C̶a̶p̶í̶t̶u̶l̶o̶ ̶1̶

Os passos do rapaz ecoavam enquanto ele avançava por um túnel misterioso. Não tinha ideia de onde estava exatamente, apenas sentia a necessidade de seguir em frente, sempre em frente. Perdeu a noção do tempo enquanto caminhava em linha reta, até que finalmente avistou uma fonte de luz ao longe. Por mais clichê que pudesse parecer, sabia que precisava caminhar até lá, e assim o fez. Avançou até que as luzes o cegaram e, quando percebeu, estava no terraço de um prédio. A luz do sol queimava-lhe um pouco a pele, causando um leve incômodo. Foi então que percebeu o amontoado de objetos que ali se encontravam. Desde uma quadra de basquete até um parquinho enferrujado, havia todo tipo de tralhas espalhadas.

O jovem continuou a caminhar confuso até que finalmente avistou alguém. Era um garoto sentado em um sofá velho e listrado. Usava uma calça jeans e um moletom cinza com três faixas multicoloridas que se estendiam pelas mangas. Seus cabelos eram loiros e ondulados, e ele olhava para o chão. Quando o rapaz deu um passo em direção ao garoto, este o encarou e, naquele instante, tudo desabou: era ele mesmo, mas ao mesmo tempo, era diferente. O garoto sentado aproximou-se lentamente, enquanto o outro jovem permanecia paralisado sem entender o que estava acontecendo. Quando estavam próximos o suficiente, o garoto sentado apenas disse:

— Eu sou você!

A respiração do rapaz tornou-se pesada e ele abriu os olhos de uma vez, deparando-se com o teto branco. O suor frio escorria em sua testa, enquanto seus olhos percorriam as paredes igualmente brancas. A ausência de cores não o incomodava mais, assim como o silêncio que permeava o ambiente. Ele se acostumou àquele minúsculo quarto há tempos, o que realmente lhe incomodava era o fato de toda noite ter o mesmo sonho.

Sentou-se na cama, permitindo que seus pés tocassem o chão frio, e suspirou. Em breve, as águias deveriam mandá-los sair do quarto para se higienizarem e fazerem seus desjejuns. No entanto, por mais que quisesse sair logo do quarto, ele precisava respeitar os sinais das águias para não ser punido novamente.

Decidiu então se levantar e alongar seu corpo naquele pequeno espaço que era seu quarto. Ali não deveria ter mais de 5m². Havia apenas uma cama e uma mesa de estudos, ambos na cor branca. A ausência de janelas, brinquedos, plantas ou até mesmo de um guarda-roupas revelava um ambiente minimalista e frio.

Atenção G8, podem seguir para o banheiro realizar as necessidades diárias, após isso podem seguir para o refeitório. Atenção G8...

A voz repetiu e começou a tocar uma música alta, com o objetivo de acordar todos os garotos que ainda estivessem dormindo em seus quartos. Apesar da poluição sonora, Bang Chan concluiu seu alongamento, ajustou sua bermuda branca e vasculhou todos os cantos em busca de sua camisa, afinal, não queria sair usando apenas a bermuda. As águias não gostavam que eles exibissem seus corpos pelos corredores.

Quando estava pronto, saiu do quarto e se deparou com Felix, um rapaz de pele clara, olhos castanhos escuros e de traços asiáticos, cabelos louros e adoráveis sardinhas no rosto. Felix sorriu para o mais velho, um sorriso que era quase um alívio depois daqueles sonhos tempestuosos.

— Channie, você parece cansado — o mais novo constatou ao notar as profundas olheiras que o mais velho tinha. — Aquele sonho de novo?

— Shhhhhhhh, aqui não — o mais velho o advertiu segurando seu pulso e o loiro pediu desculpas mentalmente.

