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Maratona 7/?
Um anel.
Ellentya tinha quase morrido por conta de um anel de fios entrelaçados de ouro e prata, adornado com pérolas e encrustado com uma pedra do mais profundo e sólido azul. Safira... mas diferente.
— Que diabos você fez?
Elle parou subitamente, sem fôlego. Achando que seus pulmões pudessem mesmo estar sangrando.
— Você — sibilou.
Mas Rhys ergueu um dedo aos lábios e atravessou até ela; ele pegou sua cintura com uma das mãos e apoiou sua nuca na outra quando os levou embora...
Para Velaris. Para logo acima da Casa do Vento. Descendo em queda livre Ellentya não tive fôlego para gritar
conforme suas asas apareceram, estendendo-se, e Rhysand fez uma curva, deslizando com firmeza... passando direto pelas janelas abertas do que só podia ser uma sala de guerra.
Cassian estava ali, no meio de uma discussão com Amren sobre alguma coisa.
Ellentya ficou supresa por ver a fêmea, não tinha se visto desde o acontecido dois dias antes. Amren encanrou Elle de cima a baixo, o nariz retorcido e um olhar tédio, sem qualquer sinal da fúria daquele dia, nenhuma sinal que iria matar Ellentya.
— Se está esperando um pedido de desculpas, vá para merda– barbulejou ao se colocada no chão–
— Não estou, se me pedisse desculpas acabaria com qualquer afeição que adquiriu com sua ousadia– estalou a língua no céu da boca, aceitado a taça de vinho que Cassian ofereceu– mas se torna a fazer algo parecido, menina, não hesitar em matá-la.
— Retorno ameaça para caso faça uma comparação absurda como aquela– ambas sorriram, nada amigável, nada que indiciasse uma amizade daquela briga, não, elas estavam em paz apenas–
Ellentya encarou o espelho na parede atrás dos dois, e se olhou de relance, o bastante para saber por que Cassian estavam boquiaberto. Seu rosto estava arranhado e ensanguentado, e ela, coberta de poeira e gordura cozida e pó de argamassa, com os cabelos grudados pelo corpo, e ela cheirava...
— Você tem cheiro de churrasco– constatou Amren–
— Você a matou? — perguntou Cassian.
— Não– respondeu Rhys por ela, recolhendo as asas tranquilamente– mas considerando o quanto a Tecelã
estava gritando, estou doido para saber o que a querida Elle fez.
— Ela... me detectou de alguma forma.– explicou apoiando-se contra a grande mesa e limpando a boca no ombro das vestes de couro– e trancou as portas e as janelas. Então, precisei escalar pela chaminé. Fiquei entalada, quando ela tentou subir, eu lhe joguei um tijolo na cara.
Silêncio. Amren olhou para Rhysand.
— E onde estava você?
— Esperando, longe o bastante para que ela não me detectasse.
— Eu precisava de uma ajuda babaca– rosnou para ele–
— Você sobreviveu– disse Rhys– e encontrou uma forma de se salvar.
Pelo brilho severo nos olhos, Ellentya
soube que Rhysand tinha ciência do pânico que quase a matou, devido ao laço de parceria. Ele tomou ciência...e deixou que ela o sentisse. Porque aquilo quase tinha a matado, e ela não seria útil a Rhysand se isso acontecesse quando importasse de verdade...com o Livro. Exatamente como ele dissera. Por mais raiva que Ellentya sentisse do macho, estava agradecia, ela não diria, mas estava por ele ter feito aquilo, por tê-la forçado a superar aquele pânico.
— Era esse o objetivo– disparou o anel– não apenas esse anel idiota ou minhas habilidades, mas se eu conseguiria controlar o pânico.
Cassian xingou de novo, os olhos fixos naquele anel. Amren sacudiu a cabeça, e camadas de cabelos pretos se agitaram.
— Cruel, mas eficiente.
Rhys apenas disse:
— Agora você sabe. Que pode usar suas habilidades para caçar nossos objetos e, assim, encontrar o Livro na Corte Estival e se cuidar.
— Você é desprezível, Rhysand–disse Cassian, baixinho. Rhys apenas recolheu as asas com um ruído gracioso–
— Você faria o mesmo– Cassian deu de ombros,como se dissesse que sim, faria–
Canalha. Pilantra. Maldito. Vou arrancar seu pau por menor que seja e faze-lo engolir!
Esbravejou pelo laço, mas só obteve a risada de Rhysand, as garras de escuridão amaciado os escudos de Ellentya ate que ela baixasse novamente.
