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Na semana que se procederam após ocorrido no escritório, Ellentya garantiu que todos visse os hematomas sobre sua pele, chiou mais alto do que realmente faria, como se Feyre ainda fosse humana provavelmente teria morrrido com a explosão de raiva do Tamlin. Ela tinha tramado outro plano quando uma novo baile acontecera na mansão, todos sabiam, Lucien e Ayla fizeram com que soubesse, que era uma tentativa do Grão-Senhor para esquecerem ocorrido com a amada, além do que Dagdan e Brannagh tinham feito, matado humanos inocentes por diversão e então Ayla os tinha afrontado o irmão colocado ainda mais olhos sobre ele e suas intenções com o povo.

Ellentya também havia planejado algo para Ianthe naquela festa, para destruir ainda mais sua imagem perante os nobres e povo. A Archeron garantirá que antes de partir para o baile a Grã-Sacerdotisa bebesse um infusão de ervas feita por ela, e quando durante a festa bebesse vinho, devido ao chá, acabara ficando bêbada mais rápido, sem controle das suas ações. Ellentya, Lucien e Ayla tiveram que segurar a risada enquanto Ianthe se atirava descaradamente para Jurian e os príncipes de Hybern e Rask, que pareciam desesparados para escapar das garras dela, observeram as damas afastarem seus maridos da feérica loira e a olharem com desaprovação e um faísca de raiva antes de Tamlin mandar alguém a levá-la para o quarto.

A Archeron dançara duas danças com Tamlin, encolhendo-se a cada toque dele sabendo dos olhares sob eles. Quando a terceira dança se aproximou Ellentya quase abraçou Jurian por tira-la de perto de Tamlin, odiava cada segundo ao lado dele, então fora quase de bom grado dançar com o general humano que sussurava animadamente como era divertido acompanhar aquela teatro todo. Ellentya sentiu o olhar de Ayla e Lucien nela quando aceitou outra dança, mas com Deamon. Ela deu um sorriso aos amigos e então deixou ser conduzida pela multidão, ela não tinha contado a Lucien sobre o acordo feito, e Ayla apesar da desconfiança não se prolongou ao questinar as loucuras da amiga, apenas concordou.

Ellentya não demorou a sair do salão com uma desculpa que ninguém prestou atenção para sua sorte, ela subiu para o andar de cima, garantido que ninguém estivesse seguido ou observando quando entrara em um quarto diferente do seu, aquele que os guardas haviam colocado Ianthe. A Grã-Senhora da Noite nem mesmo escondeu o sorriso perverso ao encarar a Grã-Sacerdotisa deitada na cama, quando trancou a porta e então ergueu um escudo pelo ambiente, impedido que alguém escutasse o que faria ali.

Ellentya caminhou até a cama sem pressa, então bateu no rosto da fêmea loira, que não se movera, então acertou um mais forte que estalou com força fazendo abrir os olhos arregalados, mas Ianthe não podia se mover, não com quando o Ellentya garra sua mente a impedindo.

— Fey...Feyre, o que está acontecendo?– ainda estava desnorteada quando tentava se mover–

— Achou mesmo que poderia entregar minha família a Hybern e sair impune, Ianthe?– Ellentya trouxe aquele fogo a superfície, deixando sua mão quente para queimar quando começou a deslizar um dedo pelo braço da Grã-Sacerdotisa, que grunhiu– achou mesmo que deixaria barato sua vadiazinha maldita?

— Feyre, o que está... você não é a Fey!– a Archeron riu sem humor quando abandonou a forma da sua irmã após semanas, querendo que Ianthe lembrançasse do rosto de quem exatamente arrunaria sua vida, como ela fizera com a sua família. As feições de Ianthe clarearam, como se estivesse enxergando a verdade por baixo daqueles semanas de mentiras, como se pudesse ver a verdadeira forma da fêmea a sua frente–

— Surpresa, Ianthe– disse quando continou criando um treixo de pele queimada na fêmea, por um braço e depois o outro, escrevendo as palavras traidora e vadia– eu esperei muito por esse dia, você não tem ideia de todas as coisas que eu tenho planejado para você, para que sinta um terço do sofrimento que causou na minha família.

