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Maratona 10/10
Ellentya estava semicerrando os olhos diante do sol incandescente em um mar turquesa, ao mesmo tempo que tentava reorganizar seu corpo sob o calor seco e sufocante, mesmo com a brisa refrescante da água. Ela piscou algumas vezes... e foi o máximo de reação que se permiti mostrar qao desvencilhar da mão de Rhys. Por um momento ela desejou ser Feyre, que havia partido para as terras humanas com Cassian em busca de saber se as rainhas haviam respondido a carta. Ayla se aproximou da amiga, oferecendo o braço, Ellentya aceitou de imediato.
Os quatro estavam de pé em uma plataforma de pouso na base de um palácio de pedra, o próprio prédio ficava empoleirado no alto de uma ilha-montanha, no coração de uma baía em meia-lua. A cidade se estendia ao redor e abaixo deles, na direção daquele mar reluzente e tão profundo; os prédios eram todos feitos daquela pedra, ou brilhavam com um material branco que podia ser coral ou pérola. Gaivotas sobrevoavam os muitos torreões e pináculos, nenhuma nuvem acima delas, nada com elas na brisa, além de ar salgado e dos ruídos da cidade abaixo. Várias pontes conectavam a ilha tumultuada à massa de terra maior que a circundava em três lados, e uma delas se erguia no momento para que um navio de muitos mastros pudesse atravessar.
De fato, havia mais navios do que
pudesse contar; alguns navios comerciais, alguns de pesca e alguns, ao que parecia, transportavam pessoas da cidade na ilha para o continente cujo litoral inclinado estava abarrotado
de mais prédios, mais pessoas. Mais pessoas como a meia dúzia diante deles, emolduradas por um par de portas de vidro marinho que se abria para o próprio palácio. Na pequena varanda, não havia rota de fuga, nenhum caminho além de atravessar... ou
passar pelas portas. Ou, o mergulho que os esperava em direção aos telhados vermelhos das lindas casas 30 metros abaixo.
— Bem-vindos a Adriata– disse o macho alto no centro do grupo. Tarquin, Ellentya lembrava vagamente do mesmo Sob a Montanha, era mais bonito do imaginava também. Ellentya manteve o rosto neutro, vagamente entendiado quando o olhar de Tarquin desceu até seu peito, a pele nua
revelada pelo decote acentuado do vestido. Rhys acompanhou aquele olhar–
— Os seios dela são espetaculares, não são? Deliciosos como maçãs maduras, ou melancia, ja que são tão fartosos– Ellentya lutou para não forçar uma das suas sombras sair a luz e derrubar o Grão-Senhor, em vez daquilo, voltou dua atenção para ele, com a mesma indolência com que Rhys olhara para ela, para os demais–
— E aqui estava eu pensando que você tinha uma fascinação por minha boca– Ayla soltou uma risada baixa, ela com certeza era a que mais se divertiria. Tarquin por vez pareceu calcular o ar entre meus companheiros e as amigas, e então falou, com cautela:
— Vocês tem uma história a contar, parece.
— Temos muitas histórias a contar– avisou Rhys, indicando com o queixo as portas de vidro atrás deles.– Então, por que não ficarmos confortáveis?
A fêmea que estava meio passo atrás de Tarquin se aproximou.
— Temos bebidas prontas.
Ellentya e Ayla se olharam e então deixaram serem conduzidas para dentro do palácio, cumprimento os dois primos do Grão-Senhor da Estival, Cresseida e Varian, o macho por sua vez tinha olhos para a Imediata de Rhysand. A Ellentya não dera tanta atenção as apresentações, não quando Ayla ja tinha infornando tudo que precisava sobre como funcionava a hierarquia na Corte e quem fazia parte dela.
— Como, exatamente, vocês duas e sua irmã se encaixa na corte de Rhysand?
Uma pergunta direta, depois de tantas voltas, para sem dúvida as desconcentrar. Ellentya se ajeitou no banco, levando a taça de vinho a boca.
— Somos todas membros do Círculo Íntimo do Grão-Senhor. Minha irmã é sua Emissária nas Terras Mortais. Ayla também é uma, mas entre as Cortes. E eu, bem, faço muitas coisas, não sei se exatamente tem um nome.
Cresseida, sentada ao lado de Rhysand, falou:
— Tem muito contato com o mundo mortal?
— Prefiro estar pronto para cada situação potencial. E, considerando que Hybern parece determinada a se tornar
um aborrecimento, abrir o diálogo com os humanos pode ser de nosso interesse.
Varian desviou a atenção de Amren por tempo suficiente para dizer, grosseiramente:
— Então, foi confirmado mesmo? Hybern está se preparando para a guerra.
— Já terminaram de se preparar– revelou Rhys, por fim tomando o vinho. Amren não tocou no prato, embora
tivesse remexido a comida, como sempre fazia– A guerra é iminente.
