Antes do capítulo começar queria dizer que Cursed Stars atingiu mais de 50k de views e 4k de comentários!!!!! E só quero agradecer muito muito a vocês por isso, porque obviamente nada disso estaria acontecendo se não fosse vocês. Obrigado por lerem e comentarem nas ideias malucas da minha cabeçinha aqui, e por serem os melhores leitores. Amo vocês.🥹🥹🫶

 

Amenadiel Novalee

Ellentya entrelaçou os dedos na frente do corpo enquanto caminhava em direção a lápide do guardião, junto as outras centenas que foram posta depois do ataque. A luz parou ao lado de Aegon, não houve palavras por longos minutos enquanto abraçava seu braço e encostava sua cabeça nele, as lágrimas queimando em seus olhos.

— Sempre achei que fossemos privilegiados, os únicos que tivemos uma família decente.– os olhos verdes carregavam uma dor profunda ao continuar encarando o túmulo do irmão. Elle podia sentir na voz carregada dele o luto, a raiva e principalmente a tristeza nele, o que a fez engolir seco quando a culpa se tornou maior– Sabe, não fomos abandonados por alguém na frente do palácio e amparada por um nobre como Demétria, que sempre precisou se provar digna de tal ato de generosidade durante todos aqueles anos. Também não fomos obrigados por nosso pai a abdicar da própria felicidade, da própria parceira como Eros, porque seu genitor cruel e rigoroso acreditava que sentimento eram uma defeito, e que alguém como Eros, criado para ser perfeito, uma arma, não poderia possuir. Tão pouco vimos nossa família ser assassinada brutalmente quando pequenos e precisamos aprender a sobreviver até se tornar um guardião como Moon.

Ellentya estava atônita, nunca chegara de fato a saber muito sobre o passado dos seus guardiões, conversas vagas sobre aventuras e suas histórias enquanto serviam ao Grão-Rei sim, mas nunca se aprofundaram em suas histórias pela falta de tempo que tinham, mas saber aquilo... fazia compreender ainda mais certas coisas sobre eles, até mesmo admirar suas resistência e força. E apesar do choque voltou atenção para Aegon.

— Eu e ele tivemos pais que cuidaram e nos deram todo amor e apoio do mundo, que incentivaram e comemoraram cada vitória pequena nossa até que uma doença fizesse o coração de ambos pararem– Elle vira lágrimas desciam pelas bochechas salientes dele, como sua mão encontrou a dela que estava apoiada em seu ombro enquanto apertou– então éramos só eu e ele, não importava quantas brigas tinhamos e o quão errado poderiamos está sempre voltamos um para outro. Amenadiel sempre foi o cabeça que parava para pensar se aquilo daria merda antes de fazer, normalmente dava e mesmo assim ele ia, resmungando sobre me odiar, mas no final ia e ria quando terminavamos. Mesmo sendo minutos mais velho que eu, ele tentou suprir o lugar dos nossos pais em minha vida... Amenadiel era incrível, alguém que sempre admirei e me espelhei, era forte e determinado, gentil ao mesmo tempo que letal com aqueles que o ameaçava. Ele era meu pilar, e agora sem ele... só tinha me esquecido qual era a dor de perder alguém.

— Sinto muito por não ter feito mais, por não ter conseguido salvá-lo– sua voz era rouca devido ao choro que segurava, a culpa a corroendo por acreditar ter destruído a vida de alguém que não merecia.–

— Não foi sua culpa, estava de mãos atadas tanto qualquer um lá– o ruivo disse como se pudesse ver como ela se afundava em algum abismo na própria mente– não contei isso para que sintasse culpada, apenas... queria que soubesse um pouco mais sobre nós, ele. Não a culpo ou sinto raiva, em nenhum momento nesses seis meses senti qualquer coisa disso em relação a você, mas ao rei... vou esfolar ele quando o encontrar.

Saber que Aegon não a culpava tinha tirado certa parte daquela culpa de seus ombros, fez as lágrimas finalmente descerem. Ainda existia uma culpa que permanceria ali com ela por muito tempo, uma que nenhum um outro poderia retirar além dela mesma quando se desse o perdão de falhar com quem se importava, outra vez, assim como a voz da sua mãe que ressou em sua mente repetia incontáveis vezes, de como ela destruia tudo que tocava e amava... tinha condenado suas irmãs e Michael, tirando a única família de sangue de Aegon...

