nós sentimos tanto orgulho!
Vinte minutos para a estréia. Eu gastei esses primeiros vinte conversando com Yuta, comendo essa tortinha divina que o Ten fez e dando goles desajeitados no vinho seco que ele serviu. Não troquei muitas palavras com Xiaojun nem Yangyang. Não os conheço muito bem tampouco tenho certa intimidade para brincar. Então guardo comentários duvidosos sobre qualquer coisa que surja na cabeça e possa ser interpretado de maneira errônea — se fosse o Yuta vestindo essa calça com desenho de cobra no caminho para a virilha, do jeito que Yangyang está, eu com certeza falaria que era uma anaconda estilo Nicki Minaj. Tenho intimidade para falar isso? Não. Então apenas bebo mais um gole.
Então Ten surge pondo uma bandeja cheia de uns pastéis que, aparentemente, é tem geleia ou algo do tipo escapando de dentro dele.
— Pastelitos de guayaba y queso! — ele exclama calorosamente, chamando a nossa atenção. — Esse é novidade, aprendi recentemente.
— Pronto, já está falando espanhol agora! — Yangyang resmunga com um sorriso no rosto e não tarda a pegar um dos pastelitos.
— Queso, queso... — Jaehyun repete consigo mesmo, porém consigo escutar.
— Pronúncia de merda, hein? — comento por pura provocação.
A realidade é que eu não aguento vê-lo quieto, já quero encher o saco. Em pensar que eu odiava-o tanto antigamente...
— Merda é o que você fala todo dia. Nem consegue fazer melhor — ele reclama.
— Como se o fato de eu não saber fazer melhor me impossibilitasse de te criticar — meu sorriso é mordaz. Eu pego um dos pastelitos para mim e acomodo-me melhor na cadeira.
Esse é o momento em que Doyoung reclama do Jaehyun me atacar toda hora e eles entram numa pequena briga enquanto se servem. Como estão distraídos, eu também me distraio. Mas meus olhos sempre param em Ten. Ele está sentado afastado de mim. E eu quero vê-lo levantar de novo. O motivo? Ora, nada mais que ele está divino com essa roupa.
Está com a belly chain, assim como no casamento de Dodo. E eu amo. Eu amo quando esse desgraçado usa a corrente na barriga. Parece que ele faz de propósito só para me matar. Só para me fazer rastejar até ele. Sua camisa é uma daquelas que ele consegue facilmente transformar em cropped e em camisa normal. Eu sei que tipo de camisa é essa, há cordões nas laterais e, ao puxar, a camisa fica mais curta que o normal. E advinha? Está curta agora. Está curta, porque ele quer que a corrente fique visível. Sorte que o aquecedor é uma delícia aqui dentro, caso contrário estaria morto de frio. Estou me perguntando se ele tem mais roupas guardadas em algum lugar. Aposto que não veio assim.
— Vamos brincar de disfarçar? — Yuta sussurra na minha orelha assim do nada, no meio da minha mastigação do terceiro pastelito.
— O quê? — viro-me para trás, com o intuito de vê-lo.
— Besta — recebo um tapinha na nuca.
— Está pensando na América Latina, chefinho? — do nada, a voz de Yangyang chama minha atenção. — Estão divinos.
— Eu vou para a América Latina ano que vem, então tenho começado uma pesquisa — Ten desvia o olhar de mim.
Engulo em seco. Ele vai para a América Latina? Jesus, ele não consegue ficar um ano inteiro no mesmo lugar? Que porra é essa, Chittaphon?
— Ah, é... Ren-Ten-Vous — Xiaojun anima-se todo, até faz as pausas nas sílabas para frisar. — Oh, nós sentimos tanto orgulho!
— Eu vou aprender tanta coisa... — seus ombros relaxam da tensão que estava e eu só percebo agora. — Mas vou voltar em breve, assim que gravar alguns episódios. Mudamos um pouco a dinâmica do programa e, por isso, não vou precisar ficar tanto tempo assim longe.
