CINCO MOMENTOS PICANTES NA SÉRIE OS KARAS DE PEDRO BANDEIRA
São livros destinados para o ensino fundamental 2 (Quinto ao Nono ano escolar), vocês sabem. São paradidáticos, adotados em escolas e apreciados por diversos educadores - sei que vocês têm conhecimento. É uma série de jovens muito determinados, que nunca desistem, passando os mais diversos sentimentos ao que está lendo. Despertando a amizade, afeto, livre pensamento, livre decisão, auto-conhecimento, ética, moral, caráter e muito mais. E quanto a paixão?
Apesar do lado romântico ficar em segundo plano durante toda a série, ele não poderia escapar das páginas, afinal tal sentimento faz parte do mundo humano e Pedro Bandeira explora sempre a humanidade de cada personagem seu. Devido ao seu público alvo, não há cenas tão explícitas que se poderia julgar alguma cena como pornográfica em seus livros, mas o erotismo não escapa ao autor e suas obras. Sabiam que há cenas picantes, não apenas em "Mariana" ou "A Marca de Uma Lágrima" como dizemos em capítulo passado, mas também na série de livros juvenis Brasileira de maior sucesso?
Vamos conferir um "top 5" das cenas mais picantes em "Os Karas". Algumas vocês devem ter ciência, mas quanto a outras, eu duvido.
1 - Momentos Crânio com Magrí
O primeiro beijo em um livro costuma ser inesquecível para o leitor mais sensível. Foi isso que vimos em "A Droga da Obediência" quando Magrí beijou o Crânio após ter brigado com ele, como uma forma de se desculpar. A partir daquele momento, boa parte dos leitores escolheram seu casal favorito para shippar. Mas, o que dizer de "A Droga do Amor" e a cena dos dois juntos, bem juntos, em meio a um monte de caixas vazias de papelão? O beijo dos dois, com direito a declarações de amor, em um cenário isolado (com uma testemunha oculta, apenas) foi descrito assim: "...dessa vez o beijo foi ardente, agarrado, mágico, total...". Interessante esse momento dos dois, não acham?
Primeira Nota: Dentre 6 livros, Magrí e Crânio terminaram cada uma das sagas juntos em 2. Ou seja, se formos por "maioria", Magrí e Crânio vencem como o casal da série, pois Calú e Magrí saíram juntos em "Anjo da Morte" e Miguel e Magrí, bem sabemos que foi no final do "fim" em "A Droga da Amizade". 2x1x1 = Crânio e Magrí venceram! Eeee! risos
2 - O Consolo de Calu
O que dizer de "Anjo da Morte", o terceiro livro dos Karas?
Em meio a tantos acontecimentos tenebrosos, envolvendo fatos históricos e a arte, parecia não haver tempo para o amor. Mas, foi o livro em que Calú despertou para a beleza feminina presente na turma dos Karas. Calú, definitivamente, estava vulnerável, isolado em um dos cantos do colégio Elite, no qual estudavam, quando Magrí apareceu e ouviu suas lamúrias devido a grande perda em sua vida. "Um beijo vale mais do que mil palavras". - Nunca um ditado fez tanto sentido quanto no final desta história, quando Magrí o beijou sem quase nada dizer. "...com o corpo colado ao corpo forte de Calu, Magrí só pôde levantar o rosto. Sua mãozinha apoiou-se na nuca do rapaz e trouxe seu rosto delicadamente em sua direção. [...] Calu sentiu a deliciosa pressão dos lábios de Magrí esmagando-se contra os seus. [...] E, por um momento, pensou que um beijo como aquele, daquela menina adorada, compensava tudo..." - Uh, que cena!
