01 💙 Azul para Cinza.
A minha meta para cada capítulo, é escrever no máximo 3 mil palavras,então comentem para me incentivar a escrever cada vez mais!
Boa leitura meus amores.
Os raios solares, adentraram no quarto de Tae, que dividia com o seu irmão mais velho, um beta chamado Seokjin, e o ômega sentia uma certa inveja de seu irmão, além de lindo ele era um Beta, dando a ele privilégios, coisas que os ômegas machos não tinham, principalmente quando se era uma aberração, era assim que alguns ali, chamavam Taehyung, que fingia não se importar com os comentários quando ia ao centro.
Taehyung sentia-se extremamente incomodado, tanto que nem ia mais, só quando era extremamente necessário. Passou a ficar apenas na parte afastada, onde morava junto com os seus pais e irmãos.
Levantou-se da cama, ficando sentado sobre ela, e se espreguiçou, coçou os olhinhos, abrindo a boca diversas vezes por ainda está com sono, porém havia tarefas a se fazer, que era dividida com o seus dois irmãos, Taehyung ficou com a parte de cuidar da mini horta que tinham, que por muito esforço, conseguiram autorização do governo real.
Arrumou-se, colocando qualquer roupa que lhe servisse para começar com a sua obrigação, penteou seus lindos cabelos dourado, pegou uma touca que costumava usar para esconder seus fios dourados e por último, passou um perfume que usava para disfarçar o seu cheiro, para assim, não atrair nenhum alfa que estivesse nas redondezas.
Na cozinha, ao lado de seu quarto, sua mãe ômega já estava cortando e lavando alguns legumes, que seria para o almoço, gostava de fazer bem devagar. Taehyung a cumprimentou com um bom dia e um beijos na bochecha enrugada, pela a velhice. O ômega como sempre, sendo muito alegre pela manhã, o que deixava os demais da casa, surpresos com a alegria do loiro.
- Mãe. - parou, ao notar que o alfa não estava. - Onde está o alfa?
- Ele saiu bem cedinho, querido. - respondeu doce. - Tome, come uma banana antes de ir.
O Kim teve que se controlar para não bufar e revirar os olhos. Por que seus irmãos podiam comer pão todos os dias? E ele não? O pão cheiroso invadiu as narinas do ômega, que recusou a fruta, fazendo a mais velha franzir a testa, confusa com o comportamento do filho.
- O que há de errado? - perguntou vendo que o ômega encarava a banana em desgosto.
- Não quero frutas, quero comer pão! - o ômega protestou, colocando a banana na bancada.
- Sabe que não pode, Taehyung.
- Mas por quê?! Meus irmãos comem sempre, por quê diabos eu não?
- Sabe que és um ômega macho, Taehyung. - olhou para o filho, que mantém uma expressão confusa, o que diabos tinha a ver? - Ômegas machos devem se manter magros, Taehyung, são as regras e você sabe. - apontou o dedo em sua direção. - Não aja como uma criança, Taehyung. Há muitos guardas pelas redondezas. Apenas pague a banana e vá. - pegou novamente a fruta da bancada, entregando ao ômega, que hesitou a pegar, mas pegou assim mesmo.
- I-isso não faz nenhum sentido! O que dará errado? - perguntou confuso, sempre houve tantas regras, regras da quais, deixava o loiro muito confuso.
- Apenas vá, Taehyung.
Como pedido, Tae se despediu. Seguindo seu destino, Taehyung cantarolava uma música qualquer, uma que estava em sua mente, quando a escutou pela primeira vez, em um dos bailes de máscara, toda vez que haviam esses bailes, Taehyung ficava na janela, onde dava para ao menos observa a metade do grande castelo, a música alta, não dava para ser ignorada.
Ficava se perguntando se as festas da Realeza eram como sonhava a noite, cavaleiros vindo até em você, pegando em sua mão, te convidando para dançar, ele te segurando pela cintura e te rodando pelo o grande salão.
Sem ao menos perceber, o ômega já cantava alto, saltitando, feliz e esquecendo por completo a discussão boba que teve com a sua mãe.
Sem prestar atenção, Tae acabou por esbarrar em um guarda Real, que se virou em fúria, quando o Kim notou, logo se desculpou e se curvou, em sinal de nervosismo, assim que se desculpou, saiu andando rápido, porém foi parado, quando escutou os chamados do guarda.
