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Ellentya tinha se afastado imediatamente do toque de Rhysand quando chegaram a casa da cidade, um movimento que não passou despercebido pelos demais. Mas antes que seu parceiro pudesse tentar alcança-la, que falasse alguma coisa Amren abriu a boca e perguntou:

— Ele aceitou o acordo para visitas limitadas? — e talvez tivesse sido melhor se mantive a boca fechada, porque Ellentya se virou com os olhos brilhando em raiva ao encarar a fêmea e então Rhys, que engoliu seco. —

— Ela sabia?

— Precisava de alguém para me ajudar a tomar precauções. — alegou Rhys, com um tom tenso na voz de quem sabia que não estava ajudado a calmar a amada. — Tínhamos muitas delas. Havíamos começado com a reunião com os governadores dos Palácios, e conseguindo que concordassem em jamais servir, abrigar ou entreter qualquer um da Corte dos Pesadelos.

— Como é? — Moon que tinha ficado para trás guardado a cidade perguntou, seus olhos dourados foram entre Demétria, Eros e Ellentya em busca de uma explicação. —

— A notícia deve esta sendo passada para todos os donos de estabelecimentos da cidade — continuou Amren, provavelmente acreditando que o acordo tinha sido firmado, que por um segundo se quer Ellentya baixaria sua cabeça e concordaria com aquele absurdo. — Todos os restaurantes e lojas e locais de recepção. Então, Keir e sua laia podem vir até aqui... Mas não acharão que é um lugar acolhedor. Ou um em que podem sequer encontrar alojamento. Pensamos em tudo menina.

— Então avise que essas medidas não são mais necessárias, porque Kier só vai pisar o pé nessa cidade por cima do meu cadáver. — rosnou, ignorando a pergunta da fêmea quando encarou o parceiro novamente em uma mistura de mágoa, ódio e decepção. — A imediata da corte sabia sobre essa maldita ideia e a Grã-Senhora não? Me tornou sua igual para que então? Para mostrar aos outros Grão-Senhores como você é diferente deles, enquanto eles deram apenas títulos comuns as suas esposas o grande e mais poderoso e temido Rhysand deu algo a mais? Um título mais bonito apenas?

— Não! Claro que...

— Então por quê me escondeu isso, que planejava entregar a nossa cidade aquele verme, que estava fazendo reuniões e tomando medidas sem se quer me comunicar? — ela estava se controlando o máximo que podia, estava mesmo tentando não perder o resto da sua paciência. Algo como vergonha escureceu os olhos de Rhysand, mas a raiva nos dela eram maior para sentir qualquer coisa com aquilo. —

— Deixe d...

— Cale a boca! — rosnou para Amren, que se manteve a boca aberta com o tom usado. — Você é apenas a imediata dessa corte, está abaixo de mim então se mantenha calada quando sua Grã-Senhora estiver falando.

Todos se moveram imediatamente, Nestha sabiamente deixou que a asa de Cassian se tornasse seu escudo quando ele a ergueu sobre ela, olhando por baixo do seu braço. Os guardiões foram para trás de Ellentya, as mãos em suas armas prontos para sacarem, Azriel se preparou para entrar no meio assim como Rhysand ao ver os olhos de Amren brilharem. Todos estavam prontos para a fêmea de cabelos curtos voar na garganta da Archeron, todos prontos para terem aquela casa destruida com uma briga das suas, mesmo Amren parecia cedenta por arrancar sangue, mas Ellentya se quer deu importância ao virar-se para o parceiro.

— Escolha continuar essa discussão aqui, na frente de todos, ou no escritório. 

Rhysand baixou a cabeça em um suspiro derrotado e começou a seguir a parceira para longe, abandonado a tensão no ambiente. Ele olhou para trás e podia jurar que seus irmãos estavam desejando boa sorte enquanto levavam Amren para fora da casa, e ele também desejou sorte para si pela maneira com Ellentya parecia furiosa.

