[ ✨️] • ━━━━━ 0.42

Durante aqueles meses na Primaveril Ellentya não tinha se permitido imaginar: o momento que novamente estaria de pé no saguão revestido de painéis de madeira da casa na cidade. Quando ouviria o canto das gaivotas voando alto acima de Velaris, sentiria a maresia do rio Sidra, que entrecortava o coração da cidade, sentiria o calor da luz do sol entrando pelas janelas às costas. Ellentya tinha se privado daquilo quando não fazia ideia de quanto demoraria para finalizar seu plano, do quanto se permitir sentir a verdadeira saudade a afetaria.

Ellentya apertou a mão de Lucien quando seus joelhos pareciam prestes a falhar. Casa. Ela estava finalmente de volta a sua casa, ao sua cidade e Corte. O sorriso que abriu em seus lábios podia iluminar o mundo, chegando nas orelhas quando deu um passo em direção aos amigos, a sua família, que pareciam tão estáticos quanto eles dois, mas foi Feyre que saltou do sofá e correu, se atirando contra Lucien com tanta força que o macho precisou da dois passos para recurar o equilíbrio.

— Claro, claro que sua irmã mais bela e favorita que passou seis meses longe de você é menos importante que um ruivo calho, não estou ofendida Feyre Archeron— resmungou com uma falsa ofensa, sua irmã a olhou com diversão mas antes que pudesse abraçá-la Moon fez com tanta força que Ellentya sentiu-se esmagada da melhor maneira possível— onde estão os outros?– perguntou ao se afastar, buscando os outros guardiões pela sala–

— Eros está resolvendo aquele assunto, Demetria e Aegon estão na missão dos palácios que pediu– ela assentiu sabendo que logo eles estariam em casa, porque logo a notícias das suas armações e volta se espalhariam–  deveriamos dar uma festa de três dias e três nos em comemoração a volta da Grã-Senhora, se Adhara ja estivesse reerguida a fariamos uma enorme festa para rainha– Moon bateu palmas com aquele sotaque que Ellentya tanto sentira falta– Oh sim! Diga que podemos preparar uma festa gigantesca?

— Não parece uma ideia ruim– riu antes de se virar para a voz do guerreiro que falara, Cassian, com Azriel ao seu lado–

Ellentya os olhou de cima a baixo, cautelosamente, principalmente pelas asas que estavam inteiras e curas totalmente. Bem, eles estavam bem e curados. Ela sentiu as lágrimas novamente, mas daquela fez foram de felicidade por saber que estavam curados e bem. Ellentya riu quando foi erguida do chão por Cass, deixado que esmagasse no melhor abraço do mundo que ele tinha antes de ir até Azriel.

— Oi, sombrinha– sua garganta se apertou até quase doer, e ela envolveu seu pescoço em um abraço mais forte– Senti sua falta também– murmurou Az, a apertando–

Ellentya se virou e viu Amren emergindo de onde quer que estivesse sentada no outro cômodo, a mobília estofada lhe escondia o pequeno corpo. Amren estava exatamente como da última vez que a vira: de pé naquele mesmo saguão, os avisando para tomar cuidado em Hybern. Os cabelos de um preto intenso na altura do queixo reluziam sob o sol, os olhos prateados, sobrenaturais, pareciam incomumente brilhantes quando encararam os da Archeron. A delicada fêmea fez uma reverência com a cabeça. O maior gesto de obediência que uma criatura de 15 mil anos faria a uma Grã-Senhora.

— Onde está a outra garota?

— Ayla ficou na Primaveril, ela agora tem muito trabalho sendo Grã-Senhora.

— Que?!– Elle e Lucien não seguraram a baixa risada– você matou Tamlin?– Feyre questinou–

— Bem que eu gostaria– disse ao abraçar Feyre de lado, após conferir ela da cabeça aos pés. Grã-Feérica, totalmente imortal, e tão bela quanto antes era com sua irmã estava. Mas foi impossível inventar a imagem dela jogando no chão daquele palácio, magra e pálida, como se o Caldeirão tivesse sugado toda sua vitalidade em troca de vida eterna. Porém, ali na sua frente, Ellentya só conseguia enxergar uma Feyre saudável, com mais peso, cor e força.– mas apenas descobri um ritual antigo para revogar o título de um Grão-Senhor, quase não tinha registro dele porque nenhum Grão-Senhor quer ter seu poder tirado, então os antigos fizeram de tudo para extinguiu essa informação.