Por mais que os rapazes dissessem que Bang Chan ficava neurado com tudo, ele tinha certeza de que, pelo menos ali dentro, as águias podiam ouvi-los. Por esse motivo não gostava de falar sobre seus anseios, a não ser no jardim. Será que apenas ele conseguia enxergar que estavam sendo controlados o tempo todo? Será que só ele tinha ciência de que algo estava errado naquele lugar?

Quando chegaram ao banheiro, os outros garotos já estavam lá. Changbin tinha começado a tirar suas roupas em frente à ducha, enquanto Seungmin examinava o hematoma que sempre surgia no braço do maknae Jeongin sem muita explicação. Minho e Jisung ligaram o chuveiro juntos, pela expressão em seus rostos quando a água tocou suas peles, percebia-se que devia estar fria.

Enquanto isso, Hyunjin andava de um lado para o outro com passos rápidos e uma expressão de preocupação, como se estivesse tentando gravar mentalmente fórmulas e conceitos importantes para as provas

Na verdade, era exatamente isso que ele estava fazendo. As provas estavam se aproximando e nenhum deles sabia explicar o porquê, mas todos os dias tinham aulas de diferentes matérias e precisavam fazer essas provas, como se tivessem que provar quão inteligentes eram. Hyunjin sempre se saía mal nessas provas e isso o deixava nervoso. Ele temia que as águias lhe fizessem algum mal, apesar de nenhuma delas já ter feito algo por ele ter notas ruins.

— Hey Channie, Lix. — Ele foi o primeiro a cumprimentar os amigos, que sorriram em resposta.

— Hey Channie, essa marca roxa apareceu de novo no meu braço. — O maknae afastou-se de Seungmin para mostrar ao mais velho a marca que observara em seu pulso.

Embora aquela marca sempre aparecesse, os meninos agiam como se não fosse nada demais. No entanto, o mais velho sabia que havia algo por trás disso. Mesmo assim, ele decidiu não trazer o assunto à tona, pois já sabia qual seria a reação dos outros: eles odiavam quando o mais velho começava seus questionamentos e entendiam o lado deles, afinal, todos estavam acomodados àquela vida. Os membros continuaram focados em tomar banho, pentear os cabelos e se dirigir ao refeitório.

O banheiro era enorme, com duchas dispostas frente a frente, quatro de cada lado. Havia também enormes espelhos e um cabideiro com as roupas que usariam: calças brancas, juntamente com camisas de botões igualmente brancas.

— Estou ansioso pelo dia de hoje. — Revelou Changbin com um sorrisinho no rosto, pegando o sabonete glicerinado e passando em seu corpo pequeno e esguio.

— Por quê? — Perguntou Seungmin, indo para a ducha ao lado do mais velho.

— Não sei, só acordei bem animado. O dia de hoje pode ser legal. — Ele disse se gesticulando de forma descontraída, deixando a água cair em seu cabelo, passando os dedos pelo couro cabeludo.

Bang Chan suspirou. Até quando eles continuariam assim? Quando percebeu, já havia dito:

— O dia de hoje será igual ao de ontem, que foi igual ao anteontem, e assim será para todo o sempre...

Minho, que estava rindo de uma pequena brincadeira de Jisung, fechou a cara na mesma hora. Será que o mais velho já não tinha aprendido a lição? Ele foi severamente punido pelas águias quando começou a questionar demais, e temia que sua teimosia afetasse a todos. Então, mesmo com o corpo coberto de sabão, foi até o mais velho, que nem tinha começado a tirar sua roupa para o banho:

— Quando você vai parar com isso?

— Parar com o quê? — Bang Chan tentou se fazer de desentendido e decidiu caminhar até a ducha que estava livre. Eles já haviam discutido sobre isso antes e não chegaram a lugar nenhum.

Quando ia acionar a válvula, Minho o segurou e mantinha uma expressão séria no rosto:

— Você precisa perceber a importância do que fazemos aqui. As águias deixaram claro que desempenhamos um papel crucial para o mundo. Você não consegue se contentar com isso? Você está tão infeliz assim?

