⍟ fourteen
Era sábado. Dia do mais esperado desfile.
Pessoas perambulavam de um lado para outro, algumas estavam pegando sapatos de salto para colocar nos pés das meninas, outras se atentavam em desenvolver os seus penteados.
Tudo estava uma bagunça. A boate, que antes era cheia de mesas e prateleiras de bebidas, agora possuia cadeiras de salão e espelhos espalhados por diversas partes. Derek contratou cabeleireiros específicos para fazer um trabalho de alta qualidade.
Sabia que precisava deixar tudo rematado para o desfile. Suas garotas deviam estar em estado magistral para que pudessem ser escolhidas por um bom preço. Não era de seu feitio produzir eventos como este para conseguir dinheiro, mas a crise havia dado as caras em sua porta e agora ele precisava fornecer um poderoso espetáculo com urgência.
Hannah fechou o último botão do terno de Jimin enquanto o admirava sob aquele tecido fino. Ela abriu um sorriso delicado, apreciando o resultado de seu trabalho.
Seu amigo possuía a pele mais polida e bem esboçada que qualquer outra pessoa. Seus traços reluziam sob a esbranquiçada luz do quarto, transmitindo o brilho que apenas ele detinha. Hannah não parava de admirar a elegância de Jimin sob o abrigo daquele traje sedoso.
— Você está tão lindo! — ela comentou em admiração.
Delicadamente, Hannah o virou de frente para o espelho, o deixando diante de seu próprio reflexo. Jimin não acreditou no que avistara. Ele estava tão diferente, talvez exuberante demais. O terno o deixava tão composto, capaz de definir os perímetros de seu corpo e alinhar seu porte jovial.
— Será o mais bonito da festa. — Hannah tentou animá-lo, mas não houve qualquer traço de humor no olhar de Jimin.
— Não quero ir, Hannah.
— Ei! Eu sei que não quer estar lá. — ela o virou de frente para si enquanto fixava seus olhos naquele rosto abatido. — Mas você vai voltar para mim de novo. Isso é tudo o que importa.
— Vou estar dentro de um covil de cobras. Tenho medo.
De repente, Hannah envolveu os braços ao redor de seu pescoço, o puxando para perto.
— Eric está atrás daquela porta, não fale muito alto. — ela cochichou. — Eu o ouvi conversando com o Derek sobre uma passagem no lugar do desfile. Parece que eles pediram para fechar a porta que dava acesso ao depósito.
— Acha que pode haver uma saída por lá?
Hannah afastou-se dele, captando a curiosidade por trás daquele olhar incerto de Jimin.
— Talvez haja, mas não tente fazer nada porque isso pode dar errado. — ela o alertou.
— E se eu tentasse encontrar essa saída? Eu posso pedir ajuda. — ele sugeriu e logo percebeu que sua amiga reduziu as linhas em volta de sua boca, indicando dissenso.
— Ninguém acreditaria que um garoto usando terno francês foi traficado. — aquelas palavras tiveram o mesmo efeito de um tapa na cara.
— Então voltamos à estaca zero de novo.
Dito aquilo, Jimin caiu sentado na cama, seus ombros estavam encolhidos.
Ele sentiu a presença de sua amiga a meio metro de distância, por isso suspendeu as vistas para encará-la. Hannah estava com o rosto maculado por manchas pretas devido ao ambiente em que dormia. Seu cabelo ruivo estava oleoso e com um odor forte. A roupa? Bem, essa já havia perdido a cor e agora estava coberta por um tom mofado.
Jimin sentiu um aperto penetrante no seu peito. Ele odiava vê-la naquele estado, com olheiras profundas e escuras circulando abaixo de seus olhos. Sentiu-se mal. Sentiu-se injusto por ter aceitado o acordo de Derek. Naquele momento, sentiu-se horrível por portar um terno caro enquanto ela sobrevivia com a mesma roupa há dias.
Ele engoliu as palavras e fechou os olhos quando sentiu a palma dela se dirigir ao seu rosto, acariciando a textura macia de sua pele. Hannah sempre tivera as mãos mais suaves que ele já sentira, mas estas estavam escabrosas devido ao trabalho duro.
