☪ 11 | Evitando o inevitável

Aqui vamos nós com a última atualização do ano desse bebê. Mais três capítulos para o fim dessa história! Estão prontos? 

Obrigadíssima por todos os votos e comentários, essa é uma das minhas histórias favoritas, fico feliz de ter vocês aqui comigo! Obrigado de coração!

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BOA LEITURA! ♥

O vampiro estranhou a quietude da sua mansão ao se aproximar. Não conseguia sentir a presença dos seus empregados e não havia nada além de um silêncio mortífero. Franziu o cenho, desconfiado, e empurrou a porta da entrada com cuidado.

Itachi deu um passo para o lado rapidamente antes que uma faca prateada e muito afiada lhe acertasse. Ele segurou a lâmina entre os dedos e levantou os olhos, confuso. Não era o tipo de recepção que esperava ao chegar em casa. O cheiro familiar de enxofre invadiu suas narinas e ele apertou os lábios em uma linha reta, o corpo ficou tenso e ele fechou os olhos por alguns segundos.

— Não imaginei que seria assim que você apareceria, Nagato.

— Era pra ver se você ainda estava esperto. — A voz tremulou no ar antes de uma fumaça preta tomar a forma de um homem alto, depois surgiu o cabelo vermelho feito fogo que tampava parte do seu rosto, os olhos diferentes que pareciam espirais. — Parece que ainda está, Itachi.

A fumaça se dissipou, mas o cheiro forte de enxofre não foi embora. O Uchiha não esperava menos, estava lidando com um demônio no final das contas. Ele soltou o ar pela boca, devagar, e encarou o demônio na sua frente, parado em sua forma humana, sem a capa da Akatsuki. Trajava uma roupa do mundo humano: calça social preta, terno também preto e sapatos perfeitamente engraxados. Não combinava muito com ele, ou pelo menos com a imagem que Itachi estava acostumado.

— Fiquei surpreso com seu chamado, admito. Se me lembro bem, você queria se desligar da Akatsuki para sempre — Nagato começou, o som dos seus passos ecoava pelo recinto à medida que ele andava, olhando ao redor com interesse fingido. Passeou pelo hall de entrada, tocando cuidadosamente as obras de arte penduradas por ali.

— Era o que eu queria — o vampiro admitiu. — Mas parece que nem sempre dá para deixar o passado para trás.

— Hm — Nagato resmungou em resposta, voltando sua atenção para Itachi outra vez. Um dos seus olhos que estava amostra, tinha uma estranha coloração roxa, ele não tinha uma demarcação certa do que deveria ser uma pupila ou íris, eram apenas círculos feitos de finas linhas pretas perfeitamente espaçadas entre si. — Foi por isso que você guardou meu sangue? Quer fazer um pacto?

O silêncio pendeu sobre eles por mais um tempo.

Itachi se lembrava do que a guerra tinha custado para o mundo das criaturas, para a sua família. Hiashi disse que estava disposto a lidar com as consequências, a pagar o preço. Mas o que seria dessa vez? Naquela época tinha sido a vida do seu irmão gêmeo, Hizashi. No caso do clã Uchiha, seu pai, Fugaku, também precisou se sacrificar pela causa maior.

Mas o que eles tinham agora? Quando olhava pra trás podia ver que havia restado tão pouco, o que mais eles podiam sacrificar sem que clãs fossem apagados do mapa?

— Sim — respondeu por fim. Não adiantava ficar pensando no preço, isso não mudaria o destino das coisas. Itachi sabia que um pacto com um demônio era mais seguro do que voltar ao passado distante onde ele pertencia a Akatsuki. — Mas é só entre nós dois.

— Eu sei. — A voz grave soou pelo cômodo. — Eu sou um demônio antes de qualquer coisa e nunca tive a pretensão de ir contra minha natureza. Um pacto, ainda mais com você, é mais importante dos que os objetivos clichês e enfadonhos da Akatsuki. O que você quer?

— Quero que meu irmão, Uchiha Sasuke, fique fora das mãos da Akatsuki, não importa o quê. — Uma pausa. — E sobre Hinata... Quero que ela fique em segurança.

— São pedidos interessantes — Nagato pontuou e Itachi não gostava da sensação desagradável que se arrastava por sua espinha lentamente só pela presença do demônio em seu lar. — Tem certeza que é isso que você quer?