— Sim, você mencionou na carta– falou Tarquin– E você sabe que contra Hybern nós lutaremos. Perdemos muita gente boa Sob a Montanha. Não
tenho interesse em que viremos escravos de novo. Mas, se está aqui para me pedir que lute em outra guerra, Rhysand...
— Isso não é uma possibilidade– interrompeu Rhys, suavemente.– E nem mesmo passou por minha mente.
O vislumbre de confusão deve ter transparecido no rosto de Ellentya, pois Cresseida disse, cantarolando:
— Grão-Senhores já guerrearam por muito menos, sabe. Fazê-lo por uma fêmea tão incomum não seria
inesperado.
— Tente não parecer animada demais, princesa. Meu irmão não tem planos de
guerrear com a Corte Noturna.
— E você está em contato com Tamlin, então?– Ayla deu um sorriso doce para a princesa da Estival, os olhos azuis da fêmea estavam em Ayla também, uma linha tunea. As palavras seguintes foram baixas, lentas–
— Há coisas que são de conhecimento público, e coisas que não são. Minha relação com meu irmão é conhecida. A
situação atual, no entanto, não é de sua conta. Ou da de qualquer outro. Mas conheço ele e sei que não haverá guerra interna entre cortes, pelo menos não por minha causa ou de Feyre, ou por nossas decisões.
— Que alívio, então– disse Cresseida, bebericando do vinho branco antes de quebrar uma enorme garra de caranguejo, rosada, branca e laranja– Saber que não estamos abrigando uma irmã e cunhada roubadas, e que não
precisamos nos dar o trabalho de devolvê-las ao mestre, como exige a lei. E como qualquer pessoa sábia deveria fazer, para manter os problemas longe de casa.
— Não somos cães para ter mestre– avisou Ellentya, suas sombras aparecendo– E para sua informação, princesa, partimos por vontade própria.
Cresseida deu de ombros.
— Pode pensar o que quiser, senhora, mas a lei é a lei. Ayla é irmã e você é... era a cunhada dele. Jurar lealdade a outro Grão-Senhor não muda isso. Então, é muito bom que ele respeite
suas decisões. Caso contrário, seria preciso apenas uma carta de Tamlin para Tarquin pedindo seu retorno, e
precisaríamos obedecer. Ou arriscar a guerra também.
Rhysand suspirou.
— Você é sempre uma diversão, Cresseida.
— Cuidado, Grão-Senhor. Minha irmã diz a verdade– avisou Varian. Tarquin colocou a mão na mesa pálida–
— Rhysand é nosso convidado, assim como seus cortesãos. E nós os trataremos como tal. Nós os trataremos, Cresseida, como tratamos pessoas que salvaram nossas cabeças quando tudo que seria preciso era uma palavra deles para que todos estivéssemos muito, muito mortos— o Grão-Senhor da Corte
Estival sacudiu a cabeça e falou para Rhys– Temos mais a discutir depois, você e eu. Esta noite, vou dar uma recepção para todos em minha barca de festas na baía. Depois disso, estão livres para perambular por onde quiserem na cidade. Perdoem a princesa se for
superprotetora com seu povo. A reconstrução durante esses meses tem sido longa e árdua. Não desejamos fazer isso de novo tão cedo. Cresseida fez muitos sacrifícios em nome do povo–
explicou Tarquin, cuidadosamente, para Ellentya e Ayla– Não leve sua cautela para o lado pessoal.
— Todos fizemos sacrifícios– argumentou Rhysand, o tédio gélido agora se tornando algo afiado– E você se senta a esta mesa com sua família por causa daqueles que Ellentya fez. Então, precisa me perdoar, Tarquin, se digo a sua princesa que, se ela avisar a Tamlin, ou se qualquer um de seu povo tentar levar elas para ele, vidas serão tomadas– elas as palavras repercutiram por Ayla, não apenas se tentasse levar Ellentya para Tamlin, mas se tentasse o mesmo com ela, sem negociações de deixar um. A princesa da primavera bebeu o resto do vinho, disfarçando–
— Não me ameace em minha casa, Rhysand– avisou Tarquin– Minha gratidão vai apenas até certo ponto.
— Não é uma ameaça– replicou Rhys, as patas de caranguejo em seu prato se abrindo sob mãos invisíveis.– É
uma promessa.
— Não é à toa que a imortalidade jamais vira um tédio– Ellentya brincou, fazendo alguns rirem e o ar ficar ameno–
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Eles receberam uma suíte de quartos conectados, todos centralizados ao redor de uma grande e exuberante sala de estar, que se abria para o mar e para a cidade abaixo. O quarto de Ellentya era decorado na cor da espuma do mar e no mais suave tom de azul, com detalhes em dourado, como a
concha dourada sobre sua cômoda de madeira clara. Ela tinha acabado de colocá-la de volta no lugar quando a porta branca atrás dela se abriu com um clique e Ayla entrou.
