21 💙 Um minuto para um novo Reino.
O planejamento é 28 capítulos, e se tudo der certinho, então falta apenas 7 capítulos para ela ser finalizada!
7 dias depois. - Sala dos Conselheiros.
Sentado em sua cadeira, cercado pelos membros do conselho, Jungkook sentia a cabeça latejar. Os últimos dias haviam sido repletos de reuniões exaustivas, todas focadas na decisão crucial sobre o destino do Reino.
Naquela noite, ele seria coroado. O pensamento o deixava inquieto; em breve deixaria de ser o Príncipe para se tornar o Rei, o governante de todo o Reino. O peso dessa responsabilidade pressionava seus ombros com uma força quase esmagadora.
- Alteza, é importante que se case com o Príncipe Park, - a voz trêmula de um dos conselheiros interrompeu seus pensamentos. - Os bastardos estão se aproximando! Se não agirmos, eles nos destruirão!
A urgência nas palavras de um dos conselheiro ecoou pela sala, aumentando ainda mais a pressão que Jungkook sentia.
O Herdeiro levantou a cabeça ao ouvir as palavras do conselheiro, sua mente lutando para focar em meio à dor de cabeça latejante e à pressão crescente. Ele olhou para o homem que falara, um beta com olhos arregalados de preocupação, sua voz trêmula ao mencionar o iminente ataque dos bastardos.
- Alteza, o Príncipe Park Jimin é um ômega de uma linhagem poderosa, e a aliança com ele traria força militar significativa para proteger o Reino. - insistiu.
- Isso nunca acontecerá! - Jungkook gritou, levando-se da cadeira.
O silêncio que se seguiu ao grito de Jungkook foi sufocante. Todos os olhos na sala estavam fixos nele, enquanto o alfa se mantinha em pé, os punhos cerrados ao lado do corpo. A tensão era palpável, e o jovem Príncipe prestes a ser coroado sentia cada olhar, cada expectativa, como um peso adicional sobre seus ombros.
- Mas Alteza, - insistiu o conselheiro, sua voz mais baixa agora, como se temesse a reação do alfa, - devemos considerar o bem do Reino. O Príncipe Park é uma aliança estratégica, e, sem ele, estamos condenados.
Jungkook estreitou os olhos, seu olhar firme encontrando o do conselheiro.
- Não me importa! O bem estar do Reino não é a única coisa que está em jogo.
Os conselheiros se entreolharam, buscando alguma resposta, obviamente sabiam que se tratava de Taehyung.
- Alteza, se fizermos isso... A-aberra- Tae-...Taehyung... - se corrigiu, mas Jungkook já tinha um olhar sombrio, batendo na mesa, assustando a todos.
- Devo lembrar a todos, que como Herdeiro do trono, seu príncipe e futuro Rei, vocês devem respeito a mim como a Taehyung.
- Perdão... Vossa alteza. - desculpou-se aquele beta.
- Deve pedir perdão ao meu ômega. - disse, Jungkook sentando-se na cadeira novamente.
Vendo o Beta concordar, engolindo em seco, porém se recusava a pedir perdão para aquele ômega, não se importando se Taehyung era o tal ômega do herdeiro.
- Alteza, se me permite dizer: - O alfa herdeiro assentiu com a cabeça, olhando para o alfa mais velho daquele local. - Nossas forças estão fracas, mais um ataque e não sobrará vidas para contar a história! Sei.. Sei que odeia esse... ca-caminho se casando com o Príncipe Park... mas a união pode salvar a todos! In-inclui... o seu ômega.
Jungkook sabia que mais cedo ou mais tarde, usariam Taehyung para chantageá-lo.
- Saíam. - ordenou firme, enquanto massageava as têmporas.
Que diabos.
•💙•
- Ju-Jungkook... - Taehyung gemeu baixinho, enquanto o alfa distribuía beijos molhados e afobados pelo seu pescoço.
Jungkook já havia tirado sua camisa, deixando o peito musculoso exposto enquanto se deitava sobre Taehyung, aninhado entre as belas e longas pernas do ômega.
