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Os meses se passaram quase em um piscar de olhos, Ellentya não tinha parado de buscar uma forma de trazer Feyre de volta, tinha tentando outras vezes cruzar a muralha e nenhuma teve sucesso. Quanto mais o tempo passava, mais suas esperanças diminuíam, fazendo com que aceitasse a ideia de, talvez, nunca mais ver sua terceira irmã. Aquilo causava um abismo em seu peito, assim como as palavras de Lionel nunca deixavam sua mente "sua culpa" "Feyre foi levada por sua causa" "sua culpa" eram o que rodeava a mente de Ellentya, que tirava seu sono, que fazia chorar por noites incontáveis.

A cada tentativa que falhava de encontrar a entrada para o outro lado, Ellentya voltava para casa com o rosto enchado de chorar no caminho de volta. E todas as vezes tinha sido recebida pelas irmãs, mimada e enchida de atenção e presentes e tudo que pudesse espantar aquela sombra vazia de seus olhos.

Ellentya tentava dia após dia seguir em frente, ser forte por Nestha, Elain e Michael que dedicavam seus tempo com ela quando estava mal. Ellentya  tinha decidido seguir em frente. Ela tinha começado a se ocupar nas organizações de bailes com Elain ou passava horas no jardim cuidado das rosas e conversando com a irmã. Ellentya aos pouco se permitia relaxar quando ficava deitada no colo de Nestha escutado a irmã ler algum conto ilusório ou saia para calvagar com Michael pela rendodezas, até mesmo tinha voltandoa pintar.

Ellentya também começara a usurfria da riqueza inesperada, de tudo que ela trouxe, como as semanas de alimentação constante que moldaram seu corpo ja belo em curvas mais definidas, diferente de antes pela falta de nutrientes. Seus longos cabelos castanhos dourados, estavam macios e resplandecentes à luz, tão perfeitos que onde quer que ela fosse, eles balançavam em seu caminho como se fossem movidos pelo vento. Os vestidos esvoaçantes que revelavam então um corpo invejável; Ellentya exibia seios tão fartos e grandes quantos os de Nestha, junto a eles um par de clavículas definidas sem beirar a magreza doentia, curvas perfeitas e as sardas em seu rosto que pareciam mais perceptíveis.

Todos notaram a mudança, todos gostaram. E sem saber, Ellentya já tinha uma fila de pretendentes que procuravam sua mão em casamento, quais ela fazia questão de negar ou apenas fugir.

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— Esse seu olhar, Ellentya o que está aprontando ?– Michael perguntou assim que sentou-se na cadeira a pedido de Ellentya, encontrando Elain e Nestha espalhadas pelo estúdio. As irmãs tinham reservado um comodo da grande mansão para fazer um refúgio coletivo, onde Nestha podia ler seus livros, Elain pudesse borda e planejar coisas sobre seus jardim e Ellentya pudesse pintar– eu deveria está trabalho.

— Você está, como nosso guarda pessoal deve está onde estivermos, que nesse momento é aqui.

Assim que as Archeron recuperaram a riqueza, a primeira coisa que Ellentya fizera foi contratar seu amigo como guarda pessoal dela e das irmãs. A jovem poderia ter apenas oferecido lar na mansão para Michael, mas ela sabia que o amigo nunca aceitaria, talvez sentisse ofendido por está recebendo algum tipo de caridade. Mas com um trabalho fixo e certo, não demorou para o homem aceitar.

Nestha tinha ficado furiosa no momento em que Ellentya contara que queria contratar Michael. Nestha insistentemente argumentara que a sociedade não veria aquilo como apropriado, que diminuiria as chances de achar um bom partido para Ellentya se casar, entre outras coisas que a mais nova não tinha se dado ao trabalho de verdadeiramente ouvir. Mas todos os argumentos e postura de Nestha caíram por terra quando aqueles olhos identificados aos seus pareciam prestes a derramar lágrimas, quando Ellentya usou a única coisa que sabia que faria suas irmãs concordarem com qualquer coisa.