— Acha que ele vai à guerra?– disse em cumprimento, ao sentar na cama– Por minha causa? Por causa de Feyre e você?– Ellentya sabia do que amiga estava falando. O temperamento esquentado no seu rosto momentos antes se tornou uma calma letal–
— Não sei– ou ela esperava, o Grão-Senhor da prinavera tinha uma obsessão por possuir Feyre, também não gostaria de ver a irmã em Corte inimiga apenas para aliviar seu ego ou o quer que for, e ela, bem, Ellentya imaginou que o macho a queria de volta por causa de Feyre e Ayla ou talvez de seus poderes–
— Eu... eu voltaria. Se chegasse a esse ponto, Elle. Eu voltaria, em vez de obrigar Rhysand a lutar.
— Você gostaria de voltar?– perguntou agachando-se na frente da amiga, apoiado as mãos molhadas no joelho dela–
— Estou cansada de morte. Não gostaria de ver mais ninguém morrer, muito menos por mim.
— Isso não responde a minha pergunta.
— Não. Eu não gostaria de voltar. Mas voltaria– Ellentya a encarou por mais um tempo, a expressão estava indecifrável–
— Se Tamlin tentar levá-la ou a Feyre, não será Rhysand que ele enfrentará, mas a mim– garantiu– E vou fazer questão de mostrar a ele exatamente o que a escuridão fez comigo. Aquele idiota nos trancafiou Ayla, ele fez isso uma vez, não vou permitir uma segunda.
— Ele amava...ele me ama, e ama Feyre, Elle.
— A questão não é se amava vocês, é o quanto. Demais. Amor pode ser um veneno.
Ayla não falou nada, e não teve quando alguém bateu a porta avisando que o jantar estava pronto e todos as esperavam.
Dias se passaram. Cada momento era um número de malabarismo entre a verdade e as mentiras. Ellentya teias do seu poder e suas sombras em busca da metade do Livro dos Sopros, tentando descobrir em qual daquelas área da ilha estava o que tinha indo procurar, mas seus olhos eram também atentos aos membros da Corte de Tarquin, principalmente ao Grão-Senhor. Mesmo que ainda fosse velho para um humano, para os feéricos idade de Tarquin o fazia jovem e inexperiente demais, fazendo com que seus primos e conselheiros ficassem ao seu lado, monitorando cada passo e ação dele. Ellentya imaginou como deveria ser sufocante para o macho.
A fêmea também percebeu como ele e Rhysand se deram bem, como dividiam opinião parecidas em relação a posição dos feéricos inferiores em Prythian entre outros assuntos banais. Ellentya percebeu o qual desesperado Tarquin parecia para fazer aliança com Rhysand, e ela sentiu também como Rhysand se sentia mal porque a missão deles ali romperia qualquer oportunidade de uma amizade, como ele buscava uma maneira de fazer o que precisava ser feito sem que os torna-se inimigos, mas parecia impossível.
Naquela tarde Tarquin tinha levando Ellentya a um salão de joias e tesouros amplo, qual ela verificou as prateleiras em busca de qualquer lampejo de sensação, alguma coisa que desse a mesma sensação do macho ao meu lado. O salão fora escavado bem no interior do castelo, atrás de uma pesada porta de chumbo que só se abria quando Tarquin colocava a mão nela. Ellentya não ousou a s3 aproximar o suficiente da tranca para ver se podia funcionar com seu toque, com a assinatura forjada dele.
Uma raposa no galinheiro. Era isso o que ela era.
— Essa é apenas uma das salas se tesouros então?
— Meus ancestrais eram uns canalhas gananciosos.
Ela sorriu caminhando até as prateleiras embutidas na parede. Pedra sólida, nenhuma forma de invadir, a não
ser que ela escavasse um túnel pela própria montanha. Ou se alguém a atravessasse. Embora ali provavelmente houvesse feitiços semelhantes àqueles do solar e da Casa do Vento.
Caixas transbordando joias e pérolas e gemas brutas, ouro empilhado em baús tão altos que se derramava no piso de paralelepípedo. Trajes de armadura ornamentados montavam guarda contra uma parede; vestidos tecidos de teias de aranha e luz estelar estavam apoiados uns contra os outros. Havia espadas e adagas de todos os tipos. Mas nenhum livro. Nenhum.
— Conhece a história por trás de cada artigo?
— De alguns– respondeu Tarquin– Não tive muito tempo para aprender sobre tudo.
— Qual é a coisa mais valiosa aqui?
— Pensando em roubar?– ela riu baixo, virando-se para ele–
— Isso me tornaria uma péssima ladra.
— Eu diria que estou olhando para a coisa mais valiosa aqui.
Ellentya encanrou o macho, então o canto da sua boca se curvou para cima e jogou os cabelos para cima do ombro ao concordar com ele, aquilo tinha deixado o Grão-Senhor impressionado, talvez porque esperasse um rubor nas bochechas, timidez ou qualquer outra coisa. Mas se Ellentya tinha certeza de alguma coisa, era de sua beleza. O sorriso de Tarquin era suave. Como se sua posição ainda não tivesse destruído a compaixão que tinha.