— Ele vai pagar por tudo que nos fez.– prometeu tentando afastar aqueles pensamentos para longe.–

Eles permanceram ali por alguns minutos, antes de Ellentya colocar as flores que tinha colhido na lápide então ser deixada conduzida para longe dali, descendo a ladeira para o campo de dentes-de-lões. Poderia atravessar, mas estava confortável em caminhar pelo estrada entre a floresta ao redor de Velaris, pelas ruas para ver como naqueles seis meses ja haviam reconstrido muitas coisas, mesmo que soubesse que a marca daquele ataque estivesse gravada na alma de cada um ali e não poderia ser curada tão fácil como a cidade.

— Soube que fez um espetáculo e tanto na Corte Primaveril– ronronou com diversão quando sentaram em uma dos restaurantes perto do Sidra– até mesmo tranformou Ayla em Grã-Senhora. Quero escutar toda a história, com os mínimos detalhes.

— Ah eu contarei com muito prazer– mostrou os dentes para ele. Seus olhos foram em direção além dele, como se pudesse ver o palácio construído em um dos platôs debruçados da cidade onde resguardar suas irmãs, não tinha indo vê-las ainda, apesar de saber que estavam bem na medida do possível após aquele terrível dia–

— Nesses meses que passou fora me atrevi a investigar se sua família poderia ter... ganhado poderes– Moon tinha contado aquilo a ela também–

— Depois que Elain começou a falar coisas sem sentido?

— Sim. No começo pensamos que talvez o Caldeirão tivesse tirado a sanidade dela em troca da imortalidade, mas então notamos que o Caldeirão tinha a feito clarividente– Ellentya piscou para aquela informação, clarividência... ela mordeu o interior da bochecha ao pensar no quanto poderia ser bom ter alguém com aquele dom– ela precisa de treinamento para não.... enlouquecer pelas vozes e sonhos, ja presenciei pessoas com esse dom... não vai acontecer com ela– a pausa feita deixou claro para rainha que alguns poderiam a cometer algo contra própria vida. Não, ela não permitiria que acontesse com sua irmã– poderia conversar com ela para treinar sabe, igual ao parceiro dela.

— Michael tem o mesmo dom?!

— Não. Descobri da maneira menos agradável que ele tem a mesma habilidade que meu irmão.

— Como assim maneira menos agradável?

— Estava tentando descobrir o que acontecia com Elain, acho que os instintos do laço ainda são MUITO confuso para ele, para ambos na verdade, e mesmo que... quando tentei me aproximar dela ele atirou um raio em mim– Ellentya tapou a boca para tentar esconder a risada, mas não conseguiu ao imaginar a cena–

— Oh sinto muito, mas...– riu mais, até mesmo ele acompanhou– isso é divertido e embaraçosos, pelos deuses! Tudo bem, vamos lidar com os dois. Mas e Feyre e Nestha?

— Feyre domina a água, por sorte ela começou os treinos um mês e meio depois de tudo, quando estava determinada que não deixaria ser vencida.

— Claro que sim, ou não seria Feyre Archeron– sorriu orgulhosa–

— Sua outra irmã, bem, não sabemos o que ela possui, ainda não se manifestou– Aegon coçou a garganta como se tivesse preocupado– mas o que ela tenha recebido... consigo sentir, todos quando ela se irrita. Ela é algo bem mais poderosa que os três outros... e se está preocupada com Elain e Michael, redobre isso com ela, porque se não aprender a dominar o que quer que tenha e bom está preparada.

— Vou resolver isso. Irei hoje mesmo na Casa dos Ventos.

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Horas depois Ellentya deixou que Rhysand a levasse voando até a Casa dos Ventos, ja encontrando Feyre e Lucien lá com Cassian, Azriel e Aegon juntos. Ela olhou para casa entalhada na pedra vermelha, com inúmeras varandas e pátios se projetavam sobre a queda de 300 metros até o leito do vale. As ruas sinuosas de Velaris que fluíam direto para a encosta íngreme da própria montanha, e, serpenteando por ela, entremeava-se o Sidra desapareciam naquela altura. Ellentya olhou uma única vez para os amigos antes de prosseguir para dentro da casa.