— Me deixe explicar primeiro. — pediu assim que a porta foi fechada e um escudo tomou o escritório. — Eris encontrou Azriel... nossas mãos estavam atadas. Fiz o melhor da
situação e...

— Eris? Não me importo com aquele idiota. Fiquei chateada sim, mas eu entendi que tera momentos que faremos alianças com pessoas inesperadas, que não gostavamos ou confiamos totalmente, — ela o tinha feito com Jurian, com o príncipe de Rask para obter informações exatamente da fonte do problema e não havia contado para ele ou ninguém, exceto Lucien e Ayla. Por aquele motivo Ellentya não havia ficado mais chateada, porque ela estava fazendo algo parecido também e seria hipocrisia da sua parte. — entendo que acontecera de escondermos certas coisas, entendo porque se eu precisar farei o mesmo se for necessário por mais que odei isso. — como estava fazendo. — Mas a Kier... entregar nossa cidade sem ser que dizer nada, Amren sabia, ela sabia e eu não!

— Eu contei a ela porque precisava de um conselho sobre isso, porque ela entenderia. Amren achou que você não concordaria, que sua intervenção poderia levar a Kier não concordar... não poderiamos nos da ao luxo de perder a unidade dos Percursores da Escuridão nessa guerra.

— Deveria ter dado o título de Grã-Senhora para Amren ja que ela sabe lidar bem com essas situações, como ela concorda tão bem com o que você quer. — deu um sorriso forçado quando seu peito doeu mais, mas seus olhos a trairam, as sombras quase a engolindo era um índico da mágoa. —

— Está sendo infantil agora.

— Estou chateada, para não dizer furiosa, porque meu parceiro me escondeu algo tão grandioso assim. Você estava pronto para entregar isso — apontou para a cidade além da janela. —, esse lugar cheio de vida e felicidade para aqueles monstro... você pensou no que Morrigan sentiria com isso? Imaginou que estaria manchado o...

— Não se atreva a colocar o nome da minha prima no meio dessa discussão. — rosnou baixo. Elle respirou fundo percebendo que poderia ir longe demais, ela retirou a coroa da cabeça passando os dedos pelo cabelo. Rhysand encostou a cabeça na a parede, suspirando alto enquanto parecia incapaz de olhar para a parceira agora escostada na mesa. —

— Não quero continuar isso, vamos... eu vou ultrapassar os limites se continuar e não quero isso. Tenho que resolver alguns assuntos com os guardiões. — Rhysand concordou com a cabeça. — Nunca mais Rhysand, nunca mais me esconda esse tipo de merda ou teremos problemas de verdade.

— Conversarmos a noite no nosso quarto.

— Nem se atreva a por os pés lá, estou furiosa com você ainda. — se afastou dele. — use isso para pensar bem sobre não me irritar mais. — então saiu. —

O dia resto dia tinha sido estressante e cansativo, Ellentya tinha certeza que poderia arrancar a cabeça de um a qualquer momento ou apenas deixar seu poder explodir e destruir tudo que quisesse. Não sabia que horas voltara para casa, não tinha visto Rhysand também e por mais que não gostasse daquela situação estava feliz por ele ter respeitando seu espaço.

Depois de um banho e um camisola de sentim a cama foi seu destino, estava tão exausta que não demorara a dormir, mesmo que seu corpo sentisse falta de algo ali, de alguém.

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Ellentya tinha acordado horas antes de seu treino com Cassian, mesmo que naquele dia não fosse treinar por ja ter assunto a tratar. Ela olhou para cama onde Rhysand não tinha se embrenhado durante a madrugada, um suspiro saiu de seus lábios sabendo que precisaria falar com o parceiro antes de partir em missão. No entanto, assim que abriu a porta encontrou um corpo encostando ao lado em um posição e sono não tão agradáveis, ela piscou para Rhysand sentado ao lado de fora do quarto, esfregando os olhos.

— Você dormiu ai?

— Disse que não poderia entrar no quarto, não falou nada sobre dormir do lado de fora dele.

