12. 平和を作る
— É tão difícil chegar até você hoje em dia. — O homem que falava tinha quase 50 anos, seu cabelo grisalho contradizia seu rosto aparentemente jovem, onde um enorme sorriso estava estampado. Jimin sorriu com a informação e encheu a taça do homem com champanhe. — Você está tão sexy.
Jimin usava um bodysuit preto transparente e uma gargantilha, sempre atento quando o assunto era os caprichos de seus cliente.
(O modelo do bodysuit. Agora imagine ele com uma gargantilha)
— Obrigada. — Jimin se sentou no colo do homem e engasgou com a dureza. — Você parece muito feliz em me ver. — Ele riu e balançou o traseiro um pouco antes de se levantar e sentar em uma cadeira, cruzando as pernas. — O que você gostaria de ver?
— O de sempre.
O de sempre era uma lista de reprodução com dez músicas na qual Jimin deveria dançar, movendo seu corpo provocantemente. Seus clientes regulares eram difíceis de satisfazer, mas eles estavam dando boas gorjetas e eles ficavam satisfeitos no final do dia por causa do trabalho do árduo que estava fazendo.
Jimin estava muito de suado quando terminou. Ele sorriu educadamente quando o homem ofereceu-lhe algumas notas extras, perguntando-se com o que ele poderia usá-las. Ele tinha que pagar a luz, caso contrário, eles iriam cortá-la, então isso era uma prioridade; sua linha de pensamentos foi interrompida quando o homem agarrou seu braço.
— Ouvi dizer que você está disposto a oferecer algumas coisas extras.
Jimin sabia sobre o que o homem se referia, mas seu queixo caiu de surpresa porque ele nunca concordou com nada parecido. O homem começou a puxar seu bodysuit e seu braço quando ele tentou se afastar, fazendo seu coração disparar.
— Eu não...
— Não se faça de difícil, amor. Vai valer a pena.
A respiração de Jimin engatou com as palavras e ele empurrou o homem pelo peito com toda a força, dando alguns passos para trás e batendo contra a mesa. A garrafa de champanhe caiu no chão e rachou, espalhando a bebida por todo lado enquanto o cliente piscava confuso com a imagem.
— Eu só danço. — Jimin disse, sua voz trêmula. Ele sabia que não estava em perigo real porque eles tinham guardas do lado de fora da porta, mas ele estava irracionalmente assustado; Jimin podia sentir a adrenalina correndo em suas veias. Mais do que tudo, ele se sentiu humilhado pela situação.
— Tem certeza? O dinheiro não é problema.
Sim, ele tinha certeza que não queria chupar o pau de um velho, tinha certeza que não queria abrir mão de tudo por dinheiro, tinha certeza que queria manter o último pedaço de dignidade que tinha. Jimin pegou o dinheiro extra que lhe foi oferecidas antes e os colocou sobre a mesa antes de sair para fora e correr em direção aos vestiários.
Sujo. Jimin queria tomar um banho, mas a ideia de ficar no mesmo prédio com essas pessoas o estava deixando doente, então ele vestiu sua calça jeans e moletom antes de ir para casa. Ele estava suado e o ar frio queimava seus pulmões enquanto corria para sua casa. Jimin saiu sem avisar a chefe, mas não se importava, ela não tinha o direito de escolher por ele e ele não era a máquina de fazer dinheiro de ninguém. Assim não. Seu coração ainda batia descontroladamente enquanto ele subia as escadas e ele só percebeu que suas mãos tremiam quando começou a procurar as chaves em sua bolsa.
Porra.
Elas não estavam em lugar nenhum, então Jimin sussurrou algumas obscenidades antes de deslizar para o chão e encostar as costas na porta. Ir para o clube não era uma opção porque ele sabia que seria demitido se encontrasse a chefe. Ele puxou os joelhos contra o peito, envolvendo os braços ao redor deles. O frio estava enchendo o pequeno corredor e Jimin sabia que não poderia permanecer alí, mas a casa de Taehyung não era uma possibilidade porque já passava da meia-noite. Ele pegou o telefone e viu que eram quase 2 da manhã. Seu lábio inferior começou a sangrar por causa dos dentes que abusavam dele. Ele conhecia um lugar onde poderia ir, mas esse tipo de confronto parecia tão difícil quanto voltar para seu local de trabalho.
