Capítulo 18 - Travesseiros
Travesseiros
Eduardo
— Você tem certeza que podia trazer essa garrafa para cá? — perguntei para Marcela, com o cenho franzido, observando a garrafa de espumante que ela tinha entre os dedos.
Eu também estava carregando taças que eu não sabia se podia carregar, mas, em minha defesa, eu poderia falar que fui persuadido por uma senhorita com pernas lindas usando uma saia com uma fenda que deveria ser proibida — apesar de que era como proibir as pessoas de verem a Monalisa. Aquilo era uma obra de arte.
— Pelo preço que eu estou pagando eu posso levar até aquele garçom para o quarto se eu quiser — Marcela apontou o bico da garrafa para o local de onde tínhamos acabado de sair, onde ficava o Cassino do navio. Ela tinha ganhado no blackjack duas vezes e eu tenho certeza que o dealer não estava muito feliz com ela. — Eu não quero, só para deixar claro.
— Que bom, porque, por sete dias, eu serei o homem da sua vida — eu disse e ela revirou os olhos, nos guiando para dentro do elevador. — Não é assim que meu amorzinho deveria me responder!
Ela apertou o botão do elevador e eu nem vi qual era de verdade.
— Se você me chamar de amorzinho na frente da minha família, eu vou ser chamada assim até alguém inventar um apelido pior, então, por favor, se atenha ao Má. Ou amor, se você não quer que metade dos Noronha olhe para você — disse ela, trocando o peso do corpo de perna e sorrindo para mim. Sua bolsinha estava cheia de fichas e aquela garrafa de Chandon provavelmente não era nossa, mas eu não ia reclamar depois do dinheiro que eu perdi.
Sorte de uns, revés de outros.
— Quer dizer que se eu te chamar de docinho sua família inteira vai te chamar assim? — perguntei e ela assentiu, finalmente começando a desconfiar das minhas intenções. — Marcela Chuchuzinho, eu escolho você!
Ela abriu a boca em um "o" perfeito antes de começar a rir.
— Você não faria isso!
— Você vai construir um prédio com bambu? — perguntei e ela negou, movendo a cabeça de um lado para o outro. — Te sugiro fortemente repensar esta posição.
— Ridículo — ela protestou dando um empurrãozinho no meu ombro e a porta do elevador abriu. — Você nunca mais vai ter um painel solar instalado na sua vida se fizer isso. E você sabe que eu estou falando sério.
— Eu nunca duvido de você, Má — eu disse e ela sorriu, caminhando graciosamente sobre saltos altos que me fizeram pensar na quantidade de energia cerebral que deveria ser direcionada para caminhar naquelas agulhas. — Exceto em uma coisa: como você roubou no blackjack?
Marcela tombou o rosto sobre os ombros para olhar para mim com as sobrancelhas erguidas e levemente incrédula com a minha petulância em duvidar de suas habilidades com jogos de azar.
— Não tem como roubar no blackjack, não é tipo pôquer — disse ela. — É uma questão de matemática e saber quando parar e não fazer jogadas estúpidas tipo não dar ao dealer uma possibilidade de bust ou não pedir stand quando estiver com um hard. E você nunca contrata seguro! Nunca!
— Eu literalmente não faço ideia do que você está falando, Marcela — disse eu.
— Acredita em mim, eu sei disso. — Ela sorriu e deu uma risadinha que me fez rir junto, ainda que tenha sido da minha falta de habilidade que, vamos ser honestos, era gritante.
Finalmente me toquei de para onde ela estava me levando. Estávamos no ponto mais alto do navio, seguindo na direção da popa, onde ficava a piscina, que era em camadas e parecia ser bem maior do que realmente era por causa deste pequeno artifício - projeto bem inteligente, inclusive.
A maioria dos passageiros estava envolvida nas atividades do navio — havia uma boate em funcionamento, o cassino, o restaurante e mais algumas coisas que eu nem tive tempo de ver — e isso somado ao fato de que uma grande de quantidade de passageiros só embarcaria no dia seguinte, no porto de Vitória, deixava o ambiente em si bastante vazio. Havia luzes dentro da água da piscina, que se mantinha iluminada, mas todo o resto estava em uma penumbra agradável.