— Elle... Ellentya por favor, não foi minha intenção causar mal a suas irmãs e o amigo– gritou quando as chamas se tornaram gelo, começando a envolver as mãos da fêmea aos poucos.–

— Você pode tentar enganar quem quiser Ianthe, mas não a mim, nunca a mim– ela deixou o gelo de lado, agarrando as mãos e começando as esmagar com toda a força e ódio que sentia, sorrido quando os gritos da sacerdotisa ecoarem pelo quarto. Ellentya levou as mãos da fêmea para comoda então começou as acerta com um castiçal de ferro, com toda força até que escutasse o barulho de ossos se partido, até ver o sangue jorrar– isso é por ter tentando tocado no meu homem, ninguém, ninguém toca no que é meu.

Ellentya podia sentir o desespero da Grã-Sacerdotisa de fugir dela, de como Ellentya parecia sombria e fria de uma forma que imaginou que faria até mesmo o mais corajoso dos guerreiros milenares se curvarem para não obter sua fúria. As mãos da fêmea estavam deformadas de uma maneira que mesmo após a cura seus ossos estariam tortos e nodosos e seus dedos ficariam em ângulos errados quando a Archeron parou de acertar com o castiçal. Lágrimas ja desciam pelo rosto da Ianthe, fosse pela dor ou medo.

— Você nunca me enganou sabia, sempre soube que havia segundas intenções em suas atitudes, mas devo admitir que nunca fui longe suficiente para imaginar que usaria o fato de irmos embora para manipular o idiota de Tamlin. Usar o desespero dele para fazê-lo se aliar a Hybern como única opção, fazê-lo acreditar que Rhysand estava manipulando a mente da minha irmã– Elle riu, deixando que aquelas poucas sombras aparecessem, que subissem por Ianthe, que tentava afico se afastar do toque frio e fantasma, ainda mais quando elas se enroscaram na garganta dela– devo admitir que foi uma jogada de mestre. Estou me perguntando se colocou aquelas pétalas vermelhas propositadamente no casamento da minha irmã, se esteve planejado nos colocar de joelhos para Hybern muito antes, você é uma desgraçada que me provou fazer qualquer coisa pelos seus objetivos. Mas olha só, eu também faço tudo para me vingar de quem machuca minha família.

— Não, não você não esta vendo, eu falei a verdade quando disse que queria proteger essas terras, meu lar e...– falou desesparada, nas seu raciocínio sendo interrompido quando as sombras apertaram mais, deixado sem passagem de ar. Ellentya asssitiu a fêmea ficar palida e então roxa sem ar, viu sua mente lutar para voltar ao controle, por um pouco de oxigênio, enquanto estava aterrorizada, ao ponto de fazer xixi na roupa. A rainha riu antes de comandar sua sombras para longe de Ianthe novamente, que tossia violentamente antes de tentar continuar falando, fraca e falha– eu.. eu achei que vocês estavam sofrendo na Corte Noturna, não pode me julgar Ellentya! Por favor, por favor todos sabem as histórias daquele lugar horríveis.

— Não fale da minha Corte– rosnou friamente, agarrando um punhado dos fios loiros, os puxando com força suficiente para arracar, deixado um buraco no meio da cabeça– sabe o que vou fazer com você, Ianthezinha?

Ellentya arrastou a loira para fora da cama, mantendo seu controle sobre a mente dela, forçando a se mover ao seu desejar. Tinha sido tão fácil invadir sua mente, mesmo com os escudos. Ela levou Ianthe até enfrente ao espelho, ficando atrás dela quando jogou as mechas loiras para trás do ombro, passando o dedo pela bochecha dela enquanto tinha um sorriso cruel e travessa nos lábios. Ellentya vasculou a mente da sacerdotisa, buscando qualquer informação que acreditava ser vital, mas ao encontrar os pensamentos cruéis e mesquinhos, nas suas tentativas de investir não só com Rhysand e Lucien... Elle afundou suas garras fundo na mente dela, fazendo gritar com a dor quase insuportável que aquilo causava.

