𝕺 𝖖𝖚𝖊 𝖍𝖆 𝖓𝖔 𝖈𝖆𝖗𝖉𝖆𝖕𝖎𝖔?

"Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você."

~Friedrich Nietzsche.

×××⚔×××

Mais uma noite de tempestades em Infertile Lands.

O tempo continuava instável naquela velha cidade, como sempre. As ruas estavam movimentadas, embora ensopadas de água e o céu estava decorado com inúmeros relâmpagos que se espalhavam por aquela imensidão negra, sem Lua ou quaisquer estrelas.

Mas em uma rua quase que silenciosa, era possível ouvir passos de algo que se movimentava..passos de alguém que estava correndo, apavorado.

Ele pressentia que as coisas estavam erradas...ele podia sentir isso em suas veias, como uma espécie de arrepio...mas não um arrepio qualquer, era como se uma espécie de garra o puxasse para trás, como um espectro que lhe torturava com alucinações e pensamentos intrusivos. As frias gotas de chuva escorriam por seus cabelos, e fumaça saia por sua boca, evidenciando o quão frio aqueles becos escuros estavam.

Logo, outros passos são ouvidos ecoados por aquele labirinto de casas. Os postes vermelhos piscavam incessantemente, como se fossem sinais de que seu inevitável fim estivesse chegando.

-Amados deuses, orem por mim e protejam minha alma...

O jovem começa a rezar, torcendo para que aquele sentimento avassalador sumisse como um truque de mágica, mas ele já sabia que não importava o quanto rezasse, ele já podia sentir...

Sentir que não passaria daquela noite e que na manhã do dia seguinte, seu corpo estaria deformado e mutilado, com manchas de sangue e marcas de mordidas...

Mordidas daqueles carniceiros monstruosos...

Esses pensamentos não desgrudavam de sua mente, como se isso já fosse uma amarga resposta de suas divindades.

Logo, um grunhido assustador é projetado da escuridão de uma das ruas vazias ao lado do garoto, fazendo-o congelar no mesmo lugar, sem nem mesmo tendo coragem para olhar para dentro.

O rapaz começa a tremer de medo...suas pernas pareciam não atender seu chamado de sair correndo o mais rápido possível daquele maldito lugar.

Uma grande criatura mais parecida com um animal logo se revela ao sair do beco, ele se parecia muito com um javali, suas presas eram gigantescas e de sua boca junto com a água da chuva escorriam muita saliva.

Aquele animal se levanta de sua posição feral, ficando bípede, como um homem. Ele vestia roupas imundas encharcadas de lama e de sangue.

-...

-A...A-ah...Amado Naythe...

O jovem começa a se afastar cada vez mais, tentando ser menos ruidoso o possível e buscando não fazer movimentos bruscos...

Porém era tarde demais.

O monstro estava justamente no encalço dele. A fera o encara e seus olhos vermelhos reluzentes brilhavam ao passo que a rubra luz do poste falhava. O clarão dos relâmpagos apenas destacavam sua silhueta monstruosa e o brilho do fio de seu machado:

-EU. TE. ACHEI...!-Diz a fera de forma melodiosa.

-...

De repente, as pernas do garoto o obedecem e ele foge, correndo como um louco a procura de algum pequeno beco ou esconderijo que ele pudesse se esconder por um tempo até que aquele demônio sumisse de sua vista, sua respiração era abafada e ofegante, já cansado daquela longa corrida para fugir da morte.

Mas talvez, talvez aquele não era o fim...talvez ele poderia sobreviver e fugir daquela cidade, viver uma vida normal e...

A ponta brilhante do machado atinge suas costas.

Barney, o açougueiro, soltando uma risada triunfante e sinistro, havia acabado de capturar o principal ingrediente de sua tão afamada lanchonete.

Enquanto o rapaz tentava se arrastar no chão frio e imundo de Infertile Lands, como uma última tentativa de fugir dali, as gotas de chuva tocavam no imenso corte sangrento que o kanshin havia feito em seu corpo, agora moribundo.