— Você vai ficar bem? — ele questionou ainda com as pálpebras fechadas.
— Se você estiver, eu também estou.
O garoto abriu os olhos, onde se deparou com a feição cautelosa de sua amiga. A porta foi aberta em um estrondo. Aquilo despertou a atenção dos dois, que subitamente se afastaram. Derek estava parado na entrada do quarto com sua postura severa. Hannah retraiu-se no canto do quarto, enquanto Jimin se pôs de pé relativamente assustado.
— Terminou de arrumá-lo? — sua pergunta foi dirigida para a garota, que confirmou com um balançar de cabeça. — Ótimo. Agora saia daqui e me deixe sozinho com ele.
Hannah quase refutou, mas se conteve no último momento. O olhar da menina fixou-se nele, sem piscar, não indicando nada de seus pensamentos. Talvez estivesse nervosa pela forma como ele exigiu sua saída. No entanto, ela olhou para Jimin pela última vez antes de avançar para fora do quarto. Eric a segurou pelo pulso e arrastou-a com hostilidade.
Com pegadas deliberadas, Derek fechou a porta do quarto e virou-se de frente para o garoto. Jimin comandou os olhos para os próprios pés. Muito lentamente, Derek começou a caminhar em direção a ele, mas parou quando ficou a meio metro de distância. Com isso, ele o avaliou da cabeça aos pés, como se estivesse estudando a embalagem de uma mercadoria.
O menino estava parado de cabeça baixa, como se estivesse diante de uma ameaça. E de fato estava.
— Ela fez um bom trabalho. — Derek disse depois de um longo silêncio. — Você ficou ainda mais bonito. Me arrisco a dizer que será o mais bonito da festa.
Aproximando-se um pouco mais, Derek elevou o polegar até a bochecha dele, onde deixou um rastro de carícia. Jimin apertou os olhos fortemente. Quando abriu as pálpebras, percebeu que havia um revólver na cintura de Derek. Ele ficou perplexo. Tentou se afastar para trás, mas Derek prendeu seu rosto com as duas mãos.
— Não precisa ter medo, meu bem. Fique quietinho. — ele exprimiu em um sussurro, não soando nada amigável com aquele pedido. — Tive um encontro interessante com o Yixing hoje cedo. Ele disse coisas sobre nós dois que me deixou impressionado.
Suas palavras eram sibiladas moderadamente. Jimin tremeu os lábios ao perceber que um sorriso lateral se formou na boca dele de repente.
— Está começando a se lembrar agora? — Jimin sabia exatamente onde ele queria chegar, mas as palavras pareceram sumir de sua garganta naquele momento. — Me diga, Park, o que ele te perguntou?
O garoto travou por um breve momento, de repente voltou a respirar normalmente.
— Ele... — ele fez uma longa pausa. — Ele perguntou se você tinha feito isso nas minhas costas.
— Deixou que ele te tocasse?
— Eu...
— É tão vadia assim que não consegue dizer não? — Jimin suspendeu as sobrancelhas, totalmente incrédulo com o que acabara de ouvir. — Você não está mais na boate para continuar agindo como uma cadela no cio.
— Seu desgraçado! — Jimin gritou, empurrando o corpo de Derek para longe do seu. — Eu te odeio! Você me enoja!
Um segundo depois, Jimin atacou o abdômen dele com socos e tapas. Derek o freou pelos pulsos, como se aquilo fosse a coisa mais fácil. Com isso, o puxou contra o seu corpo, deixando-o preso em suas garras mais uma vez. Algumas lágrimas se acumularam nos olhos do menino, mas não deslizaram para fora.
— A verdade te machuca, Park? — provocou. — Se deixar outro homem te tocar, será punido muito pior do que da última vez.