— Eu vou te dar o sofrimento que você merece, vou te fazer pagar por tudo que fez.– disse fazendo garras surgirem na ponta dos seus dedos– Vai se lembrar desse dia cada vez que olhar as marcas que causarei em você hoje, vai sentir cada dor novamente, e quando fechar os olhos eu estarei lá, em seus sonhos, a torturando e torturando em um loop infinito onde só existirá você, sua mente medrosa e fragmetada por mim e uma desepero tão profundo que desejara morrer para que seu sofrimento acabe.– a ex-humana deslizou as garras pelas costas da sacerdotisa, o fedor metálico de sangue invadido enquanto rasgava-a, e escutava seus gritos internos, ja que, tirara sua voz. Ianthe tinha o rosto banhado em lágrimas, os olhos eram o reflexo do puro e enraizado pavor.– Quero que lembre-se de quem está causando isso a você, que vivera em tormenta e infelicidade por toda a sua vida e não podera tirar a própria vida para acabar com isso, e nem vai poder pedir para outra pessoa fazer isso, e quando cogitar essa ideia perdera o dom da fala até parar de pensar em pedir alguém que lhe mate... só pode ser livre se alguém mata-la por livre e espontânea vontade, ou quando eu decidir que não merece mais respirar.

Ellentya acertou as pernas dela, fazendo cair de joelhos então chutou seu rosto. O primeiro tinha sido por Rhysand, o segundo chute por Lucien, o terceiro por Feyre e então um para cada irmã e Michael. E quando Ianthe perdera a consciência ela a fizera acordar.

— Eu vou curar você, mas vai precisar usar roupas cobrindo seu corpo para ninguém ver as marcas em seu corpo, e luvas para ninguém ver a monstruosidade que suas mãos ficaram.
então vai voltar agir naturalmente– disse ao se abaixar onde Ianthe estava encolhida– E não vai contar nada do que aconteceu para ninguém, viverá com esse terror todos os dias, saberá qual é a origem mas não vai poder dizer de nenhuma maneira. Apenas viverá o medo de eu a perseguindo, caçando, esperando por você assim que baixar a guarda. Se alguém perguntar o que são essas marcas, dizera que é sua punição por ser uma vadia traiçoeira, vai mostrar a desgraçada traidora que é.

Ellentya continuou sorrindo diabolica enquanto curava propositadamente errado a Grã-Sacerdotisa, deixado marcas irreversíveis, garantido que ela estivesse acordar enquanto fazia aquilo, tecendo aquelas palavras e comandos em sua mente. Quando terminara, ainda controlando Ianthe, a fez limpar os lençóis sujos e organizar o quarto e então a desmaido, garantindo que tivesse uma dor de cabeça insuportável pelos próximos dias.

Ellentya voltou a se tranformar em sua irmã, limpado os resquícios de evidência antes de sair do cômodo, tomando cuidado para ninguém vê-la naquela lá. E quando estava de volta ao seu quarto, sorriso aos quatro ventos, encontrou a mente de Ayla e Lucien, mandando tudo que fizera com a Grã-Sacerdotisa. Ela não aguardou para saber o que os amigos achavam, apenas voltara a ler o livro que Deamon deixara para ela.

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Talvez aqueles fossem os primeiros sorrisos sinceros de Ellentya naquela Corte que o motivo não fosse Ayla, assistir Ianthe como um bichinho assustando toda vez que a via estava sendo a diversão da Archeron junto aos amigos, ver ela mostrando sua verdadeira face para todos, ver se mordendo enquanto perguntavam sobre as luvas e roupas mais pesadas, ouvir suas desculpas... Ellentya sempre mantinha a cabeça baixa para esconder os sorriso, feliz por estar sendo deixada novamente nas sombras, podendo terminar seu plano contra os demais.