Jimin pensou em falar com Jungkook desde aquela visita. Ele parou de beber, mas não era fácil encarar um apartamento vazio e você mesmo 24 horas por dia, 7 dias por semana. Ele repassou a curta conversa com Jungkook várias vezes, chorou mais do que estava disposto a admitir e concluiu que estava exagerando. Ele odiou o fato de que Jungkook descobriu seu passado? Claro que sim. Mas Jungkook também tentou o seu melhor para consertar as coisas entre eles. O mais velho cuidou dele quando ninguém mais o fez, e respeitou seu espaço pessoal.
'Meus sentimentos não mudaram.'
Essas palavras perseguiu Jimin durante suas noites sem dormir. Ele apoiou a cabeça nos joelhos e fechou os olhos, sentindo o cansaço se manifestar. Ele não fazia ideia de quando adormeceu, mas foi acordado por alguém que o chutou levemente com o pé. Jimin se assustou, mas se acalmou ao ver que era o vizinho e não um morador de rua que havia entrado no prédio.
— Você não pode dormir aqui, viado. — O nome foi falado com nojo.
Jimin levantou e desculpou apressadamente. Eram 6 da manhã, as pessoas estavam saindo para o trabalho, então ele saiu, não estando pronto para enfrentar todo mundo. Ele sabia que as pessoas o desprezava porque ele tinha levado alguns homens para sua casa ao longo dos anos e era óbvio que ele trabalhava no “negócio do entretenimento”. Mas ele nunca revidou quando falaram assim com ele porque ele sabia que não conseguiria mudar as ideias das pessoas. E discutir por discutir não valeria a pena.
Jimin estava faminto e não tinha dinheiro suficiente com ele, então pegou o ônibus em direção à casa de Jungkook, sabendo que não havia outra alternativa. Ele adormeceu mais uma vez durante a viajem, quando finalmente chegou, respirou fundo antes de entrar no prédio, sua mente ainda correndo solta com todas as palavras que poderiam ser ditas.
Jungkook trabalhava geralmente em casa, então Jimin tinha certeza de que o mais velho estaria lá. Seu estômago deu um nó quando ele entrou no elevador e apertou o botão para o andar. Seu telefone estava descarregado e não tinha como perguntar se ele podia ir até lá, apenas podia torcer para não ser expulso.
Jimin tirou os sapatos, mas manteve o capuz, ainda sentindo frio, e entrou no apartamento. Parecia uma invasão, mas ele andou pelo lugar procurando pelo dono da casa.
Jungkook estava no escritório, uma grande caneca de café sobre a mesa ao lado de inúmeras fotografias. Ele estava usando óculos e parecia focado, então Jimin pigarreou, fazendo-o pular alarmado. Os olhos de Jungkook pareciam prestes a pular para fora de suas órbitas quando ele se levantou, sem entender o que estava acontecendo.
— Sinto muito por ter vindo sem ser convidado. — Jimin falou, desviando o olhar. Ele parecia miserável, seu cabelo oleoso e suas roupas amarrotadas. — Bom Dia.
— Bom Dia. — Jungkook sussurrou de volta, seus olhos examinando o garoto da cabeça aos pés. — Você já tomou café? — Ele suspirou assim que obteve uma resposta negativa e saiu do escritório, sabendo que Jimin o seguiria até a cozinha. — Eu tenho pizza fria, mas posso fazer outra coisa para você, se quiser.
— A pizza está bom. — A voz de Jimin estava rouca e Jungkook começou a se preocupar quando viu o quão forte o garoto tremia quando começou a comer. Jimin encheu a boca e pegou os poucos cogumelos que Jungkook colocou de lado também, engasgando duas vezes no processo porque seus movimentos eram muito apressados. — Obrigada. Eu... eu não consegui entrar em casa ontem a noite porque minhas chaves ficaram no clube.
Jungkook franziu as sobrancelhas.
— Onde você dormiu?
Isso parecia o caminho para a vergonha de Jimin, mas ele jurou para si mesmo que seria honesto.
— No corredor.
— Pelo amor de Deus. — Jungkook murmurou, mais para si mesmo do que para Jimin. — Você deveria ter vindo para cá.