Era o anel de minha mãe.
Como se aquilo fosse toda a explicação e todas as respostas que ele a devia.
Como o perdeu?
Indagou furiosa.
Não perdi. Minha mãe me deu para guardar; depois, tomou-o de volta quando cheguei à maturidade, e deu à Tecelã para que o guardasse.
Revelou, parte da raiva de Ellentya se esvaiu, dando lugar a curiosidade.
Por quê?
Para que eu não o desperdiçasse
— Mudando de assunto– Amren ganhou atenção, fazendo Ellentya erguer os escudo novamente– vá tomar um banho menina, Azriel logo vira nos buscar para treinarmos seus poderes.
Meia hora depois Azriel tinha deixado Ellentya e Amren em um campo aberto na floresta afastada e segura ao redor da cidade, com a promessa de voltar para treinar Ellentya após terminar seu serviço com algum novo prisioneiro. Nenhuma das duas questinou sobre o que se tratava, porque sabiam que logo descobriam.
— Tudo bem menina, vamos começar com o básico que possui. Entender ja ajudara em muitas coisas– disse Amren ao sentar em uma pedra, apontado para a clareira em volta de um lago– quer começar por qual?
— Fogo – respondeu. Ellentya estava cansada de acordar de seus pesadelos e encontrar seu lençóis queimado, às vezes, até mesmo suas roupas. Amren assentiu–
— Feche os olhos– instruiu e Elle obedeceu– procure pela origem da essência, como um poço dentro de si de massa líquida e moldável. Quando encontrar deixe-se sentir correndo pelas suas veias– chamas e escuridão explodiram em sua mão assustando, ela xingou agitando as mãos para sumir com os poderes– está deixado ele comedar você, quando na verdade deveria ser você o dominando. Faça o que mandei novamente, mas agora o dome, segure e controle até que você o domine e não ao contrário menina.
Mas então Ellentya colocou a palma para frente e desejou uma chama para a vida. Sua mão um segundo depois explodiu tão rapidamente que ela recuou assustanda com o clarão de fogo outra vez. O feixe de chamas vermelhas disparou em direção ao alto e iluminou as nuvens brancas baixas com um brilho laranja e vernelho. Assustada Ellentya encarou Amren, que olhava com um leve brilho de entusiasmo, como se tivesse achado uma diamante bruto para lapidar. A Imediata gesticulou, um estigma para que Ellentya continuasse.
Aquela torrente de poder permacia sobre sua pele, correndo por suas veias. Ela respirou fundo, estendendo as mãos novamente e encontrando aquele poço profundo, tão infinitamente profundo dentro se si, então desejou uma outra chama. Daquela vez, sua mão inteira foi engolfada por uma bola de fogo do tamanho de um lobo e ela gritou de surpresa enquanto tentava controlar. Amren gritou com ela, rosnado para tomar cuidado com as árvores e manter a concentração. Ellentya rosnou dizendo que tentava, mas as chamas só cresceram mais, então voltou a ignorar a fêmea e tentou diminuir a quantidade de chamas.
Levou o resto da manhã e o começo da tarde toda para que Ellentya conseguisse impor sua vontade em torno do magia descontrolada. Mas depois de está suada e irritada por suas falhas, as chamas começaram a diminuir até se moldarem a bola pequena de fogo que desejava desde início. As chamas queimavam com uma cor vermelha profunda e Ellentya sabia, sem precisar tocar, que era tão quente quanto as profundezas de um vulcão.
— Bom, com uma criança de 3 anos em aprendizagem dos poderes. Agora criei uma bola de fogo maior– a língua de Ellentya coçou por uma resposta afiada para a fêmea, mas ela segurou, ignorado Amren ao notar que ranriza e insuportável demais para que pudesse ganhar sua saliva, além do mais, realmente queria aprender a dominar seus poderes e não perderia aquela oportunidade por sua língua–
Assim como Amren pediu, Ellentya fez instantaneamente, o alívio de usar um pouco daquela magia fazendo seus ombros tremerem por um momento antes de conseguir controlá-lo. Ellentya quase cedera ao desejo de mergulhar nas profundeza do posso de sua magia, mas sabia que perderia o controle e talvez não o tomasse de volta. "Maior. Menor. Um animal. Quadrado..." a cada comando de Amren Elle concentrara no pedido e moldava as chamas para o que queria, para o que era pedido. A cada desafio mais complexo que Amren pedia e Ellentya conseguia, a Archeron sentia vontade de sorrir, em êxtase.