Quando os primeiros raios de sol nasceram, Ellentya estava na janela observando enquanto Lucien conduzia os príncipes e Jurian para mais uma expedição, levando Ianthe consigo. Eram dois dias até chegarem no destino, passariam mais alguns na busca pelas falhas na muralha e então mais dois dias de volta, dando tempo suficiente para ela e Ayla concluirem o plano contra Tamlin. Ela se afastara da janela, voltando atenção para o livro que Deamon havia lhe entregado, tendo certeza do que deveria fazer.

— Isso é realmente necessário Feyre?– Tamlin questionou enquanto deixada ser conduzido pela fêmea pelo campo além da mansão–

— Claro que é Tam. Vai entender logo logo, meu bem.

Tamlin ainda estava tão desesperado pelo perdão da amada que nem estranhou quando ela pediu para deixar apenas Lucien e Ianthe irem na expedição que partira há dois dias, não percebeu a movimentação estranha na corte ou como naquela manhã havia menos guardas e nobres pela mansão. Tamlin nem mesmo se dera ao trabalho de pergunta sobre o sumiço da irmã, o que estava sendo perfeito quando Ellentya continuara conduzido Tamlin por aquela colunia onde uma multidão estava reunida, todos olhavam para eles enquanto seguiam para um altar de pedra branca onde Ayla junta a uma sacerdotisa estavam.

— O que é isso?– perguntou quando foi deixado sozinho no centro daquele altar–

— Começou, o julgamento do Grão-Senhor da Corte Primaveril, Tamlin.

— Como?– correntes de ar prenderam Tamlin no lugar, que olhava em busca de explicação, lutando contra aquelas amarras feitas por sua irmã. Mas Ayla tinha se tornado mais forte, treinada e estava muito mais determinada acabar com aquilo que não permitiria o irmão escapar tão fácil. Todos tinham rostos indescritíveis quando o macho rosnou, exigindo explicações, quando aquelas garras surgiram e afundaram na grama, provando que estavam ainda mais certos de fazerem aquilo– o que pensam que estão fazendo?

— O certo. Você traiu sua corte, quebrou a promessa de proteger essas terras e o povo quando nos vendeu para Hybern– Tamlin olhara para irmã, de uma maneira como se fosse a primeira vez que a visse de verdade. Ayla usava um vestido verde que realçava seus olhos e desenhava suas poucas curvas, uma coroa de folha de ouro entrelaçada a trança que cruzava sua cabeça em um penteado digno de realeza. Ela deu um passo a frente, as mãos a frente do corpo quando manteve o queixo erguido e o rosto despido de emoções, sua voz era fria quando dissera:– você escolheu se aliar aqueles que conspiraram junta a Amarantha, cuja destruiu não só nossas terras mas como toda Prythian; você escolheu as palavras de uma sacerdotisa que entregou uma família inocente a um rei perverso ao invés de um dos seus homens, homem qual se arriscou incontáveis vezes para ajuda-lo a quebrar a maldição. Você, Tamlin, apresenta risco com seu temperatamento explosivo e sua necessidade exacerbada de controle.

— Você voltou para me destruir?– rosnou tentando avançar contra a irmã, então olhou para a multidão reunida ali, seus homens de mais confiança, aqueles que chamava de amigos, senhores de vilarejos e tropas por toda a sua terra, os principais membros que constituíam a realeza da Primaveril– ela armou tudo isso, vocês não vêm?

— Ayla ajudou todos desde voltou a essas terras. Ela realocou os moradores da oeste para o sul, longe de onde as tropas de Hybern querem passar. Ela vem traquilizando a nobreza sobre a presença dos hybernianos, entre outras coisas.

— Você mentiu esse tempo todo também.