— Um dia sua máscara vai cair, Derek, e eu vou estar aqui para rir de sua cara. — Jimin não se importou com o efeito que suas palavras estavam propensas a causar. Atacaria a primeira pedra. — Acha que não vão te encontrar? Vou ter o prazer de apontar o dedo na sua cara quando eu for chamado na delegacia para dizer que você é o responsável por destruir minha vida. Quero te ver apodrecendo naquela cela, sentindo na pele o que eu passei.
Um minuto. Dois minutos. Três minutos de silêncio.
Derek deu uma curta e incrédula risada, mas o brilho de medo em seus olhos disse a Jimin que ele acreditou naquelas palavras. Afastou-se do meninoi e começou a andar pelo cômodo, como se estivesse pensativo. O garoto permaneceu parado, seguindo a silhueta dele com o olhar.
— Acha mesmo que alguém vai te encontrar, Park?— ele perguntou, parando no meio do quarto para encará-lo. — Estamos trabalhando nisso há cinco anos, não existem formas de nos achar. E mesmo que isso venha a acontecer, eu presumo que ninguém irá se interessar por um garoto que foi usado várias vezes por mim. Você não passa de um garoto de programa.
Aquelas palavras pareceram pesar como uma corda no pescoço. Jimin segurou as lágrimas, não mostraria fraqueza.
— A única pessoa que te quer nesse momento sou eu. — o garoto riu mentalmente daquela declaração barata. Derek se aproximou em passos lentos como se fosse compartilhar um segredo. — Vai me amar um dia, talvez me agradeça por tudo depois.
Os olhos de Jimin se estreitaram com cuidado. Sua atenção caiu sobre aquela arma na cintura dele, registrando o instrumento pela segunda vez.
— Você pode achar o Yixing mais interessante do que eu, mas ele é o diabo no corpo de um homem.
— São duas desgraças. — rebateu.
— Eu te deixo entrar em uma roupa de grife. Acha que ele faria isso? — ele realmente soou triunfante ao dizer.
— Não te pedi para usar essas roupas.
Duas batidas na porta ecoaram um segundo antes de Eric abri-la. Pela expressão em seu rosto, Derek supôs que ele estava ali para dar algum aviso.
— Senhor, o carro já está esperando por vocês.
Uma corrente de alívio ondulou através de Jimin, que suspirou quando se viu livre daquele momento de tensão.
— Venha, meu amor. — ele esticou o braço para que Jimin o segurasse. — Teremos uma longa noite pela frente.
Aquela declaração repercutiu de forma sombria, o que certamente fez o garoto ponderar sobre aquilo antes de segurá-lo pelo braço. Derek agarrou seus óculos espelhados com a mão livre, em seguida carregou Jimin para fora do quarto.
✮✮✮
Jungkook deslizou o olhar para o seu próprio reflexo, avaliando o seu terno de corte inglês que pendurava duas fendas atrás, o deixando mais sofisticado do que de costume.
Havia passado duas noites em claro estudando uma possível forma de entrar na festa sem correr o risco de ser desmascarado. Foram duas longas noites forçando o seu cérebro a mergulhar nas inúmeras possibilidades de estar enganado quanto à empresa que começou a investigar.
Sua convicção estava quase que totalmente definida, mas ainda existia uma pequena porcentagem de incerteza. Viajar para um país fora da jurisdição do FBI, invadir um desfile privado e ainda correr o risco de estar perseguindo pessoas fora do vínculo da máfia o perturbava como um inferno.
No entanto, Jungkook seguiria a sua linha de raciocínio com ganância. Ele não estava interessado em desistir apenas porque havia chances de tudo dar errado. Ele era um agente completo, valoroso e ousado. Se estava na água, teria que se molhar.
Yoongi bateu na porta e então enfiou a cabeça para dentro do cômodo, ganhando os olhos de Jungkook através do reflexo.
— Uau! Até que você ficou gostoso com essa roupa. — ele comentou divertidamente, arrancando uma risada daquele cujo cabelo preto estava arrumado em um topete majestoso.
— Não é grande coisa. Eu fico gostoso com qualquer roupa.
— Oh, ele é tão modesto. O quarto está me cheirando a convicção.
