6. 初めて。

Jimin conseguia lembrar de sua infância com clareza, não porque foi muito feliz ou traumática, mas porque foi repleta de regras muito rígidas. Havia mais não fazer do que fazer e agora, como adulto, era muito difícil tentar explicar por que às vezes agia de determinada maneira. Jungkook foi muito compreensivo e não forçou informações dele. Essa provavelmente era a razão pela qual Jimin se sentia tão confortável falando sobre si mesmo.

A primeira semana de faculdade foi ótima, então na noite de sexta-feira eles estavam bebendo chá em uma cafeteria, na mesa mais afastada de todas as outras. Chovia lá fora e Jimin se virou para olhar as pessoas apressadas e as poças de água se formando.

— Eu odiava dias chuvosos quando era criança.

— Por que?

— Isso significava que todos estariam lá dentro (do orfanato) e isso era terrível. — Ele sentiu um arrepio percorrer sua espinha. — Eu não conseguia ouvir meus pensamentos porque o barulho era muito alto. 

Jungkook cantarolou.

— Quantos anos você tinha quando foi levado para o orfanato?

— Eu tinha dois anos e alguns meses. Mas essa idade já é muito velho para as pessoas que querem adotar, elas geralmente querem bebês.  — Jimin falou. Jungkook queria perguntar sobre seus pais, mas preferiu não perguntar ainda.  — Lá era bom, eu acho. Eu fui alimentado e tinha um teto sobre minha cabeça.

— Você tinha brinquedos?

— Não existe proprietário (dono) nesses lugares, tudo é de todos.  — Jimin explicou e tomou um gole do seu chá verde.

Jungkook pesquisou como a vida no orfanato poderia afetar as crianças e algumas das coisas que descobriu o manteve acordado à noite. Pode haver trauma, as crianças não têm sensação de estabilidade e na maioria das vezes crescem com a ideia de que só podem confiar em si mesmas. Ele encontrou muitas outras coisas.

— Lembro-me de uma vez que Tae e eu pegamos duas bicicletas e basicamente fugimos enquanto ainda estava chovendo.  — A risada de Jimin tirou Jungkook de seus pensamentos.  — Não comemos sobremesa por uma semana inteira por causa disso e pegamos um resfriado terrível, mas valeu a pena.

— Eu gostaria de conhecer Taehyung um dia.

— Ele está me incomodando sobre conhecê-lo também.

As sobrancelhas de Jungkook se ergueram.

— Ele sabe sobre mim?

— Ele sabe tudo, bem, não tudo... mas perto disso.  — Jimin não era o tipo de pessoa que beijava alguém e dizia a Taehyung, mas seu melhor amigo tinha o talento para descobrir as coisas se ele realmente quisesse. Ele teve sorte de ser tão fofo.  — Eu não dei a ele nenhum detalhe sobre o que está acontecendo...

Nada sexual aconteceu desde aquela vez, mas houve algum progresso sério em seu relacionamento.

— Você disse a ele que estamos namorando?  – Jungkook perguntou.

Hesitação.

— Nós estamos?  — Jimin perguntou suavemente.

Jungkook sorriu e alcançou a pequena mão que estava descansando sobre a mesa.

— Você quer que estejamos? 

Assim que Jimin mordeu o lábio inferior, Jungkook soube a resposta, mas ele queria ouvi-la.

— Sim.  — Alguns segundos se passaram antes que a pergunta viesse.  — E você?  — Era como se eles estivessem no jardim de infância com infinitas perguntas e respostas. 

Jungkook sorriu amplamente.

— Claro.  — Ele levou a mão do loiro aos lábios e beijou os nós dos dedos.

— Mas isso não significa que nosso negócio acabou.  — Jimin se apressou em dizer, não querendo ser mal interpretado.

— Essa é sua maneira de me dizer que está sexualmente frustrado?

Jimin se inclinou sobre a mesa e Jungkook copiou a ação porque estava claro que algum tipo de segredo seria revelado.

— Eu não diria não para uma boa foda.  — Jimin sussurrou.

O queixo de Jungkook caiu com as palavras, mas ele teve que fechá-lo imediatamente para não parecer mais idiota do que se sentia. Ele não conseguia acreditar na safadeza do seu “namorado”, ele era como um moleque. Sinceramente, Jungkook não conseguia lembrar da última vez que ficou tão pasmo com algo que alguém disse, mas ele teve que sair dessa. Sua mão segurou o queixo de Jimin e ele deu um beijo apressado em seus lábios entreabertos.

— Não se esqueça de quem está no comando, baby.