— Sinceramente, não sei qual é a coisa mais valiosa daqui. Essas são todas heranças inestimáveis de minha casa.
Ellentya caminhou até uma prateleira, observando. Um colar de rubis estava disposto em uma almofada de veludo, o vermelho era reluzente e polido ao ponte de Ellentya ver seu reflexo, a cor ainda causava náusea na fêmea, mas não atingia tanto quanto a um mês antes, não a fazia querer correr.
Era apenas uma cor, não ela, não ela.
Repitiu a si mesma mentalmente quando deslizou para outra prateleira, um colar de pérolas. Depois, safiras.
E em outra... um colar de diamantes negros. Cada uma das pedras negras era um mistério... e uma resposta. Cada uma delas estava dormente. Tarquin se aproximou por trás de Ellentya, olhando por cima de seu ombro para o que tinha atiçado seu interesse. O
olhar passou para seu rosto.
— Leve.
— O quê?– ela se virei para ele. Tarquin passou a mão na nuca–
— Como um agradecimento. Por Sob a Montanha– Tarquin tirou a caixa do local em que repousava e fechou a tampa antes de entregá-la para Ellentya– Você foi a primeira pessoa que não riu de minha ideia de acabar com as barreiras de classe. Mesmo Cresseida
debochou quando contei a ela. Se não aceitar o colar por nos salvar, então aceite por isso.
— É uma boa ideia, Tarquin. Mas você não precisa me recompensar pelo fato de eu valorizar sua ideia. Teria que fazer isso com Rhysand também, ele talvez tenha aprovado ainda mais do que eu, talvez queria ajudar.
Ele sacudiu a cabeça.
— Apenas leve. Vai combinar com você na Corte Noturna– comentou Tarquin–
— Talvez eu fique aqui e ajude você a revolucionar o mundo– a boca de Tarquin se contraiu para o lado–
— Uma aliada no norte seria útil— Ellentya olhou o macho desconfiada– Não tem nada a temer de mim. Mas
estou falando sério, você consegue... ter influência sobre Rhysand. E ele é notoriamente difícil de lidar. Consegue o que quer, tem planos sobre os quais não conta a ninguém até depois de ter completado, e não pede desculpas por nada. Seja emissária ou o quer que for dele no mundo humano, mas seja também a nossa. Viu minha cidade. Tenho mais três assim. Amarantha
destruiu todas quase imediatamente depois de assumir. Tudo que meu povo quer agora é paz e segurança, e jamais
precisar olhar por cima do ombro de novo.
— Nos queremos também, todos querem.
— Outros Grão-Senhores me contaram a respeito de Rhys sabia, me avisaram com relação a ele. Mas Rhys me poupou Sob a Montanha. Brutius era meu primo, e tínhamos forças reunidas em todas as cidades para atacar Sob a Montanha. Eles o pegaram saindo de fininho pelos túneis para se encontrar com essas forças. Rhys viu isso na mente de Brutius, sei que viu. Mas mentiu para Amarantha e a desafiou quando esta deu a ordem para transformar meu primo em um fantasma vivo. Talvez fosse pelos planos próprios dele, mas sei que foi um gesto de misericórdia. Ele sabe que sou jovem, e inexperiente, e me poupou– Tarquin sacudiu a cabeça,
mais para si mesmo– Às vezes acho que Rhysand... acho que ele pode ter sido a vadia de Amarantha para poupar
todos nós de sua total atenção.
Cada palavra pronunciada pelo macho fazia Ellentya perceber que, assim como Rhysand, não queria quebrar a confiança e perder a possível aliança com o Grão-Senhor da Estival.
— Sei que devo olhar para você– falou Tarquin– E ver que ele a transformou em um bicho de estimação, em um
monstro. Mas vejo bondade em você. E acho que isso reflete mais a ele do que a qualquer outra coisa. Acho que mostra
que você e ele podem ter muitos segredos...
— Pare– disparou– Se é uma jogatina para arrancar algo de mim está falhando.
— Perdoe-me se fui direto. Ainda estou aprendendo a jogar os jogos dessas Cortes... para a tristeza de meus
conselheiros.
— Sinceramente Tarquin, espero que jamais aprenda a jogar os jogos dessas
cortes– foi verdadeira– Mas se quer ajudar na guerra e poupar seu povo tenho uma proposta.
— Imagino que a proposta não envolve explicações– Ellentya tinha tomado uma apreço pelo macho de fato. Ela assentiu, suas sombras pareciam contentes com a mudança de jogo que a mestre fazia, mesmo que até para elas, às vezes, parecesse um mistério o que se passava na mente da fêmea– O que vocês.... o que ele quer?
— Eu quero– corrigiu, se aproximando do macho, aqueles olhos e rostos tão fáceis de induzir alguém a algo–
— Então é um jogo seu e não dele?