Tentando se lamentar pela última vez, sua garganta é tomada pelo seu próprio sangue bastardo, fazendo-o engasgar e tossir terrivelmente, e sem mais forças ele fecha seus olhos para sempre.

Sua camisa se mancha com aquele líquido escarlate, e a água das poças que antes era incolor se torna rubra...evidenciando a morte de mais um meio-humano naquele beco cruel.

×××🍖×××

Outro dia acabava de nascer em Infertile Lands, e as ruas estavam movimentadas com diversos kanshis abrindo suas barracas cheias de inúmeros itens para venda...Era difícil encontrar humanos pelas vielas naquela hora, mas não queria dizer que não haviam...

"Tudo bem, eu já peguei um pão...agora preciso só de mais algo para me sustentar antes de eu sair daqui..."

Uma jovem encapuzada corria pelas ruas ensopadas de água, ela vestia roupas simples incluindo um sobretudo preto com alguns pequenos rasgos e botas bem acabadas, ela também levava consigo uma grande mala misteriosa e uma pequena bolsa onde mantinha todos os seus itens roubados.

A mulher andava calmamente, embora cercada de kanshins fedorentos, mas isso não a deixava apavorada, que desde pequena ela sempre via cenas de kanshins devorando humanos nas vielas...

Algo que ela até chegou a considerar "normal" em seu dia a dia.

Sem querer, ela tomba em alguém, deixando suas coisas caírem, incluindo a mala que se abre e revela algumas roupas e medicamentos:

-Ah...mas que droga...-ela se agacha e tenta pegar alguns de seus itens no chão que estavam ensopados de água...Ela então olha para cima para observar quem a havia derrubado.

O homem, desdenhoso, não se dá o trabalho de ajudá-la, ficando apenas parado de pé olhando sobre seus ombros para a situação. Ele possuía vestes escuras e bastantes discretas, compostas por um casaco preto, um cachecol vermelho amarrado em seu pescoço, uma calça marrom escuro e um par de botas consideravelmente luxuosas, juntamente com um chapéu preto em sua cabeça que escondida parte de seu pálido rosto.

A garota bufa de raiva e pensa consigo mesma:

"Eu não acredito que esse "sujeitinho" ainda tem a audácia de ficar me observando em vez de me ajudar...Mas é claro...Infertile Lands, quem ajudaria uma pobre mestiça a pegar suas coisas que estão todas molhadas no chão!?!"

A jovem começa a encará-lo, revelando sua expressão irritada e seus estranhos olhos com íris brancas:

-Muito obrigada, está me ajudando muito você ficar plantado aí como se fosse tivesse fincado raízes só para me observar...

Ela finalmente pega suas coisas e se levanta ainda o observando.

-Hmph...-O sujeito misterioso resmunga virando sua cabeça.

E em seguida, ele volta para o caminho pelo qual seguia.

-Argh, que saco...

Ela se volta novamente para aquelas barracas e duas em específico chamam sua atenção...uma delas era um pequeno comércio onde se vendiam jornais e discretamente a jovem chega perto para dar uma olhada e com o comerciante distraído, ela pega um dos vários que tinham:

-Hm...o que temos de notícias novas aqui?...

"Após a morte do Rei de Infertile Lands, Montelor Allomoha, seu filho Mordecai se torna o novo soberano do país, a pequena cerimônia reuniu diversos líderes de todo continente, pois nenhum deles jamais havia visto o antigo príncipe em eventos reais...Os motivos? São desconhecidos..."

-Hmpf...Nem um pouco interessante pra mim, que perca de tempo gastar dinheiro só pra ler isso...

Ela de repente joga o jornal no chão, onde nenhum kanshin passava. E rapidamente ela vai em direção a uma chamativa barraca de maçãs...

-Finalmente, algo interessante...-Diz a garota de olhos brancos indo em direção a ela.

