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Maratona 3/?
— A criada derramou lentilhas nas cinzas– grunhiu um dos guardas, jogando um balde de madeira para Ellentya.– Limpe antes que o ocupante volte, ou ele vai arrancar sua pele tira por tira.
Então a porta bateu, e o clique da que estava sendo tranca foi auditivo para Ellentya. Ela olhou para em volta do quarto. Nenhuma janela, nenhuma outra saída, exceto aquela pela qual ela fora atirada. A cama era enorme e estava perfeitamente arrumada, os
lençóis pretos de... de seda. Não havia mais nada no quarto além de mobília básica; nem mesmo roupas jogadas ou livros ou armas. Era como se o ocupante jamais dormisse ali.
Ellentya se ajoelhei diante da lareira e acalmou a respiração. Ela pensou consigo mesma que distrairia mente, e não deveria ser tão difícil rastriar e colecar as lentilhas. Ela estava errada.
Duas horas depois, seus olhos queimavam e doíam, e, embora tivesse varrido cada centímetro daquela lareira, havia sempre mais lentilhas, mais e mais, que, de algum jeito, ela não vira. Os guardas jamais disseram quando o dono do quarto voltaria, então, cada tique do relógio sobre a lareira se tornara um aviso de morte, cada passo do lado de fora da porta lhe fazia pegar o atiçador de ferro encostado contra a parede da lareira.
Ellentya torcia que sua irmã estivesse um pouco melhor que ela. O que mo fim duvidava muito. Escuridão entrou no quarto, fazendo as velas tremeluzirem com uma brisa beijada pela neve. Ellentya segurou o atiçador com mais força, pressionando contra a pedra da lareira, e mesmo quando a escuridão profunda se apoiou na cama e assumiu uma forma familiar ela disparou o objeto de ouro puro na direção do indivíduo, acertando seu rosto em cheio, causando um corte.
— Filha da puta!– resmungou Rhysand ao passar a mão pelo corte– por mais que seja maravilhoso ver você, Ellentya, querida, quero saber por que atirou isso em mim?
— Achei que era outro feérico– sua voz doce e inocente não convencera o Grão-Senhor, e ela também sabia daquilo– doeu?
— Não sei se deveria gosta tanto desse seu jeito sem auto-prevenção– disse Rhysand, jogado na cama, a cabeça apoiada em uma das mãos —, mas então por que está vasculhando minha lareira?
— Eles disseram que eu precisava limpar lentilhas das cinzas, ou você arrancaria minha pele– bufou se levanto, limpado o máximo de cinzas do seu corpo e roupa–
— Eles disseram?– um sorriso felino–
— Devo agradecer a você por essa ideia?
— Ah, não– cantarolou Rhysand.– ninguém descobriu a respeito de nosso
pequeno acordo ainda, e você conseguiu ficar calada. A vergonha a está sufocando?
— vou falar para quem sobre esse acordo idiota? Além do mais, que tem problema é você e não eu pelo resto da vida– Ellentya caminhava pelo pequeno quarto, sem notar o sorriso do macho aumentando–
— Por que havia lentilhas na minha lareira para início de conversa?
— Um dos afazeres domésticos de sua amante, imagino.
— Hum–disse ele, examinando as próprias unhas.– aparentemente, ela ou
seus comparsas acham que vou me divertir com você.
— Ou é um teste para você– cantarolou Ellentya– disse que apostou em mim em minha primeira tarefa. Ela não pareceu satisfeita com aquilo.
— E por que Amarantha iria me testar?– Ellentya olhou para os olhos violetas, aqueles que pintara mais de uma vez, que estranhamente sonhava–
— Você mentiu para ela. Sobre Clare. Sabia muito bem como era minha irmã. Nós e os Beddor somos diferentes demais para confudir, e nem venha com papinho de que humanos se parecem para você, não caiu nesse conto como aquela vadia ruiva– Rhysand se sentou em um movimento fluido e apoiou os antebraços nas coxas. Graciosidade contida em uma forma tão poderosa. Ellentya se aproximou dele com o atiçador outra vez em mãos, mas Rhysand não se moveu, não deu qualquer indicio que aquilo lhe preocupava. Talvez porque fosse inútil, talvez porque ele sabia que ela não faria nada, ou torcia–
— Amarantha faz os jogos dela– disse ele, simplesmente–, e eu faço os meus.
