Capítulo 13 - Somos feitos do mesmo material das estrelas
Somos feitos do mesmo material das estrelas
Marcela
Certo, eu acho que eu bebi um pouco além da conta, porque eu tinha certeza de que estava começando a alucinar.
Quero dizer, tinha que ser uma obra da minha cabeça os últimos dez minutos de conversa porque nesse meio tempo algumas coisas muito estranhas aconteceram: Eu estalei as costas do Leandro, encontrei uma constante de segurança boa pro mato que o Eduardo havia enfiado no prédio, beijei o Eduardo, Leandro me chamou para sair e o Eduardo disse que iria no cruzeiro comigo.
E o mais estranho de tudo é que eu realmente havia gostado daquela parede verde e do uso do painel solar no topo do prédio. O que estava acontecendo comigo?
— O que? — eu perguntei, olhando para a mesa e identificando um copo d'água esquecido, bebendo todo o seu conteúdo para tentar clarear minha mente.
— Vou com você. Pro cruzeiro — ele me respondeu e eu fiquei me perguntando se o catalisador daquela magnífica conclusão foi o Leandro ou o beijo.
— Por que você quer se enfiar no meu encontro? Ela me chamou primeiro — Leandro jogou uma almofada no Eduardo, porém a sua mira era péssima e ela acabou acertando a cabeça de Francisco, que eu não tenho certeza se foi tão sem querer assim.
— Porque sim — Eduardo deu de ombros com um sorriso preguiçoso nos lábios e eu respirei fundo para não olhar para sua boca de novo, porque eu tive já uma amostra grátis do seu beijo e foi bem ok. E talvez a culpa fosse o álcool ou a surpresa mesmo, só que eu imaginava que Eduardo Senna, o Eduardo Senna, teria um beijo de tirar o fôlego a qualquer momento do dia.
Bem, pelo menos agora eu poderia tirar isso da minha mente.
— Tem certeza? — eu perguntei para Eduardo com um pouco de receio e o seu sorriso aumentou ainda mais.
Droga! Eu estava olhando pra boca dele, não estava? Droga!
Eu tentei desviar meu olhar para baixo, o que foi uma péssima ideia porque meus olhos se fixaram no volume que havia dentro do seu jeans e eu tive que me perguntar se aquilo foi obra do meu beijo ou da ideia do Francisco beijá-lo.
— Tenho, Má — ele segurou a minha mão e afagou minha palma com carinho.
Leandro resmungou algumas coisas, extremamente revoltado com tudo aquilo, só que eu não consegui me concentrar nisso, eu só conseguia focar em Eduardo e que ele era a solução dos meus problemas.
— Tudo bem — eu retirei a minha mão da dele e puxei meu celular, abrindo a conversa com a minha mãe e as quinze ligações perdidas — Nome completo Eduardo Senna, data de nascimento 07/03/1990, sexo masculino...
— O que está fazendo? — ele arrastou a cadeira para mais perto de mim, praticamente rindo na cara do Vanderlei que hoje ele não tinha medo de uma ameaça multa pelo barulho, porque eu poderia jogar mais charme caso necessário.
— Preciso dos seus dados para você embarcar comigo — eu disse com a obviedade que a situação merecia — seu passaporte?
— Eu tenho que ver... — comentou, começando a se levantar da cadeira.
— FD5698 — Francisco disse e eu logo anotei no meu celular — validade 05/02/2023.
— Velho, como você sabe disso? — Eduardo riu e o moreno apenas deu de ombros, bebendo dois goles gigantescos da sua taça do Atlético Mineiro — mas acho que é isso aí.
— Ok, você oficialmente é o meu mais um — eu dei dois tapinhas em sua mão, tombando minha cabeça para o lado e sentindo meus cabelos escorrendo do coque que já estava caindo fazia alguns minutos — mas você consegue pegar férias de sete dias começando segunda?