Ela não se orgulhava muito do tipo de manipulação que fazia para conseguir o que queria, fosse com as irmãs ou outras pessoas, mas também não se sentia mal ou amargurada. Elapensava consigo mesma que era apenas em momentos de necessidade. Todavia, tinha fucionado, obviamente após duas horas de sermões e regras que Nestha colocara para que aquela ideia seguisse adiante, Ellentya tinha sorrido radiante ao concordar com tudo que sua irmã pedia, mesmo que no final quebrasse algumas daquelas regras.

— O que quer comigo?– Michael falou com um suspiro, Ellentya se recostou na cadeira, cruzando os braços–

— Eu não podia fazer isso antes por falta de recursos, mas agora quero  te ensinar a ler– o homem parou, seus olhos incrédulos presos na amiga. Ellentya sabia que ele não sabia ler ou escrever, toda a situação que passara não permitiu aquilo–

— Elle não precisa, acho que ja está tarde aprender essas coisas– as bochechas de Michael tomaram um tom quente, vergonha quando olhou para Nestha e Elain que nem se moveram, a segunda apenas erguera a cabeça com um sorriso singelo quando disse:

— Nunca é tarde para nada Michael, principalmente para aprender– nenhuma julgamento ou zombação por naquela idade não saber ler vindo. Aquilo ou as palavras e sorriso doce de Elain fizeram o mesmo relaxar um pouco–

— Quem te ensinou a ler? Achei que tinham perdido tudo antes que começasse ter aulas– perguntou baixo ao voltar atenção para amiga, qual sentou-se encima da mesa ganhado um bronca de Nestha–

— Elain me ensinou a ler, escrever, sobre etiquetas, boas maneiras e outras coisas antes que a pobreza severa nos assolasse, mesmo após ela, mas quase sem recurso e tempo– explicou, Nestha tinha ajudado também, mas Elain possuia algo que faria até os mais lerdos aprenderem algo, então a mais velha deixou que a segunda irmã fosse responsável por aquela função importante na vida de Ellentya–

— Deveria ter sido eu a ensiná-la, talvez tivesse errado menos em sua criação–  Nestha comentou sem tirar os olhos do livro, mas recebera um almofada na cabeça, jogada por Elain do outro lado–

— Eu dei uma educação perfeita a Elle, isso é sua culpa que a mimou– Ellentya jogou a cabeça para trás, rindo da discussão das irmãs para saber quem era responsável pela rebeldia da garota, até mesmo a pobre Feyre que não estava presente levou culpa. Michael observava a briga com diversão, seus olhos deslumbrado a loucura da família e sentindo saudades da sua–

— Vou atribuir essa culpa a mim mesma, afinal alguém precisava fazer o coração de vocês acelerar e fios brancos aparecerem antes do tempo de tanta preocupação.– brincou, se defendendo das almofadas jogas em sua direção– tudo bem, sem mais enrolação vagabundo, vamos começar suas aulas.

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As semanas seguintes foram produtivas e traquilas como imaginado, Michael conseguira aprender com facilidade e mestria, não levando muito tempo para conseguir ler livros inteiros sem tanta dificuldade. No período, Michael tinha consigo ganhar a confiança das outras irmãs, mesmo que Nestha preferisse custurar a própria boca do que admitir que simpatizava e se preocupava minimante com Michael, a relação de cão e gato deles era o motivo de arrancar gargalhadas de Ellentya.

Michael passara a ser mais um membro da família do que apenas um amigo de Ellentya ou guarda das Archeron, mesmo que Lionel não aprovasse aquilo, principalmente quando Michael participava dos jantares da casa na mesa com eles. Mas nem o rapaz e muito menos as irmãs Archeron pareciam se importa com a opinião do velho.

A sol reinava ao lado de fora, passando das 3 da tarde, mas os quatro pareciam confortável demais dentro da mansão para sair e aproveitar aquela tarde. Nestha como sempre estava deitada no sofá do estúdio, lendo um dos livros impuros com o rosto mais límpido que podia, Michael e Elain permaneciam sentados lado a lado na mesa. Elain tentava explicar ao homem como e porque havia tantos talheres para comidas diferentes, mas Michael só conseguia resmugar como aquilo não fazia sentido, principalmente quando até a forma de deixar os talheres poderia ser uma mensagem subliminar e enquanto aquilo Elain massageava as temporas resgumando irritada, tentando se concentrar para não gritar com o rapaz.