— Eu quero entrar nesse seu jogo– Ellentya coloco apontou o atiçador para o queixo de Rhysand, inclinando o rosto dele para o seu. Ele então a encara com um sorriso ainda mais felino– eu e minha irmã somos a única chance de vocês serem livres, mas não sou burra de acreditar que passaremos pelas provas sem ajuda. Seria uma troca de favores.
— O que te faz acreditar que não irei contar a Amarantha sobre isso?
— o mesmo que garanti que não contarei sobre seus joguinhos e mentiras– ela ja havia entregado a alma para ele quando fez o acordo, viveria uma semana da sua vida no inferno, então Ellentya perguntou-se porque não poderia dançar com o diabo no fim das contas– nos a odiamos e queremos nos ver livre dela. Posso convencer Ayla ajudar.
— Não confio nela– emitiu um estalo de língua assim que se desfez da careta de desgosto–
— Ela também não confia em você, e eu não confio em nenhum de vocês– falou– mas temos um inimigo e desejo de liberdade em comum, isso tem que ser suficiente– Ellentya respirou fundo, não acreditando que falaria aquilo– posso fazer outro acordo com você.
— Está tão desesperada assim, querida?
— Tanto quanto você para ser livre– replicou– um acordo para acabarmos com a vadia.
— Tudo bem– Ellentya ficou surpresa com as palavras, como Rhysand parecia nem mesmo ter pensando antes de concordar em se aliar a ela para derrotar Amarantha, se aquilo era outro jogo, ele era bom. No entanto, algo no fundo do peito e mente da humana dizia que Rhysand falava a verdade– não preciso de acordos dessa vez, confio em você– se ele fazia aquilo para desestabiliza-la estava fucionado, mesmo que seu rosto não mostrasse nada– espero que não me traia, Ellentya, querida. Seria uma pena destruir um rostinho tão bonito assim.
— Quero me ver livre daquela vadia tanto quanto você– alegou, afastando atiçador de ferro do rosto de Rhysand– mas também espero que não me traía Grão-Senhor, ou vou lhe ensinar como uma humana pode ser pior que uma rainha feérica louca.
— Tão agressiva– ronronou, então piscou para Ellentya, que por sua vez revirou os olhos– Ela vai mata-la, conseguido ou não completar as tarefas Amarantha vai te matar– Rhysand tinha mudado a postura e tom de voz rapidamente, não era uma zombação, era um fato, e Ellentya sabia daquilo– ela.... ela adquiriu algum tipo de obsessão por você, vai fazer de tudo para matá-la.
— Eu sei– revelou, ela sabia desde o momento que começou entrou naquele jogo com Amarantha, quando não deixou brechas para rainha feérica naquele acordo e... com todas as suas falas sem qualquer pudor, como se não pudesse ser morta com estalar com o dedo, Amarantha não deixaria ela viva– estou fazendo esse acordo pela minha irmã, para que ela conseguia.
— Você vai sair viva– havia uma urgência em sua voz, um fundo de despero camuflado com aquelas palavras quando Rhys passou a mão pelo cabelo escuro– mas para isso você precisa se manter nas sombras até conseguirmos matar Amarantha– ele apontou para o espaço ao seu lado, mas a humana recusou, indo se acomodar na poltrona– quando os poderes forem devolvido levara um.... tempo para nos adaptarmos a eles novamente depois de tanto tempo, se conseguir se manter escondida até la, talvez...
— Na teoria fácil,prática nem tanto. Você tem acesso aquele salão do trono– gesticulou com a mão– eu vivo trancada dentro de uma cela, fui naquele lugar duas vezes. Iria precisaria saber exatamente por onde deveria passar antes de tentar algo.
— Pensei nisso, vai até mesmo se encaixar perfeitamente no meu plano principalmente. A maior arma dela é que mantém nossos poderes contidos. Mas ela não pode acessá-los, não completamente. Embora possa nos controlar por meio deles. Por isso, jamais consegui destruir sua mente; por isso, ela ainda não está morta. Mas se conseguirmos fazer você e sua irmã quebrarem a maldição de Amarantha, teremos Tamlin como uma arma vital.
— Como ele pode ser uma arma para nós? E se ela capturar o poder de Tamlin de novo de alguma maneira?
— Ele não será enganado de novo tão facilmente– argumentou Rhysand,
encarando os olhos cinzas azulados da humana– a ira de Tamlin será tão grande que nenhuma força no mundo o impedirá de esfacelar a rainha contra a parede.