— Pelo menos é convicção. — Jungkook sorriu de modo sorrateiro em sua direção.
— Você é tão sujo. Puta merda!
— Não sou eu que estou pensando coisa. Você é quem tem a mente suja.
Yoongi revirou os olhos.
— Faz de conta que eu acredito.
Jungkook não lhe disse nada, mas ele expôs um sorriso de canto tão genuíno que um risco desenhou sua bochecha direita.
— Parece que após você comer aquela garota seu estresse desapareceu. — Yoongi comentou enquanto o assistia pegar os acessórios para os pulsos.
— Não use esse palavreado. Não comemos pessoas. — aquilo não foi bem uma advertência.
— Uau! Parece que o senhor Não-Gosto-de-Relacionamento-Sério está se redimindo.
Jungkook pensou em se defender, mas desistiu no último segundo. Ao invés disso, ele disse:
— O carro já está aí?
— Está na garagem. Faltam apenas alguns equipamentos, depois podemos ir.
— Conseguiram rastrear o código das câmeras?
— Sim, tudo está em perfeita ordem. Já temos o acesso de todas as câmeras, as imagens estão sendo arquivadas agora mesmo. — Yoongi explicou.
— Bem, então podemos ir.
Com apenas um gesto, Jungkook chamou seu parceiro para fora do quarto. A dupla desceu as escadas, onde acabou se esbarrando com a detetive Rose inclinada contra a mesa, seus cotovelos estavam apoiados na quina da mesa à medida que conferia as filmagens das câmeras no monitor.
— Sabe o que fazer, Rose? — Jungkook chamou sua atenção, o suficiente para ela endireitar a coluna e desencurvar a postura.
— Basta dar o sinal. — disse ela.
— Você é uma mulher eficiente, detetive Rose. — ele a elogiou em tom de brincadeira, mas isso arrancou uma risadinha envergonhada da mesma. — Yoongi, está com as chaves?
O seu parceiro arremessou a chave do carro em sua direção, o suficiente para ele agarrá-la entre as mãos com um gesto habilidoso. Com isso, Jungkook caminhou em direção a saída juntamente com Yoongi, porém uma voz o interrompeu na metade do percurso.
— Jungkook! — Rose o chamou, sua voz era doce e maviosa. — Esqueceu-se disso.
Ela levantou um saco translúcido para recolher objetos para análise.
— Talvez precise disso. — ela prosseguiu. — Nunca saberemos o que estamos prestes a encontrar.
Ele a encarou com um pequeno sorriso erguido na lateral. Aquele sorriso queimava mais do que o inferno, e o dono dele era a encarnação do diabo.
— Obrigado. — o detetive Jeon agradeceu genuinamente.
Rose sentiu um arrepio em suas costas pelo agradecimento. Podia parecer bobagem, mas Jungkook sempre a tratava com arrogância, portanto aquilo a surpreendeu.
Sem demora, ele avançou para fora do apartamento em companhia de Yoongi. Eles desceram pelo elevador, onde deram de cara com alguns policiais armados no interior do estabelecimento. Procederam rumo à garagem, onde o carro que seria usado estava estacionado.
Sem perder tempo, ambos se enfiaram dentro do veículo e se equiparam com o cinto de segurança. Em poucos instantes, Jungkook deu partida e o carro deixou um ronco para trás.
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O GPS os levou para um condomínio luxuoso e repleto de casas geminadas. Mais adiante, havia um desmesurado espaço para eventos centralizados na costa. Era possível enxergar figuras masculinas de grande prestígio cruzando pela entrada principal, esta que estava sendo cercada por dois seguranças musculosos.
Jungkook estacionou o automóvel em uma vaga escura para que não fosse observável. Desligou o motor do carro e então permaneceu em silêncio enquanto ouvia o distante barulho de uma música clássica.
— Parece que chegamos. — Yoongi quebrou o silêncio quando disse. — Acha que deu certo colocar o nosso nome na lista?
— Vamos saber assim que saímos daqui.