— Eu consigo tudo. Já disse que a Gisele é minha fã e vai ficar super feliz com as flores que eu vou mandar para ela com a minha solicitação de férias — ele piscou para mim e eu revirei meus olhos — aparentemente algumas pessoas não resistem o meu charminho.
— Mais um dia na vida de Eduardo Senna — eu mordi meus lábios, não querendo rir demais.
Eu senti o polegar dele contra meu lábio inferior antes de entender o que ele estava fazendo e meus olhos deslizaram da sua mão até o seu rosto, vendo que suas íris, que normalmente eram tão azuis quanto o amanhecer, estavam puxando para o verde nos últimos tempos e eu não conseguia entender de onde vinham aqueles pontinhos dourados que surgiam dependendo da luz. Seu dedo puxou com leveza meu lábio para baixo, tirando-o dos meus dentes.
Ele poderia ter se afastado de mim ao cumprir sua missão, não podia? Pelo jeito Eduardo tinha outros planos, porque seu polegar continuou contra minha pele, trilhando um caminho que eu desconhecia, porém, da maneira que o rapaz estava olhando para mim, ele sabia muito bem até onde queria ir.
Seus dedos se entrelaçaram nos meus cabelos e puxaram o meu rosto para mais próximo do seu e eu quase fui.
Só não fui, porque um barulho na sala chamou a minha atenção e eu virei meu rosto no último segundo, sentindo os lábios dele contra minha bochecha em um toque suave que arrepiou todos os pelos do meu braço.
Francisco e Leandro estavam no tapete da sala em uma disputa de MMA que eu não sabia exatamente sobre o que era, contudo eu só ouvia grunhidos dos dois pela posse do celular de um deles.
— Eu já disse que não vou te beijar de novo — eu murmurei, não conseguindo dizer aquelas palavras mais alto. Talvez porque nem mesmo eu tivesse convicção do que estava falando.
— E como você vai convencer a sua família que namoramos se a gente não se beija? — o nariz dele deslizou pelo meu pescoço e eu tive certeza de que eu tinha que me afastar, todavia meu corpo simplesmente não se moveu, pois a sua respiração perto do meu ouvido era uma das coisas mais deliciosas que me aconteceram em muito tempo. Eu me esforcei o máximo possível para não fechar meus olhos e suspirar — eu adoro seu cheiro.
— Ah, é? Bela tentativa, mas eu não estou usando perfume — desta vez eu consegui afastar meu corpo do dele e a mão dele simplesmente parou no encosto da minha cadeira como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo.
— Mas eu não disse que gosto do seu perfume, eu disse que gosto do seu cheiro — ele me corrigiu com aquele sorrisinho de quem estava nadando de braçadas em um mar de palavras enquanto eu estava apenas me afogando ali.
Meu celular começou a tocar com mensagens de diversos membros da família. Minha irmã mandou um print da tela do instagram do Eduardo e vários corações. Meu irmão disse que não gostou da cara dele. Minha mãe, que havia recentemente aprendido a usar figurinhas, estava me flodando de mensagens. Depois havia outra avalanche de primas que não falavam comigo fazia meses apenas para dizer que ficaram sabendo que eu levaria meu namorado e elas estavam felizes que eu finalmente havia desencalhado.
Marcele: Eduardo Senna (@eduardo.senna)
Marcele: NAMORADO DA MARCELAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Patrício: Eu não fazia ideia de que esse dia poderia chegar
Valentina: Aposto que ela ta pagando uma nota pra ele fingir!
Bruna: Cadê a foto com o mozão no insta??????
Enzo: O cara ainda tem uns dias pra desistir, celinha! Corre!!!!!
Alessandra: Marcela, sua avó quer saber se ele é parente do Ayrton Senna
Heitor: Minha marcelinha ta namorando!!! Meu bebê cresceu
Marcelo: Hmm
Samantha: Relaxa, sogrão, qualquer coisa eu sumo com ele
Vanessa: Eu lembro quando era mais nova que eu namorei um Eduardo também
Adriel: Ah, mãe! De novo isso não!