— A casa tem outros quartos, vazios agora que alguns partiram ou estão em seus próprios apartamentos. — argumentou ainda não acreditando que ele tinha passando a noite ali, mas Rhysand deu de ombro se levantando. — Vá tomar um banho. — deu espaço para ele passar e sem questionar ele o fez. —

Ellentya voltou para dentro do quarto, sentado na cama esperando o parceiro se limpar enquanto a imagem dele dormindo na porta do quarto deles brilhavam em sua mente. Minutos passaram até a figura de seu parceiro em meio a fumaça do banho quente pelo quarto surgir, as asas fechadas atrás do corpo enquanto apenas uma toalha presa a sua cintura o cobria. Ela imaginou que aquilo era um teste, só poderia ser.

Rhysand deu um daqueles sorrisos que fazia o coração dela errar uma batida, um sorriso de quem sabia o efeito que estava causando ao se aproximar lentamente ate que estivesse em sua frente, deixando a virilha quase rente ao rosto dela por estar sentada. Elle olhou por cima dos cílios para ele com uma faísca que queimava lentamente, seus dedos se fechado para não toca-lo, diferente das suas sombras que dispararam até ele.

— Isso é jogo sujo seu canalha.

— Não é não, sou apenas um parceiro muito arrependido querendo mostrar a parceira isso.

— Assim? — estalou a língua, Rhys alargou o sorriso e se inclinou sobre ela fazendo deitar um pouco na cama. —

— Você parece brava comigo ainda, deixe-me tirar esse estresse hum? — roçou os lábios nos dela de uma maneira provocativa. — por favor.

Ellentya estremeceu com as duas palavras carregadas de suplica e desejo. Ela abriu a boca, mas ele não deixou ela falar, pois os lábios dele chocaram contra o dela, antes que Ellentya pudesse sequer pensar em construir o resto daquela frase. Ela correspondeu o beijo deixando que fosse deitada completamente sobre a cama. Quando suas línguas se encontraram foi como se a faísca tivesse se tranformando em um incêndio incapaz de ser controlado, suas mãos buscandos qualquer contato a mais enquanto estavam famintos um pelo outro, separando apenas quando seus pulmões imploraram por ar.

— Porra! Senti sua falta. — Rhysand falou antes de enterrar o rosto em seu pescoço, onde deixou beijos, mordiscos e marcas a cada pedaço de pele lisa e branca que encontrava. — Odeio brigar com você.

— Não tem um dia que brigamos... — ela gemeu. — que transamos.

— Exatamente, eu não consigo viver sem você por muito tempo. — suas duas mãos seguraram a cintura dela, com força o bastante para fazê-la se curvar, o centro de suas pernas provocando a ereção que pulsava por baixo da toalha. Elle não pode evitar de gemer as unhas se afundou em sua pele amarronzada, se apoiando nos ombros largos para se esfregar nele. —

— Rhys! — gritou quando o mesmo mordeu mais forte. —

Rhysand grunhiu ao ver a quantidade de peças que a parceira usava, começando a tirar as peças de roupas que o impedia de ver aquele corpo esculpido pelos Deuses que tanto amava. Ainda que sua vontade fosse rasgar cada peça, ele se segurava enquanto fazia lentamente e olhava para sua parceira que enrijecia a cada toque dele, fazendo com que respirasse ainda mais pesadamente.

— Perfeita. — beijo o colo do seu seio. — Cada pedaço seu é tão perfeito.

Ele trilhou um caminho de beijos por seu corpo até o meio de suas pernas, onde as afastou sem tanta delicadeza. Sua língua passou perto dos lábios, rondando e provocando. Ellentya segurou o gemido enquanto virava o rosto para o espelho, contrando a imagem de seu peito começando a subir e descer mais rapidamente, das mãos de Rhysand em suas coxas enquanto a cabeça estava entre suas pernas. A imagem era totalmente obscena e deliciosa.