Ellentya desviou um momento atenção da pintura para sua irmã e o amigo, seus olhos brilhavam em diversão ao observava a imagem de ambos lado a lado, Michael conseguia disperta um lado de Elain que nem mesmo Ellentya era capaz, e para aquilo era necessário muito esforço, qual Michael não parecia colocar. A mais nova sorriu pensando no que aquilo poderia se tornar no futuro, mas permaneceu com aquilo para si, talvez fizesse uma pintura dos dois depois. Quando Michael ergueu o olhar, Ellentya voltou atenção para tela que pintava novamente. Ela havia sonhado algumas vezes naquelas semanas com um rosto desconhecido, um homem tão belo e de olhos maravilhosos porém triste que não consigo não pintar, fosse apenas para guarda a imagem ou tentar decifrar se ja o tinha visto.

— Quem é?– Elain perguntou ao se aproximar, Michael havia indo buscar algo para todos comerem. A irmã de Ellentya observou o homem de cabelos escuros e olhos violetas triste que sua irmã tinha terminado de pintar–

— Não sei, apenas sonhei e resolvi pintar.

— Talvez ele seja seu futuro marido, os filhos de vocês seriam muito bonitos conciderando a beleza de ambos– Ellentya bufou, colocado a tela para secar e pegando uma outra para o nova pintura que tinha em mente, uma que envolvia as quatro irmãs juntas–

— Você é muito sonhadora irmã, onde vou achar um homem desse nesse fim de mundo onde vivemos? Nem nos continentes distante deve haver alguém assim– Elain olhou novamente para pintura, pensado que sua irmã mais nova não estava totalmente errada, a pintura retratava algum de beleza tão estonteante que seria quase impossível encontrar alguém assim. No entanto, algo no fundo da sua mente, como uma voz quase adormencida, dizia que Ellentya ainda cruzaria o caminho com o homem de sua pintura. Elain guardou aquela certeza estranha para si, não desejado arranjar uma discussão tola–

— Sonhar não faz mal Elle. Bem, mudando de assunto, foi você a responsável por uma movimentação generosa nas contas?

— Sim, mandei para um instituição que ajuda as crianças do vilarejo onde viviamos– sorriu dócil– temos muito dinheiro, aquela continha não fara falta.

— É uma ação linda Elle, mas papai não vai gostar nada, ele ainda está furioso com o gasto exorbitante por aquele vestido.

— Lionel está furiosos porque eu fiz o gasto, uma filha não legítima– até Nestha sentada na poltrona mais distante parara, o ambiente tomava uma clima tenso quando Ellentya pronuciara aquelas palavras. Ela nunca tocava naquele assunto, nenhuma delas, era como se nunca tivesse existido a descoberta da traição de Anastacia, que Ellentya na verdade era filha de outro homem, o assunto tinha morrido no mesmo dia que forá revelado. Era um estado estranho de negação, porque parecia muito melhor do que aceitar a verdade, fazendo aquela família ja complicada se tornar pior– se fosse vocês não teria problema.

— Por que tenho a impressão que só gastou o valor para provocar o velho?– Michael entrou no comodo com uma bandeja cheia–

— Foi, não tenho o sangue dele correndo e minhas veias, mas tenho o sobrenome dele o que me da total direito na riqueza e de mexer nela– mesmo que ela não usasse o sobrenome, nenhuma das irmãs ou mesmo homem usava. Lionel tinba adotado o sobrenome dos Archeron's quando se casara com Anastacia, ja que, era a família dela com posição social, além de ser bem mais bonito– mas a doação foi feita sem maldade.

— Claro que sim– debechou, Ellentya fizera um gesto vulgar para Michael que riu antes de ficar serio– tem alguém se aproximando da propriedade.