— Bom, muito bom. Agora quero que faça com os outos poderes, agora água e quando conseguir dominar vá para o gelo, luz e escuridão– ordenou– quando obter o básico partiremos para aprimoração e os outros poderes restantes.
— Ok.
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— Irei sem se despedir, coalho maldito– Ellentya falou ao descer as escadas, indo para o hall de entrada, onde Rhys esparava na porta para atravessar com Lucien– tem certeza que quer ir?
— Não posso me dar ao luxo de sentar e não fazer nada enquanto uma guerra está prestes a explodir– Elle o olhou, como se não fosse aquela resposta que quisesse. O macho suspirou, passando a mão pelo cabelo longo– ela precisa de mais tempo do que um semana para absorver tudo que ele fez. Como você disse, não posso simplesmente querer impor outra relação após uma tão conturbada e recente. Será melhor para sua irmã, melhor para mim também, preciso colocar as coisas em ordem na bagunça maior que virou minha vida.
— Tudo bem. Mande cartas, principalmente para ela. Feyre gosta de presentes significativos e não caros, não compre pensando no preço e sim em como os olhos delas vão brilhar ao ver.
Ellentya piscou um olho, o ruivo ficou reflexivo mas acenou. Rhysand estendeu a mão para Lucien. Lucien a observou... e depois olhou para o rosto de Grão-Senhor. Ellentya quase via todas as palavras de ódio que os dois trocariam. Pendendo entre eles, entre aquela mão estendida e a mão de Lucien. Mas Lucien apertou a mão de Rhysand. Aquela oferta silenciosa não apenas do transporte.
Antes que o vento sombrio soprasse, Lucien olhou para trás. Não para Ellentya, percebeu.... para alguém atrás de dela. Feyre estava no alto das escadas. Seus olhares se fixaram um no outro e permaneceram ali. Mas a Archeron não disse nada. Nem mesmo deu um passo para baixo. Lucien inclinou a cabeça em uma reverência e um sorriso presunçoso, e o movimento escondeu o brilho em seu olho; o desejo e a tristeza. Quando Lucien se virou para sinalizar para que Rhys partisse, ele não olhou de volta para Feyre. Não viu o meio passo que ela deu na direção das escadas... como se fosse falar com Lucien. Impedi-lo. Então, Rhys se fora, e levara Lucien consigo.
Quando Ellentya se virou para oferecer companhia para irmã, ela tinha dado as costas. O barulho de passos arrastados tirou atenção de Elle para outro lugar, ela sabia que era Azriel avisando da sua presença.
— Achei que o treino seria daqui a uma hora– comentou assim que o macho entrou de fato no seu campo de vista–
— Quero treinar antes que Amren invente alguma desculpa para continuar com seu trabalho.
— E o que faremos?
— Quero que treinei espionagem através das sombras hoje, e algo que exige muita energia no começo– Azriel ajeitava a fivela de armas na cintura– não sabe quando precisara espionar, se souber dominar a arte tera menos cansaço e mais respostas.
— Dessa maneira estou achando que vou roubar seu lugar nessa Corte, morcego.
— Acho que seu lugar nessa Corte será muito mais interessante do que o meu, sombrinha– piscou para ela– mas vamos começar por outra coisa. Nos atravesse para aquela clareira.
— Não faço ideia de como atravessar.
— Pense que o salto como... dois pontos diferentes em um tecido. Um ponto é nosso local atual no mundo. O outro, do outro lado do tecido, é para a casa onde queremos ir. Atravessar... é como dobrar esse tecido para que os dois pontos se alinhem. A magia faz a dobra, e tudo que fazemos é dar um passo para ir de um lugar ao outro. Às vezes é um passo longo, e dá para sentir o tecido sombrio do mundo conforme atravessamos. Um passo mais curto, digamos, de uma ponta a outra da sala, mal será registrado. Tente pensar em dois pontos se a travessia daqui para a clareira for longa demais.
— Entendi– Elle estendeu a mão e Azriel seguro um segundo depois, ela pensou se aquilo tinha algo haver com as cicatrizes nas mãos do macho–
Ellentya reuniu mais aquele poder que fora abençoada ao ser Feita. Sua mente imaginou a clareira, um momento depois a escuridão rugiu, vento os empurrou para um lado e para o outro, o chão e o a casa sumiram ao redor deles, então o que pareceu ser um eternidade e ao menos tempo acabou em um piscar de olhos parou. Quando a escuridão se despiu eles estavam no centro.