O silêncio foi a única resposta que obteve, então Jungkook desistiu da conversa, não querendo começar com o pé errado.
— Posso tomar um banho? — Jimin parecia uma criança assustada, evitando os olhos do mais velho enquanto falava.
— Claro que você pode, Jiminie. — Jungkook ofereceu sua mão e o mais novo a pegou e o seguiu até o quarto. Ele procurou uma muda de roupa, e ofereceu as mais macias que tinha, então voltou ao escritório assim que se certificou de que Jimin tinha tudo de que precisava.
Verdade seja dita, Jungkook estava um pouco sobrecarregado com tudo o que estava acontecendo, mas fez de cuidar de Jimin sua prioridade. Ele voltou para o quarto quando ouviu o secador de cabelo e sorriu ao ver que o mais novo estava se afogando nas roupas grandes demais.
— Você gostaria de descansar um pouco? — O mais velho perguntou.
— Estou bem, obrigado. — Jimin passou a mão pelo cabelo. — Eu gostaria de conversar.
— Ok, deixe-me preparar um pouco de chá.
Dez minutos depois, eles estavam sentados à mesa da cozinha, ambos com xícaras quentes nas mãos. A tensão era óbvia e Jungkook esperou o garoto falar primeiro, sem saber para onde eles estavam indo.
— Fiquei muito chateado com você, mas acho que foi mais porque eu nunca quis que você me visse assim. Posso entender que você estava curioso, mas, por favor, nunca mais aja pelas minhas costas. — Jimin falou e soltou um longo suspiro. Seus olhos encontraram os de Jungkook. — Eu me senti traído.
— Eu sinto muito. — Jungkook disse novamente e agarrou a mãozinha pousada sobre a mesa.
— Eu sei. Eu queria esquecer você, mas é... muito difícil. Tudo foi uma merda e eu sinto muito sua falta. — Jimin falou e Jungkook gentilmente apertou seus dedos, um sorriso fraco aparecendo em seus lábios. Era difícil admitir isso, mas ele (JM) não conseguia mais manter o controle do seu ego, ele estava cansado. Quando Jungkook soltou sua mão, Jimin sentiu algo apertar seu coração, mas uma voz quente imediatamente interrompeu sua mente excessivamente pensativa.
— Venha aqui. — Jungkook sussurrou e o garoto hesitou um pouco antes de se levantar e caminhar timidamente em direção a ele. O mais velho puxou Jimin para seu colo antes de envolver seu corpo em um abraço, permitindo que sua descansasse no ombro do garoto. Jimin cheirava aos produtos dele, mas Jungkook ainda podia sentir a fragrância específica do garoto e pressionou os lábios contra sua omoplata. — Também senti saudades. Eu quero tornar as coisas melhores.
Nos últimos dias Jimin sentiu apenas repulsa com o toque das pessoas, então tentou relaxar e se virou lentamente para que pudesse enterrar a cabeça no ombro de Jungkook. Ele podia sentir o batimento cardíaco tão rápido quanto o seu e sentiu vontade de chorar quando o abraço o apertou, então fechou os olhos, tentando conter as lágrimas. Ele sempre esteve assustado e sozinho, e nada mudou desde o início de sua vida até esse momento específico. Seu corpo começou a tremer e Jungkook beijou sua bochecha com amor, como se tivesse medo dele quebrar a qualquer momento.
— Está tudo bem, baby, você pode soltar. — Jungkook sabia que Jimin sentia muito mais do que estava mostrando, então quando ouviu pequenos gemidos, começou a balançar o corpo que estava segurando suavemente. — Eu sinto muito. — Ele beijou a têmpora de Jimin algumas vezes entre as palavras encorajadoras que dizia.
Cerca de dez minutos depois Jimin estava esgotado e Jungkook percebeu isso pela fraqueza de seu corpo. Ele se levantou, ainda segurando o garoto e foi em direção ao quarto, onde o colocou gentilmente na cama. Jimin estava pálido e parecia doente, então não protestou quando foi coberto por um cobertor macio.
Jimin estava exausto, então fechou os olhos, curtindo a maneira como os dedos de Jungkook acariciava suas costas, lembrando-o de que não estava sozinho.