— Tenho. Você pode fazer isso?

— Saiba que há coisas que vão além do meu poder — o demônio alertou. — Não se pode evitar o inevitável.

— Apenas faça o que for possível. Pagarei o preço.

Pela primeira vez, o demônio sorriu.

A luz que ultrapassava a janela fez com que o garoto acordasse, meio desnorteado. Ele se sentou no futon com os olhos ainda fechados, e sonolento, tateou o espaço ao lado, procurando por alguém. Quando não achou, levantou-se de vez e saiu do cômodo, para depois atravessar um longo corredor. O lugar era uma tradicional casa japonesa, com portas de correr, tatame, painéis translúcidos em madeira que tomavam o lugar de paredes convencionais.

O garoto parou ao alcançar a cozinha e encontrou uma mulher de longos cabelos pretos de costas. Ela trajava um quimono azul escuro, simples, havia um símbolo nas costas: um leque branco e acima dele uma espécie de lua cheia vermelha cortada. A mulher não parecia ter notado sua presença. O menino correu e abraçou-a pelas pernas.

— Okaasan!

— Sasuke! Você me assustou!

Sasuke fez um beicinho, mas não soltou as pernas de Mikoto. Ela lhe ofereceu um olhar carinhoso e esfregou seus cabelos já bagunçados, antes de limpar os olhos remelados dele com cuidado. O sorriso nunca abandonou suas feições.

— O café da manhã logo estará pronto. Você pode ir brincar lá fora se quiser, eu te chamo quando terminar — disse ao se abaixar para dar um beijo estalado na testa pálida do filho.

O garoto não disse nada, apenas obedeceu e puxou a porta de correr, indo para o quintal. Havia uma enorme floresta de bambu a sua frente, o ar fresco bateu em seu rosto, úmido, indicando que provavelmente havia água em um lugar próximo. Ele andou no meio da floresta, ouvindo o som matinal dos pássaros e o dos próprios pés, descalços, pisando pelas folhas secas.

O vento brusco fez com que seu cabelo, que estava longo demais, voasse. Sasuke fechou os olhos para se proteger, escutou um corvo crocitar. A ventania se estendeu por mais alguns segundos antes de tudo ficar em completo silêncio. Quando Sasuke voltou a abrir os olhos, encontrou a figura masculina parada na sua frente. O cabelo dele era longo e preto e estava amarrado em um rabo de cavalo apertado, havia linhas discretas em seu rosto que iam do começo dos olhos até o fim do nariz. Os orbes brilhavam rubros.

— Nii-san! — Sasuke gritou.

— Você cresceu, Sasuke. — Deu um peteleco suave na testa do menor e sorriu. — Onde está a sua mãe?

— Lá dentro. Veio tomar café da manhã com a gente? — quis saber, animadamente.

Itachi assentiu com a cabeça e deixou que Sasuke o guiasse pela trilha que levava de volta para a casa. Ao chegarem, o menor puxou a porta de correr, fazendo com que Mikoto olhasse em sua direção. Ela derrubou a louça de porcelana no chão, os olhos arregalados ao perceber que Sasuke não estava sozinho.

— Você precisa ir. Não é mais seguro, Mikoto-san.

Sasuke acordou de uma vez só. A cama estava empapada de suor e Hinata não estava ao seu lado. Sentia pontadas fortes e dolorosas na cabeça, a um nível que precisava fechar os olhos para suportar a dor sem que acabasse soltasse um gemido pelo desconforto. O sangue corria rápido e o coração martelava, ansioso, dentro do peito.

Ele não conseguia entender nada do que tinha acabado de acontecer, parecia que tinha sido um sonho. Só que foi real demais para ter sido só isso. Ainda conseguia sentir o cheiro de bambu fresco, o toque do homem que chamou de "irmão" em sua testa e dos olhos expressivos da sua mãe, como se tudo tivesse realmente acontecido. Não tinha como ser uma lembrança, porque crescera na capital, junto com a mãe, eles só mudaram para Konoha na sua adolescência.

O Uchiha nunca morou em algum lugar que tinha floresta de bambu. Ou qualquer lugar que fosse meramente remoto até que tivesse quinze anos.