Agarro mais um pastelito. Dou uma mordida olhando o Ten. Quero que olhe para mim, mas ele não olha. O que é que há? Estava me encarando até agora há pouco e de repente não consegue mais trocar olhares? Eu estou bravo agora, mas não é nem por isso. Sim, estou procurando motivos para justificar minha raiva. Não é bem raiva, é só ciúmes... Tudo diferente o atrai de uma maneira inexplicável. Ele gosta de viajar e conhecer novos lugares, comidas e pessoas. Eu sou de ficar no canto e abraçar o mesmo ursinho por anos. E então aquela conversa que trocamos na pracinha aqui ao lado estampa minha memória, do rosto dele bonito e o cabelo no rosto, dizendo que raízes são ruins para ele e que evita, que quer mil lugares onde possa levantar vivo. Eu me lembro, Ten. Lembro de tudo.
— Jesus, Taeyong — Doyoung chama a minha atenção. Está apontando para a minha camisa. — Você se melou com a goiaba.
— Quê? — desço o olhar e noto que a minha mordida no pastelito fez com que uma certa porção do recheio escorregasse e viesse parar na minha camisa. — Droga.
— Parece um bebezão — revira os olhos.
Deixo o resto do pastelito sobre um prato e me levanto rapidamente. Não chamo a atenção de ninguém, senão Yuta e Ten, que me seguem com o olhar. Assim que aproximo-me do banheiro, a porta não abre. Está trancada. Tento mais duas vezes girar a maçaneta, mas não dá certo.
— Está trancado — Ten levanta-se e vem até mim. Engulo em seco ao ao olhar para sua barriga. A corrente está refletindo feixes de luz que recebe da lâmpada. — A chave está no meu escritório. Mas você pode usar o banheiro de lá, se quiser.
— É, tanto faz — viro-me para subir as escadas.
Eu jurava que o Ten iria ficar lá embaixo. Mas não. Noto passos atrás de mim nos degraus. Respiro fundo. Ele liga as luzes e depois aperta os passos para destrancar o escritório também.
— Eu tenho trancado para ninguém bagunçar ou sujar quando vierem de manhã cedo e eu não estiver aqui — comenta comigo.
Estou perto da porta, ele se aproxima com a chave na mão. Agora está próximo o suficiente para que eu sinta seu cheiro... Caralho, é tão bom. É tão bom... Meu deus, o cheiro vindo dele e não das roupas deixadas no meu quarto... Muito mais intenso, mais gostoso, mais vívido. Um cheirinho doce meio floral. Ah, sim... Aquele mesmo cheirinho de baunilha, mel e flores. Esse mix que eu nunca soube descrever muito bem, porque sou péssimo com cheiros, mas é muito bom.
A porta se abre. Apresso-me ao banheiro. Felizmente, não está trancado. Só vou até o papel toalha e começo a limpar minha camisa. Evito esfregar, porém acabo fazendo-o por puro desespero num par de vezes. Acho que não há problema. No fim das contas, apenas vejo uma mancha meio avermelhada no tecido, mas principalmente algo molhado e escuro. Chama um pouco de atenção, mas se eu fechar um pouco a jaqueta, ninguém poderá ver. De certa forma, tive uma vitória hoje.
— Conseguiu? — Ten entra no banheiro, hesitante.
Parece até que ele está pedindo permissão para estar no mesmo ambiente que eu.
— Acho que sim — olho-me no espelho.
Ele vem chegando perto ao meu lado. Olha a mancha por alguns segundos, depois levanta o olhar para meu rosto. Encaramo-nos. Esses olhos lindos, lindos, lindos...
Calmamente segura meu cotovelo e eu desmonto. Perco a pose, perco meu controle, perco tudo. Só sei que é só questão de uns instantes, curtos ao ponto de serem a duração de um mísero suspiro... eu só preciso disso para fazer um estrago, para ligar um isqueiro e pôr fogo numa construção. Só precisei disso para avançar e dar um beijo no Ten. E não é um selinho, bitoquinha, uma coisinha besta e lenta, só um toque leve dos lábios. Não. Eu pressiono com certa força, eu deslizo minha língua devagar, esperando-o abrir a boca para mim. Porque seu cheiro... Porra, o cheiro dele é incrível.