Um gemido saiu de seus lábios quando ele passou lentamente por aquele amontoado de nervos latejante. Rhysand levou uma das mãos para os feitos fartos que gostava tanto, apertando e acariciando. Seus olhos azuis se reviraram em prazer quando Rhys pressionou o seu clítoris, começando a estimulá-lo lentamente em movimentos circulares.

— Rhys...

— Shiii querida, me deixe mostrar o quanto estou arrependido por irrita-la. — nem havia sido uma pergunta mas lá estava ela acenado positivamente. —

O Grão-Senhor deslizou a mão para o meio das pernas dela também, deslizando um dedo para dentro dela com facilidade enquanto sua língua continuava brincando com seu clitóris, arrancando um gemido alto dela que se desmanchava em abaixo dele, os olhos fechando por alguns segundos, antes de abri-los para observá-lo colocar mais um dedo e mantendo dentro dela. Ellentya gemeu o nome dele com vontade. Rhys retirou os dedos, apenas para enfiá-los uma outra vez, fazendo todas as paredes internas dela se espremerem.

— Porra! Você está apertando meus dedos...

— Rhys, pare de brincar. — disse entredentes. O canalha riu sacana antes de começar um ritmo constante assim que achou o ponto que a fazia gritar de uma maneira que se alguém tivessem em casa poderia escutar, mas ela não conseguia pensar naquilo, nada além dos dedos e língua de seu parceiro entre suss pernas importava mais. —

Rhysand subiu para abocanhar seus lábios, um beijo faminto e tão intenso quantos seus movimentos dentro dela. O gemido dos dois se misturaram no meio do beijo enquanto Elle tentava buscar mais dele, se esfregando deseperada.

— Goze para mim, querida. — a voz rouca e baixa dele no pé do seu ouvido tinha sido sua perdição, ela agarrou os lençóis com força no mesmo momento que voltou a olhar o espelho antes de explodir com a imagem indecente, deixando um gemido longo e melodioso sair de seus lábios. —

—Oh, Deuses! — seus olhos estavam pesados e seu corpo tremia ainda com orgasmos quando observou Rhys retirar os dedos e levá-los para boca, gemedo ao sentir o gosto então se abaixo no meio de suas pernas para limpar a bagunça que tinha feito. — eu odeio você.

A risada dele reverberou por seu corpo. Rhysand puxou seu corpo quando sentou-se na cama, retirando a toalha rapidamente e colocado Elle sentada no colo, de uma maneira que cada perna dela ficasse se um lado.

— Eu amo essas suas mentiras. — grunhiu, beijava com vontade enquanto envolvia a cintura nua da parceira, apertando e a trazendo para mais perto, Ellentya sentiu o raspar do pau de seu parceiro contra ela, gemedo fraco entre seus lábios. Eles se encararam, o peito descendo e subindo pesadamente, em uma respiração irregular. Rhysand a beijou mais um vez antes de dizer conduzir o quadril dela de uma maneira sugestiva, Elle arregalou os olhos. —

— Tem certeza?

— Sente-se — disse baixo o sorriso de canto de lábio surgindo naquele rosto perfeito para tranquiliza que ele estava pronto para aquele passo. —

Ellentya mordeu os lábios antes de se erguer e deslizar lentamente pelo pau do parceiro, devagar observando cada feição no rosto dele até finalmente se colarem. A Grã-Senhora soltou um suspiro ao sentir o pau de Rhys preenchendo por completo, ela segurou os ombros de seu parceiro para que pudesse se estabilizar e não se mover nele com um maldito animal como queria. Ela respirou com dificuldade, encanrando Rhys esperando que ele se acostumasse aquela posição sem ver a vadia ruiva, que não voltasse para um quarto escavado.

— Amo você. — disse beijando ela, segurando a cintura e movendo devagar para com calma. Elle o beijou  se mexendo por conta própria assim que as mãos grandes de Rhys se moveram pelo corpo dela. —

Sentir Rhysand daquela maneira, preenchendo cada pedaço do seu interior era delicioso, uma sensação que Ellentya não imaginava que precisava ou que iria se acostumar tão cedo. O macho xingou alto soltando um grunhido que preencheu todo o quarto logo em seguida, a cabeça caindo para trás por um tempo antes de se voltar para ela, os olhos abrindo para encarar os dela tão pesados devido a onda de prazer quanto dela.

