17. 過去が戻ってきた
As palavras eram ensurdecedoras e a mandíbula de Jimin estava pronta para quebrar por causa da pressão de seus dentes cerrados. Ele não aguentava mais encarar aquela mulher, então seguiu seu instinto e girou nos calcanhares, indo na direção oposta. Ele ouviu passos altos o seguindo e seu nome sendo chamado, mas ignorou, tentando fugir antes de engasgar.
— Eu vi uma entrevista... — A mulher começou e foi quando Jimin se virou, ainda chocado.
— Me deixe em paz! — Saiu muito mais alto do que ele pretendia e algumas pessoas viraram a cabeça para olhar a cena. A mulher ficou sem palavras então Jimin aproveitou a situação e correu para a estação onde entrou no primeiro ônibus, sem se importar com o trajeto. Seu coração estava ameaçando pular do peito, mas não da maneira certa, o fez sentir náuseas e tudo o que ele queria era ir para casa e esquecer tudo.
Jimin teve sorte porque o ônibus o deixou no bairro certo e ele caminhou mais alguns minutos antes de entrar no apartamento. Ele estava sozinho e a ideia o deixou ainda mais ansioso porque ele sentiu que sua cabeça poderia explodir a qualquer momento. Ele nunca pensou em confrontar seus pais, ele queria ficar o mais longe possível deles e se afastar da criança indefesa que um dia foi. Durante seus primeiros anos, Jimin lutou para apagar as vagas lembranças que tinha deles e odiava não poder impedi-los de voltar para ele agora.
Ele estava muito agitado porque as imagens não paravam de inundar sua mente: da mesma sala, da mesma fome, dos mesmos gritos. Essas visões o assombravam durante o sono e ele certamente não queria revivê-las acordado também. Quando adolescente, ele ficava cheio de raiva sempre que seus pais eram mencionados, mas agora não sentia nada; ele não queria que isso mudasse.
Jungkook fez Jimin sair da cama meia hora depois, chamando seu nome assim que entrou no apartamento, e o garoto se levantou, chutando a cadeira com força suficiente para fazê-la cair. Ele correu em direção ao homem e passou os braços em volta dele assim que chegou perto o suficiente, enterrando o rosto na camisa de colarinho cheirosa que Jungkook estava vestindo. A mão do mais velho embalou sua nuca.
— Oi, bebê. — Jungkook falou. Jimin não respondeu e só então ele percebeu que o garoto estava tremendo. — O que aconteceu? — Jimin apenas gemeu de frustração e isso foi tudo que Jungkook precisou para afastá-lo gentilmente para que pudesse olhar para seu rosto. — Min? — Uma expressão estranha estava pintando o rosto adorável de seu namorado. — Não posso ajudar se não souber o que é.
Jimin riu secamente com as palavras e revirou os olhos.
— Supere o seu complexo de super-herói.
Jungkook sentiu seu sangue começar a ferver, mas respirou fundo, tentando não explodir com a falta de sensibilidade do garoto. Ele estava ciente de que esse tipo de comportamento era o mecanismo de enfrentamento do dançarino quando se tratava de problemas, mas odiou a tensão que foi criada involuntariamente entre eles. Depois de um longo e estressante dia de trabalho, brigar com o parceiro era a última coisa que ele (JK) queria fazer.
— Ok. — Jungkook disse simplesmente e foi colocar sua bolsa em uma cadeira. Se era assim que Jimin queria, era assim que ele iria responder. O arrependimento começou a se formar na mente de Jimin, mas ele tentou afugentá-lo, sabendo que não estava no lugar certo para lidar com isso também. — Eu estava pensando em pedir comida chinesa para o jantar, tudo bem para você?
Comida era a última coisa na mente de Jimin, então ele balançou a cabeça em silêncio e observou Jungkook ir para o quarto. Era a primeira vez que ele (JM) se arrependia de ter se mudado. Ele queria compartilhar como estava se sentindo, mas não queria falar sobre isso, queria ser consolado por Jungkook, mas não queria se abrir para ele. Era cansativo e ele sabia o quão injusto era esperar que Jungkook o tratasse como um bebê quando tudo o que ele (JM) fazia era afastá-lo.
— Você vai ficar aí a noite toda? — A voz de Jungkook estava calma, não soou provocante nem brava e os pés de Jimin começaram a se mover por conta própria em direção ao quarto onde seu namorado estava vestindo uma calça de moletom cinza.