Cristiano: Família ta completa agora?
Marília: Eu estou tão animal com asa
Marília: ****animada
Bem-vindos à Família Noronha, onde um namoro causa mais comoção e animação do que uma vitória profissional.
— Depois vou ter que saber mais sobre essas pessoas — Eduardo apontou para o meu celular com o queixo e eu assenti receosa.
— Provavelmente vamos ter que marcar para você se inteirar nos assuntos de família. Amanhã depois do trabalho? — eu sugeri, abrindo o bloco de notas do meu celular e começando a listar as coisas que eu teria que repassar com ele.
— Você quis dizer hoje? — ele arrumou um fio de cabelo meu que definitivamente não estava desarrumado.
— E depois você diz que odeia quando eu te respondo com tecnicalidades — fiquei extremamente orgulhosa de mim mesma por minha língua não ter se enrolado com aquilo.
— Marcela! — Leandro escapou da sua luta com Francisco e parou do meu lado, respirando pesado — quando você voltar do cruzeiro, vai querer dar uma chance pra nós dois?
— Ah, pronto, mais talaricagem — Francisco resmungou, arrumando sua blusa que estava extremamente torta.
Eu dei um sorriso gentil para ele e me levantei da cadeira que eu estava, pois era horrível conversar com as pessoas quando você as olhava debaixo pra cima.
— Então, Lê — eu coloquei minha mão em seu ombro e dei um leve apertão — eu sei que você é um cara super legal, mas eu acho que não sou bem o seu estilo.
— Eu tenho certeza de que você é muito o meu estilo — ele piscou para mim, mas acho que o álcool não estava permitindo que ele tivesse destreza o suficiente para aquilo, pois ele piscou os dois olhos para mim. Ou será que aquilo era uma dupla piscadinha e eu que não estava ciente desta técnica de sedução avançada?
— Não sou uma beldade de olhos azuis. Que tal focar em uma beldade por vez? — eu dei dois tapinhas de consolação em seu ombro e fui até a cozinha para pegar mais água enquanto escutava Eduardo e Francisco adorando o fora que dei em Leandro.
Bem, eu tentei ser gentil.
No final, eu não encontrei o filtro e acabei voltando com mais vinho na minha taça e Eduardo nem ao menos tentou me recriminar, pois ele não estava mais focado em terminar aquele esboço que já estava terminado.
— Pessoal, acho que eu vou embora daqui a pouco — eu comentei, abrindo o aplicativo do uber para saber quanto custaria uma corrida até a minha casa, porém o aparelho foi confiscado por Eduardo que o substituiu por um copo de shot — eu não acho que isso é uma boa ideia, eu finalmente estou ficando menos bêbada.
— E eu finalmente estou bêbado — ele anunciou — cachaça mineira de banana. O Chicão trouxe direto da terrinha dele.
— Eduardo... — eu tentei dizer, porém ele apenas meneou a cabeça para mim e eu olhei para Leandro e Francisco, que imitaram o gesto do seu colega.
Vencida por unanimidade, eu virei o copo e estalei a língua no céu da minha boca, sentindo o álcool da cachaça ser amortecido pelo adocicado da banana.
Uau.
— Marcela, você diria que você estar aqui conosco as três da manhã é estranho? — Francisco me perguntou, largado no tapete ao lado de Leandro, que ainda cantava a música do Proerd. Será que ele era muito empenhado no projeto na época do colégio?
— Chico, vamos combinar que depois de três anos, você já pode me chamar de Má — eu lhe expliquei com minhas mãos enquanto me sentava de frente para ele, apoiando minhas costas no sofá.
— Ou Cela — Eduardo acrescentou e eu meneei minha cabeça.
— Esse daí é só pro Romeu e pro Túlio — ou família, mas eu não acrescentei isso, apenas arrumei mais uma vez o ombro da minha blusa, porém ela apenas deslizou para o outro lado e eu desisti. Se ela queria mostrar meus belos ombros para o mundo, quem era eu para impedir?