- Eu te amo, Taehyung, eu te amo tanto... - declarou Jungkook, a voz fervorosa enquanto as palavras saíam de seus lábios.
- A-alfa...! - o ômega gemeu mais alto, revirando os olhos azuis de puro prazer.
Havia gozado apenas com as mãos habilidosas em seu pênis.
Taehyung respirava pesadamente, o corpo inteiro tremendo com a intensidade do que havia acabado de sentir. Seus olhos, ainda semicerrados pelo prazer, encontraram os de Jungkook, que o olhava com uma mistura de adoração e desejo puro. O alfa não perdeu tempo; continuou a distribuir beijos ao longo do pescoço e do colo do ômega, seus lábios quentes provocando arrepios na pele já sensível do omegazinho.
- Você é incrível, meu ômega...- murmurou Jungkook, a voz rouca e carregada de emoção.
Ele se afastou brevemente para admirar p pequeno ômega, os olhos escuros brilhando com carinho e paixão. Em seguida, desceu uma mão até o quadril de Taehyung, segurando-o firmemente enquanto usava a outra para se libertar das próprias calças.
Taehyung ainda estava ofegante, o coração batendo forte no peito, mas o desejo nos olhos de Jungkook o incendiava novamente. Ele mordeu o lábio inferior, tentando controlar os sons que ameaçavam escapar quando sentiu o calor de Jungkook pressionando contra ele.
- Jungkook... - Taehyung sussurrou, o tom carregado de necessidade. Ele moveu os quadris timidamente buscando mais contato, e isso fez com que Jungkook soltasse um gemido baixo.
Com uma mão firme, o alfa guiou-se até a entrada lubrificada de Taehyung, seus olhos presos nos do ômega, buscando qualquer sinal de desconforto. Mas tudo que ele viu foi aceitação. Lentamente, ele começou a entrar, sentindo o calor apertado que o envolvia, arrancando um gemido profundo tanto dele quanto de Taehyung.
O ômega segurou firmemente os panos, arqueando as costas quando o alfa finalmente estava completamente dentro dele. O prazer era avassalador, e Taehyung soltou um suspiro de pura satisfação, sentindo-se completo.
- Você... é tudo para mim... - Jungkook murmurou, começando a se mover lentamente.
Taehyung respondia a cada movimento, gemendo baixinho, os sons misturados com palavras de amor. As mãos de Jungkook exploravam o corpo do ômega, tocando-o em todos os lugares que sabia que o faziam delirar.
- Tae-taehyung... - Jungkook sussurrou, a voz rouca, conforme se aproximava do ápice, os movimentos agora mais rápidos e desesperados.
- Jungkook... - respondeu, sentindo o próprio clímax se aproximar novamente, o corpo todo em chamas.
E então, em um momento de pura sincronia, eles se perderam um no outro, atingindo o pico do prazer ao mesmo tempo. Os gemidos se misturaram, e tudo que restou foi a sensação de completude e a certeza de que pertenciam um ao outro.
Depois de um tempo, enquanto ambos recuperavam o fôlego, Jungkook segurou Taehyung em seus braços, acariciando os cabelos bagunçados com ternura.
- Eu te amo tanto, Taehyung... - sussurrou, plantando um beijo suave na testa do ômega.
O ômegazinho sorriu, os olhos brilhando com lágrimas de felicidade e da recente onda de prazer.
- Eu também te amo, Jungkook...
- Está bem, anjo? - perguntou Jungkook, a voz baixa, mas carregada de preocupação.
- E-estou... - respondeu Taehyung, respirando fundo antes de continuar. - Po-podemos conversar?
Jungkook assentiu, deitando-se ao lado de Taehyung. - depois de colocar a cueca, e com ajuda de Jungkook, Taehyung vestiu-se a parte intima e uma blusa do alfa para que ficasse mais confortável. - puxando a coberta sobre eles, cobrindo seus corpos até a cintura, criando um casulo de conforto e intimidade. O calor dos corpos.
- A-agora que Kyungsoo está morto... e que você será coroado como Rei... o que vai acontecer com a gente? - A voz de Taehyung tremia ligeiramente, e Jungkook percebeu a vulnerabilidade por trás das palavras.