— Estou salvando essas terras– Elle respondeu, ainda não revelando sua verdadeira face–

— A única maneira de conseguir meu lugar é se reivindicar, o que não farei, ou me matando. E isso que vai fazer irmã? Matar a única família que tem, quem cuidou de você durante esses anos todos?– a fêmea se quer estremeceu com aquelas palavras, mesmo que doesse bem lá no fundo do seu peito, ela não se deixaria mais ser manipulada ou coagida–

— Há muitos milênio, quando o povo não estava satisfeito com seu governante eles faziam um rito para o exonerar. Claro, os Grão-Senhor fizeram questão de fazerem todos esquecerem disso, apagando qualquer coisa sobre da história, mas ainda existe raros registros– os olhos verdes do loiro se arregalaram, raiva e choque os predominando. As garras afundavam ainda mais na grama, sua magia lutando contra da irmã para de libertar quando aquele tic tac resoava em sua mente, pronto para explodir. Mas Ellentya se preparou para aquilo, e sem perceber, Tamlin havia consumido veneno feérico no café da manhã, uma quantidade que em alguns minutos anulariam seus poderes–

Ayla soltou um longo suspiro antes de virar-se para sacerdotisa que tinha indo buscar, a única que poderia fazer aquilo segundo os livros que Ellentya havia lido. Ela dera um aceno de confirmação antes de colocar a esquerda do altar, enquanto sua amiga estava a direita, ambas de frente para Tamlin e o povo.

— Por ordem da leis definida pela Mãe e o Caldeirão, de acordo com o escolha da suma maioria dos membros da Corte, Tamlin Dragna está sendo exonerado das suas atividades e compromisso com a Corte Primaveril– pronunciou a fêmea com capuz branco– Seu título de Grão-Senhor está sendo revogado assim como sua ligação com essas terras. Para o povo da Primaveril é como se você nunca tivesse sido senhor dessas terras.

— Traidor– alguém gritou no meio da multidão–

Então outros começaram a murmurar também, Tamlin olhava aquilo descrenço, aqueles que um dia foram tão fiéis a ele, que chamara de amigos... sua ficha começara a cair, a cova que havia cavado para si mesmo ao seguir Ianthe e se aliar a Hybern. Mesmo que buscasse outros culpados, o único motivo de está naquela situação era sua, da sua obsessão doentia de achar que Feyre era sua posse, mesmo depois dela escrever-lhe uma carta. Tamlin era o culpado da própria ruina não importasse em quem fosse jogar a culpa e fúria.

Seus olhos foram para Feyre, para quem acreditava ser a mulher que amava. Ele arquejou quando sentiu algo rastejar por sua mente então um sorriso travesso e cruel se projetar ali, mas o sorriso era nos lábios de Ellentya, era o rosto dela que via. Quando o mesmo brilho perverso surgiu nos da fêmea a sua frente confusão o tomou, mas fora por pouco tempo.

Uma dica Grão-Senhor, eu não sou a Feyre. Tamlin ficou pálido como a morte, seus lábios tentando abrir para contar aquilo mas era como se estivesse colados, e quando uma risada resoara por cada canto da sua mente... Eu prometi que te destruiria Tamlin, e sou alguém de palavras.

Tamlin estava petrificado que nem notara quando seus poderes foram de vez, sua cabeça baixa enquanto respirava com dificuldade... durante todas aquelas seis meses tinha sido uma grande mentira, uma armação de sua irmã, Lucien e Ellentya. Ele buscou as falhas, onde poderia ter notado a mentira, mas nada, os três haviam sido tão ardilosos que não podia encontrar-se falhas. Tamlin buscou os olhos da irmã, que apesar da leve culpa não abaixaram.

Tamlin assistiu uma a uma dar-lhe as costas, o renegando enquanto a sacerdotisa que não conhecia pronunciava palavras em uma língua morta. A cada um que viravasse ele sentia o impacto, como se fosse uma tapa... não, um tapa seria menos doloroso quando a magia dentro de si estremeceu o rejeitado também.