Jimin lambeu os lábios.

— Sim senhor.

[....]
 
 

A nova semana começou com menos entusiasmo, mas pode ter sido porque Jimin esteve trabalhando durante o fim de semana. Ele não podia desistir do stripper-tease porque não gostava da ideia de confiar completamente em Jungkook, não importava que tipo de relacionamento eles estivessem tendo.

Jimin acordou dolorido e cansado, vestiu a primeira coisa que seus olhos pousaram ao abrir o armário, que era bem colorido.

Ele estava esperando para entrar na aula de “Técnica de dança” quando acidentalmente esbarrou em alguém e a pessoa deixou cair alguns livros que estava segurando.

— Eu sinto muito.  — Jimin disse antes de pegar as coisas e oferecê-las ao dono. Era um cara que ele não reconheceu então deu um sorriso de desculpas.

— Tanto faz, viado.  — O cara correu para dentro, deixando-o para trás.

O estômago de Jimin embrulhou. Normalmente ele correria para casa porque sabia que não conseguiria se concentrar, mas não era assim que a universidade funcionava, então esperou alguns minutos antes de entrar e escolher um assento na última fileira.

Jimin se perguntou se alguém tinha visto ele e Jungkook juntos, ele se perguntou se isso realmente importava.

Durante o resto do dia Jimin ficou tenso. Não foi a primeira vez que ele ouviu essa palavra, ele foi chamado por nomes mais dolorosos, mas uma parte dele ficou muito decepcionada. Ele esperava que as pessoas da faculdade fossem diferentes, mais mafuras e mente aberta.

Jimin não conseguia entender por que, mas a decepção que sentiu permaneceu lá pelo resto do dia, tornando difícil para ele prestar atenção e agir corretamente. Tudo o que ele queria era esquecer de si mesmo, então, após o término das aulas, ele instintivamente pegou o ônibus em direção a casa de Jungkook, com fones de ouvido. Jimin sabia que ainda faltavam algumas horas para o homem voltar do trabalho e só percebeu o que estava fazendo quando entrou no elevador e teve que digitar o código de segurança do apartamento. Ele memorizou, Jungkook disse que ele poderia ir a sua casa a qualquer hora, mas ele ainda se sentia mal ao entrar em sua casa sem o mais velho saber.

Jimin fez isso de qualquer maneira e foi direto para a sala de estar, onde se jogou no sofá, com o rosto para baixo. Ele se enrolou em uma bola e fechou os olhos, caindo em um sono leve. Ele acordou cerca de uma hora depois, quando ouviu a porta da frente se abrindo e pulou das almofadas, esfregando o rosto apressadamente.

— Min?  — Jungkook provavelmente viu sua bolsa no corredor. Seu coração começou a bater descontroladamente, então ele engoliu em seco e correu para encontrar o mais velho.

— Estou aqui.  — A voz de Jimin estava rouca por causa do sono, ele respirou fundo esperando Jungkook ficar aborrecido. O mais velho entrou na sala e deu um pequeno sorriso acalmando Jimin. 

Ficou claro para Jungkook que algo estava errado com Jimin assim que seus olhos se encontraram e o mais novo correu em sua direção, enterrando o rosto em sua camisa branca.

— Oi, baby.  — Jungkook sussurrou, passando suavemente os dedos pelos cachos macios do garoto. Alguns momentos se passaram até Jimin ficar na ponta dos pés e beijar os lábios do mais velho em uma carência que o surpreendeu. Jimin soltou um gemido baixo que fez com que Jungkook se inclinasse para que pudesse puxá-lo para mais perto, continuando a provar sua boca. Jimin tinha um gosto doce e Jungkook teria desejado provocá-lo um pouco mais se não fosse pelo desespero com o qual o garoto o estava tocando. Dedos pequenos abriram caminho sob a parte de trás de sua camisa, as unhas arranhando suavemente e assim que eles interromperam o beijo, o mais novo moveu os lábios para o pescoço, chupando-o anciosamente.  — Docinho....  — Jungkook queria parar e falar sobre o que estava errado, mas foi pego de surpresa pelos grandes olhos de Jimin que o olhou fixamente quando gentilmente o interrompeu.

— Por favor.  — Jimin sussurrou baixinho e Jungkook mal ouviu a palavra. Esse era o mecanismo de enfrentamento de Jimin, ele queria esquecer, se enterrar na idéia de outra pessoa. Jungkook o beijou novamente, desta vez brevemente.

— Eu tenho você, baby.