3 - Chumbinho não é mais criança
O garotinho que foi capaz de enganar todos os Karas e descobrir todo o arquétipo organizado da turma. Que foi chave importantíssima em todos os casos grandes em que a turma se envolveu, a começar por "A Droga da Obediência", livro estreia em que ele atuou tal como Calu e enganou criminosos internacionais por várias vezes. Seu estilo sapeca, serelepe e petulante nos fazia crer que ele seria uma eterna criança. Algo mudou no quinto livro, este sendo "Droga de Americana!". Chumbinho já estava interessado em uma das amigas da Magrí, a até então única menina da turma dos Karas, mas teve Peggy - a filha do presidente dos Estados Unidos, muito mais próxima de si. Proximidade essa que, muito provavelmente, ele nunca havia tido com uma garota. "... Chumbinho sentou-se ao lado de Peggy, grudado nela, e abraçou-a. A garota encostou o rosto em seu peito, fazendo com que a boca e o nariz do menino mergulhassem em seus cabelos. [...] A noite estava gelada. Só com a camiseta do Elite e de cuecas, abraçar o corpo da garota era uma troca bem-vinda de calor, mas foi outro tipo de fogo que subiu pelas artérias de Chumbinho, incendiando-lhe as orelhas. {...] Depois de ter contemplado a beleza nua daquele corpinho, depois de tê-lo carregado nos ombros, depois de todos os lances que os tinham trazido até aquela situação e, agora, de roupas de baixo, abraçado ao corpo da filha do presidente americano, sentindo o perfume de seus cabelos, a beleza morena de Natália desvanecia-se do coração do garoto...". - Descrições bem calientes para uma criança num tempo frio, não acham?
4 - O Desespero de Calu
Anteriormente mencionei o beijo de Magrí e Calu no final de "Anjo da Morte", o livro 3. Pois, o livro 4 já começa com algumas saliências. Intitulado "A Droga do Amor", conta enfim a "decisão da Magrí" assim como a dos demais Karas (ao menos, temporárias). Aí é que está! Como eles conseguiriam conviver juntos? Não suportavam se enciumar uns dos outros, afinal, eram mais do que amigos. Sempre foram irmãos! Em meio a tanta comoção, Calu em um momento bem íntimo, pensava em tudo o que acontecia, mas se focava mais no alvo de sua paixão jovial. "... Como posso manter o equilíbrio perto dela? [...] Ela sabe quem eu sou. Ela me conhece. Só ela poderia me compreender... Me acolher, como eu sou... Mas ela... Ah, Magrí!". Diante do espelho, pasta de dente e a escova, Calu teve um daqueles momentos meio eróticos e bem particulares de um ser humano. Ali, Calu se masturbou pensando na Magrí. Então tá, né?
5 - Magrí e as bananas
O livro campeão desse "top 5" foi sem dúvida "A Droga do Amor", livro 4 da série os Karas. Primeiro com Crânio e Magrí em meio a caixa de papelões, depois o Calu e seu momento bem particular. Mas, antes de ambas as cenas, Magrí inaugura as páginas deste livro com alguns pensamentos e ações bem interessantes. Nos Estados Unidos, em um quarto de hotel, sozinha, após sair do banho e se contemplar nua diante do espelho, Magrí observa a bandeja de café da manhã deixada em seu quarto. Nela, a garota se depara com 4 bananas, as chiquitas, e, como vocês já devem estar atinando bem a esta altura, as comparou aos seus queridos e amados Karas. A menor era o Chumbinho (risos)!"... Ainda nua, Magrí sentia-se sensual, quentinha do banho, com um pouco de preguiça. Examinou-se. Imaginou-se. Lembrou-se dos Karas. Dos seus queridos Karas... [...] A ponta do seu dedinho tocou delicadamente cada uma das três bananas maiores. "Qual deles? Ai, qual deles? Os três são tão... são tão... [...] Todos os três me querem, eu sei que me querem... Hummmm... eu queria agora sentir perto de mim este aqui... [...] Magrí escolheu uma das bananas e, devagar, nua no meio do quarto, começou a descascá-la." - E dizem que é "A Marca de Uma Lágrima" o livro repleto de trechos eróticos. Pois, não andam lendo bem.
Nesse "top 5" Miguel ficou de fora. Realmente não vejo lá grandes momentos picantes do líder dos Karas em toda a série. As poucas cenas de paixão que o envolvem sempre foram tão leves e mais inocentes do que as dos demais. Que acham? Vocês têm alguma opinião diferente? Haviam notado todas essas cenas picantes na série? Contem para nós!
#SomosTodosKaras
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