— Sinto muito, irmão– sussurrou Ayla antes de virar as costas para ele, não era uma dor física, mas algo se partia no macho, algo que não poderia se recuperar, não só a magia, mas como sua honra tinha sido tirada–

Tamlin arquejou quando seu peito se projetou para frente e magia de Grão-Senhor serpenteou branca e reluzente para longe dele, na direção de Ayla, que a recebeu de bom grado. Quando o poder foi totalmente transferido sentiu como se faltasse uma parte sua, aquele dom forte e imponente que tornara o filho promissor a ser o Grão-Senhor ainda existia ali, mesmo adormecido pelo veneno feérico, Tamlin ainda era alguém abençoado por um grande poder, mas aquele que herdara do seu pai ao morrer, que o tornara Grão-Senhor e poderoso... não estava mais ali.

Tamlin ergueu o olhar para o altar, não para sua irmã que estava sendo coroada enquanto todos ao seu redor se curvavam para ela, não, ele olhou para aquela que ainda permencia com aparência de Feyre, para Ellentya. As palavras que proferirá com tanto ódio e afinco naquele salão de trono de Hybern, a promessa que destruiria tudo que estimava... ela o tinha feito. Tamlin não tinha mais amigos, não tinha mais seus homens de confiança, não tinha mais suas terras ou sua irmã ou seu emissário ou até mesmo a mulher por quem fizera tudo aquilo, ele tinha perdido. E, como se pudesse ler a mente dele, o que podia, Ellentya sorriu.

— Que o Caldeirão e a Mãe salve Ayla Dragna, a nova Grã-Senhora da Corte Primaveril– a fêmea gritou e todos acompanharam–

— Meu primeiro decreto como Grã-Senhora é que o acordo com Hybern seja anulado, e qualquer hyberniano que colocar os pés nessas terras deve ser caçado e morto– uma ovulação se fez presente na clareira enquanto ela desfazias as amarras ao redor do irmão– está livre para ir, mas se apresentar ameaça a minha Corte, irmão, esquecerei qualquer consideração que tenha.

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Tamlin havia smido minutos depois, mas Ellentya e Ayla não tinham conseguido pensar naquilo quando as horas seguintes foram uma grande agitação, com os dircusos, ordens e mudanças feitas. A euforia ainda tomava conta do corpo de Ayla quando dispenso o Bron e Hart, ela sentara trêmula na cadeira, mas um sorriso radiante ao saber que sua corte logo estaria livres dos malditos hybernianos.

— Você vai embora agora?

— Estou longe de casa a seis meses, não quero perder mais nenhum segundo. Além do mais, a notícia logo se espalhará, quero matar Dagdan e Brannagh antes que possam voltar a Hybern– segurou a mão da amiga– preciso mandar uma mensagem para o rei.

— Eu sei, é o que falta para nosso plano se concluir– lágrimas surgiram nos olhos esverdeados– é só que vou sentir falta de vê-la todos os dias, não acredito que direi isso mas, vou sentir falta de você falando suas putarias– Ellentya gargalhou, aquilo dizia que Ayla sentiria muito, muita falta mesmo ja que odiava quando Elle fazia menções da impurezas que tinha feito com antigos amantes–

— Eu também, mas agora nos duas temos títulos e responsabilidades muito grandes, Grã-Senhora– ambas riram, mas as lágrimas ja desciam pelo rosto da loira, qual Elle limpou com o dedo– logo nós veremos de novo, também podemos nos falar por bilhetes. Vou pedir que Aegon venha ajudá-la na adaptação, isso é uma loucura no começo.

— Obrigada– Ayla não soube pelo que agradecia quando abraçou amiga–

— Obrigada você– Ellentya não sabia pelo que agradecia, talvez por Ayla ter sido sua primeira amiga de verdade além de suas irmãs, por ter visto seu lado sombrio e nunca ter fugindo como outros fizeram. Talvez por Ayla ter estado ao seu lado sempre, mesmo no começo quando eram como cão é gato. Ellentya pensou em tudo que era grata amiga ao passar minutos abraçadas, como se quisessem eternizar aquele momento, por mais que não fosse uma adeus, mas a primeira vez que passaria tanto tempo sem se verem desde que conheceram– é melhor fazer a melhor cara de surpresa.