Eles logo se moveram para a cozinha, onde pediram a comida e colocaram um pouco de água para ferver. Nenhuma palavra foi trocada e Jimin voltou a olhar para o belo homem à sua frente. A pressão era cansativa e o garoto odiava cada segundo que passava, então sua visão ficou embaçada, as lágrimas rolando pelo seu rosto com facilidade. Ele (JM) estava chateado, não conseguia pensar com clareza e agiu horrivelmente com a única pessoa que realmente se importava. Um longo suspiro vibrou no ar e antes que ele pudesse reagir, foi puxado para um abraço apertado, seu rosto pressionado contra um peito forte.
— Está bem. — Jungkook sussurrou em seu cabelo. Mas não era assim e Jimin chorou mais alto, odiando suas próprias entranhas por ser tão fraco e deixar um evento indesejado arruinar o dia dele e de seu namorado. — Isso, deixe tudo sair.
Jungkook o teria encorajado a falar sobre isso, mas estava claro que Jimin não queria e ele não queria empurrar o garoto ainda mais para o estado de espírito que já estava no momento. Jungkook se concentrou em confortá-lo, beijá-lo, deixando claro que ele não estava sozinho e que eles estavam bem.
Eles assistiram ao filme favorito de Jimin, "Diário de uma paixão”, e foram para a cama cedo, ambos exaustos. As coisas ainda estavam estranhas, mas Jungkook decidiu deixar para lá, sabendo que as coisas aconteceriam naturalmente se ele fosse paciente.
No dia seguinte, Jungkook se ofereceu para levar o garoto à universidade; ele tentou conversar, mas Jimin ainda estava de mau humor e estava claro que o mais novo estava pensando demais.
— Venho buscá-lo a noite, ok? — O carro estava estacionado perto do prédio, então Jungkook tirou o cinto de segurança antes de se virar para o garoto. Jimin parecia um pouco tenso, então Jungkook gentilmente pressionou os lábios contra os dele, deixando seus dedos acariciarem a bochecha rechonchuda pela qual ele era tão fraco. Ele recuou apenas alguns centímetros para encontrar lindos olhos marrons. — Você pode falar comigo sobre qualquer coisa.
— Eu sei. — Foi a vez de Jimin juntar suas bocas. Ele esperava seriamente que as coisas voltassem ao normal, mas assim que decidiu que era hora de sair, empalideceu. Aquela mulher ainda estava lá e parecia que ela não iria embora tão cedo. — Vá. Ligue o carro, Kookie, vá! — Sua ansiedade atingiu o teto e Jungkook ligou o carro tão perplexo quanto ele, tentando descobrir o que estava acontecendo.
— O que aconteceu? — Jimin estava hesitando, então Jungkook olhou para a hora antes de parar o carro. — Jimin, que porra é essa? — A voz do homem estava cheia de desespero e seu cérebro começou a derivar para as teorias mais malucas. Alguém estava tentando machucar seu namorado?
— Eu... — Uma pausa. — Há uma mulher... — Jungkook franziu a testa. — Ela...
— Ela o quê?
— Ela afirma ser minha mãe.
O rosto de Jungkook endureceu assim que ele entendeu do que se tratava. Era normal que Jimin se sentisse assim, era normal que ele se sentisse magoado, mas ele estava tentando encobrir tudo isso colocando uma fachada “forte”.
— Baby... — Jungkook murmurou. — Venha aqui. — Seu coração se partiu assim que viu o quão ansioso Jimin estava para se aproximar dele. O garoto precisava de segurança e conforto e era exatamente o oposto do que estava acontecendo entre eles desde a noite passada. Jimin era flexível o suficiente para sentar-se facilmente no colo de Jungkook assim que o homem empurrou a cadeira do carro para trás. O corpo do garoto relaxou um pouco quando o mais velho começou a desenhar círculos em suas costas, beijando seus cabelos loiros repetidamente. Jimin ainda não estava respirando corretamente e seu coração estava batendo forte contra o peito. Ele se sentiu perdido.
— Eu não quero vê-la nunca mais.
— Tudo bem pular a faculdade hoje? — O garoto acenou com a cabeça após uma pausa. — Ok, vamos voltar para casa.
— Mas o seu trabalho...
— Isto pode esperar.
── ✧ ──
Todos os dias Jimin tentava ignorar a mulher, mas ela insistiu, dizendo-lhe que havia coisas que eles precisavam conversar, que ele deveria conceder a ela apenas 10 minutos. Ele não queria ouvir nada disso e essa era a razão exata pela qual sua ansiedade piorava a cada dia que passava e ele chegava em casa exausto todas as noites.