Ao chegar mais perto, ela consegue ouvir a conversa entre uma freguesa e o vendedor kanshins:

-Ei, o que você acha sobre esse novo "Rei" que nunca apareceu, Sr. Indis?

-Não faço a menor ideia hahaha...Se pelo menos ele eliminar os impostos, eu só vejo vantagens, mas infelizmente acho que isso nunca vai acontecer...

A mestiça ao perceber sua chance, coloca sua mão em uma das chamaticas maçãs e a coloca no bolso, quando estava prestes a pegar outra,  aquele kanshin percebe e agarra sua mão fortemente:

-O que pensa que está fazendo humana patética?!...

Ele então começa a forçar suas afiadas garras frias no braço daquela garota, deixando imensos arranhões que agora acumulavam sangue, a garota se contorce de dor, e tenta se soltar de seu aperto em diversas tentativas, enquanto aquele kanshin sorria de forma sádica:

-Pelo visto não terei que me preocupar com a janta de hoje...

Porém, usando uma de suas mãos de maneira cautelosa, a jovem pega uma pequena adaga com dificuldade e a crava com violência no braço daquele comerciante, até ele desistir e a soltá-la:

Seu plano havia dado certo. E ela então foge.

-O QUE!?! ESPERE AÍ SUA...EI! UMA BASTARDA ACABOU DE ME ROUBAR! PEGUEM ELA!!!!

-Droga, droga, droga...- Ela gritava em seus pensamentos, tentando segurar seu braço ferido enquanto corria pelas ruas e tombando em mais kanshins que percebiam seu cheiro meio-humano e a encaravam com olhos famintos...

×××⚔×××


Em alguns passos adiante, a figura do melancólico homem continuava seguindo pelas ruas acinzentadas e sem vida daquela cidade, as ruas fediam, e era possível notar fumaça emanando da calçada.

-Argh....-Ele resmunga enquanto segura sua cabeça.

-...

-Droga... Agora não...

Ele tenta se recompor, mas é inútil, seu caminho parecia se mecher ao longo que caminhava, fazendo-o andar cambaleando, se segurando nas bancas dos vendedores para não cair ali mesmo.

Ao passar a mão em seu nariz que ardia incessantemente, ele nota que havia sangue em sua mão, logo ele percebe que seu nariz estava sangrando. Em algum momento, ele entra em um dos becos da cidade, e se escora em uma parede, ao lado de latas fedorentas de lixo.

Ele desamarra bruscamente o seu cachecol, tentando conseguir um pouco de ar, que no momento lhe faltava.

A jovem finalmente chega perto de alguns becos escuros, com seu braço completamente ensaguentado por aquele comerciante, ela então abre sua mala e pega alguns de seus medicamentos, bandagens e a essência de uma flor com cheiro potente que escondia o fato de a mulher ser meia-feral, ela tenta limpar seus ferimentos, enquanto mordia um pequeno pano para não gritar de dor...

Do outro lado do mesmo beco, o homem continuava sendo atormentado por sua mente, ele ofegava e agarrava seus cabelos de forma bruta. Algumas feras curiosas que passavam por ali começam a olhar para ele.

-NÃO OLHEM PARA MIM!-Ele grita irritado.

Na mesma hora as feras seguem seu caminho, intimidadas pelo louco dentro daquele beco. O homem então decide se levantar, e se aprofundar mais ainda dentro daquele local, esperando que pudesse ficar a sós com sua loucura.

Mas a jovem ouve seus gritos e assustada, ela aumenta sua velocidade para se limpar para que saísse dali o mais rápido possível.

Finalmente, após enfaixar seu braço com um velho pano, ela se levanta.

Porém, sua curiosidade não a parava de atormentar, mesmo sabendo que poderia ser perigoso...

Ela decide procurar pela fonte daqueles gritos.

Após andar um pouco, a mulher vê ao longe um homem andando agarrado as paredes de um prédio, ele andava de forma desordenada e lenta.