Bang Chan soltou uma risada nervosa. As águias falavam muitas coisas, mas em que mundo eles acreditavam que o que faziam ali era tão relevante? Aliás, o que eles realmente faziam?

— Não quero discutir isso. Volte para o seu banho. Como Changbin disse, hoje será um dia memorável. — O tom sarcástico em sua voz não passou despercebido por todos que observavam Bang Chan. O silêncio se manteve.

Minho o encarou desafiadoramente. Ele não permitiria que a teimosia de Bang Chan prejudicasse seus amigos. Então, falou de uma vez:

— Lembre-se de que somos como uma família, Bang Chan. Não seja irresponsável, pois eu nunca te perdoaria se algo acontecesse conosco.

Os demais membros permaneceram em silêncio, não queriam ver Bang Chan ser punido novamente por fazer perguntas demais. Mas, no fundo, Felix sabia que havia uma verdade oculta em todas as questões levantadas por Bang Chan. Ele deveria apoiá-lo?

A manhã passou lenta com as aulas de cálculos avançados II. Depois de quase quatro horas diretas, onde ficaram dentro da sala presos a números e fórmulas, poderiam fazer um descanso para a segunda parte da aula. O professor era um dos homens de branco. No entanto, diferente dos oito rapazes, este usava uma máscara e seu capuz estava em sua cabeça o tempo todo. Apenas conversava o necessário e não permitia que a discussão se estendesse para assuntos alheios à aula. Mas agora poderiam relaxar, e assim caminharam para a pequena mata que se estendia por todos os arredores de onde viviam, pelo menos ali poderiam aproveitar um pouco do sol.

Foram até os fundos da propriedade, onde Felix foi o primeiro a se jogar na grama verde, junto a Hyunjin que deitou no colo do mais novo, massageando as têmporas.

— Eu não aguento mais matemática, é só números e números, eu vou enlouquecer. — Sua voz saiu quase como um choro, o que fez com que outros membros rissem.

— Relaxa Jinnie, você é muito bom. — O maknae se sentou ali ao lado observando o céu azul, o dia estava muito bonito.

— Devíamos brincar de alguma coisa. — Jisung falou esticando os braços e costas. — Que tal esconde-esconde?

— Brincamos disso ontem. — Changbin disse se jogando no chão, mais precisamente em cima de Felix, o que fez Hyunjin gritar.

— Mas podemos brincar de novo ué. O que nos impede? — O garoto de bochechas salientes, que se assemelhava a um roedor, sugeriu.

— Pode ser, quem vai contar? — Minho perguntou dando início a uma pequena discussão.

As risadas e vozes alegres preenchiam o ar, exceto por Chan, que não estava interessado em brincar. Ele ansiava por voltar logo para seu quarto, onde poderia organizar seus pensamentos em tranquilidade. Enquanto todos se divertiam, ele preferia refletir e teorizar sobre o mundo ao seu redor. Sentia que havia algo além daquele lugar, algo que as águias escondiam.

— Channie, vamos brincar! — chamavam os rapazes em uníssono, tentando convencê-lo a participar.

— Hey Chan!

— Chaaaaaan!

Os meninos, empolgados, convidavam Bang Chan para se juntar a eles na brincadeira. Observando-os atentamente, o mais velho sentia imenso carinho por cada uma daquelas pessoas e faria de tudo pela felicidade delas. Mesmo que a felicidade para eles se resumisse em ficar conformados com o que as águias diziam e brincar de esconde-esconde todos os dias. Essa rotina, no entanto, já não satisfazia Bang Chan.

Decidido a agradar seus amigos, ele finalmente cedeu:

— Vão se esconder, eu conto. — Disse com um sorriso no rosto, e os garotos comemoraram, aliviados por não terem a tarefa de contar.

Bang Chan caminhou tranquilamente até o majestoso carvalho, árvore sempre escolhida para fazer a contagem. Enquanto observava os garotos rindo e brincando, ele encostou seu rosto no tronco robusto do carvalho, sentindo a textura áspera em suas bochechas. Então gritou:

— Eu vou começar, hein? Hana...dul... set....