— e como você conseguiu?– Amren perguntou com os olhos semicerrados, mas Elle deu apenas de ombro–

— o que eu não consigo?– o sorriso em seus lábios poderia significar muitas coisas, e ela deixou que pensassem, porque não pretendia contar a eles sobre seu acordo com Jurian e Deamon, não naquele momento ao menos– onde está o meu parceiro que não está aqui para me receber?

— Ele está em uma missão.

— Missão? Onde essa missão?

— No continente. No palácio das rainhas humanas.

Ellentya quase teve um sinapse.

— Esta onde?!

— Tecnicamente, ele está voando acima do palácio, mas...

— Ele foi sozinho?– quase rosnou ao interromper Amren, o que deixou todos boquiabertos–

— Apesar do que erros em Hybern possam ter sugerido, Rhysand é capaz de...

— Ele foi para o mundo humano, para o complexo de nossos inimigos, sozinho?

Claro que Ellentya sabia que o parceiro poderia se cuidar sozinho, era poderoso e um excelente guerreiro. O que tinha acontecido em Hybern fora um descuidado de todos por ainda estarem transtornado coma morte de Morrigan, e que depois todos estavam mais atentos e preparados, mas não a impedia de se preocupar com ele, de temer que acontecesse o mesmo que em Hybern, principalmente sozinho. Mas aquele era o problema de Rhysand desde o início. Sempre ele, sempre se sacrificando... assim como ela, talvez fossem mais iguais do que pudesse ver.

Tem cinco minutos para está aqui em casa Rhysand, ou vou lhe buscar, e não será algo bonito. Disparou quando suavizou aquele escudo de diamantina, que deixara impenetrável por tantos meses. Ela o sentiu tremer e sabia que em segundo seu parceiro estaria ali.

— Vão para outro lugar– os dispenso com um gesto de mão quase ansioso demais, o que os fez rir baixo– vão preparar minha festa de boas-vindas logo, quero uma comemoração por toda Corte Noturna.

Algo que os ocupasse por um bom tempo, que a desse tempo com seu parceiro. Apesar das risadas e piadas todos sumiram em questão de segundos com a promessa de uma festa do tamanho do ego dela. Ellentya bufou uma risada mostrando o dedo do meio antes que sumisse de fato, deixado sozinho naquela casa, andando de um lado para o outro enquanto balançava as mãos para tentar amenizar ansiedade pulsante.

Sua expressão desabou quando aquelas sombras que tinha comandado a ficarem com Rhysand  até ela volta, para o proteger, dispararam desesparada em sua direção. Se as sombras fossem sólidas certamente a teriam derrubado, mas elas apenas dançaram e sussurram ao redor da mestre, contentes por sua vontade enquanto ela sorria para ela, estendendo a mão em forma de abraço, sussurando como estava com falta delas também.

Ellentya ergueu o rosto em direção a névoa e noite estrelada se dispersava, revelando Rhysand, seu parceiro, seu amor e seu igual após tantos meses. Ellentya estagnou, ela só conseguia olhá-lo enquanto toda as mobílias, paredes e mundo a foram deixavam de existir, seu coração tão acelerando que ameaçava sair pela boca.

— Meu amor– ele sussurou–

Seu corpo, o laço, poder, alma, essência e ser cantaram na presença do companheiro. Seu sangue tinha parado correr ao mesmo tempo que um ruído baixo, cortado, imrropeu dela. Ellentya se atirou nos braços de Rhysand, abraçando seu pescoço com força quando afundo seu rosto na curva do pescoço, sentido seu cheiro, sua pele e seu calor para saber que era real.

Ele era real. Ela estava com ele em casa.

Rhysand afastou por segundo, seus olhos e mãos passando pelo corpo dela em busca de machucados, tocando o calor da pele macia para também ter certas que sua parceira era real, não era apenas mais uma ilusão da sua mente durante as noites quando não a sentia. Ele a puxou de novo para si, colocando seus labios enquanto levava as mãos indo para trás das coxas a puxando para cima, fazendo Elle enroscar as pernas ao redor do seu corpo. Seus labios se moveram com lentidão, não era um beijo de urgência e desejo, não, era algo cheio de amor e saudades, muita saudades, como se cada segundo distante tivesse culminado naquele momento.