— Mas para isso ele ainda precisaria está muito furioso.
— Verdade, mas pensei nisso. Provocar Tamlin até que ele alcance uma fúria irracional é a melhor arma que temos contra ela– Ellentya respirou fundo– e a maneira como planejei vai fazer com que possa perambular mais pelo salão, conhecer os pontos mais estratégicos para se manter escondida até os Grão-Senhores recuperarem os poderes de vez e matar Amarantha, até que e possa fazer isso.
— Como pensa em fazer isso, me diga e eu ajudarei– Porque Ellentya sabia que no fundo, talvez se esconder nas sombras até o fim não fosse suficiente para impedir Amarantha de mata-la, ela a arrastaria para morte também. Mas, se Ellentya tivesse uma chance de fazer Feyre sair dali com vida, se tivesse a chance de dar o final feliz da sua irmã com o Grão-Senhor da Primaveril.... ela faria, Ellentya não hesitaria, mesmo que precisasse fazer acordos ou se tornar algo. Ela instigou ele a contar O Grão-Senhor não tentou nenhuma gracinha quando apenas revelou o que tinha em mente–
— Minha irmã está fora de cogitação.
— Não está não, ela seria uma peça importante.
— Feyre não e peão em seus jogos, possa convencer Ayla a nos ajudar, a irmã dele será suficiente.
— Ela ainda seria uma distração maior, um complemento– Rhysand diz brincando com seu poder–
— Como você ainda tem tanto poder e os outros não? Achei que ela tivesse
tomado os poderes de todos– perguntou de repente. Rhysand ergueu uma sobrancelha escura e feita–
— Ah, ela levou meus poderes. Isto...– Ellentya sentiu uma carícia das garras contra sua mente. Ela recuou um passo– isto é apenas um resquício. As sobras com as quais posso brincar. Tamlin tem força bruta e o poder da transfiguração; meu arsenal tinha uma variedade muito mais mortal.
— Então, não pode se transformar? Isso não é uma especialidade dos Grão-
Senhores?
— Ah, todos os Grãos-Senhores podem. Cada um de nós tem uma fera inquieta
sob a pele, rugindo para sair. Enquanto Tamlin prefere pelos, acho asas e garras mais divertidas.
— Pode se transformar agora, ou ela também levou isso?
— Tão curiosa, pequena humana– mas a escuridão que pairava ao redor dele começou a se contorcer e girar e se
acender quando Rhysand ficou de pé. Ellentya piscou, e tinha terminado–
— Não é uma transformação completa, entende — falou Rhysand, estalando as
garras afiadas como lâminas que substituíram seus dedos. Abaixo do joelho, escuridão manchava a pele de Rhysand, mas garras também reluziam no lugar dos dedos dos pés.– não gosto muito de me render totalmente ao meu lado mais primitivo.
De fato, ainda era o rosto de Rhysand, seu corpo poderoso e masculino, mas
iluminadas atrás dele surgiam imensas asas membranosas e pretas... como um
morcego, como o Attor. Rhysand as fechou cuidadosamente atrás do corpo, mas a garra solitária no ápice de cada asa despontava acima dos ombros largos. Belo, assombroso sim, mas belo; penso Ellentya. O rosto dele era como de mil pesadelos e sonhos. Aquela, parte artista dela se agitou diante da visão, do modo como a luz da vela brilhava pelas asas, iluminando os veios, do modo como a luz refletia de suas garras.
Rhysand virou o pescoço, e tudo sumiu com um lampejo, as asas, as garras, os
pés, deixando apenas o homem para trás, bem-vestido e inabalado.
— Não vai fazer nenhuma tentativa de elogio?
— Você já tem uma opinião muito forte sobre si mesmo, meu bem. Duvido que os elogios de uma pequena humana importem para você– fez bico ao zombar. Rhysand soltou uma gargalhada que percorreu os ossos de Ellentya, aquecendo seu sangue.–
— Não consigo decidir se deveria considerá-la admirável ou muito burra por ser tão ousada com um Grão-Senhor. Bem, logo nosso trabalho começa.
A porta se abriu por vontade própria, revelando os guardas que tinham levando Ellentya até ali. Rhysand
gesticulou com a mão preguiçosa para eles.