Jungkook era um namorado incrível, mas odiava a situação atual.
Fotos estavam espalhadas por toda parte na mesa do homem, que estava muito envolvido na escolha das certas, por isso não percebeu leves passos se aproximando. Braços envolveram seu pescoço e ele saltou assustado antes de Jimin beijar sua bochecha.
— Oi. — Jungkook falou. O garoto empurrou algumas fotos de lado e sentou-se na madeira da mesa. — Como foi as aulas hoje?
— Foi bem. — Ele respondeu e Jungkook colocou a mão no joelho dele. — Vou cozinhar hoje à noite. — Jimin falou. Seu rosto estava pálido, as olheiras indicando os muitos pesadelos com os quais ambos tiveram que lidar. Eles pioraram e Jungkook temeu que Jimin fosse entrar em colapso um dia por causa do estresse e do cansaço.
— Não, vou terminar aqui em um minuto. Podemos cozinhar juntos se você quiser. — Jungkook falou e o garoto acenou com a cabeça antes de descer e se dirigir para a porta. — Min? — Jungkook chamou.
— Hmm?
Jungkook lambeu os lábios.
— Talvez você devesse falar com ela. — Não que ela merecesse uma chance, mas seu bebê parecia um fantasma e ele estava com medo do que isso poderia fazer com sua mente. Talvez conversar e por um ponto final na situação fosse uma solução melhor do que ficar fugindo.
Jimin congelou no lugar por alguns segundos, seus olhos se arregalando com a sugestão.
— Por que você não cuida da sua vida? — As palavras cortaram como uma faca e Jungkook sabia que era porque ele tocou em um ponto sensível, mas ele não conseguia deixar ficar irritado.
— Porque sou eu quem te abraça sempre que você se sente um merda. Porque sou eu que tenho que juntar as peças e me certificar de que você está bem.
Jimin zombou secamente.
— Sinto muito por ser um incômodo.
— Eu nunca disse...
— Lamento ter minha própria opinião, não sabia que não tinha permissão para tomar decisões por mim mesmo. — O tom foi baixo, mas mesmo assim, as coisas estavam escalando rápido e Jungkook não gostou da direção que a discussão estava tomando.
— Não estou impondo nada. Estou opinando. É diferente. Você está distorcendo.
— Eu não sou a porra de seu animal de estimação! — Jimin finalmente gritou. — Você não é meu dono, então pare de me dizer o que fazer!
Eles estavam longe da razão e Jungkook respirou fundo para organizar seus pensamentos. Jimin estava agindo como um adolescente que se sentia atacado e Jungkook não tinha ideia de como reagir a esse tipo de comportamento. Seus olhos se encontraram por alguns segundos e ele viu que os do dançarino queimavam de raiva. Jimin estava ferido e estava tentando ferir Jungkook também; era uma imagem triste e preocupava o mais velho mais do que qualquer coisa.
— Você não sabe nada sobre mim! — Jimin continuou e saiu furioso da sala, batendo a porta com força.
Jungkook o seguiu calmamente, mas sua paciência foi esquecida quando viu que o garoto estava pronto para deixar o apartamento. As bochechas de Jimin estavam molhadas de lágrimas quando ele agarrou Button e o segurou perto de seu peito, escondendo-o atrás do moletom que vestia.
— Onde você está indo? — Sem resposta. — Jimin, fale comigo! — A voz do homem estava cheia de angústia, mas nem assim o garoto abriu a boca. Ele saiu pela porta e Jungkook passou a mão pelo cabelo, praguejando em voz alta.
Havia dias que amar Jimin era a coisa mais difícil do mundo. O garoto estava sofrendo e algumas feridas eram profundas demais para cicatrizar. Jungkook queria ajudar, mas o garoto sempre dificultava, escolhendo agir por instinto em vez de pensamentos racionais, fugindo de conversas sérias e cuspindo palavras dolorosas que nem ele acreditava.
Havia momentos que Jungkook queria desistir, mas sempre que isso acontecia, ele tentava se lembrar por que o garoto estava lá em primeiro lugar. Jimin era um anjo, ele era inteligente e atencioso e merecia todas as chances que fosse necessário para crescer como pessoa.
O garoto provavelmente não iria tão longe porque não seria capaz, então Jungkook calçou os sapatos e saiu. Ele começou a pensar sobre os possíveis lugares onde Jimin poderia estar e verificou alguns antes de começar a chover. Felizmente as gotas de chuva eram quentes e finas, mas não eram agradáveis e ele temia que o garoto pegassem um resfriado.