A dor voltou com mais intensidade e, desta vez, ele grunhiu. Hinata apareceu na porta do quarto, segurando uma bandeja com duas xícaras fumegantes. Percebendo que Sasuke não parecia bem, depositou a bandeja em cima da cômoda e se aproximou da cama; tocou o ombro nu e suado de Sasuke.

— O que foi? Você está se sentindo mal? — perguntou, preocupada. Passou a mão na testa dele e ele parecia mais quente do que o normal. — Você está com febre, Sasuke.

— Só acordei — murmurou baixo demais, sua língua parecia enrolada. — Não sei o que está acontecendo, eu tive um sonho, mas parecia tão real, que... Eu não sei — continuou a balbuciar, confuso.

Hinata sentou ao lado dele na cama e tirou parte do cabelo escuro do seu rosto. Ela conseguia ouvir como o coração dele estava acelerado e o fluxo do seu sangue agitado. Lembrou-se do que ele costumava fazer quando ela acordava aos gritos por conta dos pesadelos.

Segurou o rosto dele com as duas mãos, fazendo com que olhasse para si, e desenhou círculos em suas bochechas com os polegares, devagar, para que ele se acalmasse.

— Olhe pra mim, Sasuke. Eu estou aqui, com você. Está tudo bem. — Os olhos escuros demoraram um pouco a focalizar o rosto dela, mas assim que o fez, inspirou profundamente e uma calma fora do comum o atingiu ao sentir o cheiro de Hinata invadir suas narinas. — Viu só? Foi só um sonho. Estamos bem, estamos seguros.

Ele assentiu devagar e Hinata o rodeou com os braços pelo pescoço em um abraço reconfortante. Sasuke fechou os olhos ao afundar o rosto no colo dela e os dois ficaram em silêncio por um tempo. Até que algo veio em sua mente de repente. Afastou-se dela, segurando suas mãos delicadas com cuidado.

— Na primeira vez que você me viu, me confundiu com outra pessoa — começou cuidadosamente, o que chamou a atenção dela, porque Sasuke geralmente era muito direto, não ficava fazendo voltas.

— Sim — ela concordou.

— Quem era? — ele quis saber.

— Itachi-sama — respondeu. Ele a sentiu ficar um pouco tensa e um leve rubor tomou conta de suas bochechas pálidas.

— Me fale sobre ele.

Hinata tombou a cabeça para o lado, confusa com o pedido dele, tão repentino. Mas em vez de fazer mais perguntas, apenas optou em contar o que ele queria saber:

— Ele é um vampiro do clã Uchiha. É o último, na verdade. Eu os confundi, porque você é muito parecido com ele, como se fossem irmãos. Os traços do seu rosto, os lábios, os olhos. — A vampira traçou o rosto dele com os dedos enquanto falava. — Mas o cabelo dele é longo, não tanto quanto o meu, mas é grande. E ele tem linhas profundas aqui. — Mostrou pra ele o local exato ao tocar nos lugares.

— O clã Uchiha, tem um símbolo? — Hinata assentiu. — Como é?

— Um leque branco embaixo que se completa com um círculo vermelho preenchido, mas não inteiro, seria como uma...

— Lua cheia cortada — ele completou. — Qual era o seu relacionamento com ele?

— Eu iria me casar com ele.

— Como? — Ele pensou não ter escutado direito.

— Exatamente o que você ouviu. Eu te falei como as coisas funcionam no meu mundo, Sasuke.

— Você o amava? — Sabia que não tinha sentido sentir ciúmes, mas não podia evitar. Até perdeu o foco do motivo por trás das suas perguntas.

— Não. Eu não o amava — Hinata respondeu sem hesitar. — Itachi-sama era gentil e amável comigo, parecia estar disposto a me oferecer mais do que eu teria com outro. Mas não era isso o que eu queria.

Os dois ficaram se encarando por alguns segundos, Sasuke sabia que havia algo errado. Era impossível que tudo o que estava acontecendo fossem coincidências, ele não acreditava nisso. E como poderia quando tinha um vampira bem na sua frente que provavelmente fazia parte de algo que sua mãe passou a vida inteira tentando afastá-lo?

Mais do que a intensa conexão inexplicável que compartilhava com Hinata, já tinha entendido que não poderia fugir da verdade para sempre. Ele precisava descobrir a razão pela qual sua mãe estava se escondendo de alguém, como ele e Hinata se encaixavam nessa história, e o mais novo detalhe: o sonho era realmente isso ou o tal Itachi era seu irmão de algum modo?