Seus lábios se moviam em sintonia, explorando a familiaridade de estarem juntos novamente após seis meses separados, quando mal tinha firmado a parceira. Lágrimas voltaram a descer dos olhos de Ellentya quando se afastou de Rhysand, seus dedos passando pelo rosto dele, gravando novamente seus traços enquanto escutava seus corações que bateram em uníssono, dissolvendo qualquer distância que aquele tempo pudesse ter criado.

Ellentya o beijo novamente, talvez o gesto mais simples e físico, mais que era capaz de expressar cada sentimento em seus peitos e almas que as palavras nunca poderiam fazer. Uma das mãos de Rhysand apertaram a cоха dela, e aquele simples toque fez todo seu corpo queimar,cada olhar, cada toque naquele momento era um catalisador para aquele desejo acumulado entre eles. O Grão-Senhor subiu as escadas para o quarto deles sem descolar os lábios dos dela.

Ellentya fez o reconhecimento breve do quarto onde estavam antes de sentir ser colocá-la na cama com cuidado, como se pudesse se quebrar ou sumir. Suas sombras dançavam ao redor dos dois.

— Estava com saudades– disse, arrastada quando segurou o rosto dele entre as mãos vendo que também possuía lágrimas, ela as beijou–

— Saudades parece pouco para descrever o que senti.– falou descendo seus beijos molhados na direção do pescoço dela, fazendo Ellentya sentir seus pensamentos se enevoando, como se nada mais importasse–

Rhysand desceu a língua lentamente pela pouca pele exposta pescoço dela, resmungado como havia pano demais ali antes de rasga as peças com brutalidade, fazendo gritar surpresa pelo ato inesperado, mas ele não parou. A Grã-Senhora deixou um ruído escapar com o desejo que o olhar de Rhys sobre seu corpo quase nu, se não fosse as peças íntimas, era como se ele tivesse hipnotizado com a beleza esculpida pela própria Mãe a sua frente, como se não pudesse acreditar que ela era dele, que ela estava ali, estava de volta em casa, de volta para ele.

Era como se aqueles seis meses tivessem sido anos sem se tocarem. O macho voltou a beijá-la, puxando o corpo dela para mais perto ao descer as mãos para suas curvas, para cada parte do seu corpo. Rhysand se afastou do seus lábios apenas para distribuir beijos molhando por seu corpo, duradouros e carinhosos. Em outro momento ele a deixaria toda marcada, faria tudo que imaginou naqueles meses, a foderia contra móvel e parede daquela casa até se esquecerem quais eram seus nomes, mas ali era algo lento e cheio de amor e paixão e saudades. Não estavam fodendo, mas fazendo amor.

O quadril de Ellentya ondulou lentamente em baixo dele quando sentiu o volume rígido escondido nas calças do parceiro, arrancando um gemido rouco e baixo da garganta dele. Rhysand lambeu um mamilo, envolvendo-o na boca logo em seguida. Um gemido escapou dos lábios da fêmea, o que o fez intensificar o movimento de sua língua e o aperto da sua mão no seu seio.

Quando os olhos de ambos se encararam com excitação explícita em suas írias ela não deixou de se esfregar mais nele, quando sua calçinha estava ensopada. Rhysand voltou a atenção para o outro seio, mordendo de leve antes de escutar grunhir. Ele deslizou a mão para o meio das coxas, fazendo a parceira entreabrir os lábios quando seu towue foi onde realmente precisava.

— Rhys...– Ellentya gemeu quando ele passou o dedo de leve pelos lábios inchados e encharcados de sua intimidade, ele grunhiu enquanto
deslizava um dedo para dentro. Fazendo-a gemeu, arranhado as costas dele– por favor.

Ele colocou outro dedo, deslizando facilmente para dentro antes de começar a se mover em um ritmo constante. Os olhos violetas estavam completamente presos no rosto cheio de prazer da parceira, gravando a cena de seus dedos entrando e saindo da sua boceta, aumentando o ritmo aos poucos enquanto estimulava seu clítoris com o polegar. Ellentya o puxou para outro beijo prolongando, gemendo contra a boca dele ao sentir seu peito arder de felicidade ao ter Rhysand novamente.