As pernas de Jimin estava em volta da cintura de Jungkook que tinha as grandes mãos espalmadas nas nádegas da bunda, forçando os braços do loiro a circundar seu pescoço para ter mais equilíbrio. Suas bocas se encontraram com fome enquanto o mais velho caminhava para o quarto, perdendo a camisa no caminho. Jimin estava impaciente para tocá-lo e assim que teve a chance removeu a camisa do mais velho, revelando um abdômen definido e peitorais trabalhados. Ele também não estava ruim, mas quando se tratava de Jungkook, era claro que ele frequentava a academia com rigor. O loiro se inclinou para que sua boca se fechasse em torno de um mamilo empinado e ficou surpreso quando Jungkook gemeu alto, assim que chegaram à cama.

Suas línguas se enredaram de novo e de novo até que Jimin suspirou quando sua camisa finalmente desapareceu, deixando os dois seminus.

— Suas calças.  — Ele sussurrou e Jungkook desabotoou os jeans. O mais velho tirou ambas as calças e eles ficaram apenas de cuecas. A branca de Jimin eram quase transparentes, então Jungkook se inclinou para lamber a óbvia ereção, tornando-a mais dura e evidente. Quando a ponta do pênis escapuliu do material, uma língua a traçou, focalizando a fenda.  — Ah...  — Foi provocatemente lento e dedos engancharam nas laterais da cueca, puxando-a completamente antes que seus lábios se esmagassem juntos, o mais novo se provando nos lábios de Jungkook. 

Uma mão se esgueirou entre eles para agarrar a dureza de Jungkook, acariciando-a suavemente e Jimin se afastou porque queria ver. Era tão grande quanto ele imaginava nas muitas vezes que se beijaram descontroladamente e sua boca começou a salivar com a visão.

— Eu quero chupar você.

— Não.  — Jungkook disse simplesmente, mas deixou o garoto acariciá-lo, bombeando para cima e para baixo lentamente. O mais velho pegou a garrafa de lubrificante que foi colocada na mesa de cabeceira e a destampou, derramando um pouco na palma da mão.  — Deite-se costas para cama, baby.  — Jimin obedeceu e Jungkook agarrou um dos travesseiros, colocando-o embaixo de suas costas.  — Confortável?  — Jimin acenou com a cabeça apressadamente.

Dedos frios começaram a deslizar para cima e para baixo em seu pau, alisando-o e incitando-o a apertar os lábios. Jimin queria muito mais do que isso, ele mal conseguia lidar com isso.

— Por favor.  — Ele gemeu.

— O que você quer?

— Use-me, senhor.  — As palavras saíram naturalmente e os olhos marrons escuros do mais velho alargaram-se ao som delas. Jungkook se moveu para ficar de frente, seu rosto perto das pernas dobradas e do pênis negligenciado do garoto. Os dentes morderam o interior de uma coxa grossa e Jimin soltou um gemido estrangulado.  — Por favor.

— Shhiii.  — Ele beijou o local mordido.  — Eu não sou o senhor agora.  — Mãos fortes agarraram as pernas dobradas e as empurraram para trás de forma que o traseiro rosa de Jimin ficasse à mostra, já se apertando impacientemente.  — Um buraco tão bonito.  — Jungkook se inclinou para beijá-lo e sua boca se abriu, deixando sua língua provocar o anel de músculos. Jimin já estava se sentindo oprimido, então ele agarrou um punhado de cabelo castanho, puxando o homem para mais perto.

— Kookie... foda-me.  — Ele gritou e sentiu a língua do mais velho entrar nele.  — É tão bom.  — Seus quadris tremiam e a lava começou a se acumular dentro de seu abdômen. Jimin sentiu que poderia gozar a qualquer momento, então teve que puxar com mais força os fios de Jungkook. Seus olhos se encontraram.  — Foda-me.  — Ele ofegou.  — Preciso de você dentro.

A luxúria estava tomando conta de Jimin e ele não aguentava mais. Mais lubrificante foi derramado nos dedos longos de Jungkook, que finalmente começou a cutucar sua entrada com dois dedos, sabendo que o corpo do loiro poderia aguentá-los. Jimin se arqueou lindamente então Jungkook pairou para beijar sua boca, apreciando os sons pecaminosos que seus dedos molhados estavam fazendo.

— Você se abre tão bem para mim, docinho.  — Ele murmurou e lentamente separou os dedos, tocando suavemente a próstata e fazendo o garoto vazar mais pré-cum em sua própria barriga.  — O bebê quer gozar?

— Quero você dentro.