Resta só eu pôr a mão na sua cintura e ele abre a boca para me deixar entrar. Eu juro, eu juro que estava morto de saudades de beijar de língua. Eu estava morto de saudades de sentir a pele dele sob meus dedos. De ouvir sua respiração entrecortada, porque eu beijo apressadamente e ele não está equilibrando as coisas ao desacelerar. Ele só está indo. Puxo seu corpo para perto do meu, eu quero isso agora. Eu preciso.
Uma mão na cintura e outra na sua nuca. Eu estou no controle. Deixa-me estar no controle. Não vou machucar, eu só quero matar essa vontade. Só quero agarrar essa vontade e esgana-la com força. Quero estrangular a vontade com o calor da boca dele e do gosto de goiaba.
— Merda — resmungo afastando-me dele para respirar. Afasto-me de verdade. Vou para o outro lado do banheiro. — Desculpa...
Ele não fala nada. Está apenas encostado no mármore da pia e me olhando confuso. Eu devo estar deixando-o confuso. É que olhá-lo só piora a situação. Tinha como estarmos mais atraídos que agora? Quero tocar seu cabelo e cheirar sua pele.
— Desculpa, Ten — murmuro, só que dessa vez não olho em seu rosto. Passo direto e vou na direção da porta. No entanto, não me controlo. Eu paro no meio do caminho.
Seguro a maçaneta. Ao invés de puxar na minha direção, eu a empurro. Fecho a porta. Tranco a porta. Viro-me para Ten, que parece uma gazela ferida olhando-me como se eu fosse um leopardo que não encontra comida há uma semana.
— Taeyong, não precisa pedir desculpas — sua voz sai quase como um sussurro. Dou três passos em sua direção. — Você poderia, por favor, responder a porra das minhas mensagens?
Abano a cabeça na negativa.
— Por favor — prossegue ele. — Pelo menos me diz como você está se sentindo com tudo isso...
— Um caco — minha honestidade me surpreende. — Mas não me sinto inteiramente mal. Estou focado em outras coisas. Você entende, não entende?
Ele balança a cabeça positivamente.
Eu seguro seu rosto com delicadeza. Ele gama nesse contato, porque alivia a tensão da expressão e encara-me com doçura no olhar.
— Doyoung me contou sobre seu artigo — ele fala, a voz ainda baixinha. — Não fica bravo por ele ter me contado, tá? Eu o ameacei. Porque... hm... eu não consigo falar com você — dá ênfase nessa última parte, como quem advertindo que é algo que ele está tentando ao máximo. — Parabéns. Estou muito, muito, muito orgulhoso de você. Quando estiver pronto, eu quero muito ler.
— Ok — lhe dou um selinho.
Ok, eu realmente não sei o que estou fazendo aqui. Não sei porque estou trocando olhares com ele e por que tranquei a porra da porta. Mas, por incrível que pareça, não me arrependo nem um pouco.
— Para de me olhar assim... — seu murmúrio me faz querer rir.
Eu não deixo-o continuar a falar. Creio que até ele prefere assim mesmo, só nossas bocas atadas, nada rígido nem tensão. Agarra-me pelo pescoço, com os braços ao redor me puxando para perto. Ele quer mais que eu, será? Sente falta do meu cheiro emaranhado em seu lençol, assim como eu? Eu sei que sim. Eu sinto isso. Toco seu cabelo, sinto a textura, quero que seu cheiro grude na minha pele.
Guarde. Simplesmente guarde suas reclamações e críticas para você, hoje eu não quero nada disso. Não quero julgamento. Só quero a boca do Ten na minha e como eu sinto uma raiva tremenda do fato de estar no caralho do inverno e ele estar vestindo camisa curtinha só para mostrar essa barriga que todo mundo sabe que é fofa e sexy ao mesmo tempo. E ele sabe que isso deixa-me extasiado, porque pega a minha mão e elegantemente a põe em seu quadril. Quebro o beijo por falta de ar. Conquanto, olho em seus olhos enquanto busco desesperadamente recuperá-lo.