Ellentya sentiu seus músculos internos pulsarem e o apertarem, dando os sinais de que não demoraria muito, mas Rhysand apenas retirou os dedos lentamente, fazendo-a gemer em frustração quando sentiu o vazio. Ele beijou seus lábios novamente, estalando os dedos para fazer suas roupas e o resto das dela sumirem, então deslizou lentamente para dentro dela outra vez, mas com o pau, o que fez Ellentya jogar a cabeça para trás e gemer, enquanto ele entrava e saia devagar, porém forte.

Ellentya não conseguiu conter os gemidos altos, que foram acompanhados por um grunhido do macho que tomou todo o quarto e aquilo fez todos os poucos pêlos de seu corpo se arrepiarem. Seu. Rhysand era só seu e estava ali, e cada vez que seus corpos se colocavam, tão quente e sólido e real... ela saboreou a sensação de sentir Rhysand tão profundamente dentro dela, preenchendo cada pedaço do seu interior.

— Amo você.– o Grão-Senhor abriu os olhos pesados devido a onda de prazer, a respiração tão acelerada quanto a dela.– Você é meu.

— É você é minha– ela conseguia sentir o pau dele pulsando dentro de si, e sabia que seu parceiro estava tão perto quanto ela– amo você... amo você.

Ela fechou os olhos, sentindo uma onda de prazer descer pela sua coluna quando gemeu alto. Seu corpo e alma se enchia daquelas sensações unicas que só Rhysand conseguia disperta. Os gemidos se tornaram uma bagunça, as respirações ofegantes se juntando em algum momento. Ellentya levara a mão até tocar na parte interna da membrana de Rhysand, deslizando o dedo, fazendo-o arfar.

— Coisinha maliciosa!

Grunhiu, ofegante, o que fez Ellentya sorrir e deslizar uma outra vez, sentiu o pau de Rhysand pulsar dentro dela enquanto ele gemia junto com ela, mantendo as investidas em um ritmo contínuo porém mais intensas, acertando o ponto dentro das suas paredes internas que fazia gritar de prazer. Ela sentia as batidas do seu coração mais rápidas enquanto aquela pressão familiar em seu baixo-ventre surgia, ela o apertou dentro de si ao mesmo tempo que deslizava o dedo pelas asas dele.

Bastou mais algumas segundos para ambos colapsarem, as respirações completamentes desgovernadas enquanto os espasmos musculares tomavam conta de cada centímetro deles, os gemidos longos e sofridos tomando o quarto. Rhysand se demorou mais um pouco antes de sair de dentro da parceira, vendo o esperma escorrer pelas pernas dela antes de cair do seu lado, puxando-a contra seu peito ao abraçar sua cintura. Ellentya suspirou e aproveitou para escutar o coração dele no peito, lembrando-a que era real, sentindo-se totalmente bem dentro daquele abraço, como se nada fosse capaz de machucá-la.

Ficaram ali deitados em silêncio por um longo momento, apenas trocando carícias e toques leves. A fêmea sentiu o toque fantasma e gelado das suas sombras, ela abriu a mão deixando as gavinhas de escuridão passassem entre o vão de seus dedos, envolvendo-os em uma dança alegre. Ellentya sussurou e sorriu, sentindo a cosquinha que o toque gélido causava. Ela guardou aquela cena em seu peito.

— Por favor não me bloqueie mais dessa maneira– Rhysand engoliu em seco, sentido o peito doer quando sua voz soou rouca e baixa– não saber como está foi enlouquecedor... eu só podia sentir o laço e mais nada, não sabia se estava bem, o que acontecia ou fazia... tudo piorou quando Tamlin fechou suas fronteiras, não tinhamos como saber de nada– confessou, um bolo se formando na garganta–  e então, cinco meses depois senti um lampejo de dor e imagens... Precisei de cada gota de autocontrole dos mais de 500 anos que tenho para não atravessar e matar aquele infeliz, me agarrei as suas palavras de que ninguém a tocaria se não permitisse.

— Desculpa– sussurou ao unir seus dedos, mas não sendo capaz de olhar em seus olhos– eu... eu fui uma covarde todos esses meses, estava com medo de me dizer que mais alguma tinha acontecido com minhas irmãs, que os guardiões estavam me odiado por não ter salvado Amenadiel... estava com medo de me dizer que não conseguiram salvar as asas de Cassian. Sinto muito.