— Por que?– Ellentya se desfiz da forma de Feyre por fim, balançado os cabelos que passavam do seu quadril–

— Minha irmã é bonita, mas eu sou muito mais– disse se admirado no espelho do escritório. Ayla brincou com ela, mandando casar-se com o próprio reflexo, ja que amava tanto a si mesma. Elle também brincou fizendo que era uma boa ideia enquanto conferia as armas escondida pela roupa– até mais florzinha.

— Até mais estrelinha.

Ellentya não pode deixar de rir quando os guardas olhavam descrenço para ela quando saira pelos corredor, e intensificou quando Ayla fingia está tão surpresa quanto todos. A Archeron desceu as escadas da mansão, olhando uma última vez para a própria e mandando um beijo com uma piscadela para Ayla que observava da varanda, então ela atravessou para onde encontraria Lucien com os membros de Hybern e Ianthe.

Ellentya atravessou para alguns metros de distância de onde o grupo estaria, se espreitando pelas árvores com ajuda das suas sombras, aproveitando que a tarde começava a virar noite. Estudou todo a região antes de arrematar os soldados hybernianos com seu poder, derretendo seus cérebros com facilidade, e quando os corpos cairam sem vida chamando atenção dos presentes no centro da clareira ela se revelou. Os sobrinhos de Kaezyer se ergueram rapidamente com espadas na mão, Ianthe dera um passo para trás e Lucien rapidamente passara pro lado de Ellentya, ja Jurian e Deamon não pareciam preocupados em se moverem.

— Olá queridos– saudou– trago uma notícia adorável para vocês, quer dizer, acho que não sejam tanto assim.

— É mesmo? Qual é?– pendurou Brannagh ao apontar a espada para ela–

— Tamlin não é mais o Grão-Senhor da Primaveril– sorriu, Jurian se colocou em alerta, estreitando os olhos na direção dela como se buscasse sangue, por sua vez não se deu ao trabalho de explicar quando ele descobria em breve– a nova Grã-Senhora dessa Corte é Ayla, e ela mandou notificar que a aliança com Hybern foi quebrada, ja que, foi um acordo feito com seu irmão e não com ela. Nesse exato momento, qualquer hyberniano nessas terras está sendo caçado.

— Oh, você enganou todos direitinho– Dagdan riu ao se colocar ao lado da irmã, Ellentya sabia o que estavam fazendo, mas eles não tinha ideia de quem ganhava tempo era ela– as manipulações imaginamos, mas se passar por sua irmã... genial.

— Obrigado, eu sei que sou demais– mostrou as presas– mas se estão tentando ganhar tempo para o veneno feérico fazer efeito em mim, lamento informar que não vai fucionar, mas em vocês...

Os gêmeos encararam suas mãos por segundos, como se pudesse ver aquela magia pulsante em suas veias se exaurir lentamente. Ellentya mostrou mais os dentes, rindo com diversão cruel.

— Vou agradecer a Ianthe por essa deliciosa informação– meia-verdade, de fato tinha visto na mente da sacerdotisa quando eles tínham dado o pó a princípio. A pedra de veneno feérico esmagada, moída tão fina que não se podia ver ou sentir o cheiro na comida. Que ela acrescentava um pouco por vez, nada suspeito, não muito, para não suprimir todos os poderes de uma vez. Mas ela soube daquele informação através de Jurian, mas não precisaria revalar aquilo– garanti que a comida infectada fosse elimanada, então me certifiquei que vocês fossem envenenados. Cortesia da minha querida amiga Ayla, que tem um conhecido em ervas e pode nos proporcionar isso.