A Grã-Senhora caminhou até a biblioteca particular da casa onde as sombras encontraram Nestha, os demais atrás dela em um silêncio cauteloso. Ao abrir a porta encontrou  Nestha aninhada em uma poltrona, com um livro nos joelhos, parecendo muito como ela mesma. Casual. Talvez relaxada. Perfeitamente satisfeita por estar sozinha. Mas assim que os sapatos se arrastaram no piso de pedra, ela ficou imediatamente de pé, enrijecendo as costas, fechando o livro com um estampido abafado. Mas os olhos azul-acinzentados sequer se arregalaram quando viram a irmã mais nova. Quando Ellentya a observou.

Nestha era linda quando era uma mulher humana. Como Grã-Feérica, era devastadora. A mais velha usava um vestido cor de estanho, de modelo simples, mas de material sofisticado. Os cabelos estavam trançados no alto da cabeça, destacando o pescoço longo e pálido.Nestha os olhou de cima a baixo e disse para Ellentya sem emoção:

— Você voltou.

Com aquele penteado, os cabelos lhe escondiam as orelhas pontiagudas. Mas não havia nada que escondesse a graça etérea quando Nestha deu um passo. Quando a concentração mais uma vez se voltou para Cassian, ela acrescentou:

— O que você quer?

— Pelo menos a imortalidade não mudou algumas coisas a seu respeito.

O olhar de Nestha foi completamente gélido.

— Esta visita tem um motivo, ou posso voltar a meu livro?– Feyre se encolheu com se estivesse cansado daquilo, deixado a irmã mais nova ciente de como aqueles seis meses tinha sido... complicados, ainda mais com uma Nestha ainda mais temperamental. Mas Cassian caminhou até Nestha, com um meio sorriso no rosto. Ela ficou imóvel quando ele pegou o livro, leu o título e riu.–

— Não a imaginei uma leitora de romances.–  Nestha lançou um olhar deprimente para Cassian. Ele folheou as páginas e falou para sua Grã-Senhora:–  Você não perdeu muita coisa enquanto esteve fora destruindo nossos inimigos, Elle. Em grande parte, foi assim.

Nestha se voltou para irmã.

— Você... conseguiu?

— Tirei o título de Grão-Senhor daquele imbecil, colocando todos contra ele, fiz Ianthe pagar pelo que fez a vocês e matei os sobrinhos do rei– deu de ombros com um sorriso formidável nos lábios– mas não foi o suficiente.

— E, de novo, por que está aqui?– Nestha arrancou o livro de Cassian, que permitiu que ela o fizesse, mas continuou sentado ao lado dela. Observando cada fôlego, cada piscar de olhos.–

— Queria vê-la– admitiu baixinho.– Ver como estava.

— Ver se aceitei meu tipo e fiquei grata por ter me tornado um deles?

Ellentya enrijeceu a coluna, suas sombras se tornaram mais afiadas e sentiu seu parceiro se aproximar, mas ela deu outro passo a frente. Não era como se não estivesse convivido com o humor terrível da irmã, mesmo que não fosse um alvo frequente dele, ainda sim estava acostumada e sabia muito bem lidar.

— Você é minha irmã.– declarou com as mãos na frente do corpo– Vi quando a feriram. Queria saber se estava bem.

Uma risada baixa e amarga. Mas Nestha se virou para Cassian, olhou para ele de cima a baixo, como uma rainha em um trono, e então declarou para todos:

— Por que me importaria? Poderei ser jovem e linda para sempre, e nunca mais preciso voltar para aqueles tolos bajuladores do outro lado da muralha. Posso fazer o que quiser, pois aparentemente ninguém aqui tem qualquer apreço por regras ou modos ou nossas tradições. Talvez eu devesse lhe agradecer por ter me arrastado para isto.

— Fico feliz que continue sendo uma vadia de mal-humor, ou ficaria preocupada em terem a substituido.

A mais velha parecia prestes abrir a boca quando a porta da biblioteca foi aberta novamente. Ellentya não conseguia inspirar ar suficiente. Não conseguia... não conseguia respirar quando seus olhos foram direto para sua irmã e Michael.

— Você voltou– sua irmã contastou ao dar um passo– como foi?

— Melhor do que imaginei, mas contei os minutos para estar em casa. Vocês parecem bem... na medida do possível– acrescente antes que Nestha pudesse usar aquilo contra ela– precisamos conversar.

— Vai nos meter em algum outro problema? O que será que vai acontecer dessa...