— Só...– Ellentya viu  dor e medo no rosto do parceiro quando finalmente o encarou, aquilo partiu seu coração– não faça mais isso. Estou aqui, tudo bem? Vamos passar por isso juntos.

— Juntos– disse beijando seus lábios suavemente– sinto muito novamente, não queria te deixar preocupado e mal. Sinto muito também por não falar nada quando estávamos em Hybern, fiquei tão apovorada deles descobrirem que só conseguia pensar em sair daquele lugar.

— Fiquei chateado, mas admito que impressionado também. Você é realmente uma coisinha muito muito travessa e esperta– ela sorriu ao passar a mão pela lateral do rosto dele, sentido a barba rala ali e então puxando para um beijo lento– quer me contar como ganhou essas novas tatuagens?– questinou assim que o beijo foi quebrado, os dedos dele passearam pela flecha envolta de flores entre os seios dela e então pela tatuagem que ia do quadril a coxa–

— Barganhas bobas de amizade. Percebi que gosto do meu corpo tatuado– Rhysand riu, sem questionar mais– precisamos de uma reunião, eu e Lucien temos muito o que contar. Por sinal, tem uma bem importante que ja comuniquei aos demais.

— Bom saber que sou o último– ironizou–

— Dramático. Bem, Ayla é Grã-Senhora agora.

— Que?! Você matou Tamlin?

— Por que todos acham que eu matei ele?!

— Porque é a sua cara fazer isso, querida– disse apertando o nariz dela, que fez careta mas contou-lhe o tinha feito para tirar o título de Tamlin, ocultando quem havia lhe dando o livro–

— Eu também, acidentalmente sabe, posso ter quebrado e deformado as mãos de Ianthe, criando algumas cicatrizes nelas e mexido em sua mente– explicou, com meiguice–

— Todo mundo tropeça e acaba fazendo algo acidentalmente– ponderou Rhys, com um sorriso sombrio dançando naqueles lábios conforme deslizou para ainda mais perto, e o calor de seu corpo a invadiu quando suas mãos saíram de seu cabelo para fazer carícias preguiçosas em suas costas.– sobre Ayla ser Grão-Senhora, bem, fico feliz que logo todos saberam que agora são duas Grã-Senhoras em Prythian.

— Você fez um bom trabalho fingido que eu estava na Corte exercendo meu belo cargo.

Algumas dias após esta na Corte Primaveril, podia escutar os murmúrios incrédulos dos nobres e empregados sobre a existência de uma Grã-Senhora, como todos em Prythian ja sabiam que Ellentya tinha se tornado a primeira a receber aquele título depois de tantos milênios sem ter uma. Ela tinha ficado surpresa com a velocidade que as pessoas ja sabiam daquilo ali, em Prythian, mas imaginou que Rhys e seus amigos estavam jogado para fazer todos acreditarem que ela estava na Noturna e não na Primaveril.

Ellentya sentia curiosidade para saber como os outros Grão-Senhores tinham reagiado aquela notícia, se lembrava vagamente de alguém alguém mencionar sobre aquele fato para Tamlin, durante uma festa na mansão, mas não pode escutar o que respodera, nada além de uma careta e um rosnado para quevo assunto Rhysand e ela morressem naquela Corte.

— Boa parte disso foi por causa do povo e não minha– revelou, deixado a confusão estampada no rosto da parceira– depois do ataque a história de tudo que fez para ajudar as famílias se espalhou, então como enfrentou Devlon pelas fêmeas illyrianas e como ajudou nos vilarejos e cidades pela nossa Corte veio atona com mais velocidade.

— Só fiz o que achava certo, talvez um pouco mais do que se espera da esposa consorte do Grão-Senhor, mas ainda o certo.

— Apesar de muitas delas fazerem coisas pelo povo, você, bem, fez muito mais do que considerem necessário, mais do que talvez devesse ter feito nesses anos, digo em questão aquele acampamento.– comentou baixou ao continuar acariciando as costas dela com o polegar– bem, criou-se muito murmúrios sobre seus atos, alguns ja falavam como deveria ter um título de Grã-Senhora e até mesmo ja a concideravam assim. Eu apenas confirmei o óbvio, que tinha se tornado oficialmente Grã-Senhora da Corte Noturna alguns dias antes do ataque e só não falamos antes devido aos acontecimentos.

