16. 古い家
O vôo de Jungkook deveria chegar às 10, então Jimin acordou às 6, aliviado por saber que finalmente veria seu namorado. Ele faltou a uma aula de coreografia, mesmo sabendo que o mais velho não concordaria com isso, e esperou cerca de uma hora no aeroporto; pode ter sido bobo da parte dele, mas ele estava infinitamente feliz por ter alguém por quem esperar com tanto entusiasmo.
Jimin esperava se transformar em um coala assim que eles se encontrassem, mas a timidez levou o melhor e ele só pôde olhar até Jungkook o abraçar com força, inalando a fragrância agradável que agora era familiar para ele.
Os lábios de Jungkook se fecharam em da garganta de Jimin, que jogou a cabeça para trás, amando a maneira como os braços fortes envolveram seu torso. Hálito quente fazia cócegas em sua pele e uma língua saiu do nada, fazendo o garoto estremecer e empurrar de volta contra o corpo musculoso que o segurava. Ele sentia muita falta de Jungkook.
Eles foram para casa, nunca desgrudando um do outro. Jungkook o abraçava por trás quando falou.
— Eu tenho algo para você, baby. — As palavras sussurradas fez o garoto quase perder o equilíbrio e ele teria se virado se as mãos de Jungkook não tivessem agarrado sua cintura e o mantido no lugar. Jimin não tinha ideia do por que, mas ainda se sentia tímido, então ele não protestou e nem se mexeu quando Jungkook se afastou dele e começou a vasculhar uma de suas malas. Sua respiração engatou quando um material aveludado foi colocado ao redor de seu pescoço e ele sentiu os dedos de Jungkook se movendo em sua nuca. Ele estava ciente das gargantilhas e esta era agradável contra sua pele, apertada, mas não o suficiente para ser desconfortável. — Eu pensei em colocar uma coleira em você por um tempo agora.
Coleira é algo importante na comunidade BDSM, não é apenas um colar dado a qualquer botton, ela é um símbolo, que representa pertencimento, submissão, devoção, carinho e respeito.
Jimin caminhou em direção ao espelho mais próximo, estudando seu presente. Era feito de veludo carmesim, nem muito fino nem muito grosso e ele sorriu ao ver duas letras elegantes bordadas na parte que cobria um lado do pescoço: JK. Era linda e o material elogiava sua pele, então se virou e enterrou o rosto no peito do homem mais alto.
— Você gostou?
— Eu amei. — Jimin respondeu e Jungkook sorriu ao pensar em seu namorado usando a palavra “amor” com tanta frequência recentemente. — Obrigada.
— Esta é a sua colerinha de propriedade e proteção. Isso significa que se algum dia formos a uma festa de BDSM, outros dom's saberão que você não está disponível, que pertence a mim. — O pensamento era maravilhoso, então Jimin ficou na ponta dos pés para que suas bocas pudessem se esmagar. O beijo se tornou intenso quando Jungkook começou a vasculhar a boca de Jimin com sua língua, suas mãos segurando o bumbum do garoto. Jimin soltou um pequeno gemido de prazer e estremeceu quando os dentes começaram a mordiscar seu lábio inferior. — O prazer é meu, docinho. — Jungkook começou a acariciar por baixo da camisa que o garoto estava vestindo e lambeu os lábios dele. — Não há nada que eu goste mais do que marcar você como meu.
A substituta diária para a coleira era um colar curto, preso a um círculo de prata e caiu tão lindamente em volta do pescoço de Jimin que ele prometeu sempre usá-lo. Normalmente, teria havido uma cerimônia, mas seu submisso não conhecia ninguém mais envolvido com BDSM e uma cerimônia pública envolvendo estranhos seria desconfortável para Jimin.
Jungkook era possessivo, não doentio, ele nunca utrapassou os limites de Jimin, e isso era mostrado com cada mordida de amor que ele insistia em pintar na pele do garoto.
— Eu sou seu, Kookie.
— Eu sei. — Seus narizes roçaram um no outro antes de outro beijo ser iniciado e eles acabarem na cama king-size, o mais velho removendo todas as peças de roupa que os mantinham separados. Jungkook sentiu tanta falta de seu bebê que não conseguia o suficiente dele, de seu toque, de sua suavidade, de sua voz, então ele fez questão de beijar cada parte do garoto, enchendo-o de elogios. Não era apenas uma coisa sexual, ele não estava fazendo isso por luxúria; ele realmente sentiu falta de Jimin, ele se sentia como um homem faminto finalmente recebendo um banquete. Jungkook nunca sentiu esse sentimento forte por outra pessoa, mas ele não estava com medo porque estava mais feliz do que nunca. [...]