O mesmo quarto, uma cama quebrada, janelas fechadas, algo com um cheiro desagradável incomodando seus sentidos. Ele queria sair, então não parava de chorar e o som de sua voz embargada era ainda mais perturbador [...] Os pesadelos sempre terminavam quando alguém batia a porta e desta vez Jimin imediatamente se levantou, em pânico porque não conseguia reconhecer o que estava ao redor. Ele relaxou apenas depois que seus olhos pousaram em Jungkook, que estava digitando em seu laptop e que imediatamente tirou os óculos e se virou para ele.
— Oi, cabeça sonolenta (dorminhoco).
Estava escuro lá fora, então Jimin deve ter dormido por mais de dez horas. Sua garganta estava seca e ele estava se sentindo grogue, mas pelo menos seus músculos não estavam mais doloridos.
— Oi. — Jimin engoliu em seco e passou a língua nos lábios rachados.
— Eu pedi comida. — Jungkook o informou e sorriu ao ver o garoto se aproximando. Jimin estava adorável com seu rosto e olhos inchados. O mais velho empurrou seu laptop de lado para abraçá-lo. — Dormiu bem?
— Mhmm. — O cabelo do garoto estava todo bagunçado, então Jungkook passou os dedos por ele antes de dar um beijo suave na testa agora exposta.
O pequeno momento deles foi interrompido pela chegada da comida e Jimin se sentiu aliviado porque ainda estava um pouco tenso perto de Jungkook. Não que seus sentimentos tivessem mudado, mas ele ainda sentia que as coisas não estavam completamente bem entre eles. Mas ele sabia que o tempo iria consertar tudo.
— Como vai a universidade? — Jungkook perguntou depois que eles começaram a comer.
Jimin parou de mastigar, um pouco em pânico.
— Eu... eu não consegui ir mais. — A decepção estava estampada no rosto de Jungkook, mas ele não abriu a boca, esperando a explicação do mais novo. — Comecei a trabalhar todas as noites. Eu acho que vou parar.
— O que? Por que? — Isso foi uma grande surpresa para Jungkook. Jimin adorava dançar, então deve ter um bom motivo para ele tomar essa decisão.
— Não quero oferecer serviços sexuais e todo mundo tem me pressionado. — Jimin falou. O queixo de Jungkook caiu de surpresa e ele largou os palitos que estava segurando. — Minha chefe descobriu que tenho problemas com dinheiro e falou que podia ajudar. Mas eu não sou um prostituto.
— Claro que não, alguém colocou as mãos sobre você? — O silêncio que se seguiu foi mais alto do que qualquer palavra poderia ser e o sangue de Jungkook começou a ferver. — Min, olhe para mim. — O garoto olhou, fazendo o possível para manter a calma e não chorar novamente. — Você vale muito mais do que pessoas tratando você assim.
Jimin quebrou o olhar, ninguém nunca disse para ele que ele valia alguma coisa.
— Não terei mais nada se eu parar de trabalhar.
— Concentre-se nos estudos, tenho certeza que este semestre não está perdido, tudo que você precisa fazer é se atualizar. — Era uma maneira indireta de dizer que iria apoiá-lo, mas Jimin não podia aceitar a oferta. Ele ainda queria trabalhar e ganhar dinheiro para si mesmo. — Deixe-me cuidar de você. Você pode me pagar quando se tornar um dançarino famoso.
Jungkook sorriu quando uma risadinha escapou do garoto e ficou agradavelmente surpreso por Jimin não protestar contra sua sujestão. Ele pensou que apenas ele agiu mal, mas ouvir sobre as últimas semanas de Jimin o fez perceber que ele não foi o único. Parecia que o mundo todo estava fazendo o possível para machucar seu bebê.
— Não acho que isso vá acontecer. — Jimin falou.
— Eu não ouvi isso. — A voz de Jungkook ficou um pouco severa e Jimin sorriu timidamente para ele.
A barriga do garoto estava cheia, então ele mandou uma mensagem para Hoseok pegar as chaves, ainda sem querer ir para o clube.
— Você pode ficar se quiser. Eu gostaria de tê-lo por perto até amanhã.
— OK.