— Cuidado– Rhysand rosnou para Nestha, que não recuou ao mostrar os dentes também. Ellentya fechou os olhos, respirando fundo–

Nós deixe sozinhas. Não posso lidar com minhas irmãs se você e Cassian vão continuar as provocando. Lançou pelo laço, irritada, não com ele, mas com a situação.

Não gosto da...

Você não precisa gostar de nada, apenas fazer o que mandei e sair com eles para eu lidar com meus problemas de família. Sei que está preocupado como as grosseirias da minha irmã me afeta, mas eu prometo que sei lidar com elas muito bem.

Claro que pode, quando quer pode ser pior que ela. Não era uma ofensa, não totalmente. De fato quando Ellentya deseja podia ser igual ou pior que a irmã, tinha mostrado aquilo diversas vezes, o que provava que podia lidar com Nestha. Rhysand olhou uma última vez para a mais velha das Archeron, então conduziu Cassian, Aegon e Lucien para fora do cômodo. Feyre parecia querer os acompanhar ao invés de lidar com aquilo, mas permanceu ao lado da irmã mais nova que apontou o outro sofá para que Elain e Michael também se acomodarem.

O ar adentrou nos pulmões quando ela respirou fundo. Erguendo a cabeça um momento depois, o olhar fixo na sua família que parecia esperar ela dizer o que queria, mas direcionou sua atenção em Nestha quando disse:

— Você fez uma promessa quando apontou aquele dedo antes de afundar no Caldeirão, ainda está disposta a cumprir com ela, não é?– ela não esperou uma resposta quando olhou para sua outra irmã, que segurava a mão de Michael com força– você disse que queria salvar quem pudesse naquelas terras, por isso não foram comigo no dia que a rainha deu a outra metade do livro. Você ainda fará tudo para proteger aqueles Elain? Vocês quatro– disse mesmo sabendo que Feyre faria qualquer coisa– estão dispostos independente do custo?

— O que está aprontando?– Feyre perguntou semicerrados os olhos em direção a irmã–

— Ganhar uma guerra irmã.– olhou para os outros– Vocês tem a escolha de permanecerem aqui e continuarem sendo indefesos e inútil para salvar as pessoas daquele outro lado da muralha, podem permitir que o rei vença ao pararem de lutar... ou, podem se preparar para guerra, usar o que tem para salvar o povo que um dia não tão distante assim fizemos parte. Podemos usar vo...

— Não vou prostituir minha história para ajuda-los– Nestha praticamente rosnou–

— Ela não esta pedido ou mandado fazer isso– Feyre disse com a voz controlada– só dizendo que se não ajudar outros milhares podem sofrer coisas muito piores. O destino delas não está em suas mãos, mas você pode ajudar a mudá-lo para algo melhor caso quiser. Não quer se vigar pelo que fizeram conosco?

— Eu quero aquele rei e aquelas rainhas mortos pelo que fizeram conosco. Ninguém toca na nossa família e vive. Não é essa a nossa regra?– Ellentya podia jurar que viu raios atravessarem aqueles olhos belos, que se tornaram sombrios como nunca vira, principalmente quando olhou para Elain, provavelmente lembrando-se como viu sendo atirada naquelas águas a força. O que acontecera ja era motivo de vingança, mas um macho com cede de vingar sua amada... Ellentya sabia que seu amigo poderia tornar-se letal se forjado da maneira correta–

Um aceno sutil de cabeça enquanto brincava com as unhas grandes e afiadas foi a resposta dela, junto um sorriso cheio de segredos e promessas abrindo em seus lábios. Precisava convencer eles a lutarem, a reagirem antes que caísse no abismo dos medos e lembranças que um dia ela se deixou cair, não permitiria ver suas irmãs se autodestruido. Ela faria qualquer coisa por sua família para que não afundassem... mais.