— Você aprende rápido– Elogiou ao se afastar, e Ellentya só pode sorrir– lembra do que falei ontem no jantar?
— As sombras que podem tomar uma forma animalescas podem servir como um segundo olho– replicou o que Azriel falara–
— Isso, agora deixe que elas venham e depois as mande para o pequeno vilarejo que fica além das fronteiras de Velaris– assim Ellentya fizera, deixado as sombras em formas de cães que gostavam de se esconder atrás da sua orelha pularem em sua mão, então no chão. Daquela vez ela manteve-os pequenos, para que passassem despercebido– as sombras são como extensões nossas, uma parte tão vital quanto um órgão. Agora feche os olhos e busque por essa extensões, deixe-se vê através dos olhos das suas sombras.
Ellentya procurou pelo que Azriel falava, deixado sua essência espitural vagar por uma dos fios em uma teia de aranha como uma extensão dela com cada um das suas sombras. Ela relaxou, respirando quando sentiu se empurrada e depois puxada, fazendo sentir um leve enjoo. Ellentya achava aquilo estranho, anormal enquanto via através de um das suas criaturas de escuridão correr em uma velocidade sobrenatural até mesmo para os feéricos. Tudo era uma distensão de cores, formas e texturas por segundos antes de estarem entre o caminho principal do vilarejo que Azriel comentara.
O vilarejo era pequeno, mas muito organizado. As casas formavam retângulos de duas por cinco antes de uma estrada cortar e outro conjunto vir ate formar um círculo ao redor de uma praça central. Um conjunto formado por uma estalagem, uma alfaiataria, uma
mercearia, um ferraria e um bordel estava ao redor. Ellentya tentava saltar de uma sombra para outra, estudando cada parte do vilarejo.
Ellentya sentiu o peso de usar aquela habilidade como Azriel havia falado, como se sugasse mais e rápido da sua energia. Ellentya permanecera em torno de cinco minutos antes de empurrar sua essência de volta para o corpo.
— Como foi?– perguntou Azriel um minuto depois–
— Estranho, enjoativo e senti que fiquei mais cansada do que quando treino com Amren.
— É normal, tudo que não temos prática costuma ser estranho e cansativo nas primeiras vezes, vai melhor. Vamos retornar os treinos de ontem e então fazemos de novo daqui a uma hora.
Ellentya revirou os olhos mas não protestou quando começaram o controle de Ellentya com suas sombras.
Depois do dia exaustivo, Ellentya ficou feliz em tomar um banho e se jogar na cama, sentindo ainsa mais o peso dos treinos a esmagarem com força, mas ela gostava daquela dor e do que significava. Alguém bateu na porta. Ayla. As sombras avisaram, Ellentya sentou-se na cama e pediu que amiga entrasse.
— Já estava dormindo?– perguntou, mas Elle negou quando a loira se jogou na cama– por que a sua parece mais confortável?
— Porque eu sou a mais gostosa e mereço o melhor.
— Ou porque o dono da casa e seu parce....– Ayla não terminou a frase quando amiga pressionou um travesseiro contra seu rosto–
— Calada sua vadiazinha de merda, essas palavras não pode ser ditas em palavras altas aqui– disse. Ayla mostrou a língua arremessando o mesmo travesseiro nela–
— Vocês parecem estar se dando muito bem, por que não disse a ele que sabe sobre..... a coisa que não ser pronunciada?
— Por que ele ainda não me falou nada?– cruzou os braços– talvez Rhys não queria isso, está ligado a mim e por isso não falou nada.
— Para de falar besteira, você só esta com medo e insegurança com a reação dele– a empurrou– do jeito que são parecidos, aquele imbecil deve pensar o mesmo.
— Vamos mudar de assunto né. Então, como foi seu dia hoje?– medrosa. Tola. Fujona. Ellentya tentou não dar atenção a suas sombras quando sua amiga apenas bufou e começou a falar sobre o que tinha feito durante as horas afastadas. Ellentya estava fugindo de tudo que tratava-se do fio que ligava ela e o Grão-Senhor, não queria pensar por que o macho ainda se mantinha calado em relação aquele fato tão importante de suas vidas, tinha medo de saber a resposta no fundo. Ellentya se convencia que era melhor, mesmo quando sempre ia jantar com Rhysand em seu escritório ou quando ambos estavam acordados devido a pesadelos e conversando encima do telhado da casa ou quando trocavam provocações pelo laço... ela se interrompeu, voltando a prestar atenção no que Ayla dizia.–
— É estranho sabe, a pouco tempo atrás eu tinha todos os piores pensamentos sobre essa Corte e seus membros e agora.... estou aqui, treinado e tendo conversas civilizadas com eles. Às vezes me sinto traído minha corte e meu irmão.