A encapuzada então decide chegar mais perto dele, confusa com sua situação, mas não deixava escapar um leve medo daquele rapaz:

-Olá?...Você está bem?

Desatento com o mundo ao seu redor, aquele homem ao ouvir a fala repentina acaba se assustando, consequentemente se desequilibrando e caindo.

Já no chão e um pouco desorientado ele olha com ódio para aquela moça. Revelando suas finas feições, seus olhos laranja brilhantes eram o que mais se destacavam em seu pálido e rude rosto. Suas olheiras profundas deixavam-no parecer doente, e o rubro sangue que escorria de seu nariz confirmava isso.

-...

-V-você...você não era aquele cara de mais cedo?...

"...Mais especificamente, aquele cara que me derrubou mais cedo..."

-O que você tá fazendo aí?...E... o que aconteceu com seu nariz?!?

Ela decide chegar mais perto dele, estranhando o sangue que escorria com tanta velocidade.

Mas, ele foge de sua aproximação e grita:

-NÃO ENCOSTE EM MIM!

-Tá bom, tá bom...

A garota atende seu pedido, jogando sua mala no chão:

-Mas afinal...Por que você está com tanto medo de mim?...Ou é por que você está com vergonha de falar comigo?...

Ele a olha com desgosto e um pouco de confusão para ela:

-Você é idiota? Só me deixe em paz...-Ele diz a encarando.

Ela pensa em respondê-lo mas acaba mudando de ideia, e então pega sua mala e começa a procurar por algo:

-Antes de eu partir...

Ela pega um algodão com um medicamento e o coloca no chão, ao lado do rapaz:

-Acho que você vai precisar disso...

-Se você quer ficar vivo até o fim do dia você vai ter que limpar esse sangue, se um kanshin perceber o seu cheiro, vai ser tarde demais para fugir...

-E não, eu não estou te perdoando por mais cedo...só...fique com isso e não fale para ninguém que eu sou meio-humana como você, tudo bem?...

Ela de repente se levanta e começa a arrumar suas coisas, até que novamente ela sente dor e começa a tremer:

-Não me enche.- O homem diz tentando se levantar.

-Eu não sou como você...

Ele então se levanta, pisando sobre o medicamento que a mulher havia dado para ele.

-Hm...Acho que esses olhos laranjas e essa sua marquinha azul no rosto provam o contrário, e acho que esse chapéu está escondendo algo....

De repente, ela tira seu chapéu, revelando a existência de dois chifres cinza escuros parecidos com os de um touro e grandes orelhas pontudas:

-AHA! EU ESTAVA CERTA, VOCÊ É REALMENTE UM MEIO-HUMANO!

Ela então finalmente se revela mostrando seu rosto para ele, ela possuía olhos brancos e uma grande marca negra que cobria parte de sua face e uma grande cicatriz em sua testa, além disso ela possuía cabelos castanho-avermelhados que se assemelhavam ao ruivo.

Ao reparar no remédio quebrado ela diz:

-Pff...não se preocupe, tenho outros desse...

Ela parecia animada ao ver que ele era um meio-humano.

-EI! ME DEVOLVA ISSO!- Ele diz tentando recuperar seu chapéu.

-Não tão rápido amigo hahaha...-Diz ela levantando o chapéu mais para cima- Por que você estava tão ansioso quando me viu?!? Estava com medo de mim, não estava?

-CALE A BOCA MALDITA!-Ele diz tentando alcançar aquele bendito chapéu.

Porém ele não era tão alto, e evitava tocar na garota o máximo que pudesse.

-E eu pensei que fosse cavalheiro, seu mal educado!- Diz a jovem se desviando rapidamente dele, ela era ágil como uma pantera e parecia que não estava disposta a parar de zoar-lo por isso.

Ainda um pouco tonto, o rapaz acaba caindo de bunda no chão ao se desequilibrar depois da garota desviar de sua investida.

-Hpmh. -Ele resmunga depois de cair no chão.

-Tudo bem...

Ela então estende o chapéu para ele.