— Eu não gosto deste lugar quando você não está aqui. — Jimin estava exausto, mas se recusou a dormir, apreciando a sensação de seu corpo pressionado contra o de seu namorado. Eles estavam deitados na cama, o mais perto humanamente possível e o garoto enterrou o nariz no pescoço de Jungkook, seus dedos brincando com os dedos longos no peito do homem. Jungkook cantarolou e beijou sua testa. — Você conheceu alguém interessante em Daegu?
— Interessante? Não, acho que não.
Jimin suspirou ao pensar nas inúmeras pessoas bonitas e ricas que o homem encontrava diariamente. Ele tentou o seu melhor para pensar positivamente, mas às vezes não conseguia evitar se perguntar por que Jungkook ainda estava com ele quando podia ter quem quisesse.
— Eu te amo, Kookie.
— Eu sei que você faz. — Lábios macios pressionaram os do garoto, as pontas dos dedos percorrendo cada centímetro de pele que estava aparecendo nos lençóis e outro selinho foi depositado na testa do mais novo. — Eu também te amo e estou feliz por estar em casa. — Casa. Jimin sempre achou que era uma palavra estranha, mas talvez fosse porque ele nunca a entendeu totalmente. Um bocejo quebrou o silêncio e Jungkook sorriu com a fofura. — Vá dormir, baby, eu te cansei.
[...]
Jungkook sentiu picos de prazer percorrendo seu corpo. Ele se sentiu endurecendo e como estava entre o sonho e a realidade, pensou que era apenas o resultado de um sonho desagradável que ele inconscientemente inventou. Um calor o envolveu, então ele grunhiu baixinho e assim que a sensação foi acompanhada de um aperto ele abriu os olhos, confuso com o que estava acontecendo. Seus quadris arquearam por instinto quando sentiu algo quente passando em cima de seu pau e gemeu quando viu a tenda de cobertas entre suas pernas. Ele agarrou a ponta do lençol e puxou-o, revelando uma imagem que o fez engolir em seco. Jimin estava olhando para ele inocentemente enquanto seus lábios estavam em volta de seu pau, a ponta quase alcançando sua garganta. Um zumbido fez Jungkook jogar a cabeça para trás e sua mão direita alcançou os fios loiros, puxando-os suavemente para que seu namorado o levasse mais fundo dentro de sua boca.
— Porra, baby. — Jungkook murmurou e apertou os lábios, parando assim que ouviu um som sufocado. Ele pensou que Jimin fosse parar, mas o garoto começou a mover a cabeça após alguns segundos, relaxando sua mandíbula e tentando ignorar a dolorosa ereção que ele também estava exibindo. — Sua boca é tão boa, anjo.
Jimin gemeu com o elogio e se afastou para provocar a ponta com a língua. Era bom ter Jungkook tremendo embaixo dele e isso durou mais alguns minutos até o homem gozar, seu sêmen pintando o interior da boca dele. O garoto engoliu para não engasgar e os dedos de Jungkook puxaram seus cabelos, forçando sua cabeça para trás.
— Me mostre. — Jimin abriu a boca que ainda continha algumas gotas brancas e Jungkook se aproximou para que pudesse beijá-lo com força e profundamente. — Bom menino. — O mais velho percorreu suas mãos pelo corpo de Jimin, que choramingou quando seus mamilos foram provocados. — De costas. — Jungkook comandou e o garoto obedeceu, então um forte tapa caiu em sua nádega, fazendo-o gritar de surpresa. — Shhh, você pediu isso. — Um arrepio percorreu a espinha de Jimin com as palavras e ele abaixou a parte superior, sabendo que uma onda de bofetadas iria se seguir. Ele amava cada um deles e ao final da “punição” estava todo molhado, seu pênis dolorosamente duro e carente. — Eu não deveria deixar você gozar hoje por ser tão safado.
— Não, senhor... por favor.
— Por favor o que?
— Qualquer outra coisa, menos isso.