— Não é traição se priorizar e gostar de um lugar que te faz bem– segurou a mão da amiga– mas eu te falar isso não vai adiantar muito, mas o tempo vai mostrar se você permitir exerger as coisas de verdade.
— Não sei, mas não foi para falar disso que eu vim aqui— um pequena baixa estava na mão direita de Ayla, junto com um pente– quando eu era pequena minha mãe costumava me dar um pedrinha preciosa toda vez que conseguia fazer algo novo, fosse aprender uma língua nova ou um bolo simples. Ela me dava elas até eu completar uma pulseira nova para mim. Ela dizia que a peça tinha mais valor, porque eu tinha ganhado as pedraria por mérito e não só por ganhar. Era a maneira dela me incentivar a fazer as coisas.
— Sua mãe parecia ser alguém maravilhosa.
— Ela era– um lampejo de dor e tristeza cruzou os olhos verdes– pode parecer bobo mas quero fazer isso de novo, para nossas vitórias, mesmo que pequenas, até completarmos uma pulseira.
— Bobo? Achei uma ideia maravilhosa– Ellentya foi sincera ao sorrir, fazendo amiga devolveu o gesto com um gritando de empolgação– tá, tem uma maneira certa de fazer?
— Não, apenas pegamos uma fita e começou a colocar as pedrarias com forme superarmos um medo, aprendermos algo novo, ganharmos uma batalha... bem, até a pulseira está feita. Mas tem uma coisa– Ayla abriu a caixa, revelando varias pedras.... vermelhas, as gemas do tamanho de um grão de ervilha eram vermelhas, como gotas de sangue como.... Ellentya tinha uma respiração descompensada de repente– ei olha para mim. É uma cor, nada mais que isso– disse ao apertar a mão da amiga– eu... eu quero que conseguia superar isso Elle, quero que possa olhar para essa cor e ver o que ela exatamente é, apenas uma cor, não ela. Vamos começar aos poucos, apenas colocado os diamantes vermelhos na fita correspondedo as nossas vitórias agora. Um minuto, dois, cinco, trinta, uma hora ou mais que conseguir encarar o vermelho sem vê-la, até que o vermelho seja apenas o vermelho.
— Isso– Ellentya não conseguir encontrar palavras, lágrimas transbordava em seus olhos ao jogar os braços pelo ombro da amiga e puxar para perto, derrubando-a sobre si na cama– você é a melhor e maior amiga desse mundo.
— Ora, eu nasci para ver Ellentya Archeron amaciar um ego que não seja o dela– ambas riram ainda abraçadas– então, vamos começar?
— Sim! Você faz a minha e eu faço a sua?
— Com certeza. Posso abrir?– perguntou ao sentar e segurar a caixa–
— Sim– hesitante ela concordou–
Era só uma cor. Era só uma cor. Era apenas uma cor.
— Tenho quatro diamantes até agora para você – sua voz era carregada, seu peito apertava e as mãos trêmulas, mas ela repitiu para si mesma conseguia. Era só uma cor, não representava mais nada do que aquilo.– um por ter resistindo a Sob a Montanha, uma por te sido uma irmã boa mesmo quando o infeliz não marecia, outra por ter decidido se colocar em primeiro lugar– contou nos dedos–, por ser uma pessoas incrível mesmo quando o destino pareceu jogar contra você.
Vermelho era apenas um cor. Apenas uma cor. Uma cor. Uma cor. Uma cor. Uma cor.
Não o cabelo ou lábios ou vestido de Amarantha. Não seu sangue sobre aquela mesa de torrura. Apenas uma cor. Uma cor. Uma cor.
Ellentya repetiu aquelas palavras a si mesma até não suportar mais ver aquele pedraria vermelha, até o ar em seus pulmões não chegarem mais. Ayla foi compreensíva, sorrindo com orgulho ao guardar os diamantes vermelhos na caixa e coloca-la de lado, a princesa se deitou com Ellentya, abraçando amiga. Não houve uma troca de palavras depois do pedido da Archeron, mas às vezes as duas se entendiam melhor no silêncio confortável delas e como aquilo ambas caíram no sono.