Almejo pedir que, por favor, deixe o garotinho sair um pouco do calabouço, deixe o garotinho segurar minha mão, deixa ele vir comigo para encontrar tudo, exatamente tudo do mundo que ele pode experimentar... que não vai doer, não vai doer se ele simplesmente deixar...
— Você se importa de perder uma parte do episódio? — sussurro bem baixinho mesmo.
— Eu tenho certeza de que estava lá na gravação, então sei o que acontece — ele dá de ombros e abre um sorrisinho encantador.
Claro. Ten Chittaphon Leechaiyapornkul é encantador — aliás, houve certa percepção de que aprendi finalmente o nome dele? Foi de tanto pesquisá-lo no Google nas últimas semanas.
Esfrego a ponta do nariz na sua bochecha, indo bem devagar desfrutar dos seus lábios outra vez. E dessa vez, só pra variar, é ele quem põe fogo e me aquece. Oh, baby. Porra. Estamos em pleno inverno. Não me julgue por procurar calor no corpo de outrem, ok? É sobrevivência. E a sobrevivência faz-me empurrá-lo contra o mármore da pia e um suspiro — talvez um leve e adocicado gemido baixo também — escapou sem querer do cruel homem que amo. Meus lábios são mordidos e meu coração é açoitado. Ele me aperta. Eu o aperto. Nosso suco vai escorrer e vai sobrar só o bagaço.
Sua língua na minha brinca de deixar-me tonto. Parece uma prova de resistência: por quanto tempo vou aguentar? Ele move o quadril para que minha mão deslize por ele. Consegue. Minha mão acaba alcançando sua bunda e eu odeio chegar aqui. É como chegar num lugar onde você realmente já sabe aonde vai dar.
Tiro a mão da sua bunda. Eu tenho senso. Eu sei o que ele quer. Eu sei que quero o mesmo que ele quer, porém preciso manter minha cabeça firme. Sou idiota demais por esse homem. Sou idiota ao ponto de sussurrar que ele é o meu homem. E não falo de uma maneira tóxica estilo “enxergo meu namorado como uma propriedade minha”. Não. Só quero dizer que ele é o homem da minha vida.
— O aquecedor... — ele resmunga uma desculpa, no instante em que segura a gola da minha jaqueta e empurra para baixo. Eu deixo-o que tire. Está realmente calor aqui dentro e nosso toques não estão ajudando em nada.
Minha jaqueta para no balcão da pia. Eu respiro fundo antes de beijá-lo na boca de novo. Só que agarro suas mãos, acaricio devagar. A gente não andava tanto assim de mãos dadas na rua, mesmo assim eu sinto falta da sua mão na minha, de sentar com ele e conversar sobre trivialidades. E ele também está, porque sorri em meio ao beijo e quebra-o meio sem querer.
— Quer sair comigo amanhã? — e eu me pergunto se ele está ciente de qual resposta irá receber por falar isso.
— Melhor não — encho meu olhar de ternura. Ele pisca repetidas vezes. — Não me leve a mal...
— Claro... Eu entendo — ele não entende.
Ele não entende e me empurra pela cintura como se quisesse me impedir de fugir com o rabo entre as pernas.
— Você está lindo hoje — meu comentário é recheado de cautela. — E eu te amo muito. Mas eu queria saber... como você está com nosso tempo? Está focando em si mesmo? Está pensando sobre... tudo? Ou simplesmente está deixando para lá? Está se cuidando?
— Eu não tô tão bem — abaixa o olhar por alguns instantes. — Mas estou indo. Estou... trabalhando normalmente, dando continuidade aos meus objetivos. Estou me cuidando também, você sabe... mas estou sentindo sua falta e não consigo te tirar da cabeça. É angustiante. Tudo me lembra você, independente do que eu faça. E tem uma lista de filmes que ainda não assisti porque eu quero assistir com você.
— Um dia a gente assiste — esfrego meus dedos no dorso das suas mãos. — Te prometo, tá?
— Uhum — balança a cabeça.
— Não precisa ficar desesperado. Não precisa ficar nervoso — puxo suas mãos até meu rosto e deixo dois beijos em cada. — Continue sua vida por enquanto, seus sonhos...