Jungkook sorriu com as palavras e agarrou a pequena cintura à sua frente antes de se inclinar e deixar sua língua traçar a entrada enrugada. O homem ignorou os gemidos de prazer e em vez disso se concentrou em fazer seu trabalho, sabendo como era bom. Jimin estava quase gozando quando Jungkook parou e o agarrou pelos lados, puxando-o para que ficasse sentado entre suas pernas. As costas de Jimin foram pressionadas contra a frente de Jungkook, que usou as próprias pernas para separar as do garoto.
— O quanto você quer gozar?
— Muito s-senhor. — Saiu como um soluço porque Jungkook começou a puxar seu membro negligenciado, levando-o para mais perto da borda. — Eu vou ser um bom menino. — O mais velho riu do apelo e acelerou o ritmo, gostando da maneira que seu namorado fazia o seu melhor para obter alívio movendo seus quadris.
— Goze para mim, baby. — O corpo de Jimin relaxou assim que as palavras foram sussurradas em seu ouvido e cordas brancas de esperma cobriram o punho ainda em movimento de Jungkook. — Bom garoto, dê-me cada gota. — O garoto fechou os olhos com o estímulo e exalou alto quando a mão desapareceu e um beijo foi depositado em sua têmpora. [...]
— Foi uma boa surpresa? — Jimin perguntou e ganhou uma risada rouca.
— Você é um pirralho. — Seus lábios se encontraram por alguns breves segundos e Jungkook esfregou seu abdômen suavemente. — Foi mais do que boa.
O dia passou muito rápido e o domingo chegou sorrateiramente para eles. Seria mais um dia em que eles passariam um tempo juntos e teria passado sem intercorrências se não fosse pela promessa de Jimin. A única coisa que ele disse a Jungkook foi que prometeu ajudar a livraria com um projeto e que precisava da ajuda dele
Era um programa de caridade que a biblioteca fazia distribuindo centenas de livros para orfanatos nos arredores de Seul. Havia muita gente envolvida e Jungkook entendeu a importância de sua ajuda ao pegar uma das pesadas caixas cheias de livros infantis; essas coisas não poderiam ser transportadas de outra maneira a não ser por um carro e eles iriam para um orfanato que Jimin escolheu na lista. Jungkook ligou o carro e virou-se para ajudar seu namorado que estava lutando com o cinto de segurança.
— Por que você escolheu este lugar? — Jungkook estava se referindo ao destino deles e a resposta foi antecipada por um sorriso tímido que parecia implorar por um beijo.
— Foi fácil entrar em contato com as pessoas que trabalham lá porque foi onde eu cresci. — Jimin respondeu, mas parecia um pouco inquieto, como se estivesse com medo da maneira que seu namorado olharia para ele, então Jungkook se inclinou para que suas bocas se encontrassem castamente.
— Você vai me mostrar sua casa? — Aquele lugar era o equivalente a “casa de infância” de Jimin, e Jungkook queria saber tudo sobre isso. Um aceno tímido rendeu outro beijo e durante as horas seguinte eles cantaram junto com as músicas tocando no rádio, rindo sempre que suas vozes falavam ou erravam a música. Se alguém tivesse dito a Jimin há alguns meses atrás que ele logo seria um estudante universitário e teria um relacionamento sério, ele teria rido.
O lugar ficava em um bairro bastante isolado de Seul e uma senhora bem vestida esperava por eles do lado de fora. Ela devia ter trinta e poucos anos, mais as olheiras estavam traindo sua idade. Jimin parecia conhecê-la porque eles se cumprimentaram com um meio abraço e o garoto deu um passo para trás para apresentar o recém-chegado.
— Sra. Sun, este é Jungkook, meu namorado.
Jungkook se apressou em apertar suavemente a mão quente da mulher.
— Prazer em conhecê-lo!
O sorriso de Jungkook foi um pouco sem graça, isso porque ele não esperava que Jimin fosse tão aberto sobre o relacionamento deles.
— A sra. Sun foi quem cuidou do terror adolescente chamado Jimin. — O garoto explicou, arrancando sorrisos de ambas as pessoas.
A mulher era educada e Jungkook só podia apreciar a aceitação do relacionamento deles porque a maioria das pessoas de sua idade teria franzido a testa em desgosto ao vê-los apenas de mãos dadas. Eles levaram as caixas para dentro e Jungkook inspecionou cuidadosamente o local. Era um edifício antigo mas parecia ter acabado de ser remodelado e por mais grande que fosse, faltava muitos móveis, permitindo às crianças ter mais espaço para brincar.