Apontou para o lado se fora, onde uma carruagem dourada parava enfrente aos grandes portões da propriedade. Curiosa Ellentya foi a primeira a disparar para fora do comodo, sendo seguida por Nestha, Elain e Michael. Nenhuma das quatro sabia o que esperar, pensaram que talvez fosse um mercado querendo fazer negócios com Lionel ou alguém importante e rico para andar em uma carruagem como aquela. Antes de chegarem ao portal Elain murmurou um "sejam educados" para os outros três.

Ellentya colocou uma mecha do cabelo para trás, como se fosse suficiente para quem quer que fosse não notasse a bagunça de tinta que estava. Quando a carruagem parou, e o cocheiro abriu a porta, uma linda dama saiu de dentro. Ela usava um vestido laranja escuro cheios de camada que destacava sua beleza, o cabelo preso em um redemoinho de tranças, a mulher exibia joias grandes e belas. Os quatro ficaram encarando, até que Nestha deu o primeiro passo.

— Bem vinda ao nosso lar.

Mas ela foi interrompida por um soluço repentino, virando-se para Ellentya, encontrou a irmã com os olhos marejados. Nestha não teve tempo de perguntar nada quando Ellentya apenas correu, quebrou o espaço entre ela e Feyre. Feyre poderia está diferente desde a última que Ellentya tinha a visto, mas as sardas e os olhos azuis poderiam se reconhecido em qualquer lugar.

— Feyre!

Ellentya atracara no pescoço da irmã, apertando enquanto lágrimas de felicidade caíam. Sua irmã, aquela que procurou estava ali na sua frente, viva, bem e saudável. Feyre riu em meio ao choro também, retribuído o abraço, sussurando um "Elle" choro. Ao se afastar, Ellentya notou os olhos desconfiados de Nestha e Michael, enquanto Elain parecia em choque, mas feliz por ver Feyre.

— Tia Ripleigh está morta?– Elain perguntou com cautela ao se afastar dos braços da irmã, segurando as mãos de Feyre. Ellentya congelou, olhando com a mesma cautela que sua irmã teve ao fazer a pergunta, aquilo fez Nestha e Michael se moveram para o lado dela–

Feyre parecia se lembrar da mentira, do que a magia tinha forçados suas irmãs acreditarem, ou apenas tinha feito Elain crer. A segunda mais nova assentiu com a cabeça, seus olhos se transformando rapidamente para algo mais soturnos. Ellentya, assim como os outros dois atrás, observaram mais atentamente Feyre, suas roupas, joias e a carruagem.

— Ela deixou a fortuna para você– Constatou Nestha. Não havia sido uma pergunta.–

— Feyre, devia ter nos contado!– Criticou Elain, ainda arquejando– ah, que horror, e você precisou suportar a perda dela sozinha, pobrezinha. Papai ficará arrasado por não ter conseguido prestar homenagem.

— Por que está tão calada?– perguntou Ellentya, com aquela mudança de humor desconhecida por Feyre, o que fez a Archeron recem-chegada ajeitar a postura. Feyre imediatamente tratou se responder–

— Eu... fico feliz ao ver como nossas fortunas melhoraram. O que aconteceu?– o cocheiro começava a descarregar as malas, entregando-as aos criados–

— Não recebeu nossas cartas?– Elain perguntou sorridente. Claro que não, ela estava do outro lado da muralha, Ellentya queria dizer.– Ah, não vai
acreditar! Quase uma semana depois que você partiu para cuidar de tia Ripleigh, um estranho apareceu à porta e pediu que papai investisse dinheiro para ele! Papai hesitou porque a oferta era boa demais, mas o estranho insistiu, então papai aceitou. Ele nos deu um baú de ouro só por concordar! Em um mês, dobramos o investimento do homem, e, então, o dinheiro começou a chover. E sabe o que mais? Todos aqueles navios que tínhamos perdido foram encontrados em Bharat, com os lucros de papai!

— Isso é incrível! Quem é você?– Feyre perguntou ao notar Michael– não me digam que ja se casaram?

— Não– Elain respondeu– esse é Michael, nosso amigo e segurança.