— Não sabia que aquelas coisas teriam tanto impacto, eu só queria realmente ajudar sem nenhuma outra intenção.

— Essa é a consequência de ser maravilhosa, querida, mas sei que aguenta esse grande peso e responsabilidade– brincou enchendo seu rosto de beijo, fazendo rir– Senti sua falta em cada momento– confessou Rhys, abaixando-se para beijar o canto de minha boca– seu sorriso.— os lábios roçaram o exterior da orelha, e as costas dela se arquearam levemente.– Sua gargalhada.– Rhys deu um beijo em seu pescoço, bem abaixo da orelha, que a fez inclinar a cabeça para lhe permitir acesso, contendo a vontade de implorar que Rhys tomasse mais, que tomasse mais rápido, quando ele murmurou:–
Seu cheiro. De cada segundo, cada fôlego, cada conversar com você. Senti falta de tê-la em minha cama, mas senti ainda mais falta de tê-la como amiga.

— Eu também senti sua falta, falta de tudo. Mas agora estou em casa.

— Está– e o sorriso dele era tão grandioso e cheio de amor e alegria que o peito de Ellentya apertoude felicidade, suas sombras dançando mais ao redor deles– eu amo você.

— Eu também te amo.– o beijo era quente e desesparado, e tão rápido assim Rhysand estava dentro de Ellentya outra vez, seus gemidos altos ecoando pelo quarto–

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— O que está fazendo pelos Deuses esquecidos?– resmungou esfregando os olhos, tinha acordado com o cheiro de algo queimado. Por um momento ela entrou em desespero até suas sombras dizerem que era apenas o parceiro tentando preparar algo no andar de baixo, ela riu baixo então colocou um camisa dele e desceu.–

A cozinha era uma verdadeira bagunça de ingredientes espalhados por onde ela se perguntava como o parceiro tinha conseguido colocar, uma belo exemplo era o que deveria ser uma panqueca grudada no teto. Ellentya colocou a mão na boca tentando impedir a risada, mas quando Rhysand virou-se segurando uma panela queimada e o rosto sujo de farinha a garota não conseguiu segurar e jogou a cabeça para trás, em uma gargalhada. O Grão-Senhor falava algo que ela não prestava atenção enquanto curvava o corpo para frente, sua barriga doendo pela risada.

— Estava tentando fazer um café da manhã de boas-vindas para você– ele atirou a panela na pia rindo. Ellentya ainda ria, limpado as lágrimas que desciam pelo rosto– acho que substimei a complexidade de seguir uma receita, até os ovos eu queimei.– ironizou olhando para o caos que a cozinha tinha se tornado, caído na risada novamente com a parceira que negava com a cabeça–

— Pelo menos descobrimos que você e a cozinha não são melhores amigos– disse com ironia ao se aproximar fazendo ele revirar os olhos– mas obrigado pela tentativa, eu adorei saber que estava disposto a colocar fogo em uma casa para preparar um café da manhã pra mim.– ficou na ponta do pé para deixar um beijo rápido em seus lábios–

— Vou comprar algo para tomar café.

— Não precisa, eu preparo– seus dedos estalaram fazendo a bagunça sumir– diferente de você, eu e a cozinha somos amigas.

— Você não vai esquecer disso não é?

— Será a melhor história para se contar nos jantares de famílias pelos próximos séculos. O Grão-Senhor mais poderoso da história derrotado por uma café da manhã– Ellentya voltou a rir ao apontar para bancada enquanto caminhava em busca dos ingredientes restantes nos armários–

Rhysand murmurou algo antes de ir sentar na banqueta feliz por não precisar mais lutar contra panelas, observando como a luz do dia infiltrava-se pelas janelas incidia o cabelo longo e sedoso da sua parceira, como a claridade deixava mais evidente as curvas esculpidas dela. Ele não deixou de sorrir ao vê-la apenas sua camisa, uma qual não cobria direito sua bunda grande e rendonda que fazia a mão coçar para acertar-lhe.