Já tinha tomado sua decisão. E nada o faria voltar atrás.

De muitas coisas que Hyuuga Neji era, uma dessas coisas, sem dúvida, era observador. Praticamente nada passava despercebido por seus olhos atentos e isso incluía emoções. Talvez esse fosse o motivo pelo qual conseguia ler Hinata com tanta facilidade — o fato de ela ser praticamente um livro aberto também ajudava bastante. De qualquer modo, perceber as entrelinhas com Ino também não era diferente.

Ela era boa demais em mentir e omitir, admitia que poderia cair facilmente em algumas de suas mentiras, mas talvez as coisas tivessem se complicado para a bruxa quando decidiu transar com ele. Ok, foi uma escolha dos dois, mas agora tinha essa ligação esquisita entre eles que Ino não conseguia mais dizer coisas sem que seus olhos profundamente azuis denunciassem se isso era mentira ou verdade.

Custou para que Neji admitisse que Yamanaka Ino não era tão desagradável como ele sempre fez questão de pontuar, e que ela carregava um fardo, uma dor, difícil demais para uma pessoa só. Reparou em como eles estavam praticamente andando em círculos sem nunca chegar a um ponto que levasse a Hinata. O vampiro tinha quase certeza que a bruxa sabia do paradeiro de sua prima desde o começo, mas estava o usando para manter os irmãos rastreadores longe — o que no fundo, ele não se importava em fazer, pela segurança de Hinata.

Mas o que ele queria mesmo saber, era os motivos por trás dessa decisão. Quais eram os objetivos de Ino? Por que ela tinha aceitado ir ajudá-lo se desde o começo tinha outras intenções? Estava curioso e por mais incrível que parecesse, não se sentia irritado por ser enganado. Só queria explicações.

O Hyuuga já não se surpreendia mais em acordar sozinho na cama do hotel na beira da estrada. Ino saia muitas vezes ao decorrer do dia para comprar comida e quem sabe o que mais. Só que já tinha notado que uns dias atrás, Ino saiu de fininho quando pensou que ele já tinha adormecido, e quando ela voltou, um aroma peculiar impregnava o seu corpo. Não sabia o que era exatamente, mas cheirava a magia, poções e uma mistura cítrica como se fosse perfume e álcool.

— Precisamos conversar — ele anunciou assim que Ino atravessou a porta com sacos de papel, que ele nem precisava olhar para saber que era alguma porcaria gordurosa.

— Ah, a temida frase de casais — resmungou em resposta depois de fechar a porta com o pé.

Ele quis revirar os olhos diante do desdenho dela, era estranho admitir que durante aquelas semanas — meses — em que ficaram fora juntos, tinha se acostumado ao recorrente deboche da bruxa e sua quase indiferença no que se dizia a assuntos considerados importantes.

— Eu estou falando sério, Ino — Neji sentenciou, sério, sentado na borda da cama de casal. — Precisamos mesmo conversar.

— Hmm, sobre o quê? — perguntou, desinteressada, virada de costas para ele, enquanto colocava os sacos em cima da mesa redonda.

— Sobre suas mentiras e omissões. Estou cansado do seu jogo de fingir que estamos procurando por Hinata-sama. — Percebeu como ela ficou tensa de repente, ereta demais, os ombros levantados. Ela se virou para ele, os olhos azuis brilhando de forma tempestuosa. — Não adianta mentir. Não mais. Agora eu já consigo dizer quando você mente pra mim.

— Maldita trepada com vampiros! — amaldiçoou em voz alta. Ele teria rido se o assunto não fosse tão sério. — Eu te odeio, é sério!

— Não odeia. — Balançou a cabeça, pacientemente. — Agora, me conte a verdade. O que estamos fazendo aqui e por que não estamos indo direto para Hinata-sama? Você sabia onde ela estava desde o começo, não é?

Os lábios dela estavam apertados em uma linha reta, as mãos fechadas em punhos. Neji conseguia ver que ela tremia um pouco, e a respiração saia devagar, como se ela estivesse tentando controlar algo.

— Sabia — a bruxa confessou. — Sabia desde o começo, porque fui eu que ajudei Hinata a fugir, embora ela não saiba disso. E antes que você pergunte os meus motivos, sabe que ela não estava segura naquela mansão. Não daquele jeito!