— Um prazer conheça-la senhorita Feyre, suas irmãs falaram muito bem de você.

— Ora Michael, pare de fingir que é decente– Nestha resmungou assim que o homem depositou o beijo na costas da mão de Feyre, os três riram quando ela apenas esboçou um pequeno sorriso. Feyre olhou confusa, então teve o braço entrelaçado ao da segunda irmã mais velha–

— Vamos tem muita coisa para contar.

Feyre tentou tirar os olhos da irmã mais nova, mas não conseguiu quando via os olhos atentos, tão frios como os de Nestha eram. Feyre sabia que sua irmãzimha poderia ser doce e getil como Elain, corajosa e curiosa como ela era, mas também poderia ser fria e implacável como Nestha, às vezes, muito pior. Ellentya havia sido forjada de um modo de algo mais duro e mais forte que osso e sangue. E quando a sua pequena de repente mudou as expressões, dando um sorriso preguiçoso, Feyre perguntou o quanto as coisas tinham mudado com no período que passará fora.

A mais nova das irmãs também estava feliz, claro, ter sua Feyre bem e segura e viva na sua frente fazia parte daquele vazio dentro do seu peito diminuir, assim com culpa que sentia. Mas Ellentya também estava..... furiosa, talvez fosse aquela palavra para definir os sentimentos, ou não. Ellentya sabia que sua irmã contava mentiras descaradas, e se o feitiço tivesse fucionado com ela talvez conseguisse cogitar a ideia de acreditar nas histórias de Feyre, sobre como lia para a falsa tia, como cuidou dela até morrer, como conheceu do continente enquanto voltava para casa. A única coisa que Ellentya conseguia pensar era que tudo não passava de mentiras.

Porque Ellentya sabia que o que quer que Feyre havia feito do outro lado da muralha, ela tinha voltado com uma fortuna imensa, não apenas vestidos belíssimos, mas jóias e ouro. Não jóias lapidadas, eram pedras enormes e brutas que pagariam por tantas propriedades que era inimaginável a possibilidade de ter todas.
Durante os dias seguintes, Ellentya tentou discretamente fazer Feyre contar a verdade, jogando cartadas suficiente para irmã confiar nela para revelar o que tinha acontecido, mas Feyre apenas contiuava mentido.

Ellentya perguntou-se se sua irmã havia sido enfeitiçada também ao voltar, mas descartou a ideia quando Feyre não sustentava determinadas mentiras que Ellentya insista, apenas para testar suas teorias.

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— Quer conversar, dama?– Michael perguntou enquanto lutava com Ellentya–

A garota estava mais sobrecarregada que o comum, então arrastara o amigo para uma clareira perto e escondida da mansão para lutarem, para que pudesse extravar um pouco. Ellentya desejava ir ao salão de Mandy, mas após a mudança radical de vida o lugar ficar distante, fosse porque realmente a mansão estava localizada a uma distância considerável do antigo vilarejo, ou porque seu posição social atrairia uma atenção que Mandy evitava no salão clandestino. Por aquele momento, Ellentya gostava de ir na clareira com Michael, para ambos lutarem.

— Quer que eu fale o quê? Que minha irmã está mentido descaramento enquanto dou todas as oportunidades para me contar a verdade?– cada palavra era um golpe, um movimento, uma parte da sua raiva se esvaziado–

— Ela pode está fazendo isso para proteger vocês.

— Do que vagabundo?

— Não sei dama, não sei– Ellentya disse ao intercepta o punho que Michael lançou contra seu rosto, bloqueando, desviando e então contra-atacando. Ellentya conhecia os truques do amigo, haviam lutados vezes o suficiente para saber como Michael gostava de atacar, o problema era que ele também conhecia as técnicas e os defeitos dela–

Michael impediu o golpe de perna que Ellentya deu, mas não conseguiu ser rápido quando a mesma acertou o cotovelo em seu rosto e logo em seguida a lateral do corpo. Michael bloqueou os golpes seguintes, socando as costas Ellentya em um contra-ataque. Nenhum dos dois colocou força brutal nos golpes, não da forma como faziam em uma luta de verdade no salão de Mandy, quando tudo valia por um pouco mais de dinheiro. Aquilo era algo para aliviar, sem marcas visuais quando um baile para festejar a volta de Feyre estava send organizado por Lionel, e não queriam as pessoas comentado asneiras sobre as marcas em seus corpos.