A fala de Chan ecoou pela mata, desencadeando uma onda de excitação nos meninos. Num instante, eles se levantaram e irromperam em disparada entre as árvores. Enquanto isso, Chan continuava a contagem. Após alcançar o número sessenta, ele anunciou que partiria em busca dos outros membros. Determinado, seguiu em frente.

Os meninos se esconderam em diferentes pontos da mata. Chan encontrou Changbin atrás de uma formação rochosa, espremida entre algumas árvores pequenas a rocha havia se tornado um esconderijo perfeito. Ao revelar sua descoberta, Chan esboçou um sorriso forçado, pronto para seguir adiante.

Bang Chan partiu na procura dos outros. Avistou Minho no topo de uma árvore, e Han e Jeongin escondidos atrás de arbustos restando apenas Hyunjin e Felix. Com passos cautelosos, ele percorreu a trilha, seguindo sua intuição em relação ao paradeiro de Felix. Porém, antes que pudesse alcançá-lo, um zunido chamou sua atenção.

Ele ergueu os olhos para o céu e avistou uma águia com dificuldades para voar. Era uma visão peculiar, algo que nunca tinha presenciado antes. Normalmente, os outros membros teriam ignorado aquele fato e continuado com a brincadeira, mas Chan era diferente. Seu olhar aguçado o levou a avançar cautelosamente em direção à águia. Ela voava em direção leste, e Chan decidiu segui-la, curioso com aquela cena peculiar.

Avançou com cuidado pela trilha estreita, cada vez mais próximo do limite da densa mata. Sabia que além daquele ponto o desconhecido o aguardava. O emaranhado de árvores e arbustos era tão impenetrável que a simples ideia de tentar atravessá-lo parecia impossível. Além disso, sua intuição o alertava sobre os perigos que poderiam estar à espreita naquele ambiente selvagem. No entanto, a curiosidade ainda pulsava em seu peito ao deparar-se com a águia debilitada. Observando atentamente a fronteira da floresta, ele se viu num conflito interno: quebrar as regras e prosseguir, ou voltar para a segurança e se juntar aos amigos em suas brincadeiras.

"E se algo ruim acontecesse novamente?"

A lembrança daquela noite dolorosa permanecia viva em sua mente e ele não desejava o mesmo destino para seus amigos. No entanto, a necessidade de encontrar respostas sobre seu propósito e identidade o impulsionava irresistivelmente. Assim, ele aceitou o desafio, afastando as heras que obstruíam o caminho.

Cada passo adiante era um desafio naquela densa vegetação. A mata fechada atrapalhava sua marcha e arranhava sua pele a cada movimento. Porém, sua determinação o impelia a seguir em frente, ignorando os avisos das águias. A cada "não faça isso", mais ele nutria a vontade de desobedecer, "não andem por aquela parte da mata" só o instigava a continuar.

"Quem sou eu? Qual o meu propósito aqui? O que este lugar guarda?"

Talvez, apenas talvez, encontrasse algumas respostas ao localizar a águia ferida. Mesmo com todas as dificuldades, ele vislumbrou um feixe de luz no final da mata e acelerou o passo rumo a ele. Ao finalmente emergir daquele emaranhado de árvores e heras, viu-se surpreendido pelo cenário. Apesar de ter certeza de que era dia, encontrou-se subitamente mergulhado na escuridão da noite. O vento frio fazia-o tremer, e lá não havia árvores nem câmeras, apenas um ônibus enferrujado e aparentemente abandonado.

Bang Chan se deparou com aquele veículo peculiar, e imediatamente reconheceu seu formato dos livros didáticos que folheava. O ônibus parecia ter sido esquecido pelo tempo, com sua estrutura enferrujada e uma aparência decadente. Ao aproximar-se, o jovem notou que o banco do motorista era a única peça remanescente, enquanto o restante do veículo se encontrava vago, ocupado por um amontoado de tecidos em um canto.