Depois de um tempo, Jungkook decidiu voltar para casa, imaginando que seu namorado provavelmente foi até um de seus amigos, quando avistou o pequeno parquinho perto do prédio. Jimin gostava muito dali, então o homem caminhou em direção ao parque, tentando encontrar todos os lugares onde o garoto poderia ter se escondido.
Foi fácil encontrar o fugitivo; Jimin estava embaixo de um dos escorregadores, sentado e com os braços em volta dos joelhos, Button provavelmente ainda aninhado contra ele em segurança. O garoto estava molhado, mas não chorava mais, seu corpo só tremia. Jungkook caminhou para o lado dele, um arrepio percorrendo sua espinha por causa do vento frio. Ele tinha certeza de que palavras não iriam ajudar, então simplesmente se aproximou do garoto para esse notar sua presença. Jungkook esperou pacientemente por alguns minutos, ouvindo cada gota de chuva caindo no chão e vendo poças se formando. Jimin não teria se movido se não fosse por Button que soltou um longo miado. O animal provavelmente estava com fome e confuso, então o garoto gentilmente acariciou a cabecinha que saía do seu moletom.
— Kookie? — A voz de Jimin parecia quebrada.
— Sim?
— Eu sinto muito. — Ele sussurrou. Jungkook sabia disso, então simplesmente deixou suas mãos se encontrarem e tentou manter longe a carranca que ameaçava aparecer em seu rosto. — Posso voltar para casa?
Nunca haveria um dia em que Jimin seria proibido de voltar para casa, então eles caminharam de volta em silêncio enquanto Jungkook se sentia física e mentalmente esgotado.
(Tadinho do Jungkook)
Eles tomaram longos banhos quentes, Jimin tomando o seu primeiro. Quando Jungkook entrou no quarto encontrou seu namorado embaixo das cobertas, uma expressão vazia em seu rosto inchado. Seu cabelo ainda estava molhado do banho.
— Eu sinto muito. — Jimin engoliu em seco, ainda não querendo encontrar os olhos do mais velho, que o estudava.
— Gostaria que você ouvisse o que tenho a dizer. — Jungkook começou. Seus olhos finalmente se encontraram e Jimin se curvou ainda mais. — Acho que temos problemas de comunicação. Só porque você ignora um problema, não significa que ele desaparecerá.
— Eu sei.
— Seria muito mais fácil para mim entender e ajudá-lo se você falasse comigo sobre as coisas.
— Eu sei. — Jimin parecia uma criança que foi repreendida, então Jungkook parou de falar, sem ter certeza se ele estava entendendo seu ponto de vista ou não. — É difícil para mim porque eu nunca... — Jimin agarrou seu travesseiro. — Não sou bom em ser honesto sobre como me sinto. Tudo o que aquela mulher fez foi me machucar, então eu não quero vê-la. — Lágrimas grossas começaram a se formar nos olhos de Jimin e ele as enxugou furiosamente, tentando se manter composto. — Ela nunca me amou o suficiente para cuidar de mim. Eu... eu não era uma criança amada ou apreciada.
Isso apertou o coração de Jungkook, então ele deixou para trás a toalha que estava usando para secar o cabelo e se aproximou, sabendo que o garoto precisava de apoio. Deve ter sido horrível crescer com essa ideia semeada dentro do cérebro.
— Eu me senti traído q-quando você me disse para falar com ela. — O garoto falou.
Jimin era emocionalmente sensível e ele (JK) ficar ao lado do inimigo jurado do garoto o fez se sentir solitário. O garoto estava assustado, então Jungkook o trancou em um abraço seguro, deixando seus corpos se moldarem.
— Eu nunca quis te machucar.
Jimin sabia disso, mas havia uma vozinha no fundo de seu cérebro sussurrando que todos estavam contra ele, que nada durava para sempre. Normalmente era fácil acalmá-lo, mas ultimamente ele não estava se sentindo bem. Era difícil entender que alguém seria capaz de cuidar dele, de amá-lo e aceitá-lo com todos os seus defeitos.
Jungkook foi gentil e paciente e nunca permitiu que o garoto o afastasse.
[...]
— Eu apreciaria se você ficasse longe de Park Jimin de agora em diante.
Jimin conseguiu entrar para dentro do prédio principal da universidade, mas isso foi possível apenas porque Jungkook ficou no caminho do sua perseguidora.
