia. Estava escuro e havia neblina. Você já estava nervosa, o que facilitou muito a tarefa de enganá-la. Gostei de assustá-la. Peguei o gostinho naquela primeira noite.

— Eu saberia que era você — murmuro. — Não existem tantas pessoas por aí com sua altura.

— Você não está ouvindo. Posso fazer com que veja o que eu quero. Acha mesmo que eu esqueceria um detalhe tão importante quanto a minha altura? Você viu o que eu quis que visse. Viu um homem indefinível com um capuz preto na cabeça.

Fico sentada ali, sentindo um mínimo de alívio no meio do meu pavor. Eu não estava maluca. Woojin estava por trás de tudo. Ele era o maluco. Pode criar jogos mentais porque é um anjo caído.

— Você não revirou meu quarto — digo. — Só me fez pensar que isso tinha acontecido. Foi por isso que estava arrumado quando a polícia chegou.

Ele aplaude lenta e deliberadamente.

— Quer saber a melhor parte? Você poderia ter me bloqueado. Eu não poderia tocar sua mente sem permissão. Procurei alcançá-la e você nunca resistiu. Você foi fraca. Você foi fácil.

Tudo fazia sentido e, em vez de sentir um breve momento de alívio, percebo o quanto sou suscetível. Estou escancaradamente despida. Nada impede que Woojin me envolva em seus jogos, a menos que eu aprenda a bloqueá-lo.

— Imagine-se no meu lugar — diz Woonjin. — Lidando com a dor da perda causada por outra pessoa. Imagine um ódio tão intenso que não pode ser curado por nada além da vingança. Imagine gastar grandes doses de energia e de recursos para acompanhar de perto o objeto da sua vingança, aguardando pacientemente o momento em que o destino lhe apresentasse a oportunidade não apenas de um acerto de contas, mas de mudar o equilíbrio da balança a seu favor. — Seus olhos se fixam nos meus. — Você é essa oportunidade. Se machucar você, machuco Jimin.

— Você superestima meu valor para Jimin — digo, sentindo o suor frio escorrer pela testa.

— Acompanho Jimin de perto há quase um século. No verão passado, ela fez a primeira visita à sua casa, embora você não tenha percebido. Ela a seguiu nas compras algumas vezes. De vez em quando, dava-se o trabalho de parar o que estava fazendo para encontrá-la. Então se matriculou na faculdade. Eu não conseguia parar de me perguntar o que havia de tão especial em você. Fiz um esforço para descobrir. Venho observando-a há algum tempo.

Um horror absoluto toma conta de mim. Nesse momento, eu sei que não era a presença dos meus pais que eu sentia, seguindo-me como um guardião fantasma. Era Woojin. Sinto a mesma presença gelada e sobrenatural nesse momento, amplificada centenas de vezes.

— Eu não queria chamar a atenção de Jimin e recuei — ele prossegue. — Foi quando Jong Seong entrou em cena. Não levou muito tempo para que ele me contasse aquilo que eu já imaginava. Jimin estava apaixonada por você.

Todas as peças estão no lugar. Jong Seong não tinha ficado doente na noite em que fomos ao Moonlight Seul. Ele simplesmente precisava permanecer o mais longe possível de Jimin. No momento em que ela ficasse frente a frente com ele, tudo estaria perdido. Jong Seong era os olhos e os ouvidos de Woojin e o alimentava com informações.

— O plano era matá-la durante o acampamento, mas Jong Seong fracassou em convencê-la a ir — diz Woojin. — Hoje, mais cedo, segui você na saída da Bookshop e atirei. Imagine minha surpresa quando descobri que tinha matado uma mulher aleatória. Mas tudo funcionou. — O tom relaxa. — Aqui estamos nós.

Mudo de posição no assento, e a caneta entra mais em minha calça jeans. Se não for cuidadosa, vai ficar fora do meu alcance.

— Deixe-me adivinhar no que você está pensando — diz Woojin, erguendo-se e caminhando para a frente da sala. — Você está começando a desejar nunca ter encontrado Jimin. Preferiria que ela nunca tivesse caído de amores por você. Vá em frente. Ria da situação em que ela a colocou. Ria de suas próprias escolhas erradas.

Ao ouvir Woojin falar sobre o amor de Jimin, sou tomada por uma esperança irracional. Apalpo, retiro a caneta da calça e pulo do assento.

— Não se aproxime de mim ou vou golpeá-lo. Juro que vou!

Woojin solta um som gutural e lança o braço contra a bancada na frente da sala. Material de trabalho se espatifam contra o quadro, papéis voam. Ele avança na minha direção. Em pânico, seguro a caneta com toda a força que tenho. Ela encontra a palma da mão de Woojin, rasgando a pele.

Woojin fica surpreso e dá um passo para trás.

Sem esperar, enfio a caneta em sua coxa.

Woojin encara o metal que se projeta de sua perna. Arranca com as duas mãos, o rosto impassível. Abre as mãos e a caneta cai com estardalhaço.

Dá um passo rápido na minha direção.
Grito e me desvio, correndo em direção a porta. Todos os músculos do meu corpo estão tensos, prontos para entrar em ação.

— Boa sorte com sua tentativa de fuga — ele diz com um sorriso cínico. — Você vai ver o que quero dizer.

Então permite que eu saia.

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Hey galera!

Passando aqui para avisar que a fic está na reta final, temos apenas mais dois capítulos pela frente.

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