Após aquilo, Jungkook deslocou-se para fora do carro e bateu a porta. Yoongi fez o mesmo, mas com um pouco mais de relutância.
— Pensei que não haveria tantas pessoas. — Yoongi murmurou em seguida, apenas para aliviar a tensão em seus ombros.
O detetive Jeon, em contrapartida, estava com o olhar fixado adiante, parecendo estudar cada centímetro quadrado. Um segundo depois, ele o convidou para andar com um gesto de cabeça.
— Boa noite, senhores. — um dos seguranças cumprimentou-os com gentileza assim que eles se aproximaram. — Preciso dos seus nomes, por favor.
— Dylan Callen. — Jungkook passou o nome do convidado que escolheu para substituir.
O segurança analisou a ficha com o nome de cada convidado. Jungkook desejou que não houvesse falhas no plano, afinal ele corria o risco de o dono daquele nome já ter chegado mais cedo.
Apesar de ter estudado a agenda e os afazeres do proprietário deste nome, Jungkook torcia para que o mesmo fosse impedido alguns minutos antes de começar o espetáculo, pois havia invadido o sistema de serviços da empresa de Callen e acrescentado um novo compromisso.
— Certo, Sr. Callen. — o segurança assentiu na direção dele após um longo minuto de avaliação. — Coloque sua digital aqui.
Yoongi quase abriu a boca em surpresa, principalmente quando reparou naquela máquina de reconhecimento de digital. Ele não esperava ver aquilo, e isso o fez ter a impressão de que aquele plano iria fracassar. Tarde demais, Jungkook apoiou o dedo na tela e esperou a confirmação. Em instantes, uma cor verde reluziu em aprovação e a foto de Jungkook apareceu juntamente com o nome de Dylan Callen.
— Pode entrar, Sr. Callen, fique à vontade. — o segurança lhe deu permissão, em seguida fez uma menção para que Yoongi se aproximasse.
Jungkook ficou esperando seu parceiro fazer a identificação enquanto o via tremer por medo de algo dar errado, mas isso não aconteceu. Sua foto surgiu na tela normalmente, deixando-o aliviado.
— Aproveitem a festa. — o segurança autorizou sua passagem e abriu espaço.
Yoongi se juntou a Jungkook, que lhe deu um sorrisinho traiçoeiro antes de percorrer para dentro do salão.
— O que foi aquilo? — Yoongi perguntou, ainda espantado pelo momento anterior.
— Substituí a impressão digital de Dylan Callen cadastrada no sistema da máfia com os meus dados. Assim, quando o verdadeiro Dylan aparecer, ele não estará cadastrado, logo não poderá entrar na festa.
— Eu devia ter imaginado.
Enquanto conversavam, não se deram conta quando um carro de grande porte preto estacionou diante do local da cerimônia. A porta traseira foi aberta pelo motorista, permitindo a saída de Derek. Ele estava com Jimin ao seu lado.
O homem não perdeu a chance de pousar o braço ao redor do corpo do menino, o que acabou provocando uma sensação de aversão nele. Um sorriso petulante pairava em seus lábios, como um lobo cercando sua presa.
Aproximando-se da abertura, Derek percebeu a presença de um lacaio vindo em sua lateral.
— Boa noite, Sr. Meyer. Poderia me acompanhar por gentileza? A entrada para os agenciadores fica do outro lado.
— Estacione o meu carro mais adiante. — Derek ordenou e então lhe entregou a chave. — E não precisa dessa baboseira. Eu sei o caminho.
Apesar de confuso, o lacaio assentiu. Jimin o observou avançar na direção do carro em seguida. Ele rapidamente foi carregado para uma direção oposta àquela. Derek pressionou a mão em sua cintura, como se quisesse exibi-lo para os demais.
Jimin não queria estar ali. Sua cabeça latejava só por pensar na possibilidade de ter que enfrentar novos olhares. Odiava se sentir exposto.
Vamos lá, Jimin!
Ele sussurrou para si mesmo em sua mente, criando coragem para enfrentar a noite opaca que estava apenas começando.
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