A mulher parecia um pouco mais velha do que deveria, mas havia definitivamente alguns traços que Jungkook poderia reconhecer. Ele não sabia se deveria sorrir ou ficar ainda mais chateado, mas de uma coisa o homem tinha certeza, ele precisava fazê-la ir embora.
— Quem é Você?
— Meu nome é Jungkook e eu sou o namorado de Jimin. — Ele não usou a palavra “seu filho” porque ela não merecia ser chamada de mãe. A mulher deixou escapar um longo “oh” antes de cruzar os braços na frente do peito de forma protetora; ela provavelmente ficou intimidada com a altura do homem e sua constituição física. — Ele não está disposto a falar com você e eu gostaria que você respeitasse a decisão dele.
— Mas... — Ela fechou a boca imediatamente. A mulher não tinha argumentos, mas estava claro que era teimosa, então Jungkook lambeu os lábios nervoso.
— Podemos tomar um café juntos, e conversar um pouco sobre Jimin, mas isso só vai acontecer se você prometer que vai deixá-lo em paz. — Jungkook sabia que não deveria fazer isso, mas tudo em que conseguia pensar foi em sua mãe e no quão profundo era o amor dela por sua família. A compaixão dentro dele falou mais alto do que sua curiosidade, ele queria saberia a verdadeira razão da mulher aparecer, se era arrependimento ou outra coisa, e ele esperava que fosse arrependimento genuíno e desejo de se redimir, então eles caminharam até um café próximo e se sentaram à mesa depois que Jungkook fez o pedido. — O que você quer saber sobre ele?
— Eu... eu o vi na TV um dia. Eu acho que foi depois de um show de dança e ele estava tão bonito, ele tinha que ser meu Jimin.
Jungkook se sentiu desconfortável, então endireitou as costas.
— Tenho certeza que ele se tornará um grande dançarino.
— Ele é gay?
— Sim.
Ela não protestou e estava certa em fazê-lo porque não cabia a ela julgar o estilo de vida de ninguém.
— Espero que ele esteja feliz. — Ela falou. 'Ele certamente está muito mais feliz do que quando estava sob seus cuidados', Jungkook pensou. — Eu percebi que fui uma mãe horrível, Jimin não deveria ter nascido. Quando descobri que estava grávida, era tarde demais para fazer um aborto...
Jungkook se considerava um homem muito curioso e acreditava que foi por isso que chegou tão longe em sua carreira sendo tão jovem, mas todas as suas perguntas desapareceram quando ele registrou esta informação. Não importava por que ela foi tão negligente, ou porque só apareceu agora, ele nunca mais queria vê-la novamente. Ele faria o possível para manter seu bebê fora dessa bagunça, longe de toda a dor que ela ainda poderia causar.
— Jimin é o garoto mais doce do mundo, ele tem um grande coração e uma personalidade adorável, ele é trabalhador, determinado e talentoso e nada disso aconteceu por sua causa. As pessoas têm pena dele por começar a vida do jeito que ele começou, mas eu, honestamente, tenho pena de você porque nunca saberá o qual maravilhoso Jimin é. — Jungkook teria continuado, mas as palavras que viriam a seguir não eram tão bonitas. Ele deixou o dinheiro na mesa e sussurrou um “adeus” antes de sair do local.
Jungkook se sentiu enjoado durante todo o caminho até o escritório, sua mente girando por causa das palavras daquela mulher. Um aborto... se isso tivesse acontecido, ele nunca teria conhecido Jimin e esse pensamento era assustador. Jungkook ligou para sua mãe pela primeira vez em muito tempo e engoliu a tristeza que tornava difícil respirar ao ouvi-la brincar e rir.
Ele estava esperando para entrar no escritório de Yoongi quando seu telefone tocou e ele o pegou para verificar a notificação.
📩 | Jimin
Eu amo Você
Jungkook sorriu e respondeu com as mesmas três palavras, sentindo como se o peso do mundo tivesse sido tirado de seus ombros.
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
──── ──────── ────
︶︶︶︶︶︶︶︶︶︶
Muito obrigado por ler! Espero que tenham gostado deste capítulo angustiante! 👉👈
O que acharam da mãe de Jimin? Entenderam porque ela voltou ~ Ela viu a entrevista na TV e provavelmente achou que Jimin tava bem de vida e iria ajudá-la ou algo assim. ~ Vadia de merda.
Jungkook nem é humano, é um anjo. Quando a Jimin, eu queria abraçar e esbofetear ao mesmo tempo. ¯\_(ツ)_/¯ E vocês??
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top