— Falei que eles estariam aqui– a voz de Elain distraira os dois, mas Ellentya foi mais rápido quando deu uma rasteira derrubando o amigo no chão e então pisou em seu pescoço– Elle! Temos um baile em dois dias.

— Estamos bem, talvez ele tenha o ego ferido– resgumo, ajudando Michael a se erguer, só quando olhou na direção da irmã novamente percebeu que Feyre também estava ali, encanro-a com um sorriso–

— Não foi uma vitória justa, quero revanche.

— Michael pode colocar sua camisa, por favor– Elain pediu vermelha como pimenta, mas os olhos castanhos pareciam não conseguir desviar do V que os musculosos definidos de Michael fazia, sumido no meio da calça. O homem sorriu de canto, esticando mais o corpo ao colocar a camisa com lentidão– vamos, preciso de alguém para me acompanhar até a cidade para escolher os doces do baile.

— Experimentar doces é comigo mesmo, tchau dama tchau Feyre– e como um piscar de olhos oa dois tinham sumido, deixado as irmãs sozinhas em um clima tenso–

— Acho que nenhum dos meus sonhos mais malucos imaginei que Nestha e Elain Archeron aceitando a presença de um homem tão perto e íntimo assim– Feyre comentou quebrando o silêncio desconfortável–

— No começo foi horrível, Michael teve que lutar bastante para chegar nisso com elas duas– Ellentya tentou passar para voltar a mansão, mas as mãos de Feyre enrolaram-se em seu braço– não deveria está ajudando nos preparativos do baile que Lionel está fazendo para você?

— Elain me contou.

— Contou exatamente o que? Aconteceu muitas coisas no seu tempo com tia Ripleigh– ela respirou fundo não quero ser grossa com a irmã–

— Sobre nosso pai não ser o seu– Ellentya piscou, uma expressão passando tão rapidamente por seu rosto que Feyre não pode saber o que era ou significava, mesmo que imaginasse o quanto aquilo podia ser horrível para sua irmã mais nova. Ellentya se desfez do toque, dando um passo para trás, seus olhos ao redor da clareira como se não quisesse entrar naquele assunto ou apenas buscando novamente de onde poderia está vindo aquele olhar, o que podia ser a coisa que disparava a todo momento a sensação de está sendo observada– ela também me disse que você, Nestha e Michael tentaram me visitar na casa de tia Ripleigh, mas houve um imprevisto e precisaram voltar, que você tentou outras vezes nesses meses também.

— Não poderia querer ver minha irmã?– voltou atenção para Feyre, Ellentya tinha decido que se a irmã quisesse jogar o jogo da mentira, entraria nele também–

— Nestha me confrontou essa manhã ao invandiu meu quarto, ela disse que sabia a verdade, ela, você e o guarda.

— Foi necessário nossa irmã brigar com você para contar a verdade? Isso é patético Fey.

— Foi mesmo varias vezes até a muralha?

— Você só foi para o outro lado por minha causa– um nó de culpa se formou em sua garganta com as palavras– era minha obrigação resgatá-la, mas como viu, eu falhei. Apesar de achar que você estava muito melhor do que aqui, até mesmo existe um brilho e seu rosto.

— Obrigada– Feyre puxou a irmã para um abraço, sem se importar com o suor e sujeira que a mesma estava, Ellentya hesitou por um momento antes de retribuir o abraço– obrigada por ter tentado ir me salvar, isso.....isso significa mais do possa imaginar estrelinha. Vou te contar tudo.