- És um ômega? - perguntou quando Taehyung virou-se. Ele concordou com a cabeça, mordendo o lábio inferior. Mesmo tendo passado o perfume, por ter se esbarrado no alfa, pôde sentir o cheiro fraco verdadeiro de Taehyung. - Não tens boca? - riu. - Respondê-me com clareza, ômega. - Ele disse ômega, com um tom de voz mais firme e com repulsa.
- So-sou sim...
- Que horror. - disse fazendo uma expressão de nojo, olhando para o loiro. - Eu preferia estar morto, ao invés de ser um ômega. - riu novamente e Tae abaixou a cabeça. - Quantos anos tem?
A vontade do loiro, era perguntar o porquê da tais perguntas. - Vi-vinte, a-alfa.
- Muito bem, pode ir.
O ômega não entendeu absolutamente nada. Esperava que a simples "encontro" não tivesse consequências no futuro, era assim que funcionava, coisas relativamente simples poderiam gerar enormes consequências para ômegas machos, principalmente aqueles que eram incomuns, cabelos loiros e olhos azuis, algo que Taehyung era o único.
O ômega continuou o seu caminho, com vários pensamentos na cabeça. Havia escutado lendas, contadas por sua mãe, que: os ômegas machos, assim que completassem vinte anos, iriam para o Castelo.
A pergunta era: por quê?
Entretanto, Tae deixou a preocupação de lado, assim que avistou um coelho braco e preto, e não pensou em mais nada, a não ser tentar fazer carinho no coelhinho fofo.
☯️🐺
A hora do almoço chegou, e junto um Taehyung faminto. Ele tomava água para tentar disfarçar sua fome. Estava sentado, esperando que o seu irmão beta chegasse com o seu almoço. Seu estômago roncava, conforme a demora.
Um sorriso surgiu quando avistou seu irmão, não esperou que Seokjin aproximasse e correu para o mais velho, pegando o potinho que continha comida, Jin sorriu, e o avisou para não comer tão depressa, senão iria se engasgar.
Jin sentou-se ao lado irmão, o observando o comendo, a verdade, era quem arrumava as marmitinhas de Taehyung era seu irmão, sendo cuidadoso para que seus pais não percebesse, colocou um pedaço de pão, ouviu a discussão que haviam tido, e aquilo o deixou mal, tendo pena do garoto.
- Está gostoso?
- Sempre está! - deu um sorrisinho fofo e voltou a comer.
- Tire esse gorro, Tae, seu cabelo deve estar com puro suor. - incentivou, porém o loiro negou.
O ômega terminou de comer e Seokjin ficou um tempinho com o irmão, para lhe fazer um pouco companhia. Mais tarde, Taehyung voltou para o seus afazeres, faltava pouco para terminar e assim poderia voltar para casa mais cedo e passar mais tempo com a sua família amada, que o acolheu com muito amor.
Tae sempre foi muito carinhoso, com todos a sua volta, sempre buscando ser o melhor para todos à sua volta, mesmo que alguns o rejeitam por ser incomum, algo que Taehyung ficou se perguntando durante toda sua vida. Ele passou a não gostar de sua aparência, portanto passou a usar gorro para esconder seus cabelos dourados.
Mesmo que alguns, bem poucos, falaram que Taehyung era incrivelmente lindo, e que não precisava se esconder, mas, para Taehyung, aqui não passava de mentiras.
☯️🐺
No jardim, Jungkook observava a paisagem, a pintando lindamente. Sempre foi dotado em qualidade desde de criança, apreendida às coisas rápido, isso porque gostava de aprender coisas novas e totalmente diferentes, e se esforçava bastante para atingir seus objetivos.
Sempre perfeccionista.
O alfa, tinha muitos sonhos, sonhos dos quais, não podiam se realizar, graças ao seu "acidente", causado pelo o reino vizinho, tudo foi por água abaixo, passava o dia sentado ou deitado, pensando se havia algum motivo para continuar a viver.
Concentrado, não percebeu que um dos seus servos ômega, parou ao seu lado.
- Vossa alteza, perdão atrapalhá-lo... as vossas majestades desejam vê-lo. - comunicou baixinho, olhando para o chão.