— Ela cumpriu o afazer. Levem-na de
volta.– os guardas a agarraram, mas Rhysand exibiu os dentes em um sorriso que era qualquer coisa menos amigável... e os guardas pararam– chega de afazeres domésticos, chega de trabalhos– odenou ele, a voz parecendo um ronronar erótico. Os olhos amarelos dos guardas ficaram vítreos e inexpressivos, os dentes afiados reluziram quando as bocas se abriram– digam isso aos demais também. Fiquem longe das celas das humanas e não as toquem. Se tocarem, deverão pegar as próprias adagas e se estripar. Entendido?
Depois de darem acenos de cabeça zonzos e entorpecidos, os guardas piscaram e esticaram o corpo. Feitiço, controle mental... o que quer que Rhysand tivesse feito, havia funcionado. Eles chamaram por Ellentya, mas não ousaram a tocar.
Rhysand sorriu para mim.
— De nada– sussurrou ele, conforme ela saía–
— Que cara é essa sua humana idiota?– questionou Ayla quando Ellentya entrou na cela novamente–
— Talvez tenha negociado ainda mais nossas vidas com o diabo.
— Porra garota!
✧━✧━✧━✧
Daquele dia em diante, os afazeres domésticos foram suspensos, e toda manhã e toda noite, uma refeição quente e fresca aparecia na cela de Ellentya e Feyre, na primeira havia mais quantidade para Ayla também.
Ellentya havia conseguido convencer sua colega de cela a entrar na loucura do plano de Rhysand, o que havia levado algumas horas da manipulação que usava quando precisava.
Os dias se passaram, Rhysand não apareceu para falar do plano com Ellentya; ele não fazia tanta falta quando ela tinha Ayla. As duas havia se tornado mais próximas desde que Ellentya quase morreu pela infecção no braços, felizes por terem a presença uma da outra naquela lugar sujo e umido. As duas passavam horas conversando sobre qualquer coisa que abafasse os gritos nas masmorras, que durava dia e noite.
Mas quando Ayla dormia, coisa que Ellentya não conseguia por mais de uma hora, e os gritos ficavam insuportáveis e ela não conseguia ignorá-los, sentia que perdia sua sanidade dia após dia naquele lugar, enlouquecia ao ponto de vez em quando, falar algumas palavras à tatuagem. Depois, ela se amaldiçoava por ser tão tola. Ou amaldiçoava Rhysand. Ela também podia jurar que as vezes, quando estava tão cansada e seu corpo prestes a desligar, via o mesmo gato branco perambulando a pequena cela, sentado em sua frente a observando até que o cansaço a vencesse por algumas horas.
Ellentya e Ayla terminavam a refeição quente e decente, mas então duas fêmeas Grã-Feéricas chegaram
a cela. Elas surgiram pelas fendas, de fiapos de escuridão, exatamente como Rhysand fizia. Mas, enquanto ele se solidificaca em uma forma tangível, aquelas feéricas permaneciam em grande parte feitas de sombras, as feições quase indiscerníveis, exceto pelos vestidos largos e fluidos de teia de aranha. Elas permaneceram em silêncio quando arrastaram Ellentya e Ayla.
As feéricas subiram com as duas por escadarias empoeiradas e corredores esquecidos, até chegarmos a um quarto simples, no qual Feyre ja se encontrava.
A mais velha ignorou o que poderia acontecer quando lançou seus braços em Ellentya, puxando para um abraço, as duas se apertando enquanto choravam pela saudade que não cabia no peito.
— Eu fiquei tão preocupada com você, se estava bem e...Elle...– Feyre parou de buscar machucados na irmã quando viu a tatuavela no braço dela, e a mais nova se encolheu– o que fizeram com você?
— Eu estava morrendo Fey, não tive escolha além de fazer um acordo com Rhysand– explicou fazendo a cor sumir do rostode Feyre– eu juro que não tive escolha além de aceitar. Uma semana na Corte dele depois que isso acabar.
— Você está incluida, eu e você– Ayla disse, mas Feyre so conseguia presta atenção na irmã–
— Ellentya! Por que fez isso? Vendeu nossas vidas a aquelr monstro? Você sabe o que ele fez! Quem ele é?!– gritou apavorada, tentando tirar aquela marca do braço da irmã–
— Eu não tinha escolha! Ninguém foi curar meu braço, ninguém além dele ofereceu alguma alternativa– esbravejou– se estivesse na minha situação terei feito o mesmo, ou não, diferente de mim tem amigos aqui.