— Eu falhei com vocês uma vez, não vou me permitir falhar mais, mas não significa que não precisam aprender a se defender sozinha, a lutar nem que seja uma defensa pessoal– suspirou– eu sei o que é esta em um corpo novo e indesejado, com é ter algo dentro de você que parece vivo e quer rasgar para sair da sua pele, o chiado do poder que pode facilmente enlouquecer. Quando fui trazida de volta mas como Grão-Feérica...– ela fez uma pausa considerando se deveria ou não contar aquela parte quebrada dentro de si, mas se aquilo ajudasse as suas irmãs... ela abriria a ferida daquela época após Sob a Montanha– eu odiei tanto está viva novamente, não queria, preferia ter permanecido morta ao ter esse corpo e poder, esses sentidos apurados. Perdir as contas de quantas vezes pensei em acabar com tudo, em quantas vezes segurei um punhal contra meu peito– ela olhou para Feyre sabendo que a irmã poderia se culpar e negou com a cabeça discretamente. Ambas naqueles época estavam enfrentando seus próprios problemas– mas alguém certa vez me disse que se eu paresse de lutar ela venceria, e por mais que odiasse ter sido transformada, odiava muito mais a ideia de deixá-la me vencer. Então estou dizendo agora, não deixe aquele rei ou aquelas rainhas vencerem vocês, é um caminho doloroso e longo mas não é impossível de passar.

— Sinto muito pelo que passou Elle– disse Elain com lágrimas naqueles olhos outrora cheios de luz que se tornaram opacos–

— Tudo bem, acho que no final meu destino sempre esteve ligado a esse lado da muralha– talvez tivesse nascido do lado errado, e perguntavasse se os delas também não seriam, se talvez, de maneira diferentes, cada um deles não se encaixava melhor daquele lado. Ellentya mordeu o lábio sabendo que a resposta só viria com o tempo– vou deixar que pensem na proposta de ajudar nessa guerra, amanhã havera uma reunião para discutirmos sobre esse assunto, se decidirem que querem ajudar estaremos na sala de reuniões que fica no terceiro andar, na última porta do corredor esquerdo.

Ela se ergueu com Feyre, que olhou para irmãs com esperanças que dissessem algo ali, mas Nestha estava com a mesma faceta odiosa que não podia ser lida e Elain parecia perdida em pensamentos, que fez a Archeron questonar se escutou a última parte que sua irmã falou. Michael parecia ser o único determinado alguma coisa de fato, sem qualquer hesitação naqueles olhos derretidos.

— Mas uma coisa– acrescentou Ellentya ao parar, olhando por cima do ombro– ajudando ou não na guerra vou designar alguém para ajuda-los na questão dos seus.... dons, é perigoso para vocês e para todos não terem o mínimo de controle deles. E sinto muito novamente.

— Como foi?– Lucien perguntou a Feyre assim que as irmãs surgiram do lado de fora da casa–

— Já passamos por coisa pior– deixou um suspiro cansado sair– mas talvez Elle tenha conseguido convencer elas.

— Saberemos na reunião de amanhã.– seus olhos estavam nas escadas, 10 mil degraus não pareciam tão ruins para Ellentya naquele momento que sua mente estava um caos, mas não podia se dá ao privilégio de cansarsse descendo a grande escada, tinha uma reunião com Rhysand e comerciantes e representantes de Velaris para discutirem a reconstrução da cidade e como amenizariam os danos no comércio. Ela voltou atenção ao amigos para uma breve despedida antes do parceiro a pegar no colo e voar para onde aconteceria a reunião.–

— Está distante, quer conversa?

— Tenho medo do que vai acontecer daqui para frente, como todos ficaremos ao final de tudo isso– afundou o rosto na curva do pescoço dele, como se pudesse fugir dos problemas por aqueles miserios minutos–

— Vamos passar por isso se ficarmos juntos– Rhys beijou a testa da amada, envolvendo mais em seus braços– vamos conseguir, sei que vamos– repetiu mais para si mesmo a última parte–

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Ellentya mal tinha aliando seu vestido de tom azul ao sentar na poltrona quando as portas foram abertas, com Michael passando por elas com cada irmã segurando um dos seus braços, os três pararam no centro do cômodo olhando para mesa oval com exatos três lugares vagos do lado direito da Grã-Senhora. Elle sorriu e indicou as cadeiras para eles.

— Sábia decisão. Sei que estão cientes, mas repito que se prepare para uma guerra, porque não mediremos esforços para destruir o exército do rei com a mesma fúria que sentimos naquele palácio– Ellentya pousou a mão com o anel que tinha resgatado na tecelã sobre a mesa, então disse para os amigos– vamos tornar aqueles exércitos cinzas.

(✨️) Mais um para compensar as semanas sem postar sim!! Espero que gostem😘🫶.

(✨️) Os votos e comentários são peças fundamentais para a história continue sendo atualizada. E eu, como escritora, tenha ânimo para continuar escrevendo, então não se esqueçam deles por favor.

(✨️) Até os próximos capítulos.💫