Suspirando, o Jeon largou o pincel em uma mesinha que havia ao seu lado, junto a outros materiais de pintura. Sem responder ou questionar sobre, Jungkook dá sinal para que o ômega, o levasse até ao seus pais, assim o ômega fez. Durante o trajeto, o príncipe alfa herdeiro, cantarolava uma música baixinha, que era a sua favorita, e também a do ômega que realmente amou, mesmo tendo se passado anos, ainda sonhava em reencontrá-lo novamente.
O ômega criado, sorriu, era um velho ômega, que praticamente viveu sua vida inteira no Castelo, por sua mãe ser uma das cozinheiras. Viu Jungkook crescer e se tornar o alfa que era e pedia aos deuses que Jungkook voltasse a ser como era antes.
Feliz e cheio de vida.
Parou de cantar assim que avistou seus pais na grande mesa, sabia que deixaria os pais chateados e não queria começar uma discussão que não levasse a nada. Retirando-se como foi ordenado, o servo deixou a sala, deixando as vossas sozinhas. Jungkook encarava sua mãe, esperando por algo como:
- Jungkook. Sabe por que está aqui? - ele negou. - Como não? - À medida que a ômega ia falando, deixava Jungkook mais confuso. - Está na hora de se casar! - disse com alegria, batendo as palmas de leve, enquanto o alfa mais novo, mantinha uma expressão séria. - A organização para o próximo baile está belíssima! Assim poderá escolher uma noiva, querido.
O príncipe suspirou fundo, tentando não surtar ali mesmo. Por que era tão difícil para seus pais, principalmente sua mãe, aceitar que ele não queria se casar? A pergunta ou falar que não queria, não adiantava nada, isso porque já tentou várias vezes, porém, nunca lhe deram ouvidos, Jungkook sabia que mais cedo ou mais tarde, teria que se casar, mesmo não amando. Seu pai lhe encarava esperando por uma resposta do filho, mas o que recebeu foi uma revirada de olhos.
- Não revire os olhos para sua mãe, Jungkook! - o Rei o repreendeu. - Sabe que há uma maldição sobre esse tipo de comportamento ignorante. Peça perdão.
Deveria ter maldição sobre quem é cruel com os ômegas machos só por não terem nascido na realeza. - pensou Jungkook.
A vontade de revirar os olhos novamente estava grande, e para não ser castigado, fechou os olhos, massageando as têmporas e respirou fundo. Nunca foi o tipo que acredita em maldições.
- Perdão, minha Rainha. - abaixou a cabeça em sinal que estava arrependido, algo que realmente não estava.
- Melhor assim. - disse o alfa mais velho. - Não é apenas isso que queremos comunicar a você. - O príncipe franziu a testa confusa. - Um dos guardas, avistaram um ômega de vinte anos, iremos recrutar e ele será seu novo servo. Estou lhe comunicando para que venha surtar. - disse calmo, porém firme.
- Mas... por qual motivo? O Charles...
- Esse já não serve mais para nada, Jungkook. - disse em repulsa. - Ômegas machos quando chegam em uma certa idade, ficam inúteis, esses ômegas são apenas objetos descartáveis. Principalmente os ômegas machos, que são a pura maldição. - o Jeon mais novo se esforçou para não falar algo. - Agora vá, imagino que Namjoon deve estar esperando.
O alfa, agradeceu aos deuses por isso, ouvir seus pais falando, lhe dava uma tremenda dor de cabeça. Irá se esforçar o máximo, para assim, que pudesse ficar cansado e ir dormir, mesmo que tivesse coisas para resolver, por ser o próximo na linha, mas ele simplesmente não ligava para isso, nunca ligou, mas esperava que quando se tornasse rei, tudo seria diferente, nenhum outro ômega macho seria machucado novamente em seu Reino.
☯️🐺
Já no fim da tarde, Taehyung voltava todo saltitante para casa, durante o caminho, encontrou novamente o coelhinho que havia encontrado pela manhã, e conseguiu fazer o tão esperado carinho na pelúcia. Na cesta que carregava, havia: morangos, batatas, laranja e maçã. Quando estava por chegar em casa, avistou sua mãe, chegando também, junto com algumas sacolas, correu até ela.
- Taehyung não corra. - pediu doce e ao mesmo tempo firme.
- Deixe-me ajudar, mamãe. - pediu já pegando as sacolas.