— Tudo bem, você está certa, sinto muito. Mas.... mas o importante é está bem agora, vamos pensar em reveter isso depois.
As irmãs não tiveram mais tempo de conversar quando começaram a se despidas. Ellentya sabia que era obra de Rhysand e do plano, e queria mata-lo por envolver Feyre naquilo. Ellentya imaginou a cabeça dele em sua estante, como um troféu, e sorriu com aquilo.
Feyre encarava a loira ao lado de Ellentya, não fazendo ideia de quem era, mas vendo semelhança suficiente para presumir ser alguma parente de seu amado. Uma que ele nunca citou. Quando Ellentya sussurars em um sopro o nome "irmã", Feyre entrou em choque, ela não podia imaginar que seu amado tinha uma irmã.
Após um bom banho elas começaram a serem pintadas por todo corpo. Os pincéis eram insuportavelmente frios e faziam cócegas, e as mãos sombreadas das feéricas seguraram Feyre firme quando se mexia. Diferente dela, Ellentya e Ayla pareciam traquilas e permitiam sem brigas serem pintadas, fazendo Feyre se questinar se aquilo tinha acontecido mais vezes antes dela ser incluida.
Ellentya olhou para irmã, um pedido silêncio para que ela parasse de exigir respostas, de revidar e deixasse que terminassem. Ellentya avaliou Feyre e Ayla. Elas estavam graciosas do pescoço para cima com os cosméticos passados. O vestido, por outro lado, Ellentya acreditou que Ayla e Feyre estavam prestes a arrancar. Duas alças finas que não sustentavam nada estavam ligadas a um corset decotado com as laterais expostas, mas a saia ao menos era longa. Porém, o tecido era fino, não para expor tudo, mas fazia com que sentisse frio.
As duas estavam bastantes diferentes de Ellentya, enquanto elas pareciam damas belas e requintas da alta sociedade, Ellentya estava uma verdadeira rainha, alguém com tamanha beleza que colocaria reis e rainhas aoa seus pés: seu rosto tinha sido adornado com poucos cosméticos, ja que, ja tinha uma beleza avassaladora natural, apenas seus lábios foram pintados de um vermelho tão profundo que poderia se confudido com preto ao longe, e simples delineador contornava seus olhos. O cabelo estava presos em volta de um diadema preto, encrustado com lápis-lazúli. Ja o vestido, como um colar grudado a um pingente de ouro em formato de estrela, duas faixas se separavam para cobrir os seios fartos de Ellentya, o corset era transparente com alguns bordados em dourado e prata, tendo duas correntes de ouro ligados a eles. O tecido descia até o chão em uma saia leve, mas com fendas profundas de ambos os lados. Suas costas seria totalmente expostas se não fosse por um tecido caído por seus ombros até o chão, como se fosse uma manga ou capa.
— Você não vai usar isso– falou Feyre, pronta para tirar aquele pedaço de pano da irmã–
— Eu não faria isso– disse uma voz grave e melódica à porta. Quando Ellentya se virou encontrou Rhysand estava recostado à parede, os braços cruzados sobre o peito. Ela o olhou furiosa, ela havia dito que sua irmã não deveria ser envolvida naquela situação–
— Não foi o que combinamos– disparou friamente. Os instintos que um dia lhe
disseram para ficar calada perto da morte falhavam por completo quando
Rhys estava por perto–
— Combinaram? Como assim Elle?!– Feyre tinha os olhos arregalados, mas sua irmã ainda tinha um olhar mortal para o Grão-Senhor, um que aprenderá com Nestha e então tinha o aperfeiçoado para algo mais seco e implacável. Feyre viu o Grão-Senhor se mexer desconfortável com ele–
— Eu e sua irmã temos negócios, Feyre– respondeu Rhysand após bons minutos– e, Ellentya, querida, eu pensei na sua irmã sozinha naquela cela imunda enquanto nos divertiamos, pense que podera ter mais tempo com ela também.
— Canalha desgraçado! Vou enfiar uma adaga na sua garganta– Feyre e Ayla ficaram tensas, não era nada comum alguém falar daquela maneira com um Grão-Senhor, muito menos quando ele era Rhysand, e menos ainda uma ameaça a vida dele. Mas, Rhysand apenas riu–
— Tão agressiva, querida– ronronou ao se aproximar– adoro isso em você, principalmente quando é comigo. Você está exatamente como eu esperava.