Marcela se sentou no degrau de madeira que levava à área das piscinas e estourou o champanhe com a maestria de quem já tinha feito aquilo muitas vezes, esticando as mãos para que eu lhe entregasse as taças surrupiadas do cassino. Será que já estávamos em águas internacionais para que eu não fosse preso por furto?
Me sentei ao lado dela, aceitando a taça que ela me ofereceu e dando um gole. As bolhas fizeram cócegas no céu da minha boca e eu dei uma risada, chamando a atenção da belíssima dama ao meu lado, que me olhou com curiosidade antes de dar um golinho na própria taça e entender a minha risada.
Marcela Noronha era linda sempre e contra fatos não há argumentos, mas neste momento ela estava um espetáculo. A saia com fenda era só o começo, porque combinava com sua blusa vermelha, que combinava com seu cabelo castanho, que combinava com seus olhos redondos, que combinavam com sua boca com um batom que era uma cor entre o vermelho e o cor-de-rosa.
Ela tinha sardinhas na bochecha. Pouquíssimas, quase invisíveis, mas estavam ali.
— Lindo, né? — ela perguntou, apontando para cima com a taça.
Olhei para o céu noturno que ela estava olhando. Eu morava em São Paulo há tempo demais, então eu estava acostumado a olhar para cima e ver topos de prédios mais altos e resquício de poluição encobrindo a maioria das estrelas, mas ali era um céu limpo e perfeito e eu podia olhar por horas seguidas porque era realmente infinito.
— Pra caralho — eu disse e ela sorriu. — Dá para entender porque a sua família acha que eu vou te pedir em casamento aqui.
— Pena que a gente não é um casal, não é? — perguntou ela e desviei os olhos do céu para ver que ela estava olhando para mim. — Eu dificilmente diria não para alguma coisa aqui.
Ergui as sobrancelhas e ela imitou meu gesto.
— Marcela Noronha, eu te conheço há anos e acho que chegou o momento de eu te fazer um pedido — peguei sua mão livre entre as minhas e umedeci meus lábios devagar com a língua. — Vamos por favor parar de usar poliuretano nas obras?
Ela gargalhou.
— Gosto do seu esforço — ela disse e repôs a bebida da sua taça. — Você acha que a gente deveria tirar uma foto aqui? Se nós fossemos um casal apaixonado curtindo um único dia de cruzeiro sem a família inteira provavelmente a gente estaria fazendo algo romântico e esfregando na cara das pessoas.
— Sua prima não pode ser tão ruim assim, Má — eu disse.
— Ela é — disse ela, se levantando. — Mais perto do mar?
Assenti e caminhamos até perto do guarda-corpo, onde provavelmente as fotos conseguiriam capturar um pouco do oceano escuro e do céu estrelado.
— Como a gente faz...? — perguntei e ela se aproximou, encostando o tronco no meu, abraçando minha cintura com a mão livre e me entregando o celular para que eu batesse a foto. — Ok.
Ela deu um beijo na minha bochecha e depois apenas apoiou o rosto no meu peito, criando uma nova pose. Acho que assim como eu, ela tinha percebido que tudo estava meio mecânico e que a gente não tinha treinado o suficiente para parecer realmente um casal, embora, em certas ocasiões, quando a gente não estava tentando...
— Má — eu disse, devolvendo o celular para as mãos pequenas e a seguindo quando ela voltava para onde tínhamos deixado a garrafa, que tirei do meio de nós apenas para que ela não criasse uma barreira nos dividindo.
Segurei sua mão e entrelacei meus dedos nos dela, o que foi bem aceito e pareceu bem natural. Deixei a mão livre deslizar pela sua bochecha, mas ela se afastou de novo, exatamente como tinha feito no quarto quando tinha falado sobre treinar e eu tinha me adiantado para o nosso terceiro beijo.
— Eduardo... — disse ela, simplesmente.
— A gente vai ter que se acostumar um com o outro — eu disse e, novamente, deixei meus dedos deslizarem pela sua bochecha, mas, dessa vez, ela deixou.
— Não é esquisito? — ela perguntou, apoiando a mão no meu peito e eu neguei com a cabeça.