Adentraram e começaram com os preparativos para o jantar, Jin e Jisoo não estavam em casa, nem mesmo o alfa, portanto, aquele momento era só de Taehyung e de sua mãe, porém pararam ao ouvir batidas fortes na porta, os fazendo se olharem assustado, principalmente sua mãe, que imediatamente impediu Taehyung, - que irá abrir a porta. - o loiro fez menção em falar, porém sua mãe negou com a cabeça. Mais batidas foram ouvidas, dessa vez mais fortes.
- Abrem a porta! Sabemos que estão aí. Está fedendo a medo. - a ômega arregalou os olhos, enquanto Taehyung não entendia nada.
- Tae-Taehyung... fuja..- pediu baixinho.
- Mas por que? O que está havendo? - seu coração batia acelerado pelo medo.
Quando estava prestes a falar novamente, a porta foi aberta à força, fazendo com que Nefertiti, a mãe de Taehyung, fosse atirada para longe, o primeiro instinto do ômega foi ajudar sua mãe, porém, aqueles que exigiam a entrada, um deles, agarraram o cabelo loiro de Taehyung com força, e gritou de dor, Nefertiti, foi rápida, pegando em seu braço, o que não adiantou muito, logo foi atingida com um chute no estômago, fazendo com que ela se encolheu-se, abraçando seu estômago.
Taehyung gritava, chamando por sua mãe.
- Olhe, um ômega de olho azul e loiro, uma verdadeira aberração. - um disse observando Taehyung de cima para baixo.
- Achou mesmo que nós não iríamos vir atrás de você, né ômega? - riu sem nenhum humor. - Poderiam ter sido do jeito fácil, mas agora eu percebo que ômegas como você, gostam de um bom desafio.
Os demais ali, riram, deixando o local, mesmo tentando se soltar, não adiantava nem um pouco, mesmo sendo um ômega lúpus, Taehyung não tinha um fisco forte e nem mesmo sabia lutar como daquele maldito guarda que lhe prendia pelo o cabelo, machucando seu couro cabeludo.
- Ômegas. - comentou enquanto Taehyung chorava.
Durante o caminho do trajeto, Tae olhava pela janela da carruagem, mostrando que o dia estava fechando, antes o dia que havia nascido ensolarado, com um gostoso sol e passarinhos cantantes, agora o dia estava acabado, porém com chuva, Taehyung odiava chuvas, sempre odiou, odiava porque lembrava a tristeza e não gostava nem um pouco disso.
☯️🐺
Com os olhos inchados, Taehyung olhava abismado com a quantidade de riqueza que havia no Castelo Branco, perguntava o porquê estava ali, não queria está ali, não! Ele queria apenas o carinho de sua mãe, se aninhar nela, como um filhote assustado. Um dos guardas, foram comunicar as suas majestades que o ômega que foi mencionado, já estava aqui, os aguardando.
Voltando para o quarto, em um corredor, Jungkook conseguiu avistar uma cabeleira loiro, que o fez parar imediatamente, e também sobre o aroma de medo, que estava fazendo uma forte presença pelo cômodo.
Charles, ficou confuso com o comportamento de seu príncipe, que tomou o controle da cadeira de rodas.
- Vossa alteza!
Ao ouvir um grito, Taehyung se virou em direção, e se assustou quando viu Jungkook, sabia quem era, afinal, quem não saberia?
- Oh.. - Tae empalideceu.
- Como se chama?
- Curva-se na presença do príncipe, ômega! - um dos guardas, se aproximaram e como ordenado, Tae o fez, timidamente. - Perdoe -me vossa alte-
- interrompeu-se a si mesmo quando o alfa levantou uma das mãos, ordenando para que se calasse.
- Ninguém lhe chamou aqui, volte de onde veio. - ordenou firme.
- Como desejar, vossa alteza. - mordeu o lábio inferior, envergonhado. Curvando-se voltou para o seu posto, os observando.
- Ok, está bom. - riu soprando ao notar que o ômega ainda estava na mesma posição de referência, o ômega sentiu seu rosto quente de vergonha. - Como se chama? - repetiu a mesma pergunta.
- Tae-Taehyung... a-alteza. - murmurou tímido, abrindo um breve sorriso. Sentia que seu coração acelerava as batidas, conforme a alteza olhava para si. O aroma do alfa a sua frente, era de extrema dominância, sem contar, que mexia bruscamente com o loiro. - Por que estou a-aqui? E..eu quero mi-minha mãe. - pediu choroso.
O alfa sentiu um nó em sua garganta.