— Quem são esses daí? — Leandro perguntou, apoiando seu corpo em um cotovelo, porém seu braço estava em uma posição muito estranha.
— Melhores amigos da Má — Eduardo respondeu por mim e eu apenas concordei, pois ele tinha razão.
— Mas então, Má — Francisco voltou a dizer, chamando minha atenção na sua direção e eu achei engraçado que seus cabelos estavam espetados para todos os lados — você acha estranho estar aqui às três da manhã?
— Assim, Chico, dadas as condições de trabalho, não acho estranho, mas que eu preferia estar na minha casa, eu preferia — eu dei de ombros e notei uma troca de olhares entre Francisco e Eduardo que não parecia muito das mais amistosas.
— Mas a gente não está trabalhando — constatou Leandro virando mais um copo de cachaça e a passando adiante.
Bem, de fato, ele não estava trabalhando, apenas atrapalhando.
— Por isso eu disse que eu ia embora — eu solucei e tentei me levantar, porém Francisco apenas deu um chute de leve no braço que estava me apoiando e eu cai feito uma batata deselegante no tapete — Gente, pra que tanta violência?
— Fica aí, o papo ta bom — Eduardo me cutucou com o seu pé e eu apenas tentei me sentar de novo, antes que me derrubassem mais uma vez.
— A gente tem que acordar pra trabalhar amanhã, sabia? — eu o relembrei e ele apenas fez uma careta, como se tivesse chupado limão. Ou como se eu tivesse dito que o amianto estava de volta aos materiais mais usados na engenharia — e você, mocinho, tem que preparar uma mala de viagem.
— Falando nisso, onde eu vou dormir? — ele me perguntou realmente confuso e eu apenas ri, pois era óbvio, não era?
— Edu, você vai fingir que é namorado da Má, onde você acha? — Francisco respondeu e eu comecei a fazer as contas.
Eu teria que dividir a cama e o banheiro e o quarto inteirinho com Eduardo por sete dias.
— Eu posso ver se eles podem quebrar a cama de casal em duas de solteiro, fica tranquilo — eu lhe garanti, pois não queria que ele pensasse que eu estava na fase dois do meu plano maligno de sedução.
— Eu ouvi dizer que dormir comigo é uma experiência transformadora — ele me deu mais um sorriso tolo e eu tentei manter o meu rosto sério, porém ele me tirava do eixo com qualquer coisa que falava.
— Isso eu posso atestar por experiência própria que é verdade — Francisco mandou um beijo para Eduardo que passou as mãos no cabelo, rindo — e falando em dormir, eu preciso descansar meus olhos. Ordens médicas.
Ele se levantou e pegou Leandro pela gola da camisa, saindo da sala e apagando a luz principal, deixando apenas uma secundária amarelada que era indireta e dava uma sensação quentinha.
— Gostei da iluminação — eu peguei a garrafa de cachaça e tomei mais um golinho, pois ela era realmente boa.
— O arquiteto daqui é bem talentoso — Eduardo deitou no chão — o móvel foi feito com madeira de demolição, sabia? A luz é led amarelo. E a gente faz separação do lixo reciclável. Não é bem um lugar amigo do meio-ambiente, mas ele não é tão ruim, sabe?
— Vai ter que construir a sua casa verde dos sonhos então — eu fechei meus olhos para visualizar melhor — painéis solares, reuso de água da chuva, paredes de bambu com bioconcreto, uma hortinha no fundo para plantar sua própria comida...
— Se ao menos eu tivesse uma engenheira que topasse colocar o CREA em risco por um bambu — ele suspirou frustrado e eu me apoiei em meu braço para olhá-lo de frente, o que era um pouco difícil visto que ele estava deitado e eu tinha que me inclinar por cima do seu corpo para fazê-lo.
— Para de enfiar esse bambu em mim!
— Aceita logo meu bambu!