— Isso é necessário?– Feyre perguntou, indicando a pintura e as roupas. Ayla e Ellentya estavam cientes da situação, mas a outra Archeron não–
— E claro. De que outra forma vou saber se alguém tocar vocês?– Rhysand se aproximou de Ellentya, percorrendo um dedo por seu ombro, borrando a tinta. Assim que o dedo de Rhysand deixou sua pele, a tinta se restaurou, retornando ao desenho original.– os vestidos não borraram a tinta, assim como seus movimentos. E lembrarei exatamente de onde minhas mãos estiveram. Mas, se outra pessoa as tocar, eu saberei.
— Vai se foder, idiota– empurrou o ombro dele, Ayla apenas revirou os olhos enquanto Feyre permaneceu calada–
— Venham– disse Rhysand, chamando com uma das mãos.– Já estamos atrasados.
Rhysand havia enrolado sua mão na cintura de Ellentya e Feyre, cada uma de um lado, enquanto Ayla os acompanhava logo atrás. O caminho pelos corredores ja conhecidos fora silencioso até que os sons de diversão se elevavam adiante, e o ar frio da caverna arrepiava a pele das três.
Música esquisita, fora de tom, ecoava por duas portas de pedra que elas
imediatamente reconheceram. O salão do trono. Feéricos e Grão-Feéricos encararam quando passamos pela entrada. Alguns fizeram reverência a Rhysand, outros ficaram apenas boquiabertos, enquanto outros não tiravam os olhos de Ellentya, como se ela fosse um mistério, algo novo e antigo a se estudar. Ela escutou alguns sussuros, todos sem sentidos, mas a principal palavra sendo "Umbra".
Sussurros se ergueram sobre os gritos de comemoração, e até mesmo a música ficou baixa quando a multidão se abriu e formou um caminho para eles até o altar de Amarantha. Ellentya matinha o queixo erguido, ela tinha vencido a primeira tarefa. Tinha vencido os afazeres inferiores. Tinha provado a Amarantha que ela era muito mais do que ela imagina, e poderia muito bem manter a cabeça erguida. E Feyre teve o mesmo pensamento quando imitou a irmã.
Ayla olhou para o irmão sentado ao lado de Amarantha naquele mesmo trono, e quando Tamlin olhou para irmã novamente houve, pela primeira vez, algum lampejo de emoções em seus olhos esverdeados. Ayla queria ignorar todos os riscos que corria e colocava a seu irmão e Corte, apenas para abraçar a única família que lhe restava naquele mundo. Amarantha havia sido cruel, porque qualquer interação entre Ayla e algum membro da Corte Primaveril, principalmente Tamlin e Lucien, resultariam em consequências que nenhum estava disposto a pagar—
— Feliz Alto Verão— falou Rhysand, fazendo uma reverência para Amarantha. Ela usava um vestido refinado, laranja e vernelho, surpreendentemente modesto. Ellentya passara a odiar cada vez mais vermelho toda vez que via a rainha feérica usando–
— O que fez com três das minhas prisioneira?– disse Amarantha, mas o sorriso não chegou aos olhos. Ellentya olhou para encontrar o de sempre no rosto do Grão-Senhor da Primaveril, nada, ele parecia despido de emoções, exceto pelo aperto das mãos, cujos nós dos dedos ficaram esbranquiçados, no braço do trono. Estava funcionando, pensou–
— Fizemos um acordo — disse Rhysand quando levou o corpo de Feyre para mais perto do seu, Ellentya encarou aquilo desprovida de emoções. O salão do trono ficou silencioso demais conforme Rhysand dirigia as palavras seguintes a Tamlin.– Ellentya barganhou comigo, uma semana dela, da doce Feyre e linda Ayla comigo na Corte
Noturna todo mês, em troca de meus serviços de cura depois de sua primeira tarefa.— Rhysand ergueu braço esquerdo de Ellentya, para mostrar a tatuagem cuja tinta não brilhava tanto quanto aquela em seu corpo.– pelo resto da vida– acrescentou Rhys casualmente, mas seus olhos estavam agora sobre Amarantha–
A rainha feérica esticou um pouco o corpo; até mesmo o olho de Jurian parecia fixo nas três, em Rhysand. Ellentya travou o maxilar, porque de repente sentiu uma onda de raiva estranha. O que ele sente. Foi o que Rhysand disparou pela conexão estranha entre eles, avisado que estava fucionado.