— Ardilosa, tão ardilosa quanto Amarantha– uma jogada para desestabilizar, mas não fucionara. Dagdan avançou contra ela, mas foi impedido quando um muralha de fogo os atingiu com força, fogo de Lucien. Os escudoa físicos deles era  descuidados: esperava que fossem atacados na mente. Brannagh estremecia e arquejava em agonia. O fedor de carne queimada agora chegava até Lucien e Ellentya, diretamente do braço direito, das costelas, da coxa. Ja Dagdan, seu rosto estava em carne viva–

— Eu faria isso uma batalha justa, mas vocês não merecem meu esforço ou tempo– cantarolou, arrastando a espada pelo chão até onde os gêmeos estavam–
então serei boazinha e darei uma morte rápida.

A espada de Ellentya refletiu a luz do sol que ainda entrava pela folhagem. E então encontrou carne e osso ao decapitar os dois em um golpe só, suas cabeças rolando para longe do corpo. Chamas ainda crepitavam nos dedos de Lucien, prontas para dispararem na direção de Jurian e Deamon, mas Ellentya erguera a mão em sinal para que parasse, o que o fez ficar confuso e os outros dois sorrirem. Caminhado para as árvores, puxou Ianthe pelos cabelos e arrastou até o meio da clareira, fazendo cair de joelhos.

— Você vai correr até que seu corpo não aguente mais e desabe no chão de cansaço, vai contar que eu os matei depois que eles e você tentaram me envenenar, para levar a Hybern, mas quando eu os matava você fugiu– forçou aquela ordem na mente dela antes de se afastar– corra Ianthe, corra antes eu a pegue.

Então a Grã-Sacerdotisa apavorada se levantou e correu para dentro da floresta, sem um rumo. Ellentya ainda sorria quando se virou para os três machos e então para as cabeças dos gêmeos quando disse:

— Como eu devo mandar a carta? Querido rei de Hybern, eu estava andando pela floresta quando acidentalmente arranquei a cabeça dos seus sobrinhos? Isso, parece perfeito, junto com isso um aviso que a próxima cabeça sera a dele.

Enquanto ela falava aquilo, usou sua magia para gravar a mensagem nas costas do gêmeos. Ela se aproximou de Lucien novamente, que tinha uma sobrancelha erguida em curiosidade, mas apenas recebera imagens em sua mente de tudo junto com um pedido de ser o intermediário entre ela e os dois a sua frente, porque não queria que ninguém soubesse, por enquanto, e, mesmo contra gosto, Lucien concordou em não contar a ninguém, nem mesmo sua parceira, e ser intermediário.

— Digam que estavam caçando e quando voltaram encontraram... isso. Nos falaremos em breve.

— Vai voltar para Corte Noturna?– o príncipe de Rask perguntou, e o sorriso que ela dera era genuíno e doce quando respondeu:

— Sim, vou voltar para casa.


(✨️) FELIZ NATAL ESTRELINHAS!!!!! A Ellentya é ou não uma coisinha cruel e travessa?? Ela toda gostosa e malvada torturando a Ianthe, tirando o título de Grão-Senhor do Tamlin e matando os gêmeos de Hybern. Muita diva minha neném. 🥹🤏

(✨️) Agora temos DUAS Grã-Senhoras em Prythian!!!!! Ayla muito diva tomando o lugar que deveria ter sido dela o tempo todo. Apesar de AMAR o plot da Fey destruído a Primaveril, acho que a Elle não faria isso ( ela faria pior se não tive a Ayla rs) e também tem uma guerra vindo ne galera, qualquer exército é bem vindo e se a Elle fizesse o que a Fey fez no livros eles ficariam desfalcado, fora que a Primaveril faz fronteira direta com as terras mortais, então querendo ou não é uma corte que precisa de proteção, enfim né, espero que tenham gostando.

(✨️) Espero que tenham gostado do presente de natal, porque esse é o último capítulo do ano. Agora só teremos Elle e Rhys ano que vem 🥹
Então ja desejo adiantado um feliz ano novo para vocês e espero todos aqui novamente viu. 😘🤍

(✨️) Os votos e comentários são peças fundamentais para a história continue sendo atualizada. E eu, como escritora, tenha ânimo para continuar escrevendo, então não se esqueçam deles por favor.

(✨️) Até os próximos capítulos.💫

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