— E ela está mais segura no mundo humano? — Dessa vez ele levantou da cama, sua voz subiu duas oitavas. Ele não estava com raiva de Ino, mas estava bravo pelo fato de Hinata estar por aí, quando sua vida corria perigo. — Como você pode saber que a Akatsuki não vai alcançá-la no mundo dos humanos também? Hinata-sama deve estar por aí, sozinha, em uma realidade que ela não entende e...

— Você está sendo um idiota! — Ino acusou. Diferente dele, havia raiva em seus olhos. Ela se aproximou dele em passos pesados e apontou o dedo para ele. — Você não percebe, não é mesmo? Que sempre esteve a subestimando, que a tratava como se ela fosse uma boneca de porcelana, que quebraria ao menor dos toques. E no fundo você sabe que isso não é verdade. Hinata é forte! Não por causa do sangue que corre nas veias dela, mas porque ela desejava tão fortemente ser livre que isso fez com que ela se libertasse, mesmo com medo!

— Do que adianta jogar isso na minha cara agora? — ele rebateu firmemente. — Ela já foi embora, por conta própria, não foi? Quem mais ajudou você a fazer isso? Duvido que tenha feito sozinha. E ainda quero saber o porquê. Não foi só por causa do perigo que ela corre.

— Hanabi.

— Como? Hanabi-sama, mas isso é impossível!

— Nem tudo é o que parece, Neji — Ino decretou e fechou os olhos. — Eu não posso falar disso agora, tudo bem? Hanabi pode te falar disso ela mesma, não temos mais tempo pra isso, merda! — Ela respirou fundo para controlar a magia que começava a exalar do seu corpo, não podia deixar que suas emoções a controlassem, não poderia perder o controle. Não outra vez. — A Akatsuki está no rastro dos irmãos rastreadores, se eles a acharem, a Akatsuki também acha!

— Por que você não me falou isso antes? — o vampiro quis saber, exaltado.

— Eu não sabia como! Porra, Neji! — Os olhos azuis estavam marejados e ela parecia estar em uma luta interna consigo mesma. — Hinata está segura, ela está com Sasuke. — Antes que ele a interrompesse, acrescentou rápido: — Sim, Sasuke o irmão de Itachi. Isso não estava nos nossos planos, mas parece que o destino os uniu e não há nada que possamos fazer para separá-los.

— Quanto tempo ainda temos? — Neji fechou os olhos e respirou fundo, precisava colocar os pensamentos no lugar e traçar um plano para ajudar Hinata.

— Alguns dias para a Akatsuki, mas não muito para Hidan e Kisame. Precisamos fazer algo para mantê-los longe, se conseguirmos, Hinata vai embora do país e poderemos garantir a segurança dela em outro lugar. Longe daqui.

— Certo. Nós vamos pensar em algo — o vampiro disse em voz alta, em um tom extremamente decidido. — Agora você vai me contar porque está fazendo tudo isso?

— Por que isso é importante pra você?

O silêncio pairou entre eles e os dois se encararam, a tensão poderia ser partida com uma faca. A boca de Neji estava seca, porque ele não sabia o que responder. Era difícil colocar em palavras como os sentimentos dele tinham mudado e agora ele se importava com Ino.

— Porque eu me importo — Neji disse por fim. — Quero saber porque está arriscando tudo para ajudar Hinata-sama. Eu sei que não é só por carinho, simpatia ou dever com o clã Hyuuga.

— Você tem razão. Eu simpatizo com Hinata e eu faria tudo de novo, tudo que eu fiz. Mas o que eu realmente quero, Neji, é vingança.

— Vingança? — A confusão era evidente em seu olhar.

— Sim. Eu quero me vingar da Akatsuki por tudo que eles me tiraram. Por terem destruído o meu clã.

Está confirmado agora, o Sasuke e o Itachi realmente são irmãos. Como? Logo vocês saberão, mas ficarei feliz em ler teorias, uh. E temos nosso vampirão fazendo um pacto demoníaco aí, o que pode rolar entre um pacto de um demônio e um vampiro? Meio bizarro né kkkkkkkkkkj. Ino mostrando pro que veio!

É isso. Tenham um ótimo fim de ano, se cuidem, se divirtam com moderação. Espero que continuem comigo, é um prazer ter vocês aqui! Beijo, beijo, até ano que vem! ♥

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