— Você é linda — eu disse e me inclinei para chegar perto dela e deixar meus lábios deslizarem pela sua bochecha até bem perto do seu ouvido. — Para um senhor caralho.
Deixei minha mão escorregar pela pele lisa do seu braço desnudo até a altura do cotovelo. Ela tinha cheiro de Good Girl desde que eu me lembrava e eu senti quando ela vibrou pela risada, o que me fez rir junto.
— Agora eu te elogio? — ela perguntou e eu senti sua mão espalmada no meu peito.
— Seria ótimo para o meu ego se você fizesse isso — respondi e senti seu corpo vibrar de novo antes da sua mão vir parar na minha bochecha e ela se afastar para olhar nos meus olhos.
Sua respiração estava batendo na minha bochecha e eu meio que estava apenas um pouco inclinado a não chegar ao número três com ela, porque aqueles olhos e aquela boca e aquele cheiro estavam me colocando em um estado levemente entorpecido.
— Seus olhos são tão bonitos quanto esse céu — ela disse e um sorrisinho de canto surgiu em sua boca. Acho que eu também sorri, mas parei quando seus dedos passearam pelo meu rosto devagar demais e eu segurei um arfar dentro da garganta. — Ainda é meio esquisito, não é?
Eu meio que perdi o fio da meada em algum lugar na sua boca.
— O quê? — perguntei.
— Nós dois — ela respondeu, mas por algum motivo eu não achei que ela estivesse achando esquisito. Talvez porque eu não quisesse ser o único sentindo como se seus dedos na minha bochecha estivessem tocando os pontos mais sensíveis do meu corpo.
— Não exatamente — eu respondi, mordendo meu lábio. — Você acha?
— Acho que a gente pode melhorar — ela disse e, antes que eu pudesse me dar conta, eu estava com as mãos no rosto dela, conhecendo suas maçãs do rosto com os polegares.
E aí ela mordeu os lábios e eu meio que perdi a prudência.
Não totalmente, eu digo, porque freei o impulso, mas não conseguir frear a vontade que surgiu de beijar sua boca e saber como era o gosto de Marcela com espumante. Então, antes que eu acabasse tomando um caminho que deixaria as coisas ainda mais esquisitas, deixei minhas mãos caírem ao lado do corpo e desviei o olhar do dela.
— Eduardo — Marcela chamou em um tom que, por Deus, minha força de vontade foi posta à prova de tal forma porque eu sabia que se ela me desse a mínima abertura eu não iria realmente controlar o caminho que minha boca faria até a dela.
E aí eu vi alguém sorrindo para mim e acenando, me tirando totalmente daquele clima que eu tinha experimentado segundos antes.
— Caralho, parece a minha ex — sussurrei, fazendo Marcela olhar exatamente para o mesmo lugar que eu e franzir o cenho para a figura loira que se aproximava. — Corrigindo, é a minha ex.
Marcela entreabriu os lábios e eu vi Ágata Moura se aproximar com um sorriso familiar no rosto e os cabelos loiros esvoaçando por causa do vento marítimo. Ela estava usando um vestido longo e branco que acompanhava o movimento dos fios, tão linda quanto eu me lembrava — o que era uma droga, porque ela era minha ex.
Ela afastou o cabelo do rosto e eu vi seus olhos azuis olhando diretamente para mim, me medindo dos pés à cabeça.
— Edu! — ela sorriu para e eu me levantei para cumprimentá-la. Ágata ainda tinha o mesmo cheiro de Fantasy que eu me lembrava e deu um beijo na minha bochecha enquanto me abraçava pela cintura, num gesto que já foi muito familiar, porém que era muito diferente de antes — Quanto tempo!
— Oi, Ágata. — Eu sorri para ela. — Acho que a gente não se vê, sei lá, desde quando a gente terminou.
— Acho que sim — ela disse, pousando um dedo no queixo como se fosse uma pluma. — Você está mais bonito do que eu me lembrava — ela me ofereceu um sorriso gentil. — E mais forte.
— Eu malhei umas duas vezes nesses três anos — brinquei. — Você também está linda, Ágata. Vestiu branco de propósito, não foi?
— Nunca mais conheci uma pessoa que diz que branco é a cor preferida, então com certeza foi para você — ela abriu os braços para que eu visse o vestido completo. Era um tecido leve que se movimentava demais e...