— É um jogo que pode salvar Prythian e as terras mortais, é um jogo que poupara muitas vidas inocentes. A decisão é sua.
— Eu poderia sair daqui e pedir imediatamente a prisão de vocês.
— Poderia, mas você não vai, porque não é como eles e parece se preocupar mais com a segurança do seu povo do que leis idiotas– Tarquin a estudou, mas era como se a garota fosse um livro em branco e ao mesmo tempo um cheio de palavras em outra língua que não podia se decifrada no final das contas. O Grão-Senhor observou toda situação, ou tentou, porque Elle parecia hipnotiza-lo, seus olhos e palavras parecia um encanto doce que faziam qualquer um fazer o que ela quisesse, talvez ele culpasse aquilo quando seus conselheiros descobrisse– Você pode não saber o jogos das Cortes Tarquin, mas está longe de ser burro e inocente. Quero a metade do Livro dos Sopros que sua família ficou responsável por guardar. Se quer uma chance de menos sangue do seu povo sendo derramado, de vencer essa guerra sabe onde me encontrar. Obrigado pelo colar afinal.
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Deitada no sofá olhando para o teto pintado para simular ondas, ele não conseguia controlar a ansiedade pela tamanha ousadia feita a poucas horas. A fêmea não sabia se funcionaria, o pior não parecia ter acontecido, eles serem presos, ainda ao ao menos. Ellentya imaginou se Tarquin tivesse planejado fazer aquilo durante o jantar que daria em poucas horas. Não. Rhysand gostava de exibição exorbitante, não Tarquin, o macho era mais reservado, ou foi o que ele mostrou.
Quando a noite chegou, Ellentya começou a se preperar para o jantar, para o que poderia acontecer. Ela não tinha visto Rhysand ou Amren e Ayla. Pelo que suas sombras sussurram, o Grão-Senhor tinha saído com a Imediata para conhecer e estudar a cidade, descobrir sobre as trocas de guardas e outras coisas; e Ayla estava com Cresseida em algum lugar do palácio.
Uma hora depois, Ellentya encarou o próprio reflexo no banheiro, os cabelos soltos com duas presilhas na lateral do cabelo, as alças do vestido eram finas demais e inúteis para sustar os fartos seios, mas o vestido de um tom de roxo profundo era justo ao corpo da fêmea. Feminino, lindo e discretamente sexy. Ainda mais com a maquiagem que tinha feito, os lábios carnudos destacados. Ela sorriu para si mesma e então voltou para o quarto, apenas para encontrar sua amiga balançando o colar que tinha ganhado de Tarquin.
— Quando eu crescer quero ser igual você– brincou ao colocar a peça de volta na caixa– Nada?
— Ainda não– Elle estava inclinada a contar o que fizera na tarde anterior, como poderia ter colocados todos em uma enrascada feia, mas ela parou quando um cheiro invandiu suas narinas. A fêmea se virou para amiga, farejando novamente e arregalados os olhos e logo em seguida sorriu malicioso– Safada, por isso sumiu essa tarde, achei que não gostava dela– exclamou, rindo quando as bochechas de Ayla tomaram um tom de vermelho rapidamente–
— Ei! Só estava garantido que ela não avisasse ao meu irmão.
— Precisava trepar com ela?!– Ayla jogou as almofadas da cama na amiga que ria– Mas fala, Cresseida é boa ou não de cama? Mesmo não imaginado que ela gostava de fêmeas.
— Não vou falar sobre isso Ellentya.
— Sua falsa de merda!– foi a vez dela atirar algo na princesa– Também não vou te contar das minhas aventuras sexuais quando pergunta.
— Com qual dos dois Grão-Senhores? Ambos parecem muito dispostos a levarem você para cama.
— Talvez os dois– piscou, Ayla a encarou de boca aberta. Alguém bateu na porta. Tarquin. Alertaram as sombras, mesmo nervosa ela caminhou até a porta e abriu, encontrando o macho de pele negra e cabelos brancos parado, usando uma túnica azul e nas mãos duas caixas de tamanhos diferentes. Ellentya sorriu quando as sombras confirmaram suas suspeitas, ela deu espaço para o Grão-Senhor passar e fez sinal para que Ayla saísse, o que a loira fez e então Elle fechou a porta–
Ellentya não precisava analisar tanto para saber que o Grão-Senhor estava nervoso, mas mesmo assim mantinha uma postura impecável e expressões neutras. Tarquin colocou ambas as caixas encima da cama, então indicou para Elle; ela olhou o macho de cima a baixo e então as caixas, erguendo uma sobrancelha. O canto da sua boca se curvou mais assim que Tarquin abriu a primeira caixa. A metade do Livro dos Sopros, não era um livro; não com papele couro. Tinha sido feito de placas de metal escuras amarradas em três anéis de ouro, prata e bronze, cada palavra entalhada com precisão impecável, em um alfabeto que ela não
reconhecia.