-Foi divertido, mas acredito que você não achou o mesmo...você deve estar louco para ter esse chapéu de volta depois de tanto correr hahaha...- ela diz enquanto continuava rindo.- Mas, afinal de contas, já deve fazer uns 5 minutos que estamos aqui e você não revelou seu nome...

-Isso não é da sua conta... não precisa saber o nome de quem não verá novamente.-Ele diz enquanto se levantava lentamente para pegar seu chapéu.

-Hm...mas mesmo assim eu me interesso!- ela diz puxando o chapéu novamente, o afastando de novo de seu dono- Acho que eu devia começar as saudações primeiro...

-Meu nome é Mirante Callidivi, mas me chame de Mira!

Ele suspira irritado.

-Qual o seu problema?....

O homem volta a se sentar no chão, desistindo de pegar seu chapéu.

-Acho que o meu único problema era querer saber qual era o seu...Por que não acho que seja normal você ter crises de loucura em um beco anônimo da cidade e ainda por cima gritando como um louco...- Diz Mirante que cruza seus braços.

-Olha... Faz oque quiser, apenas me deixe em paz. Eu entrei nesse "beco anônimo" justamente para isso.-Ele diz ainda sentado no chão com seus braços cruzados.

-E você não acha isso estranho?- Mirante pergunta enquanto coloca novamente o chapéu em sua cabeça.- Esses surtos não parecem ser normais...Acho que bons remédios iriam te ajudar ou...

-Que maldição...-Ele resmunga olhando para o lado oposto ao da garota.

Ele fica sentado em silêncio por um tempo, masageando seus cabelos como se estivesse com enxaqueca.

Mirante então suspira e diz se levantando:

-Para sua alegria essa vai ser a última vez que você vai me ver...

-Eu só queria conversar com alguém antes de partir...mas...até um outro dia, talvez...

Ela então se vira de costas indo em direção a saída do beco:

-Se eu ainda estiver viva antes de sair daqui...- A jovem fala de um jeito quase que inaudível.

Mira estava prestes a sair do beco até que de repente sua visão começou a ficar cada vez mais turva e estranha do que a poucos minutos atrás, sentindo cada vez mais dor em sua ferida que agora estava inflamada, suas pernas começavam a perder o controle de ficarem em pé, começando a ficar tonta e sonolenta e tombar em um dos becos, prestes a cair.

Porém, antes de alcançar o chão, mesmo quase desacordada ela sente alguém segurando-a pelo colarinho de seu sobretudo, na verdade, quase a enforcando por ele.

Ela olha para o homem misterioso e diz de forma fraca e cansada:

-Eu preciso de um médico...tudo isso deve ser culpa do veneno daquele kanshin...Eu sei que é pedir muito...mas em troca eu posso te oferecer algo...

-Ah... Sério?- Ele pergunta enquanto a observava apagar ainda segurando-a pelo colarinho.

-Sim, sim...por favor...só me ajude...

Finalmente, ela havia desmaido, derrotada.

Porém o homem segura mais firme seu colarinho, impedindo que ela caísse:

-Maldita hora que eu fui sair de casa...-Ele diz baixo enquanto a observava desmaiada.

-...

-O que eu devo fazer com essa coisa gigante agora?...

Ele pensa por um tempo o que deveria fazer com ela. Chegando a considerar em apenas deixá-la em algum lugar do beco. Mas é visto que ele desiste dessa ideia quando a pega em seu colo, levando-a para o outro lado do beco.

A jovem se mantinha desacordada, e onde havia as bandagens de suas feridas era possível ver muito sangue, suas veias estavam mais escuras do que o normal, como se o veneno tivesse afetado todo o seu braço.

×××⚔×××

Bem, pessoal, esse foi o primeiro capítulo do remake de Terras Inférteis e espero que todos vocês tenham gostado, por favor, deem um like para ajudar e se puderem, divulguem essa história para que mais pessoas leiam! ❤

História criada por : E.M.F
e M.L.G.S

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top