Nós dois nos olhamos e o segundo sentido, levemente implícito e totalmente desproposital, surgiu. Pelo jeito ele notou no mesmo momento que eu, pois enquanto meu rosto se transformava em uma expressão de descrença, o dele apenas se iluminava, seus olhos azuis-esverdeados brilhando na minha direção.
Eu suspirei e me deitei ao lado dele, rindo daquilo e ouvindo-o rir comigo.
Deuses, o que estava acontecendo?
O que o universo estava aprontando? Entre tantos planetas e estrelas lá em tantas outras galáxias muito distantes, ele realmente estava brincando com a minha vida?
— No que está pensando? — ele me perguntou e eu dei de ombros — vai, conta aí.
— Você sabia que nós somos feitos do mesmo material que as estrelas? Oxigênio, nitrogênio, carbono... tudo isso daí. Dizem até que somos feitos de estrelas mortas há milhões de anos. Então por que elas brilham e nós não? — eu disse em voz alta, não esperando nenhuma resposta, pois apenas Túlio gostava de embarcar no mundo dos questionamentos sem sentido comigo.
Eu virei meu rosto para o lado e notei que Eduardo também estava me olhando com uma expressão que eu não sabia direito definir. Era nova. Não era o seu tom provocativo de sempre ou aquele que estava irritado comigo por algum desflorestamento que eu causei sem saber. Era... era um olhar sereno. O olhar de quem buscava algo que não fazia ideia do que era, mas sentia que estava quase encontrando.
Ou, às vezes, ele só estava meio vesgo por eu estar perto demais.
— Quero dizer, você tá mais perto de uma estrela do que eu — eu voltei a olhar para o teto, sentindo de longe o seu ego alcançar o sol.
— E eu posso saber o motivo? — ele virou seu corpo completamente na minha direção, apoiando sua cabeça em sua mão.
— Só olhar pros seus olhos, Eduardo. Eles parecem constelações. Um céu azul de manhãzinha com as estrelas ainda ali. Mas às vezes são o entardecer, mais escuros. Sempre brilhantes — eu expliquei, não querendo olhar para ele e aquele sorriso tolo que estariam me esperando, pois eu tinha certeza de que não conseguiria escapar se ele se inclinasse na minha direção.
— Essa foi a melhor cantada que eu já recebi — ele murmurou, sua voz tão suave que poderia ser apenas um eco da noite e não algo que ele tenha dito.
— Anos de prática — eu ri e solucei.
E solucei.
E solucei.
— Respira fundo, fecha os olhos e tenta segurar o máximo possível — ele me instruiu, ainda rindo de mim — tenta contar, ajuda a se concentrar mais nisso.
Eu assenti e fechei meus olhos, respirando profundamente e começando.
Um. Dois. Três. Quatro. Cinco. Seis... Sete... Oito... No...
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Oie! Happy Monday <3
Depois do capítulo de ontem alguém ainda ta em choque?
Real Oficial, Eduardo Senna é o +1 da Marcela pro pro cruzeirooooooo (público vai a loucura).
Já tivemos uma amostra grátis da Família Noronha pelo whatsapp e eu só posso dizer uma coisa: FOGO NO PARQUINHO!!!!!!!!
E ela disse que o beijo não foi tudo isso... acho que só tentar de novo que as vezes combina mais, né?
Quem mais se derreteu com a conversa fofinha no final?
E... a Má dormiu???? Quero ver acordar sóbria e no tapete da sala do Edu no dia seguinte kkkrying que decadência em Celinha?
Temos mais 4 capítulos antes do cruzeiro, então façam as suas apostas do que vocês acham que pode acontecer até lá! hehehe
Obrigada por todas as estrelinhas e pelos comentários (vocês se engajaram demais ontem e eu quase chorei (de rir e de alegria) com todos eles). Se existem leitoras mais perfeitas no wattpad, nós ainda não conhecemos!
Beijinhos
Libriela <3
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