Havia muitas crianças, mas elas agiam com educação porque a Sra. Sun estava passando e ela avisou a todos com antecedência de que teriam convidados importantes. Sempre que anunciava que novas pessoas vinham visitá-las, as crianças tentavam se comportar da melhor maneira, porque achavam que teriam a chance de serem adotados.
— Aqui temos o berçário. — A Sra. Sun continuou o passeio, apontando para uma porta branca à direita. — Não há muitos bebês no momento.
— Isso é porque as pessoas preferem adotar bebês. — Jimin explicou e algo puxou o coração de Jungkook. O homem se perguntou se Jimin sabia de tudo isso desde criança, se ele foi o tipo de criança que não esperava por mais nada.
— Você pode deixar os livros na sala de leitura. — Essa era a sala maior e assim que as caixas foram colocadas no tapete um pouco desbotado, pequenos passos correram em sua direção. Uma pequena criança pressionou o corpo contra Jimin, braços magros envolvendo sua cintura, fazendo-o rir com a visão.
— Jiminie-hyung! — A criança parecia absolutamente extasiada ao ver o dançarino. — Você veio!
— Eu disse que viria. — Jimin respondeu. Jungkook parecia absolutamente confuso, então seu namorado se virou para ele com um sorriso feliz. — Jonghyung-ah, este é Jungkook. — A criança engasgou com a realização e enterrou o rosto na camisa de Jimin.
— Seu namorado Jungkook? — O homem sentiu necessidade de intervir, então se aproximou e estendeu a mão para o pequeno ser à sua frente. Dedos pequenos e pegajosos agarraram os seus e um rosto manchado de chocolate ofereceu o sorriso mais doce. — Prazer em conhecê-lo. — A criança murmurou.
— Trouxemos alguns livros realmente bons para você ler, Jonghyunie. — Jimin disse e apontou para as caixas.
O menino tinha sete anos e quando você realmente o conhecia ele não parava de falar. Ele começou a explicar a Jungkook o quanto amava Jimin, que Jimin era o único que ainda o visitava quase todas as semanas; essa era uma nova informação, então ele (JK) ergueu as sobrancelhas questionadoramente quando seus olhos encontraram os castanhos do dançarino.
— Você se importa? — A voz de Jimin era baixa e Jungkook suspirou.
— Por que eu deveria? — Eles foram interrompidos por uma terceira voz.
— Jimin hyung sempre nos traz doces e brinca com a gente!
Jungkook se moveu para ficar mais perto de seu namorado e passou um braço ao redor do corpo dele. Ele estava orgulhoso de Jimin e de seu grande coração, mas ele não podia deixar de se sentir magoado sempre que descobria que havia coisas que o dançarino ainda não se sentia confortável o suficiente para compartilhar. O homem se perguntou se Jimin acreditava que ele o proibiria de voltar ao orfanato.
— Isso é muito legal da parte dele. — Jungkook concordou com o garoto, tentando manter uma expressão séria. — Onde você costumava ficar, querido?
Suas mãos se entrelacaram e eles se moveram ao longo do corredor, entrando em um dos quartos que estavam vazios, os inquilinos provavelmente brincando em outro lugar.
Havia beliches e, ao lado de alguns lápis de cor no chão, o lugar parecia deprimente. A mente de Jungkook correu para seu próprio quarto em Busan, que costumava ser cheio de bichinhos de pelúcia e carrinhos e trens com os quais ele enlouquecia os pais. Ele pensou nos muitos livros, no computador que mais tarde ganhou e sentiu seu estômago embrulhar ao pensar que essas crianças provavelmente nunca viveriam uma infância como aquela. Não havia mãe para incomodá-los sobre a escola e cozinhar refeições saudáveis, nenhum pai para levá-los em viagens e orientá-los sempre que encontrassem problemas.
— Eu vou te mostrar meu lugar favorito também, se você quiser. — A voz de Jimin trouxe Jungkook de volta de seus pensamentos e ele teve que piscar repetidamente para que o garoto não percebesse que seus olhos estavam lacrimejantes.
O lugar “favorito” ficava perto do prédio, depois do enorme quintal onde havia uma pequena floresta. Era um pequeno bosque e eles se sentaram em duas pedras enormes que pareciam ter sido colocadas ali especialmente para eles.