— Caralho. — gemeu Rhys segurando a cintura dela outra vez incentivando a se mover mais rápido, mais forte. —

Ellentya ja havia sentindo o pau dele pulsando dentro dela, e com o incentivo foi o que precisava para começar cavalgar em um ritmo constante enquanto os dedos dele quase perfuravam a carne de sua bunda.

— Você ainda vai me matar...  — sussurrou, o rosto se afundando no pescoço dela. — Porra eu vou morreria muito feliz enterrado em você.

Ela fechou os olhos, sentindo uma onda de prazer arrebatadora enquanto calvagava ainda mais intenso, sentido o Grão-Senhor mordeu seu pescoço com força, arrancando um grito alto e ofegante. Ellentya jogou a cabeça para trás quando descobriu um jeito que rebolava fazendo o pau dele encontrar o ponto exato onde precisava, fazendo amar ainda mais o fato como seu parceiro a enchia. A feérica perdeu a noção das coisas, não se importava se estava gritando alto demais ou se ao menos as palavras em sua boca faziam sentido enquanto revirava os olhos de prazer e ia mais forte e rápido encima do seu parceiro.

— Oh, Deuses, Rhys!

— Porra! Isso, assim querida — murmurou — Não pare.

Rhysand grunhiu apertando a bunda ela com força, o barulho do seus corpos se batendo, aos gemidos descontrolandos, as respirações ofegantes tomaram o quarto. Ele aproveitou o corpo curvando dela para enterrar o rosto nos peitos delas, chupando e brincando com o bico com a língua, puxando com os dentes apenas para ver se contorcer e então gemendo com o falta de contato antes de ganhar atenção no outro seio.

— Cacete! Eu amo seus peitos, eu amo seu corpo, sua mente, eu amo cada parte sua. — declarou ofegante. —

Ellentya sorriu, agarrando seu rosto e então o beijando como se fosse a única coisa capaz de fazer naquele momento.
Ela esticou a mão até tocar na parte interna da asa aberta de Rhysand, deslizando um dedo pela extensão o provocando, sentiu o pau dele pulsar dentro dela enquanto ele gemia junto com ela.

— Elle porra! Sua... Desgraçada. Filha da puta!

Xingou. Ela sabia que ele estava tão próximo quanto ela, então não parou nenhum dos movimentos por quê... Caralho, ela estava tão, tão, perto de goza. Queria tanto suja o pau do parceiro, mas só quando sentisse ser preenchida por seu gozo também. Seu coração estava acelerado contra seu peito a cada investida forte e rápida que dava contra ele, sua intimidade apertando-o e contraindo, deixando claro que estava perto.

Rhysand mordeu seu mamilo ao mesmo tempo que pasou o dedo com mais pressão no interior da asas, e bastou aquilo e mais algumas sentadas para ambos gritarem ao chegarem no clímax. Ellentya continou se movendo até parar de gozar, deitando a cabeça no ombro do parceiro enquanto esperava o espasmos fortes diminuirem assim como sua respiração descompensada. Ella tinha um sorriso no rosto ao sentir o líquido quente de Rhysand escorrer por suas pernas, com a maneira que ele abraçava seu corpo como se preciasse segurar em algo para não cair.

Ellentya não sabia se era capaz de sair de cima dele, então apenas permaneceu ali deitando a cabeça no ombro dele quando Rhys se deitou na cama. O silêncio confortável tomou o quarto, ela fechou os olhos aproveitando o carinho em sua cabeça que ele fazia com uma das mãos enquanto a outra tinha se entrelaçando a uma das suas mãos.