— Não faça me arrepender de entregar isso– avisou friamente– Se colocar...
— Eu os salvei uma vez, qual seria o sentido de enganá-los agora? Está se confudido, quem procura eu matei naquela montanha– disse risca– Espero que isso seja mantido em total sigilo.
— Não iria me contar?
— Quanto menos souber, melhor para todos– Ellentya ergueu o dedo, disparando suas sombras para o Grão-Senhor que ficou rígido. As vinhas de escuridão envolveram a caixa com o livro e sumiram com ela, mas duas, ao comando de Ellentya, se enroscaram na gola da túnica de Tarquin, forçando a se aproximar da fêmea. Ellentya segurou o ombro do macho, e com apenas um sorriso suave ele pareceu relaxar– Vai me contar ou não o que tem na segunda caixa, Senhor do Mar?
— Ah sim– disse como se tivesse saído de algum transe, Tarquin se afastou, pegando a caixa e abrindo. Um colar e pares de brincos encrustados de ametistas estavam ali, Ellentya sorriu e então pegou os brincos formato de gota e colocou, então se virou, tirando o cabelo do ombro–
— Coloca em mim?– Tarquin acenou então deixou a pequena e retângula caixa encima da cama e pegou o colar, posicionado e fechado a peça. Ellentya passou a mão pelas ametistas, então se virou para o Tarquin– Obrigado, por todos os presentes.
— Você é alguém fácil de se apaixonar, Ellentya– comentou ao oferecer o braço para ela, que aceitou–
Ellentya imaginou que deveria ganhar um aumento no salário por conseguir a parte do livro sem comprometer a futura aliança entre Estival e Noturna, ela levantaria aquele ponto mais tarde com Rhysand. Quando saíram do quarto, Tarquin a guiou para um dos salãos de jantares, onde todos ja esperavam. Toda atenção fora para eles, para ela, até mesmo os guardas acompanharam com os olhos a fêmea que entrava com uma graça divina ao lado do Grão-Senhor no salão. Ellentya sorriu para atenção que recebia, gostando dela.
— Esqueci de dizer, mas está estonteante hoje.– Ellentya fez um gesto de cabeça quando um dos criados afastou a cadeira para ela sentar e então serviu vinho–
— Apenas hoje?– brincou. Tarquin riu–
— Sempre. Você tem um ego bastante grande, convivência com Rhysand?
— Não, minha autoestima se dá ao fato das minhas irmãs terem me colocado em um pedestal durante toda vida, acredito que se não fosse a pobreza miserável eu teria algumas estátuas. Quando se passa a vida sendo endeusada, é difícil aceitar o mínimo.
— De fato. Mas então, uma pessoa com beleza assim aceitaria uma passeio de barraco?– A ideia de se colocar em volta de uma imensidão de água fazia ficar enjoada e todos os alarmes do seu corpo disparar–
— Não gosto muito da água– confessou segurando a vontade de fazer uma careta, para não parece deselegante e desgostosa do convite, era uma proposta tentadora, ou seria se não fosse seu medo–
— Não acredito que achei um defeito em você– Ellentya estreitou os olhos para o macho, um segundo depois ao entender ao que ele se referia soltou uma risada sincera–
— Oh não, deixe que reformule a frase, não gostas de águas profundas.
Rhysand tentou não olhar para direção onde o som da risada de Ellentya ecoava, mas foi impossível não observar de canto a interação entre Elle e Tarquin, conversando e rindo. Rhysand fechou mais os punhos embaixo da mesa, se obrigou a voltar para conversar com Varian. Ele respirou fundo, controlando o desejo de avançar contra o Grão-Senhor em sua própria casa, tentando ignorar que a vontade tinha dispertado desde o momento que Ellentya entrara no salão com o braço entrelaçado aos de Tarquin, usando joias que claramente ele as deu.
— Diga o que esse olhar significa– a audição de Rhysand capturou o pedido Tarquin, que apoiava os braços musculosos na toalha de mesa dourada. Rhysand observou Elle deitar a cabeça pro lado e sorrir para o macho–
— Estou pensando que seria muito fácil amar você também. E ainda mais fácil chamá-lo de meu amigo– mesmo que não mostrasse nada, permanecesse com a máscara de tédio no rosto, algo no interior de Rhysand se revirou com as palavras da jovem para o Grão-Senhor da Estival. Tarquin por sua vez sorriu para ela; um sorriso largo, sem se
conter–
— Eu também não resistiria a isso.
Fácil... era muito fácil se apaixonar por um macho bondoso. Rhysand continuou observando de canto a Archeron, mas os olhos dela foram para além dele, para para Cresseida nas cadeiras mais distantes da mesa grande, que agora estava quase no colo de Ayla. Rhysand tinha ficou surpreso, para dizer o mínimo, quando encontrou as duas na metade do caminho para o jantar, quando sentiu o cheiro das duas que indicava o tipo de coisas que estavam fazendo naquela tarde. Ele assistia quando Ayla sorria como um gato, um dedo traçando círculos no dorso da mão de Cresseida enquanto ela mordia o lábio e sorria.