Senti a mão de Marcela no meu braço e suas unhas na minha pele arrepiaram cada mísero pelo do meu corpo. Olhei dentro dos seus olhos redondos e castanhos e não reconheci o sentimento que vi ali.
— Ágata, essa é a Marcela — apresentei e Marcela sorriu e ofereceu a mão direita para ela.
— A namorada dele — se apresentou, dando um passinho para perto e eu envolvi seus ombros com o braço enquanto ela abraçava minha cintura. Senti sua mão parar em algum lugar do meu tronco que entrou em combustão espontânea. — Ele nunca me falou de você, mas é um prazer!
— É mesmo? — perguntou a loira, ainda sorridente, mas deixando o sorriso falhar por um milésimo de segundo. — Nosso término não foi mesmo dos melhores, então faz sentido não falar sobre mim.
Não, não tinha sido mesmo.
Marcela apertou mais os dedos em mim. Eu estava muito, muito, muito doido ou ela estava com ciúme?
Provavelmente eu estava doido.
Ela só estava fazendo bem o seu papel de namorada.
Então por que um sorrisinho idiota estava na minha boca?
Caralho, Eduardo, melhore.
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Ágata não ficou muito tempo conosco e logo se afastou, prometendo que a gente se veria depois, até porque não tinha muito como se esconder de alguém que está no mesmo cruzeiro que você. Má e eu terminamos de beber o champanhe e eu me levantei, oferecendo minha mão para ajudá-la a ficar de pé quando percebemos que estávamos cansados e que não tínhamos mais as mesmas costas de quando nos conhecemos, anos antes.
— Eu espero muito ter bloqueado todo mundo da CPN — ela disse, olhando para o celular e nem se dando conta de que nós tínhamos começado a andar de mãos dadas, embora eu estivesse bem consciente disso. — Não quero ter que passar no RH para explicar um namoro falso e nem ter todo mundo achando que eu vivi um tórrido caso de amor com o arquiteto boa pinta.
Arquiteto boa pinta?
— Você já conferiu três vezes e está todo mundo bloqueado — respondi, caminhando com ela para o elevador, pressionando minha palma contra a dela. — Até o Valter, que jamais contaria nosso caso para ninguém porque tem medo que você o envenene com amianto.
— Acho que eu deveria conversar com ele, né? — perguntou, escrevendo alguma coisa com uma mão só antes de postar o story. — Eu não quero que ele tenha medo de mim. Ele fugiu do elevador porque eu estava dentro outro dia!
— Eu te desejo boa sorte — disse eu, dando de ombros. — Ele provavelmente vai desmaiar e vai acordar achando que você o agrediu.
Marcela fez bico enquanto eu ria.
— Postei a foto — anunciou, bloqueando o celular no mesmo momento que eu senti o meu recebendo uma notificação, dentro do bolso da calça.
— Não fica tão preocupada, seu namorado é lindo — eu disse e ela negou com a cabeça, mas eu vi seu sorrisinho de canto.
Meu celular começou a vibrar muito e eu soube que era a repercussão da foto, mas não quis tirar a mão que estava no bolso e nem soltar a mão de Marcela.
Chegamos no nosso andar e ela abriu a porta da nossa cabine com o cartão magnético, colocando a bolsa e o celular em cima da mesinha de cabeceira e se sentando para tirar as sandálias dos pés. Ela ficava muito linda de salto, de verdade, mas não sei se valia aquelas marcas de tiras nos pés.
— Posso tomar banho primeiro? — perguntou e eu assenti, apenas a observando enquanto ela juntava o que precisava antes de sumir pela porta do canto.
O quarto não estava muito bagunçado, pelo menos não ainda. Quartos de viagem nunca eram exatamente organizados, mas tinha bastante espaço ali para guardar tudo, de toda forma.
Puxei o celular do bolso e vi que havia mensagens demais ali, mas a primeira coisa que eu fiz foi olhar a notificação no Instagram: Marcela Noronha (@marcela.noronha) mencionou você no próprio story.