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Um mês havia se passado, as coisas estavam tranquilas, o que indicava uma tempestade de problemas em breve, e aquilo deixa todos tensos e alertas. Ellentya era arrastada para fora da cama as cinco da manhã por Cassian, todos os dias, e por quatro horas seguidas dividia seus treinos para aperfeiçoar seu combate corpo a corpo e com armas, então treinava seus poderes com Amren e Azriel no periodo da tarde, às vezes, a desejo da Imediata, estendiam aqueles treinos até o anoitecer. Mas no final de cada dia Ellentya estava tão cansada que apenas caia na cama e dormir em um sono profundo, sem lembranças ou pesadelos, nada, o que ela particularmente não estava reclamando.
Mesmo com uma rotina corrida, ela sempre tomava café da manhã ou jantava com Rhysand, às vezes com a companhia de Ayla e Feyre na sala de jantar, às vezes no escritório dele quando estava cheio de trabalho e não podia descer e então Ellentya se juntava a ele para comer e ajudar com negócios da Corte. Havia se tornado algo tão casual e rotineiro em pouco tempo que, na noite anterior quando Ellentya tinha demorado mais que o comum para subir ao escritório, Rhys foi ao seu encalço descobrir se tinha acontecido alguma coisa. Ellentya não pensava, ou queria, no que aquilo começava a significar.
Naquele dia Amren dispensará Azriel e sua aula com Ellentya assim que o macho surgiu horas depois na clareira, afirmando que ela precisava treinar mais suas habilidades basicas se não quisesse entrar em combustão. Ellentya não protestara e Azriel pareceu entender que aquilo era necessário, então deixou suas aulas para o dia seguinte enquanto se sentava em um pedra também, oposta a Amren. Quando o meio dia chegou, Ellentya estava no centro da clareira, criando inúmeras formas em tamanhos variados, criando mais de uma de uma vez. Então, mudava suas formas, fazendo se mover, juntar-se e separar-se novamente e novamente, por horas.
— Ei!– Ellentya gritou quando as sombras de Azriel empurraram, tirando sua concentração e fazendo os animais de quatro elementos se desfazerem em pequenas explosões– por que fez isso?
— Seus inimigos irão tentar tirar sua concentração, no meio de uma guerra havera coisas e motivos suficientes para não mantê-la confortável para se concentrar dessa maneira– explicou– precisa lutar e manusear seu poder ao mesmo tempo.
— Quero que comece criando um esfera pequena de cada poder, ao mesmo tempo– comandou Amren– então as aumentem e tranforme em animais e cresça para criatura maiores, as maiores que sua imaginação consegue criar. Enquanto luta com Azriel....
— Serio?– choramingou, seus membros estavam praticamente tremendo com a magia que ela estava canalizando–
— Sim. Não sabemos quanto tempo temos até a guerra explodir e suas habilidades seriam úteis demais para perdermos qualquer minuto de treino.
— Tudo bem– suspirou se colocado em posição enquanto Azriel fazia o mesmo–
— Se perder o controle deve voltar do começo– avisou a fêmea– e só sairmos daqui quando conseguir criar criaturas grandes suficiente e movimenta-las sem perder o controle enquanto luta com Azriel.
— Ainda bem que somos imortais então– sorriu zombateira–
— Acrescente as sombras– ordenou Azriel com frieza, suas próprias sombas correndo pelos braços musculosos marcados no traje, elas se acumulavam nas mãos cheias de cicatrizes e se tranformavam em longas duas espadas de escuridão. Ellentya emitiu um "exibido" sem som, e o macho apenas deu de ombros com um curto e breve sorriso sarcástico nos lábios. Ela sorriu, então, assim como o Encantador lhe ensinara, comondou as sombras para que se tornassem espadas solidas–
Ellentya amaldiçoou Azriel, Amren, Rhysand.... todo o universo. Ela sempre esquecia como o Encantador poderia ser muito mais sádico e exigente que o General e Amren juntos, fazendo corrigir os erros dos seus passos e golpes até que estivesse mais que perfeitos, ao mesmo tempo que Amren grunhia ordens. A cabeça de Ellentya girava e doía com os dois falando ao mesmo tempo, rosnado ordens, ou fosse porque estava exigindo muito do seu corpo. Não importava, Ellentya reclamava verbalmente e mentalmente mas continuava prosseguindo.