Jungkook observava de Taehyung de cima para baixo, podendo notar que o loiro não era da realeza e com certeza estava ali para se tornar seu novo servo, como seu pai já havia dito hoje mais cedo. Ele fechou a cara, voltando para postura que alguém de coração frio e sem amigos, o que era um tanto verdade, mas ele já estava acostumado a não ter amigos e aquilo não mudaria em sua vida.
- Vamos, Charles. - ordenou firme ao ômega mais velho, voltando para o caminho que fazia.
Franzindo a testa, Taehyung ficou confuso com a diferença do tom voz da alteza, perguntava-se se havia dito algo de errado. Naquele enorme castelo, fazia Taehyung sentir-se pequeno e fraco, mais do que ele já achava antes.
Passos passando por perto de si ou apenas de longe, não deixavam de encará-lo, nem ao menos disfarçavam, fazendo com que o ômega ficasse desconfortável, olhava para suas roupas, perguntando se havia algo de errado, mas ao olhar para uma parede, onde refletia sua imagem, Taehy abaixou o olhar, lembrando-se que não era um simples ômega.
Às vezes esquecia que possuía cabelos loiros e olhos azuis. Características, das quais odiava, além do seu sub-gênero, ômega. O barulho de um trovão alto ecoou, fazendo com que tapasse o ouvido pela sua audição sensível.
Se encolhendo em uma parede, escorregando e sentando-se, Taehyung permitiu-se chorar baixinho enquanto cantava uma música que o acalmava. O choro aumentou severamente, o medo do que aconteceria, a saudades que já batia da sua família e o medo do trovão, que machucava seus ouvidos.
Sempre que chovia forte, sua mãe preparava um chá que acalmava o Kim, e o fazia dormir sem se preocupar se doeria e agora, não havia aquilo, não havia mais o abraço de sua mãe, que agora estava distante.
- Levante-se, ômega. - uma voz grave se fez presente, o que fez ele tirar sua cabeça entre os joelhos e levantar sua cabeça, mostrando seus olhos levemente inchados e o nariz vermelho. - Não está ouvindo? - Taehyung permanecia encarando todos que o olhavam.
O Rei, Kyungsoo, olhava surpreso para ele, nunca em toda sua vida havia visto um ômega ou alguém originalmente loiro com olhos azuis, não era algo comum. Limpando as lágrimas, Tae se ergueu desastradamente.
- E-eu...
- Curva-se, ômega perante a sua majestade! - Tae encolheu os ombros pelo grito, tampados os ouvidos não apenas Taehyung, mas também os demais ômegas jovens presentes ali, incluindo fêmeas e principalmente machos.
- Vejo que não teve a educação adequada. - o Rei disse inconformado, afinal, todos deveriam saber os cumprimentos de como se deveria agir perto de alguém importante da realeza. - Quando me informaram que és um ômega loiro de olhos azuis, eu quis vê-lo pessoalmente. - comentou pegando no queixo do ômega, obrigando-o, a erguer a cabeça.- Leve-o para que possam ensiná-lo o que deverá fazer. - ordenou para os servos ômegas presentes ali. Sorriu para o ômega, que abaixou a cabeça.
Após a seguinte ordem, Kyungsoo, saiu acompanhado dos seus guardas e seus criados, que sempre estavam ali para satisfazer os desejos de seu Rei alfa.
- Como deseja, vossa majestade. - um dos ômegas disse. Todos ali fizeram reverência e Taehyung também.
Um dos ômegas, chamado Félix, entrelaçou, seu braço junto com de Taehyung, o que fez com que o Kim, se assustasse com o toque repentino do outro. Se entre olharam e Félix, abriu um sorriso de lado, para que o Kim, sentisse mais confortável possível ao seu lado e Tae mudou sua expressão de assustado, suavizando seu rosto.
Já estava percebendo que sua vida atual, não seria como a antiga, desejava do fundo do seu coração, que aquilo não se passasse de um pesadelo, esperava acordar e ver o teto, que via todos os dias quando acordava, esperava um abraço de bom dia de sua querida mãe.
Ok, espero que tenham gostado, por favor comentem sobre esse capítulo, isso ajuda a saber se vocês gostarem <3
E sim, haverá choro, porém também terá momentos fofos dos Taekook! E muita, muita reviravolta.
Nos vemos na próxima atualização amores, quem quiser, pode olhar minha outra fic que está em andamento também 💞
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