Jimin também não queria ir para casa e, como não conseguiria dormir tão cedo, perguntou se poderia pegar emprestado um livro para ler. Jungkook ainda tinha alguns trabalhos para terminar, então voltou para o escritório, deixando Jimin na sala de estar. Depois de ler dois capítulos do romance, Jimin foi na ponta dos pés até a sala onde Jungkook estava, tentando se manter em silêncio enquanto sentava em uma das poltronas.
Jungkook estava distraido com as fotos que estava escolhendo e continuava suspirando frustado, sua própria mente cheia de muitas coisas que não eram relacionadas ao trabalho. Demorou cerca de uma hora para o projeto ser concluído e quando ele se levantou e endireitou as costas, pulou surpreso porque os olhos cor de canela do mais novo o estavam encarando. A clavícula de Jimin estava exposta porque a camisa que ele estava vestindo era muito grande e Jungkook teria beijado aqueles lábios secos se soubesse que o dançarino estava de acordo com a ideia. Ele queria voltar ao que eles tinham antes, mas não era tão fácil.
Jungkook sorriu e se aproximou, curvando-se para dar um beijo na cabeça do garoto e ficou surpreso quando os braços de Jimin envolveram seu pescoço, prendendo-o no lugar enquanto sua boca procurava pela dele, os lábios se esmagando descontroladamente. Jungkook deixou o mais novo dominar, não querendo fazer nada que o garoto não consentisse, e soltou um pequeno gemido quando Jimin inclinou a cabeça enfiando a língua em sua boca.
Jungkook tinha gosto de chá preto adoçado e o aroma era inebriante, então Jimin não estava disposta a deixá-lo ir. Ele se levantou e sentiu as mãos de Jungkook na parte inferior das costas, puxando-o para mais perto de seu peito. Jimin gemeu em protesto quando o mais velho interrompeu o beijo e recebeu um beijo curto na bochecha como prêmio de consolação.
— Minnie... — A hesitação era óbvia na voz de Jungkook.
— Está bem. — Jimin garantiu. — Eu quero isso. — Pode até ser uma maneira boba de pensar, mas uma parte de Jimin queria ter certeza de que eles estavam realmente bem e isso só poderia ser confirmado por um fechamento físico. Ele se sentia sujo porque seu corpo foi tocado apenas com luxúria nas últimas semanas e ele sabia que apenas seu namorado poderia lavar esse sentimento.
Suas bocas se encontraram com avidez mais uma vez e as mãos de Jungkook moveram-se para o rosto do loiro, envolvendo suas bochechas para mantê-lo no lugar enquanto suas línguas se tocavam. A coisa esquentou com facilidade porque dias cheios de frustração estavam tentando se vingar. Jungkook moveu os braços e agora seus dedos massageavam suavemente as nádegas de Jimin, que gemeu alto em sua boca e girou seus quadris tentadoramente.
— Eu quero você, Kookie.
Uma das coisas boa sobre o relacionamento deles era que Jungkook nunca culpava ou julgava nenhuma das ações de Jimin. O mais velho não tinha um osso de julgamento em seu corpo e essa era a razão pela qual Jimin podia dizer exatamente o que estava sentindo.
— Deixe-me cuidar de você, baby. — A voz de Jungkook estava ofegante.
O chão do escritório foi coberto por um tapete fofo e Jimin imediatamente caiu de joelhos, pronto para agradar. Seu plano foi destruídos quando Jungkook se ajoelhou, capturando seus lábios mais uma vez e lentamente o empurrando de costa para o chão. Eles estavam se agarrando como adolescentes, a perna do mais velho entre as pernas de Jimin, roçando sua virilha suavemente enquanto seus dedos deslizavam pela pele por baixo da camisa levantada. Jimin tinha a pele suave e macia, então Jungkook chupou sua garganta leitosa, fazendo-o se contorcer embaixo dele.
— Por favor. — Jimin dobrou os quadris, gemendo alto quando conseguiu um pouco de fricção e Jungkook chupou sua clavícula exposta antes de levantar a camisa expondo dois mamilos rosados.
— Calma, amor. — Pequenos beijos foram salpicados por todo peito antes que dentes mordiscassem um mamilo, dedos provocando o outro ao mesmo tempo. As costas de Jimin se arquearam e ele tentou alcançar seu pau endurecido querendo acariciá-lo. Sua mão foi parada no meio do caminho e Jungkook a prendeu acima de sua cabeça antes de continuar a deixar beijos de boca aberta em seu abdômen. Ele lambeu o umbigo de Jimin e seus dedos engancharam dentro da calça de moletom puxando-a para baixo e revelando uma boxer grande.