— Aproveite minha festa.– foi a única resposta de Amarantha enquanto ela
brincava com o osso na ponta do cordão. Dispensados, Rhysand colocou a mão nas costas das irmãs e fez sinal para Ayla, para seguirem para longe, afastando Feyre e Ayla de Tamlin, que ainda se agarrava ao trono.–
Conforme andavam, a multidão se abria novamente para eles. Ellentya encarou sua irmã e Ayla, ambas mantinham o queixo erguido e expressões raivosas no rosto. Ela podia entender, fazia o mesmo, não deixaria que os outros reparassem em qualquer; não deixaria brechas para acharem que ela sentia-se arrasada por está exposta.
Rhysand parou diante de uma mesa cheia de alimentos exóticos. Os Grão-
Feéricos ao redor dela rapidamente se afastaram.
Rhysand se sentou em uma cadeira perto da mesa de alimentos, puxando Ellentya para seu coloco enquanto mantinha Ayla e Feyre em pé atrás. A música ficou alta a ponto de sugerir que provavelmente havia dança em algum lugar do salão, Rhysand fez três taças de cinco surgirem ao seu lado:
— Vinho?– ofereceu ele. A primeira regra de Alis ecoou pela mente das irmãs–
— Não vai embebeda-la–Ellentya bateu na mão dele, mas o macho apenas riu–
— Ela vai precisar, sabe disso. Beba!
Feyre se odiou quando seus dedo traidoras se moveram ate a taça então levou a boca, suas feições se retorceram ao terminar de ingerir o vinho. Ellentya encanrou aquilo com raiva, ela voltara imaginar o coração de Rhysand em suas mãos, sua cabeça como troféu e seu tórax como armadura. Ela planejou a morte do Grão-Senhor e como usaria cada parte do corpo dele.
Rhysand riu ao receber aqueles pensamentos, deixado Ellentya confusa, mas o macho apenas ordenou que Ayla e Feyre fossem dançar, deixado os dois sozinhos.
— Eu te odeio seu canalha maldito– murmurou ela, pegando ataça oferecida, mas diferente do de Feyre, o seu vinho era comum, daquele servido em festa humana, sem riscos dela ficar alterada demais– vou enfiar uma faca no seu pescoço assim que possível, canalha.
— Suas declarações de amor me comevem, querida– brincou, seus dedos fazendo circulos na coxa dela. Rhysand puxou suavemente o cabelo de Ellentya, fazendo a arfa, os lábios deles estavam próximos do ouvido dela outra vez– agora finga bem que esse é o vinho feérico e faça sua parte do plano. E, acredite quando digo que o vinho vai ajudar sua irmã a enfrentar essas noites, mas, sabia também que a tinta em seus corpos e para que sabia sempre onde eu as toquei. Pode contar ela sobre tudo da próxima vez.
— Não diminuí minha vontade de te matar– seus olhos cinzas azulados encontram os de Rhysand; uma troca de olhares profunda e intensa que faziam ambos não conseguirem desviar um do outro, enquanto uma corrente corria por suas espinhas dorsal e algo faíscava no peito. Uma troca de olhares de segundos eternos antes de Ellentya virar a segunda taça e encarar sua irmã dançado com Ayla–
(✨️) Olá! Como vocês estão? Espero que bem. Sétimo capítulo entregue, era para ele ter saído mais cedo e saido mais outros, mas aqui está uma movimentação desde o jogo, depois da vitória ainda mais. Eu não torço para ninguém, mas amo comemorar🙃 então estou obviamente aproveitando, mas o resto da maratona saia durante a semana💞
(✨️) Outra alteração que fiz da história original ( além do boa parte do diálogo entre rhys e Elle) foi o vestido. Por Deus gente, eu odeio aquele vestido que a Fey usa Sob a Montanha, nem da para chamar de vestido, ainda mais sendo feito de tule né que é o mesmo que nada. Então aqui os vestidos, o primeiro da Elle( imaginem preto) e o segundo da Fey e Ayla:
(✨️) Os votos e comentários são peças fundamentais para a história continue sendo atualizada. E eu, como escritora, tenha ânimo para continuar escrevendo, então não se esqueçam deles por favor.
(✨️) Até os próximos capítulos.💫
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