— Tae me mostrou este lugar. Eu fui repreendido um dia e como estava chateado, ele agarrou minha mão e me trouxe até aqui para eu me distrair. — Jimin falou. Era uma lembrança carinhosa dele. Alguns momentos se passaram em silêncio. — Fiquei muito feliz em ouvir sobre este projeto. — O garoto sussurrou e chutou uma pedrinha com o pé direito. — Lembro-me de como ficava feliz sempre que ouvia uma história para dormir. Não tínhamos muitos livros, então eu sabia todas as histórias de cor.
— Jiminie...
— João e o pé de feijão era a minha história favorita, mas uma criança rasgou o livro um dia.
Jungkook não sabia o que dizer. Ele só queria construir uma máquina do tempo e consertar as coisas para Jimin.
— As crianças aqui crescem sem senso de propriedade, tudo é de todos. Acho que é por isso que tenho tanta dificuldade em entender que algumas coisas são minhas agora.
— Venha aqui, baby. — Jungkook chamou. Jimin se moveu e sentou no colo do mais velho, que o abraçou com força. — Estou muito orgulhoso de você por ser tão forte.
Jimin engoliu em seco, tentando ao máximo não reagir às palavras que tanto desejava ouvir.
— Eu amo Você. — A voz de Jungkook estava calma e as palavras saíram tanta convicção que causou arrepios na espinha do garoto.
── ✧ ──
Era um dia ensolarado e por causa disso Jimin não conseguia parar de verificar seu telefone para ver quanto tempo ainda tinha que passar nas aulas. Ele não tinha prática à tarde e esperava passar algum tempo com Jungkook, talvez ir a um encontro ao ar livre.
Havia cursos que Jimin não gostava e o que estava no momento era um deles, então ele passou 90% do tempo sonhando acordado em vez de se concentrar no assunto. Ele olhou ao redor e viu que todos tinham a mesma expressão vazia pintada em seus rostos, alguém estava literalmente dormindo atrás de um livro, então ele se acomodou e cruzou os braços na frente do peito.
Jungkook estava trabalhando na galeria, então Jimin teve que ir para casa sozinho, mas não se importou. Ele gostava de longas caminhadas, às vezes até andar de ônibus com os fones de ouvido era relaxante para ele, porque ele tinha todo o tempo do mundo para pensar.
Jimin passou alguns minutos conversando com Taemin na saída e eles decidiram sair para dançar no fim de semana seguinte. Desde a quase confissão do amigo, Jimin decidiu deixá-lo em paz por um tempo para que as coisas melhorassem para eles e ficou feliz em ver que não perdeu seu amigo porque ele não tinha muitos desses.
Jimin caminhava para a estação de ônibus, óculos escuros e estava quase cantarolando a música que estava ouvindo quando sentiu alguém puxando seu paletó. Ele se assustou e a curiosidade se transformou em confusão assim que se virou e viu uma mulher de meia-idade. Ela tinha uma aparência mediana, seu cabelo castanho passando um pouco dos ombros, suas roupas abraçando seu corpo lindamente. Seus olhos pareciam estranhamente familiares, mas não importava o quanto Jimin pensasse sobre isso, não conseguia se lembrar de tê-la visto antes. Então ele tirou os fones de ouvido.
— Posso ajudar?
Assim que disse isso, lágrimas começaram a rolar pelo rosto da mulher e Jimin deu um passo para trás para se distanciar dela.
— Jimin? — Ela ainda estava segurando sua jaqueta e isso deixou Jimin desconfortável.
— Sinto muito se pareço rude, mas eu conheço você?
A mulher estudava o rosto de Jimin como se fosse uma das maravilha e engoliu em seco após alguns segundos, percebendo que ele estava esperando por uma resposta. Ela tentava ao máximo parar de chorar e Jimin estava pensando em simplesmente ir embora porque a situação era estranha e estava deixando ele ansioso.
— Eu sou... eu sou sua mãe, Jimin.
Não tinha uma maneira melhor de dizer, não havia outro jeito de se apresentar, No entanto, assim que o cérebro de Jimin registrou as palavras, ele sentiu seu corpo se petrificar. Que?
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Muito obrigado por ler! Espero que tenha gostado do capítulo ~ Você ficou surpreso com o final? Você viu isso chegando? (Estou muito curiosa sobre o que vai acontecer, mentira eu ja sei de tudo. Kkkkkkkkkkkk)
Vamos aguardar e torcer para ela tenha mudado.
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