Ellentya queria chorar ali, pedir desculpas por não conseguir ter salvá-la, mas quando Feyre começou a contar tudo que havia passando em Prythian, Ellentya se questinou se o fato de nunca ter encontrado a passagem foi apenas um forma do universo dizer que sua irmã estava melhor e mais feliz do outro lado. A garota não conseguia deixar de notar como sua irmã parecia brilhar ao contar sobre a Corte Primaveril, Tamlin, Lucien, Alis, contou como havia se apaixonado pelo Grão-Senhor, o que Ellentya particularmente achou ridículo e nojento mas não falou. Feyre contou tudo que havia vivido naqueles meses.

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Após Feyre ter contado tudo para Ellentya, a relação antes estranhas delas se tornou tão agradável quanto era antes, talvez melhor. Ellentya passava maior parte do seu tempo com Feyre, ja que, fazia meses que não via a irmã; elas andavam a cavalo, passavam horas pintado em silêncio e conversavam sobre acontecimentos banais ou apenas se juntam as outras duas irmãs e Michael para algum aventura propostas por Ellentya.

O baile que Lionel tinha preparado havia sido um tédio total se a mais nova da irmã não tivesse intervindo, usando seu charme para convencer os músicos a tocarem outra música e então puxado suas três irmãs para o meio do salão. Elain foi a primeira a entrar naquela dança divertida e provocativa, Feyre riu e se juntou após tirar os sapatos assim com as irmãs, segurando o braço de Nestha e forçando-a a embarcar naquilo  também. Logo, todos estavam com  atenção nas quatro irmãs, que riam e dançavam diante da melodia alegre, admirando a beleza abençoada que possuíam. Então o baile seguira daquela forma animada quando os convidados se juntaram a próxima dança ate o amanhecer.

...

Na tarde seguinte, quando Lionel final dera as caras, todos se reuniram à mesa para almoçar. Aquilo era algo raro de acontecer na mansão, Lionel e Ellentya na mesma mesa sem atacarem um ao outro até que um ficasse tão irritado e saisse da mesa, mas todos ainda estavam exaustão da festa para qualquer briga ser iniciada. Feyre agradecia pela festa, Ellentya conversa com Elain sobre os filhos de senhores presente na festa, Michael fingia não escutar a conversa da segunda irmã Archeron enquanto comia e Nestha estava bem em silêncio.

— Estou pensando em comprar a propriedade dos Beddor– Lionel começou dizendo, Ellentya levantou o rosto, escutando com atenção por ser assunto relacionado a negócios– ouvi um boato de que vai ser colocada à venda em breve, pois ninguém da família sobreviveu, e seria um bom investimento. Talvez uma de vocês possa construir uma casa nela quando for o momento adequado.

— O que aconteceu com os Beddor?– Feyre perguntou–

— Ah, foi terrível– comentou Elain.– a casa deles queimou, e todos morreram. Bem, não conseguiram encontrar o corpo de Clare, mas... Aconteceu na calada da noite, a família, os criados, todos morreram. No dia antes de você voltar, na verdade.

— Clare Beddor– Feyre estava palida como a neve quando falou devagar, como se estivesse prestes a vomitar tudo que havia comido–

— Feyre?– Elain a chamou–

— Ouça com atenção.

E quando Feyre começou a explicar tudo o que as irmãs deveriam fazer, Ellentya sentiu aquele buraco se abrir novamente, mas daquela vez era medo do que poderia acontecer a sua irmã. Era para ser eles, não os Beddor, eles, mas Feyre tinha dado o nome diferente da o feérico. Ellentya não conseguia parar de pensar nos riscos que sua irmã passaria sozinha naquele outro lado da muralha para salvar seu amado Grão-Senhor, o que poderia acontecer com ela.

Com aquele pensamento e o pânico correndo em suas veias, Ellentya correu para seu próprio quarto, com um única coisa em mente, ela partiria com Feyre para ajudá-la.

(✨️) Olá! Como estão? Espero que bem. O terceiro capítulo está aí para vocês, espero que tenham gostado. Vou tentar postar mais um até anoite quando volta do evento da igreja, mas nada de certeza.💞

(✨️) Os votos e comentários são peças fundamentais para a história continue sendo atualizada. E eu, como escritora, tenha ânimo para continuar escrevendo, então não se esqueçam deles por favor.

(✨️) Até os próximos capítulos.💫

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