— Faz muitos anos desde que a vejo dessa forma– pendurou Varian ao encarar a irmã na outra mesa com a princesa da primavera–
Rhysand não sentiu-se interessado no que ja parecia óbvio que iria acontecer. Ele não pode evitar olhar para Elle novamente que sorria novamente para algo que Tarquin tinha sussurrando em seu ouvido, baixo demais até mesmo para audição feérica. Rhysand viu a fêmea colocar a mão sobre a do macho e acenar com a cabeça, ainda em uma conversa baixa. E não foi pesar, desespero ou terror que atingiu o Grão-Senhor da Noite, mas... tristeza. Uma tristeza tão pura e intensa que ficou de pé.
Os olhos de Ellentya se viraram em sua direção, como se por fim se lembrando de que ele existia, mas não havia nada no rosto dela, nenhum indício de que sentia um pingo do que Rhysand sentia pela ligação deles. Ele não se importava se estivesse sem escudo, se seus pensamentos estavam abertos e Ellentya os lesse como um livro. Ela não pareceu se importar também. Ellentya voltou a sorrir do que quer que Tarquin estivesse contando a ela, aproximando-se.
— Vou me retirar mais cedo de ar– comentou, então saiu–
Horaa depois quando Ellentya voltou para o quarto, Rhysand estava deitado em sua cama como se fosse o
dono desta. Ela o olhou uma vez para as mãos cruzadas atrás da cabeça, as
longas pernas jogadas sobre a beira do colchão.
— O que você quer?– Ellentya havia sentido e escutado suas sombras sobre a reação nada agradável do Grão-Senhor da Noite com as intenções dela com Tarquin, ela se dividia entre ficar irritada e achar graça–
— Flertar e dar risadinhas com Tarquin não adiantou nada, suponho?– ciumento, quase riu. Ela passou os dedos pela colocar que Tarquin tinha lhe dado.–
— Diga você– o sorriso hesitou quando ele se sentou e abriu a tampa–
— Isso não é o Livro.
— Não, mas é um lindo presente.
— Quer que eu compre joias para você, Ellentya, então peça. Mas, considerando seu guarda-roupa, achei que estivesse ciente de que tudo é comprado para você.– ela realmente podia sentir a raiva dele pelo laço, era um idiota, pensou–
— Está com ciúmes!– resmungou. Rhysand sacudiu a cabeça, caminhando até a pequena mesa contra a parede mais afastada e bebeu um copo de um líquido âmbar. Ele apoiou as mãos na mesa, os músculos poderosos das costas estremeceram sob a camisa quando a sombra daquelas asas lutou para tomar forma–
— Ouvi o que você disse a ele– revelou Rhys.– Que achava que seria fácil se apaixonar por ele. E fiquei sim com ciúmes... disso. Porque não sou...esse tipo de pessoa. Para ninguém. A Corte Estival sempre foi neutra; só mostrou coragem durante aqueles anos Sob a Montanha. Poupei a vida de Tarquin porque tinha ouvido falar que ele queria a igualdade entre Grão-Feéricos e feéricos inferiores. Estou tentando fazer isso há anos. Sem sucesso, mas... eu só o poupei por isso. E Tarquin, com sua corte neutra... jamais precisará se preocupar com o fato de alguém ter de fugir porque a ameaça contra a vida da pessoa, contra a vida dos filhos dela, sempre existirá. Então, sim, senti ciúmes dele, porque será sempre fácil para ele. E Tarquin jamais saberá o que é olhar para o céu à noite e desejar. Estou com ciúmes porque ele consegue arrancar sorrisos e risadas suas tão fáceis que me irritam, porque ele seria alguém melhor, decente, bom e suficiente para você como nunca serei.
— Tudo que escutei foi como você supõem do eu deveria achar melhor para mim– apontou o dedo para ele, sua expressão tão carrancuda quanto a de Rhysand– mas não é você quem determina o que é ou não bom para mim, o que devo ou não escolher. E eu sei exatamente o que quero Rhysand, e não e Tarquin.
— So...
— Tarquin pode ser tudo isso que você falou e muito mais, mas não ligo, porque não é ele quem eu desejo. Não foi ele quem semana após semana, lutou por mim, mesmo quando eu não tinha reação, mesmo quando mal conseguia falar, me importar se vivia ou morria ou comia ou passava fome. Não foi Tarquin que fez de tudo para que eu sentisse algo, mesmo se fosse raiva por alguma provocação idiota. Não foi ele quem arranjou uma maneira de me resgatar, ou me estendeu a mão para ajudar com meus poderes.... Céus! Poderia ficar aqui citado coisas muito mais relevantes que você fez por mim, que me fazem se grata a você e vale muito mais do que sorrisos e o fato dele ser um possível bom partido para uma vida tranquila.