— Eu quero fazer planos com você — sou interrompido por tais palavras, que quase me arrancam o ar. — Eu tenho pensado sobre isso. Você não é uma simples passagem na minha vida. Quando voltarmos ao normal, quero conversar com você sobre isso.
Eu não consigo desviar o olhar dos seus. Ele não parece desesperado neste momento, não parece estar querendo dizer qualquer coisa para que eu fique com ele. Não. Ele só está sendo sincero aqui, aproveitando que estamos sozinhos no banheiro e que provavelmente estamos nos pegando mais do que deveríamos.
Então eu concordo:
— Não vejo a hora de conversar sobre isso.
Seu olhar resvala aos meus lábios. É só questão de tempo até vê-lo esticar-se um pouco para me beijar. Solta as mãos das minhas, agarra-me pelos ombros e aperta forte. Eu esfrego nossos lábios antes das línguas se encontrarem. Esfrego meus dedos na sua cintura parcialmente nua. Se a pressa e a necessidade não nos matar hoje, eu não sei o que poderia.
Sou puxado a todo instante contra seu corpo. Atônito e desajeitado, tento abarcar em seu ritmo apressado e intenso. Mal dá para respirar. E uma mordida no lábio inferior é tudo que recebo antes de seus beijos escapulirem rumo ao meu pescoço. Seus dedos são ágeis ao empurrar a gola para baixo a fim de liberar minha pele do tecido. E então, sua língua quente entra em contato com o início do meu pescoço. Eu não sei o que pensar.
Um sentimento corre pelo meu corpo, toma conta da minha cabeça. Imagina aí nós dois num quarto agora, o Ten me empurrando por todos os lados como está me empurrando na parede agora, sua língua no meu pescoço, só que mais intensa... Se eu respiro fundo, não tardo a perder todo o ar. Imagina aí pouca roupa e o quentinho do edredom. A gente se enroscando sem parar.
Percebo que está se atrapalhando um pouco ao manter a gola abaixada, ainda mais porque seus beijos gostosinhos estão descendo cada vez mais. Na curvinha para o ombro esquerdo, ele afunda o rosto e o resto você já sabe bem o que acontece. Não solto um som alto, mas afasto os lábios e encaro-nos pelo espelho. O delay me atinge e só quando ele beija delicadamente a região que me deu o chupão, eu acabo soltando um pequeno gemido retraído.
A pressão contra a parede é demais. Eu nem sei como viemos parar aqui. Mas ele não para. Beija meus lábios de novo, mas já vai para o outro lado do pescoço. Ele se irrita com a gola. Agora sei que está chateado, porque acaba de soltar um muxoxo e parou de puxar a gola para baixo. Suas mãos de repente param no cós da minha calça. Abaixo os olhos no instante em que interrompe os beijos no meu pescoço. Quero saber o que ele quer fazer. E o que acontece, bem, não é o que eu pensava. Ele só puxa minha camisa de dentro da calça e sobe rapidamente para arrancá-la pelo meu pescoço.
Quase rio quando ele arremessa minha camisa suéter para o balcão da pia, literalmente caindo sobre a jaqueta. Mas não dá tempo. Sou abraçado com força, ele volta a fazer o tipo de coisa que estava antes. Ele quer me deixar todo marcado? Quer marcar território, é isso? Seguro dois gemidos antes de sentir seu corpo esfregar-se ao meu vagarosamente, porém de maneira completamente sedutora.
— Tae — ele sussurra próximo ao meu pescoço. Corta a frase ao meio quando deixa dois beijos rápidos descendo até o meu peitoral. — Você pode fazer certo barulho. Não dá pra escutar lá embaixo.
— Ten... — eu chamo-o, mas isso custa muito a mim. Busco ar no instante em que sua boca chega ao meu peito esquerdo e dá continuidade ao trabalho do pescoço. — O que você tá fazendo, hm?
Ele sorri e aproxima os lábios da minha orelha. O que sussurra, porém, é algo totalmente sujo e impróprio que me dá tremenda vergonha de reproduzir, mas me enche de vontade para saber se vai acontecer mesmo.
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