Jungkook sorriu com a visão porque sua cueca parecia um short em seu bebê e ele tomou a liberdade de beijar o pau por cima do tecido antes de se afastar para se despir.
— Tire. — Jimin choramingou quando viu que o homem deixou uma peça de roupa.
— Como quiser. — Logo, Jungkook estava nu, sua mão bombeando lentamente seu membro para uma ereção completa. Pré-cum estava deixando-o escorregadio e Jimin queria muito prová-lo. A cueca do mais novo também foi arrancada, revelando tudo dele. Jimin instintivamente fechou as coxas, mas Jungkook agarrou seus joelhos, separando-os. — Não se esconda, menino.
Uma boca engoliu o pau de Jimin, que gemeu com a gostosura, tentando ficar no lugar. Sua mão livre alcançou os fios marrons e puxou, incitando o homem a se mover mais rápido, levando-o ainda mais para perto da borda.
— Assim não. — Jimin falou ofegante. — Eu quero você dentro. — Ele queria gozar enquanto sentia Jungkook dentro dele, então o homem se afastou, chupando seus testículos e todo o caminho até sua bunda.
— Segure seus joelhos, bebê. — O mais velho instruiu, gemendo quando seus olhos pousaram no buraco vibrante que ele mal podia esperar para provar. Ele mordeu uma nádega provocantemente antes de sua língua circular a entrada perfeita de músculos, sentindo-o se contrair em torno do nada. Os gemidos ofegantes de Jimin induziu Jungkook a acariciar sua própria ereção enquanto deixar sua língua quente deslizar para dentro do buraco do mais novo, apreciando a forma como o corpo dele tremia.
— Porra-se, sim... . — O dançarino adorava ser comido, ele gostava disso ainda mais do que boquetes, então não durou muito até que ele estivesse de volta ao limite. Ele puxou o cabelo de Jungkook mais uma vez e o homem rastejou até ficar por cima, sua mão sendo substituída pela de Jimin, que lentamente apertou o pau do mais velho enquanto eles iniciavam outro beijo francês. Suas ereções roçaram brevemente e Jungkook gemeu contra seus lábios.
— Deixe-me esticar você, baby.
Se dependesse de Jimin, o mais velho teria ido direto para o prato principal, mas Jungkook era muito mais cauteloso, então se levantou, foi até a mesa, abriu a gaveta e pegou um pequeno frasco de lubrificante, fazendo o garoto rir.
— Sério?
Jungkook sorriu e voltou para o chão, derramando uma quantidade generosa nos dedos e depois no buraco. Um dedo empurrou para dentro sem nenhum aviso e Jimin gemeu alto quando o homem beijou sua bochecha e sussurrou:
— Eu quero te foder em cada superfície deste apartamento.
Um comentário inteligente estava prestes a escapar, mas um dedo longo esfregou contra seu feixe de nervos, fazendo o garoto arquear as costas. A ereção de Jungkook roçava o quadril de Jimin e sua outra mão beliscava o mamilo do garoto antes do segundo dedo se juntar, transformando-o em uma bagunça choramingando.
— Eu quero você dentro, Kookie...
— Tão gananciosos, baby. Você mal consegue esperar para ficar cheio, não é? — Os dedos se separaram, esticando suas paredes e um terceiro se juntou, fazendo-o ofegar porque havia uma pontinha de dor envolvida. — Um menino tão bom, pegando meus dedos tão bem.
— Quero você. — Jimin falou.
Jungkook sorriu com o pedido fofinho e ofegante e beijou os lábios do mais novo com amor.
— OK. — Ele sussurrou e alinhou seu pau com a entrada, apreciando a maneira como o lubrificante deslizou para fora. Ele derramou um pouco mais em seu membro e espalhou-o por toda parte antes de empurrar a ponta para dentro, adorando a maneira como Jimin fazia seu melhor para não se mover. — Calma, baby. — Jungkook falou e o garoto gemeu em protesto, mas se acalmou, gemendo longamente quando o homem empurrou todo o caminho para dentro, fechando os olhos com a sensação deliciosa.