Ellentya passou a mão pelos cabelos, negando com a cabeça. Ela odiava como Rhysand sentiasse inferior, mas odiava mais ainda quando as pessoas faziam suposições do que seria melhor para ela, ela podia discernir muito bem as coisas. Rhysand abrira a boca para falar algo, mas Ellentya estava euforica demais com a discussão, com o que havia falado para ele.
— Você é um idiota que me tira do sério, mas por algum motivo são desse tipo que eu gosto, droga!
Exclamou saído, batendo a porta com força sem se importar com olhares de Amren ou dos guardas. Ellentya estava tão alheia ao seu redor que nem percebeu o que estava na sua frente, melhor, quem. Ayla e Cresseida. A loira encarou amiga preocupada a irritação notaria Elle não prestou atenção nas palavras trocadas, apenas que Cresseida acenou em despedida e Ayla a puxou para fora do palacete. As duas não falaram nada quando continuaram andando pelas ruas de Adriata, não até entrarem em uma taberna e pedirem bebidas.
— O que aconteceu?
— Rhysand e seu ciúmes aconteceu, meu dedo podre para homens aconteceu. Por que alguém como Tarquin não pode ser meu tipo?
— Está adiantando que sente algo pelo Grão-Senhor da Noite?– olhou com diversão, Ellentya virou o resto da cerveja, pedido outra antes e responder–
— Não.... não sei. Inferno! Aquele macho me deixa confusa. Desculpa atrapalhar sua transa como meus problemas fúteis– Ayla gargalhou, fazendo Ellentya rir também–
— Eu e Cresseida não somos coelhos, estavamos apenas caminhando.
— Ah sim, claro. Mas ainda não entendo onde esse rolo se desenvolveu, vocês estavam trocando farpas quando chegamos.
— Briga e vinho não combinam, estavamos discutido exatamente sobre esse assunto, mas o vinho não deixou irmos muito longe quando calar a boca dela parecia muito mais interessante com meus lábios– contou com um sorriso de canto– Vinho e briga felizmente resulta em um sexo bom
— Sim, foda-se! Não tem nada melhor do que transar com alguém quando ambos estão com raiva, ainda mais quando a pessoa se nega a te obedecer e pode puni-la– após um risada maliciosa veio choramingo– Eu preciso transar Ayla, não é justo você transar e eu não transar.
Sem se importarem de chamarem atenção as duas gargalharam. As amigas pertenceram na taberna por horas, bebendo e rindo de coisas idiotas, até que decidissem que deveriam parar de voltar para o palacete, principalmente quando Rhysand puxava aquele fio entre ele e Ellentya, constantemente. Ayla se apoiava na amiga enquanto caminhavam pelas ruas de Adriata, tudo parecia bem e calmo, alegre. Mas aquele breve momento de felicidade foi interrompido quando as sombras se tornaram agitadas, como se algo estivesse prestes acontecer. A princesa levou os olhos para o Ellentya, que estava tão conduda quanto ela, elas levantaram olhar, não parecia só elas analisar todo ambiente com atenção.
Tem alguma coisa acontecendo.
Ellentya disparou pelo laço. Ela estava prontas para atravessar como amiga para longe sairem para fora e descobrir o que estava acontecendo, mas antes que Ellentya pudessem fazer o que planejava sentiu algo duro bater contra o seu abdômen, tão força que a jogou do outro lado da taberna, fazendo suas costas baterem contra a parede de tijolos.
— Elle!– Ayla gritou–
Onde você está? A voz de Rhysand era urgente quando um lampejo de dor atravessou pelo laço, mas Ellentya não conseguiu respondeu quando grunhiu, sentindo a dor se espalhar poe seu corpo inteiro. Mas que merda estava acontecendo?. Se forçando a levantar, mas apenas para ser atingida novamente, vendo Ayla também ser golpeada e arremessada para outro lado. O chão tremeu, uma rachadura se abriu pelo rua ladrilhada pela longa que dava na cidade adentro. Ellentya tinha perdido o equilíbrio, tão perto da encosta, não teve tempo de segurar em algo ou pensar quando seu corpo caiu para trás em direção ao mar e seu grito foi engolido pela água.
E ela estava de volta a um dos seus pesadelos.
(✨️) Chegamos ao fim da maratona, agora só quando eu tiver tempo para escrever vários capítulos de novo. Espero que vocês tenham gostado tanto quanto eu.💞
(✨️) Esse capítulo a gente teve ameaça, farpas, Ellentya sendo uma diva como sempre, ciúmes, movimentos fofos e claro.... caos para finalizar. Além de ter sido o maior capítulo até agora que ja escrevi, e perfeito pars finalizar nossa maratona.
(✨️) Os votos e comentários são peças fundamentais para a história continue sendo atualizada. E eu, como escritora, tenha ânimo para continuar escrevendo, então não se esqueçam deles por favor.
(✨️) Até os próximos capítulos.💫
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