— Você quer gozar com meu pau?  — Jimin gemeu um sim quando outro dedo se juntou aos dois primeiros.  — Aposto que você é bem apertado, mal posso esperar para me enterrar dentro de você.

— Por favor!

Jungkook se afastou e bombeou sua própria ereção algumas vezes, sibilando com a sensibilidade. Jimin estava com uma aparência deliciosa, espalhado convidativamente apenas para ele, os olhos quase marejados por causa da carência. Jungkook alinhou-se com a entrada e provocantemente escovou contra ela.

— Caramba...  — A mão de Jimin alcançou as próprias bolas e gemeu quando a ponta do pênis de Jungkook empurrou para dentro. O homem estava na metade do caminho quando o mais novo fechou os olhos jorrando pré-cum.

— Porra.  — A voz de Jungkook estava rouca e ele começou a se perguntar se conseguiria sobreviver naquele aperto.  — Você é tão perfeito, Minnie.  — A sala se afogou em gemidos e quando ele atingiu o fundo, os dois tomaram um momento para respirar. A mão de Jungkook alcançou a bochecha do mais novo.  — Você está bem?
(Jungkook e Jimin fizeram testes para poder transar sem camisinha. Mas não faça isso. Camisinha é importante e te protegerá de muitas coisas. Então sempre use camisinha)

Jimin sorriu com as palavras carinhosas e passou os braços ao redor do pescoço do mais velho para puxá-lo para um beijo.

Jungkook começou a se mover, aumentando o ritmo a cada segundo que passava. Era uma sensação incrível e ele fez questão de acertar o pequeno feixe de nervos do garoto a cada golpe, absorvendo os gemidos e gritos de prazer. As pernas de Jimin foram colocadas sobre os ombros de Jungkook e foi quando o loiro soube que precisava gozar. Jimin conseguiu se perder na sensação das estocadas, era áspero e doce ao mesmo tempo, diferente de qualquer uma de suas experiências sexuais anteriores.

— Eu... estou perto.  — Jimin avisou, então o ritmo diminuiu e ele choramingou. Jungkook puxou seu pau completamente para fora e o mais novo pensou que iria mudar de posição, mas Jungkook o agarrou, puxando-o para seu colo, a dureza o empalando mais uma vez.

Seus peitos estavam se tocando, corações prontos para escapar de seus peitos e Jimin moveu lentamente seus quadris, apreciando a forma como seu pau preso se sentia entre os corpos. Ele começou a montar a ereção dura como pedra desleixadamente até que as pontas dos dedos de Jungkook cravaram em seus lados, levantando seu corpo mais rápido.

— É isso aí, baby.  — Jungkook arrulhou, sentindo as unhas arranhando suas costas. Suas línguas se encontraram brevemente antes de Jimin choramingar mais uma vez e agarrar o pênis negligenciado. Ele bombeou no ritmo das estocadas e isso fez com que ele gozasse por todo o seu abdômen e mão.  — Bom menino.  — Os movimentos ficaram confusos, então Jungkook ergueu os quadris para continuar, aproveitando as ondas de tensão e calor.

— Ah... demais...  — Jimin estremeceu com a estimulação excessiva e sentiu as lágrimas se formando porque o mais velho não tinha misericórdia. Jungkook continuou fodendo com ele, o rosto enterrado na curva de seu pescoço até que ele se acalmou, liberando-se dentro do mais novo.

— Oh porra.  — Jungkook suspirou alto. As bochechas de Jimin estavam molhadas, então ele beijou cada uma delas com ternura infinita antes de puxar seu pau lentamente para fora, apreciando sua obra-prima. A brancura estava deslizando para fora do buraco abusado, deixando-o orgulhoso da maneira mais primitiva possível. Ele olhou para Jimin fungando e beijou seus lábios inchados lentamente.  — Você está bem?

— Sim.  — Jimin falou e puxou o homem para mais perto, não se importando com a viscosidade e o fato de que deveriam se limpar. Ele sabia que eles tinham que tomar banho, trocar os lençóis, conversar sobre isso, mas tudo o que ele queria fazer era ter mais alguns segundos de serenidade. Ele queria ouvir a respiração de Jungkook, desfrutar de seu toque, aceitar como tudo parecia certo. Um sorriso tímido apareceu no canto de seus lábios: ele estava mais do que bem.
 


 

CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Espero que tenha gostado deste capítulo! Eu sei que você esperava mais BDSM, mas eu não queria que a primeira vez deles fosse formal e fria. No entanto, sexo intenso está chegando, não se preocupe com isso! 

Obrigada a todos pelos comentários. Eles me motiva a continuar trazendo histórias incríveis para vocês.

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