No início, Ellentya não fazia ideia de que tipo de criatura grande Amren queria, ainda mais quando ela pediu que fosse algo que a criatividade de Ellentya pudesse imaginar. Nas primeiras duas horas após a ordem, Ellentya tinha perdido ao menos sete vezes sua concentração, o que a fez rosnar em irritação. Mas, quando uma mais tarde ela conseguia acertar socos enquanto mantinha lobos de poderes diferentes intactos sorriu com o próprio progressos. Ellentya começou a juntar e moldar os lobos para outras formas maiores, lançandos pra o céu quando o espaço ao redor tinha se tornado pequeno demais.
O céu acima deles foi tomado por uma confusão de chamas, água, escuridão e luz, assim como tinha acontecido quando Ellentya surtara ao ficar trancafiada na mansão de Tamlin, mas ela respirava fundo, corrigindo mais um erro que Azriel tinha visto em sua postura enquanto moldava aquela massa líquida de poder dentro de si para o que queria, fazendo seus poderes obedecerem o comando silencioso. Aos poucos grandes criaturas aladas com corpos alongados, patas traseiras e grande asas com garras nas pontas surgiram. Ellentya moldou até que ficasse na forma mais realista que conseguia.
— As mova– latiu Amren, fazendo Ellentya revirar os olhos, o que gerou um soco de Azriel em seu rosto–
— Filho da mãe!– ela avançou ao cospir sangue–
Ellentya precisou de mais três tentativas para conseguir mover as sepentes aladas pelo céu, aquele poço dentro de si reluzia ao ser usado, aliando uma tensão nas articulações e músculos que Ellentya nem mesmo tinha percebido, aquele formigamento recorrente e fervilhante abaixo da sua pele e ossos tinha diminuindo, o chamado para destruição tinha quase se extinguido. A sensação era menos opressora. Ou invés de sentisse cansada e sobrecarregada, como havia naqueles últimos seis meses, naquele momento era uma alívio e sentimento de força e poder que sentia, de controle.
Com o passar das horas a peso que parecia carregar por usar tanta energia diminuía com o corpo se acostumado.
Devo atribuir a você as quatro serpentes aladas de chamas, água, luz e escuridão que pairam pelo céu da cidade?
A voz sensual de Rhys ecoou pelo laço quando Ellentya baixou os escudos de diamantina.
Sim. Os moradores estão reclamando?
Amren tinha instruído Ellentya a levar as criaturas para o mais longe que conseguia, para treinar o alcance do seu poder. Rhysand ficara em silêncio um minutos antes de enviar uma imagem, a cena de diversas crianças pelas ruas apontado para as serpentes enquanto sorriam encantados preencheu a mente de Ellentya, fazendo com que ela sorrisse também.
Pelo contrário, como viu. Você está indo muito bem.
Com a Amren me treinado? Impossível não está, ela arrancar até a última gota sua para um resultado decente.
Pobrizinha, como sofre. Quer um carinho? Assim que terminou de perguntar suas garras de escuridão cheia de estrelas acariciou a mente de Ellentya, de uma maneira ousada que fez a garota perder o controle por um segundo e receber uma rasteira. Desconcentrou foi? Zombou, e no mimuto seguinte diversos xingamentos e ameaças foram direcionadas para o mesmo. Coisinha agressiva.
Você vai jantar sozinho hoje, babaca.
E você consegue resistir uma noite sem minha companhia? Provocou com uma nova caricia, mas daquela vez Ellentya conseguira manter o controle, por pouco mas conseguiu.
Quem foi atrás de mim a noite passada mesmo, Grão-Senhor do Ego? Rhysand riu fazendo o fio estremecer, e como se as sombras soubesse que a mestre conversava com o parceiro se agitaram. Agora me deixe em paz.
Ellentya não esperou uma resposta quando empurrou Rhysand para fora da sua mente e ergueu seus escudos, voltando a se concentrar em aprimorar suas habilidades.
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Ellentya tomava café da manhã junto a quase todos do círculo íntimo, exceto por Azriel e Morrigan, ambos tinha saído para resolver alguma coisa durante a madrugada e não haviam voltamdo, e pelo olhar dos demais na mesa algo tinha acontecido. Elle tentou não pensar muito em todas as possibilidades sombrias e horríveis que sua mente criava, odiajfi quando sua cabeça ia tão longe nas coisas, com situações que no fim não poderiam ser nada.
A jovem bebericava o café quando um punhado de suas sombras se acumularam ao redor da sua mão, até que ela abrisse e então um segundo depois quando elas se afastaran viu e sentiu o metal em sua mão, não um, mas três pusseira de ferro. Ela engoliu em seco ao olhar os três adornos, seu coração errou uma batida antes dela obrigasse a não mostrar nada quando todos a encaram esperando uma explicação, mas Ellentya apenas negou com a cabeça e guardou aquelas três peças no bolso e voltou a comer.