Abri a foto. A selfie que eu tinha feito dela beijando o meu rosto. Ela apenas tinha adicionado um sticker de coração e marcado meu ID. Nós dois poderíamos muito nos passar por um casal, porque até eu acreditaria.
E aí eu fui ver as mensagens que eu tinha recebido.
Cecília tinha me mandado um print da foto com várias figurinhas de surpresa.
Cecília: COMO ASSIM EU NÃO FIQUEI SABENDO DESSE NAMORO?
Cecília: Vocês são tão fofos juntos, você tá com cara de babão apaixonado aff
E, recém recebida:
Cecília: Leandro me contou que é mentira, mas vcs tão fingindo bem demais pq faz anos que eu acredito
E, então, no famigerado grupo do apartamento, agora nomeado como "Quer leitinho?", porque ninguém tem maturidade e Chicão, o médico, menos ainda - inclusive, ele também tinha mandado o print da foto:
Leandro: Pra ser perfeito só se eu estivesse na foto e o Eduardo não
Henrique Francisco: Já gritei com ele, Edu, fica de boa
Henrique Francisco: E vê se dá notícia, já estou esquecendo como é o seu rosto de tanto tempo sem te ver
Henrique Francisco: Não quero ser o pretinho de mais ngm, mas topo te dividir com a Má porque que fotão
Respondi as mensagens. Para Cecília, um "somos só amigos, Ceci, não viaja" e para Leandro e Chicão enviei uma foto do Rodrigo Hilbert dizendo "esse sou eu, não se esqueçam".
Aí a Marcela saiu do banho, enrolada em um roupão e uma nuvem de vapor com seu cheiro invadiu o quarto. Ela estava com o cabelo preso em um coque, o rosto limpo e havaianas nos pés.
— Pode ir, Edu — ela disse, pegando um creme de cima da penteadeira e apoiando o pé na cama para passar na perna.
Aí eu fui tomar banho. E perdi um tempo no banho gelado para tentar resolver um problema de acampamento com certas coisas armadas.
Quando eu voltei do banho, Marcela tinha feito a cama, mas um detalhe chamou bastante minha atenção: havia um muro de travesseiros bem na metade do colchão, dividindo a cama em dois.
— Isso tudo é para você conseguir resistir? — perguntei e apontei para mim mesmo enrolado num roupão felpudo. Ela rolou os olhos.
— Só um pouco de privacidade para nós dois — justificou, dando um sorrisinho que me fez sorrir também.
— Se você diz...
Ela já estava coberta, provavelmente querendo esconder um pijama. Eu apenas enfiei uma bermuda de moletom pelas pernas e depois desenrolei o roupão, o pendurando num gancho que estava fixado na parede do banheiro justamente para isso.
Apaguei a luz antes de me deitar e, como o hábito maldito que eu tinha, comecei a checar meu e-mail. Não tinha nada ali que realmente me interessasse, então, eu apenas me virei de bruços e fechei os olhos, sem ver ou ouvir Marcela por trás daquela pilha enorme de travesseiros.
Não demorei a dormir, mas, acordei me sentindo muito quente e pronto para ligar o ar condicionado, mas aí percebi que o motivo para estar com tanto calor era que eu estava embolado com vários travesseiros e com Marcela, que estava com a cabeça no meu peito enquanto eu a abraçava.
E eu não me mexi.
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Hello, pessoas mais lindas deste Wattpad!
Eu e a Gabs decidimos postar um pouco antes do planejado para ver se vocês curtiam essa surpresa de sexta-feira. E aí? Aprovado?
Conhecendo a famosa Ágata, ex-namorada do Edu... Alguém acha que ela vai dar trabalho? E por que eles terminaram? Taaaantas perguntas ainda sem respostas.
E POR QUE O EDUARDO NÃO BEIJOU A MARCELA???????????? EDUUUU ME AJUDA A TE AJUDAR, MEU FILHO!!!
Marcela escalando o muro de travesseiros para dormir coladinha com o Eduardo é tudo pra mim <3 (ela tem uma tendência a fazer isso, perceberam?)
Eu não sou imparcial, mas esse capítulo merece uma estrelinha e muito surto (quero dizer, comentário hehehe), então espero que tenham gostado!
O que será que nos aguarda no próximo?
Beijinhos
Libriela <3
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