O Herdeiro o fitou nos olhos, sua expressão se tornando séria, mas cheia de ternura.
- Nada vai mudar, meu amor. Você continuará sendo meu ômega. - A convicção em sua voz era inabalável.
- Mas e se eles não aceitarem, Jungkook? - A preocupação de Taehyung aumentou, seu olhar se tornando distante, como se imaginasse cenários dolorosos. - E se... e se eles mandarem você se casar com Jimin? Ou com algum outro ômega nobre?
Jungkook apertou suavemente a mão de Taehyung, tentando transmitir segurança através do toque.
- Ei, isso não vai acontecer... eu prometo... - Ele começou a falar, mas foi interrompido pela dor evidente na voz do ômega.
- Não... não faça promessas que não possa cum-cumprir, Ju-Jungkook... - sussurrou entre gaguejos, seus olhos azuis cheios de angústia e medo do futuro.
Jungkook suspirou profundamente, sentindo o peso das palavras de Taehyung. Assentiu lentamente, aceitando a verdade amarga da situação.
- Eu farei tudo ao meu alcance para garantir que isso não aconteça, anjo. - A determinação em sua voz era clara, mas havia também uma tristeza e incerteza, reconhecendo que nem tudo estava sob seu controle.
O menor hesitou, mordendo o lábio inferior. Sem muitas esperanças.
•💙•
Jungkook ainda estava sentado em seu cavalo, observando o horizonte com uma expressão sombria. A estrada diante dele parecia interminável, um reflexo de sua própria mente inquieta. Ele sabia que a busca por Jungwoo não seria fácil, especialmente porque o alfa havia sido treinado para desaparecer sem deixar rastros. Mas isso não significava que Jungkook desistiria; pelo contrário, sua determinação apenas crescia a cada dia.
- Você o encontrou? - a voz de Jungkook cortou o silêncio, voltando sua atenção para Jackson, que cavalgava ao seu lado.
- Ainda não, Alteza, - respondeu Jackson com uma reverência respeitosa. - Jungwoo foi treinado especialmente para cobrir seus rastros. - A frustração era evidente na voz do alfa.
Jungkook soltou um suspiro pesado, a frustração queimando em seu peito. Ele levou um cigarro aos lábios, tragando profundamente, tentando encontrar algum alívio na fumaça.
- Continue procurando por ele. - ordenou, sua voz firme e intransigente.
Os dois cavalgaram em silêncio, ao som dos cascos dos cavalos ecoando pela estrada de terra. Os camponeses que trabalhavam nos campos próximos levantavam a cabeça ao ver o cortejo real, alguns oferecendo maçãs frescas como presentes de boa vontade. No entanto, Jungkook os ignorava, sabia que, em tempos de incerteza, até os gestos mais inocentes podiam esconder perigos.
À medida que se aproximavam da casa dos ômegas, Jungkook sentiu um nó apertar em seu estômago. Ele nunca havia visitado o local, não por falta de oportunidade, mas por uma profunda repulsa. Sabia dos horrores que aconteciam ali, mas sempre escolheu fechar os olhos, focando em suas responsabilidades "simples" como príncipe. Agora, no entanto, a realidade o forçava a encarar o que havia ignorado por tanto tempo.
- A antiga Majestade costumava vir sempre aqui, - revelou Jackson, quebrando o silêncio. - Às vezes, ele passava horas aqui.
As palavras fizeram Jungkook estremecer. A ideia de seu pai, frequentando aquele lugar sujo e desumano o enchia de nojo.
- Esse lugar fede. - murmurou Jungkook, sua voz carregada de desgosto.
- Muitos ômegas acabam morrendo enquanto estão sendo estuprados, ou simplesmente morrem de fome, espancados... em uma situação precária. - Jackson explicou, a amargura em sua voz inconfundível. - Seus corpos são deixados de lado, até que o cheiro fique insuportável.
Jungkook fechou os olhos por um momento, tentando afastar a imagem horrível que se formava em sua mente. Ele não pôde deixar de pensar em Charles e em Taehyung, e uma onda de medo o atingiu.