Quando Azriel e Morrigan surgiram, as expressões debilitadas, Ellentya soube que coisa boa realmente não tinha acontecido e que o quer que fosse aqueles braceletes recebidos poderia significar muita coisa. Todos ergueriram, os atentos e mãos buscando um lugar para de apoiar quando os dois se aproximaram.
— O rei atacou Sangravah e Itica, ele tem todas as peças do Caldeirão agora.
Uma mare de xingamentos e maldições ecoaram pelo cômodo seguidos de discussões sobre o que fariam, não era como se conseguisse pensar em muitas saída, não quando eles tinham um plano em mente. Anular o Caldeirão com o Livro dos Sopros. Eles precisariam encontrar as duas partes dos livro e partir para Hybern, o mais rápido que podiam para que ninguém desconfiasse. Ellentya pertou a faca em sua mão, com tanta força que o metal cedeu e entortou. Ela não gostava daquela ideia, de todos possíveis cenários que sua mente criava para dar errado, e talvez fosse pessimismo, mas em situações como aquela era melhor avaliar tudo que poderia dar de errado para impedir de acontecer do que apenas acreditar que tudo sairia bem, porque nunca saía.
— Já mandei uma carta para Estival, precisamos aguardar uma resposta– Rhysand informou– mas tudo indica que em um ou duas semanas teremos uma resposta.
Houve um aceno breve, mas todos os olhos estavam em Ellentya, claro, eles ainda lembravam do episódio infame quando o assunto de partir para o reino humano e usar a casa da sua família gerou o que nenhuma deles esqueceria. Ellentya sentiu um mão grande e morna apertar seu joelho, e não precisava se virar para saber que era Rhysand. Podemos dar outro jeito se não sentir confortável. Era o aquela carícia queria dizer, ele levaria mais tempo para achar um lugar onde pudsse se encontrar com as rainhas, mas encontraria se Ellentya não quisesse que fosse na casa de sua família.
— Três dias– disse por fim– em três dias partimos para as terras humanas.
— Decisão sábia menina– Ellentya não olhou para Amren quando se levantou–
— Vou começar o aquecimento, estarei esperando no ringue Cassian.
A ideia de voltar para casa aprovara Ellentya mais do que ela queria admitir, estava feliz porque o que achou ser impossível um dia iria acontecer, reencontrar suas irmãs e Michael, mas quando sonhou com aquilo se imaginou ainda humana e não feérica, não Feita em um corpo e raça que ela e as irmãs aprenderam a odiar e temer desde pequenas, que todos os humanos aprenderam. A mente de Ellentya projetava tantos "e se..." que o mundo parecia girar e o que comeu ameaçar voltar, o medo do que encontraria, da reação, da rejeição.
Mas ainda era a pequena estrelinha das suas irmãs, era a Ellentya de antes, ou ela queria acreditar que era ou rezava que tivesse sobrado algo da sua antiga eu naquele novo corpo. Ela não sabia o que pensar enquanto sua mente e peito estavam um turbilhão de pensamentos e sentimentos. Ellentya estava tão imersa dentro de si mesma que mal tinha visto o tempo passar, não escutara as orientações de Cassian ou se despediu quando caminhou de volta para dentro da casa.
(✨️) Olá! Tudo bom com vocês? Espero que sim. Esse capítulo era para ter saido na quarta, mas essa semana foi MUITO exaustiva, praticamente estava/estou chegando do trabalho e capotando, com força apenas para tomar banho, comer e cair na cama.🥲 Quando eu era pequena me imaginei diferente aos 18 anos, droga kkkkkk.
(✨️) Esse capítulo foi mais focado nos poderes da Ellentya!! Estou empolgada para mostrar mais deles, do que ela é capaz apenas com uma faísca do que possuiu.
Mas uma menção honra para melhor amizade dessa fanfic, Ayla e Ellentya, eu amo tanto as minhas meninas cara🥹🤏 elas são tudo para mim, mas falta mais ne? Sempre são trios de amizades, será que vem aí??
(✨️) Os votos e comentários são peças fundamentais para a história continue sendo atualizada. E eu, como escritora, tenha ânimo para continuar escrevendo, então não se esqueçam deles por favor.
(✨️) Até os próximos capítulos.💫
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