— Você me perguntou uma vez — sussurrou Rhys preenchendo o silêncio. — Por que eu... Por que eu preferiria suportar tudo aquilo sozinho. Ontem foi o motivo. Ver a decepção no seu rosto é o motivo. Tomei uma decisão ruim. Tentei encontrar alguma outra forma de contornar essa merda em que estamos e acabei machucando que amo, que eu mais amo nesse mundo. Estou com medo, essa é a verdade que não quero admitir, estou com medo de perder mais alguém porque não sei se aguentaria depois do que aconteceu com Mor e Amenadiel e essa cidade. Isso vem me fazendo tomar decisões talvez... impulsivas demais, como deixar Kier vir até aqui, mas só quero vencer essa guerra sem perder tanto, sem perder mais um dos nossos. Estou tão desesperado que se Amarantha nos oferecesse uma chance ínfima de sobrevivência então, eu não daria a mínima para o fato de ter me obrigado a trepar com ela durante todos aqueles anos.

Ellentya se encolheu. As sombras se encolheram. Ela se levantou para encarar o rosto dele.

— Se Amarantha aparecesse naquela porta agora mesmo — murmurou Rhys, apontando para porta ao seu lado. — e dissesse que poderia nos dar uma chance de derrotar Hybern, de manter todos vocês vivos, eu agradeceria ao maldito Caldeirão.

Elle sacudiu a cabeça.

— Não está falando sério.

— Estou. — disse a olhando nos olhos para que tivesse certeza que cada palavra sua era verdadeira. Ela ficou em silêncio, o laço, a ponte entre eles... era um vazio uivante. Uma tempestade revolta, sombria. Longe demais; aquilo os levava longe demais. Ellentya levou a mão até o rosto dele. —

— Se ela entrasse por aquela porta eu a mataria outra vez, mais lenta e dolorosamente por tudo que fez a você. Nunca mais ninguém vai machucar você, e se o fizerem estarei muito mais do que satisfeita em me torna vilã da história.

— Eu também serei o vilão da história por você.

— Eu entendo seu medo — acariciou sua bochecha. —, porque também o sinto, mas por favor não me esconda as coisas, não me esconda o que sente, divida esses fardos comigo também. Não me deixe do lado de fora.

— Não vou, não mais.

— Não deveria ter me escondido isso.

— Eu sei.

— Vamos dá um jeito nisso, vamos sobreviver. — o beijou. —

— Isso quer dizer que estou perdoado? — perguntou assim que se afastou, ela sorriu. —

— Não sei, acho que ainda estou com um pouquinho de raiva, talvez você precise me fazer esquecer dela mais um pouco.

— Coisinha safada e gulosa. — ronronou, mas foi rápido para Rhysand sair de dentro dela e então a colocar de quatro sobre os lençóis, iniciado mais uma rodada. —

Olá! Quem diria que precisava apenas de uma ameaça(séria) para vocês voltarem ativas nos comentários, muito bem, continuem assim que amo.😚🫶

Vamos lá. Tenho pontos a comentar sobre esse capítulo, primeio: AMOOO escrever hot desses dois, qualquer oportunidade estarei fazendo eles se comerem porque são muito gostosos tesudos kkkkkkk. Tudo é equilíbrio gente, briga em um dia e no outro está transando.

Segundo ponto: Eu ameiii escrever essa discussão do Rhys e da Elle, acho que foi o que falou em acowar entre feysand. Eu adoro a fey, mas tem momentos que eu fico "mona acorda para vida e reagi" ou quero esbofetiar ela, simplesmente odeio o fato dela ter aceito de boa o Rhys MENTIR E ESCONDER uma coisa daquela, de não consultado a GRÃ-SENHORA, pior, novamente, ela ficou " tudo bem" ?????? Por isso coloquei o pau para torar na fanfic, acho que a Elle falou tudo que gostarei e diria se fosse eu no lugar. Espero que vocês tenham gostado também <3

Não esqueçam de deixar seu comentário sobre o que estão achando da fic, eles me ajudam a saber se estão gostam e se devo continuar com ela. Comentários e votos são importantes.

Até a próxima 💫

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