Determinado a investigar aquele cenário intrigante, Bang Chan encontrou uma forma de forçar a porta do ônibus, adentrando-o com alguma dificuldade. Ao passo que colocou os pés no interior do veículo antiquado, seus olhos encontraram um emaranhado de roupas masculinas, indícios de que elas pertenceram a várias pessoas. A curiosidade tomou conta dele quando percebeu que as chaves ainda estavam na ignição. Sem conseguir resistir à tentação, uma onda de excitação o impulsionou a girá-las.

O som abrupto do motor despertando de seu sono profundo assustou Bang Chan. Ele jamais imaginaria que aquela lata velha pudesse voltar à vida novamente. No entanto, ao observar pela janela à sua frente, deparou-se com o seu objetivo: a águia ferida.

Por um instante, o reflexo do jovem foi se esconder, mas a águia permaneceu imóvel, como que esperando algo. Bang Chan decidiu se aproximar, relembrando uma expressão que uma vez encontrou em um livro: "O que é a chuva para quem já está molhado?" Ele sabia que estar ali, desafiando o sistema, resultaria em punição, mas isso não o impediu de seguir adiante.

Determinado, Bang Chan caminhou com passos firmes em direção à ave ferida, carregando consigo inúmeras interrogações. O que seria aquilo? A aparência metálica do objeto parecia ilusória ao analisar com mais cuidado, revelando-se como um tipo de plástico surpreendentemente realista. Quatro hélices se espalhavam em suas extremidades, e uma lente estava acoplada em sua estrutura. Após um longo período de contemplação do misterioso objeto, Bang Chan concluiu que estava quebrado, incapaz de se mover mesmo com suas tentativas de fazê-lo funcionar. No entanto, algo intrigante chamou sua atenção: havia um painel refletor ao lado do objeto. Seria possível que aquilo fosse as águias? Parecia absurdo, afinal, aquele objeto estava longe de se assemelhar com os enormes pássaros que ele costumava ver nos céus, sempre atentos observando-o. No entanto, uma estranha sensação despertou em seu íntimo, sugerindo que talvez sua percepção sobre onde vivia sempre esteve equivocada.

Quem poderia estar controlando aquela coisa? Como um reflexo, observou ao seu redor, a escuridão era tão densa que ele só conseguia enxergar um emaranhado de matagal à sua frente. Enquanto a noite persistia naquele cenário, do outro lado, um brilhante dia reinava. Um impulso instintivo o levou a estender a mão para frente, e foi quando ele sentiu algo inesperado. O local onde sua mão tocou ficou instantaneamente vermelho, e uma vibração se espalhou a partir do contato.

Assustado, deu alguns passos para trás ao descobrir que, se sua teoria estivesse correta, estava diante de uma espécie de campo de energia que impedia sua visão do que havia além. Sentindo-se compelido a investigar novamente tentou avançar a mão, mas foi atingido por uma dor excruciante, como se a energia o estivesse carbonizando até os ossos. Rapidamente, retirou a mão, e para sua surpresa, ela estava intacta, como se a dor nunca tivesse ocorrido.

Diante de todas essas evidências, tornou-se claro para ele que sua vida era uma mentira. Suspeitas surgiram quando encontrou uma flor vermelha, inconfundível entre as flores prateadas, e em seguida, seus sonhos estranhos começaram, acompanhados de uma insistente vontade de desvendar por que estavam ali. Agora ele tinha absoluta certeza de que alguém (ou algo) estava controlando-os e mantendo-os aprisionados.

Ele já não desejava explorar o propósito de sua existência nesse lugar.

O que ele realmente precisava era encontrar um meio de escapar desse cativeiro.


O clima já ficou tenso por aqui, sai, qual a sua teoria? Se você é STAY e não tem nenhuma teoria então reveja seus conceitos 😂

Até o próximo capítulo pessoal

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