Jungkook não se tocou durante esta pausa, (a briga deles) ele não estava no clima. Agora, sentindo Jimin apertar em torno dele, acreditava que podia gozar imediatamente. Ele parou e se inclinou para que eles pudessem se beijar mais uma vez, desta vez preguiçosamente, até Jimin se afastar para sussurrar em seu ouvido:
— Mova-se, por favor.
Então Jungkook fez, deixando seus corpos se derreterem enquanto chegava ao fundo com cada impulso. Murmúrios e gemidos soava pelo local conforme o ritmo era acelerado que diminuíam apenas quando eles iniciavam beijos acalorados, seus peitos suados pressionados um contra o outro. A ereção de Jimin estava presa entre eles, sentindo cada movimento do corpo de Jungkook.
— Você fica tão bem dentro de mim! — Jimin gemeu e seu dedo se esgueirou até a boca de Jungkook, deslizando para dentro da caverna quente, sentindo os lábios do homem se fechando ao redor dele enquanto uma língua quente o provocava. A mão de Jimin se moveu para seu abdômen, acariciando seu pênis lentamente para não gozar, era muito cedo. Então tudo parou. Jungkook deixou-se cair de costas e puxou o garoto fazendo-o subir nele, segurando-o firmemente pela cintura.
— Monte-me, baby. Eu quero te ver.
Jimin montou, lutando para encontrar sua próstata, apreciando a pulsação da espessura do pau de Jungkook. Tudo o que sentia era seu namorado dentro dele e ele estava chegando perto quando o aperto em seus quadris aumentou e o homem começou a movê-lo mais rápido, estimulando-o a ponto de quase doer. Jimin estava se sentindo como uma boneca de pano e estava perto de gozar quando Jungkook se moveu, sentando, então eles ficaram cara a cara. Jimin esperava estocadas fortes, mas elas se tornaram lentas e afetuosas.
— Você é tão lindo. — Jungkook sussurrou, acariciando a bochecha do garoto. Jimin cravou as unhas nas costas nuas do mais velho, deixando marcas enquanto sugava sua garganta. — Eu amo você. — As palavras foram quase inaudíveis, mas Jimin foi pego de surpresa, sentindo seu coração pular dentro do peito. Ele sentiu-se apertar em torno do pau Jungkook e o homem gemeu, suas mãos puxando suavemente os cabelos loiros da nuca do garoto.
— Kookie... — Lágrimas estavam se acumulando nos olhos de Jimin e Jungkook os beijou.
— Calma, bebê, eu sei.
Os braços de Jimin estavam em volta do pescoço de Jungkook e suas bocas se encontraram com a necessidade. Jimin gemeu quando sentiu dedos envolvendo firmemente sua ereção. Mais alguns movimentos dos quadris foram necessários para que o ritmo se tornasse irregular, sinalizando que o clímax estava próximo.
Jungkook veio primeiro, gozando dentro, mas ele continuou com estocadas mais curtas, empurrando para dentro o mais forte que podia. Jimin estava uma bagunça chorosa e era lindo, sua boca aberta enquanto segurava o mais velho com força.
— Você é tão bom para mim, amor. — Jungkook sussurrou e o garoto fechou os olhos. — Eu amo você.
Essas palavras foram a ruína de Jimin, que gozou fortemente, todo o seu corpo estremecendo de prazer.
As únicas coisas que podiam ser ouvidas dentro da sala eram suas respirações e Jungkook puxou seu pau para fora antes de rolar no tapete, Jimin o seguindo e se enrolando ao seu lado. Nenhum deles esperava algo assim, ambos sabiam que tinham um monte de coisas para consertar, mas agiram por instinto. Não era culpa deles que a atração fosse tão forte.
Jimin descansou a cabeça no ombro de Jungkook, que se moveu para segurar o corpinho dele com cuidado, puxando-o para mais perto. Ambos pensavam a mesma coisa, ambos estavam uma bagunça, mas mantiveram suas bocas fechadas, não querendo estragar o momento de felicidade.
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Muito obrigado por ler! Espero que tenham gostado desse capítulo. Digam me o que acharam?
Posso garantir que as coisas irão melhorar para eles. Confie em mim. (ノ ´ ヮ ´) ノ
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