Os olhos violetas cintilavam com encantado e admiração, assistindo Ellentya se mover em uma dança coordenar ao misturar os ingredientes que ja criavam um aroma delicioso pelo ambiente, substituido o de queimado. Rhysand viu sua parceira se perder na baixa melodia que saia dos seus lábios enquanto balançava o quadril, como se o mundo ao seu redor tivesse desaparecido enquanto colocava a torta no forno, e quando ela se virou para ele minutos depois com um pequeno sorriso pode sentir seu coração errar uma batida.

Ela caminhou até parar na frente dele, estendendo um mão ao mesmo tempo que a outra estalava, fazendo uma sifonia aparecer encima do balcão de madeira escura, tocando a mesma música que ela cantarolava.

— Me da a honra de uma dança, Grão-Senhor?– perguntou majestosa, Rhys não pensou duas vezes antes de levantar e aceitar sua mão, e com um puxão para trazê-la para perto enclinou seu corpo para frente–

— Todas que quiser– então a beijou antes de voltar com ela a posição normal e começar a dançar pelo cômodo–

Descalços no piso aquecido da casa eles deslizavam em passos improvisados ao ritmo da música alegre, sorrindo e rindo a cada vez que Rhysand girava Ellentya, a tirava do chão ou deitava seu corpo drasticamente apenas para rouba-lhe um novo beijo. O Grão-Senhor sentiu como se pudesse ser invencível de verdade, estava em um sonho da vida perfeita onde não existia guerra, não existia sangue ou mortes, onde não existia caos. Era apenas ele e o amor da sua vida vivendo uma vida boa e tranquila, a vida que desejava quando toda aquela confusão acabasse.

Rhysand girou a parceira uma última vez antes que a música acabasse e ela abraçasse seu corpo, apoiado a cabeça em seu peito ao entrarem em uma nova dança, mas daquela vez lenta e calma, uma que prometia um momento eterno.

— Gostaria que todos os nossos dias fossem assim– Elle confessou baixinho, inalado mais o cheiro do parceiro, o cheiro de casa. Lar. Ela aproveitou para sentir o calor do seu corpo e as batidas do seu coração, aproveitando a paz daquele momento que muito provavelmente não teriam novamente tão cedo. Ela queria viver naquele momento, nos braços do seu parceiro onde sentia que nunca mais seria machucada, onde todos os desejos que pediu as estrelas podiam se realizar.–

— Longo eles serão querida, eles serão– prometeu beijando o topo da sua cabeça– sera eu e você.

— Eu, você, pestinhas de asas e nossa família barulhenta– Rhys riu baixo mas concordou, mas não pode evitar de sentir seu coração acelarar com a menção de filhos, em um futuro diantes, mas em um que eles teriam. Ele perguntousse se um dia seu coração pararia de acelarar por causa dela, nunca parecia a resposta perfeita, e ele amava aquilo–

— Não posso desejar outra coisa nessa vida além disso, querida.

— Eu também, meu amor– Rhysand parou, seus dedos segurado o queixo dela para fazer olhá-lo. Ellentya notou o brilho naquele mar violeta que tanto amava, tantos emoções boas e acolhedoras que também estavam nos seus que poderia fazer explodir de felicidade– que foi?

— Me chame assim novamente.

— De meu amor?– ele assentiu a fazendo sorrir mais– meu amor, só e únicamente meu amor.

— Às vezes tenho medo de acordar e descobri que você foi apenas um sonho bom demais– seu polegar acariciava a bochecha dela– porque não é possível que alguém como eu tenha e mereça alguém como você.

— É real, muito real– beijou a cada palavra– e você... nos nós mereçemos.

— Já disse que amo você?

— Já, mas nunca me cansaço de escutar.

— Eu amo você.– disse erguendo do chão, girando no ar. Ellentya ria, apoiando as mãos nos ombros dele antes de ser colocada no chão e beijada outra vez– eu amo você!

(✨️) Voltei!!!! Ai estava com saudades de postas, espero que também tenham sentido falta. O que dizer sobre esse capítulo? Um calmaria em meio ao caos que criei nos últimos, só eles sendo felizes e tendo paz. Provavelmente um dos meus favoritos, eu amo tanto esses dois e todas as cenas deles, poderia escrever mil e uma cenas assim.

(✨️) Os votos e comentários são peças fundamentais para a história continue sendo atualizada. E eu, como escritora, tenha ânimo para continuar escrevendo, então não se esqueçam deles por favor.

(✨️) Até os próximos capítulos.💫

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