Descendo de seus cavalos, Jungkook e Jackson avançaram em direção à casa dos ômegas. A visão do edifício em ruínas, com suas paredes sujas e janelas quebradas, era um testemunho mudo dos horrores que ali aconteciam. Cada passo que Jungkook dava dentro do prédio parecia um mergulho mais profundo no abismo.
Ao entrar em um dos quartos, o fedor era quase insuportável, mas Jungkook forçou-se a continuar. Ele olhou o ambiente, seus olhos, analisando cada detalhe. O quarto era pequeno e sombrio, com um colchão velho e sujo jogado no chão. As paredes estavam manchadas e o chão coberto de detritos.
Foi então que algo chamou sua atenção. No canto da sala, uma pequena luz brilhante piscou. Movido pela curiosidade, Jungkook se abaixou e pegou o objeto. Ao abrir a mão, ele congelou. Era uma aliança simples, mas com um significado profundo. Vendo os nomes: Jungkook.
- Sun-Sunwoo... - murmurou Jungkook, reconhecendo o anel. - mi amor...
Seu coração parecia parar por um momento, antes de acelerar com uma mistura de desespero e culpa.
Ele segurou a aliança contra o peito, sentindo o peso da responsabilidade cair sobre ele como uma montanha. As lágrimas começaram a rolar por seu rosto enquanto ele se sentava no chão sujo, abraçando o anel como se fosse a última conexão que ele tinha com Sunwoo.
- Eu-Eu... eu sinto muito. - sussurrou, sua voz quebrada pela dor. - E-eu... falhei com você... onde quer... que esteja... me perdoe...- implorou.
Jungkook sabia que havia falhado com Sunwoo. Ele o procurou em todos os lugares, exceto no mais óbvio. Se tivesse sido mais cuidadoso, mais determinado, talvez pudesse ter salvado o ômega de anos de sofrimento. A culpa corroía seu coração.
•💙•
Sentindo a água quente deslizar por seu corpo, Jungkook mantinha a mente distante, refletindo sobre as poucas horas que restavam antes de deixar de ser um príncipe e se tornar o novo rei de seu povo.
Seus pensamentos, porém, foram abruptamente interrompidos ao sentir uma mão tocar suas costas. O cheiro que invadiu o ambiente fez o alfa enjoar, percebendo imediatamente que não era o aroma de seu amado ômega.
Virou-se bruscamente, deparando-se com a figura risonha de Jimin. Mesmo diante de sua expressão irritada, o beta mais velho não recuou.
- O que está fazendo aqui?! - Jungkook rosnou, a irritação evidente em sua voz.
- Ui! Calma, futuro rei. Em breve seremos mais... íntimos - Jimin provocou, um sorriso presunçoso nos lábios.
Jungkook revirou os olhos, completamente enfurecido, e agarrou uma toalha, envolvendo-a rapidamente ao redor de sua cintura.
- Saia do meu quarto, Park - ordenou, o tom cortante e ameaçador.
- Você é muito ingênuo se acha que pode continuar com aquilo... - Jimin disse com desdém. - Como bom rei, deve se sacrificar pelo seu povo.
A provocação pairou no ar, e Jungkook apertou a toalha com força, seus olhos brilhando com fúria.
- Saia. Do. Meu. Quarto. - repetiu, cada palavra carregada com uma ameaça implícita.
Jimin ignorou a ordem e deu um passo mais perto, um sorriso travesso ainda em seus lábios. Ele estendeu a mão em direção ao abdômen de Jungkook, mas antes que pudesse tocar, o alfa agarrou seu pulso com uma força brutal, sua expressão congelada em raiva.
- Ouça bem, Park - Jungkook sibilou, a voz fria e impiedosa. - Aproveite que estou sendo razoável. Meu pai não está mais aqui para protegê-lo, e se você tentar algo mais, vai se arrepender amargamente.
Os olhos de Jungkook brilhavam com uma ameaça clara, deixando Jimin sem dúvida sobre a seriedade de sua postura.
Me sigam na minha conta secundária: esteralencarr
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top