Louis Tomlinson

— Qual é o problema de não podermos entrar? É uma festa ou tem gente se comendo por acaso?— Harry dizia quase se alterando, quase, pois suas gesticulação mostrava que o garoto estava extremamente furioso.

— Vocês não podem entrar, é ordem e eu apenas sigo elas.— O segurança diz firme, fazendo Harry ficar incrédulo com sua explicação.

— Mas temos ordem de participar— Ele mostra a pulseira.

No entanto, o segurança pegou, fazendo Styles criar esperança. Analisando, o segurança negou, devolvendo o objeto para as mãos do novo novamente.

— Eu lamento, mas isso é falso. Atrás da pulseira tem uma marca dourada feita a ouro, para assim não ser falsificado e de vocês é falso.— Explicou novamente.

Harry bufou prestes a gritar com o homem em sua frente, mas sentiu uma mão em seu braço, tocando-o e tentando levá-lo para trás. Niall sabia que o amigo explodiria facilmente com toda aquela situação e queria evitar o máximo que podia, ainda mais em frente de uma festa que parecia elegante, não queria passar vergonha diante de todas aquelas pessoas.

– Harry esquece, vamos embora.— Falou cansado, provavelmente de toda aquela situação.

Fazia meia-hora que estavam ali tentando convencer o segurança, que o mesmo sempre falava a mesma frase: Eu lamento, vocês não podem entrar. Aquilo já estava sendo cansativo e Niall já tinha desistido na primeira fala do segurança, fazendo assim Harry insistir sozinho, pois sabia que seria em vão. Gastaram dinheiro para um homem que prometeu que a pulseira era verdadeira, ambos inocentes acreditaram e compraram confiando na pessoa. Agora cá ambos estão, sem poder entrar e sem o dinheiro de volta.

Niall parecia já se conformar com a perda dos dois lados, enquanto Harry fazia de tudo para conseguir o que desejava, afinal, gastaram um absurdo na pulseira para o final ser falsa. Isso não era justo, o homem não foi justo com ambos.

Styles ainda tentava protestar enquanto Niall o empurrava, na tentativa de fazer o amigo deixar essa ideia para trás, mostrando que não valeria a pena gritar com o segurança. Virou para frente e pisou firme esbravejando. Niall soltou seu braço ao ver que o amigo não tentaria voltar mais lá. Andaram por uma distância razoável.

— Inferno de homem, maldito que seja, somos muito idiotas por cair naquela história de pulseira verdadeira.— Harry gesticulava com a mão. O garoto estava fervendo de raiva, não acreditando que aquilo realmente estava acontecendo justo com eles.

— Acontece cara.— Niall tentou amenizar a situação, mesmo sabendo que seria em vão, pela a forma que Harry estava, tudo que o calmaria era ele mesmo soltando essa fúria para fora.

— Minha vontade é voltar lá e bater naquele segurança.— Falou entre-dente, fazendo Niall segurar a risada, sabia que o amigo não teria coragem o suficiente para fazer uma loucura dessa, a menos que queira voltar para casa faltando alguns dentes na boca.

— Eu não duvido Hazz, mas hoje não é o nosso dia de sorte, então não vamos arriscar nada.— Alertou, ainda andando sem rumo.

Harry suspirou.— O que vamos fazer?— Falou mais calmo que antes.— Não conhecemos nada daqui, pelas minhas lógicas estamos perdidos.— Olharam para os lados, apenas vendo ruas nas quais ambos nunca viram ou reconheciam.

— Eu estou com um pouco de dinheiro aqui, se passar algum taxista ou alguém que queira nos dar carona e possamos pagar.— Niall diz dando de ombro.— Teremos que ficar em alguma rua mais agitada.– Harry olhou para os lados vendo que aquela rua estava muito vazia. Niall tinha razão, se quisessem arrumar carona ou um taxista, tinham que ir para uma rua mais movimentada.

— E eu não sei onde que tem rua movimentada por aqui.— Disse preocupado.

— Vamos continuar andando para ver se achamos mais para frente.— Harry assentiu.

Os dois garotos andavam pela a estrada sem rumo, apenas tentando achar uma rua mais ou menos movimentada. Já eram quase onze da noite, provavelmente a movimentação diminuiu e isso poderia dificultar mais a trajetória de ambos para chegar em casa. Cada rua que entravam parecia um deserto diferente, algumas escuras e outras claras.

Os pés dos jovens já estavam começando a doer e criando má expectativas. Não iriam achar nada além de ruas vazias. Era mais conveniente esperar em qualquer lugar alguma alma de bom coração que pudesse passar por eles, fazendo assim, poderem pedir por carona.

Niall olhou para trás vendo o amigo sentado na calçada totalmente jogado. Voltou e sentou ao lado de Harry.

— Não vamos achar carona nunca, vamos ter que virar a madrugada aqui.— Styles diz com a voz derrotada.

— Eu nunca pensei que chegaríamos ficar assim, sem rumo.— Niall desabafa olhando para os seus pés.— Estava tudo tão planejado, porra.— Exclamou lembrando dos acontecimentos de alguns minutos atrás.

— Tudo culpa daquele desgraçado, devíamos ter comprado diretamente deles.

— Aí que iríamos desgraçar mais ainda nossas vidas, céus, não quero nem pensar se um dia meu pai descobrir isso.— Disse.

Harry também temia pelo o seu pai, mas não se arrependia, queria sua zona de prazer também. Se Styles apenas morasse com sua mãe talvez tudo seria mais fácil para sua vida. Uma vez que sua mãe era menos exigente, completamente diferente de seu pai. Era bom ter ambos por perto, mas estava se tornando uma coisa involuntária.

Harry e Niall no entanto ficaram em silêncio, apenas olhando para os cantos na tentativa de achar alguma pessoa. Agora tudo que Harry queria era poder chegar em sua casa– depois de ter tido uma noite fracassada– tirar seus sábados e roupas e deitar na cama e fingir que isso nunca aconteceu de fato. Olhou para a figura do seu lado vendo Niall quase deitar no chão.

— O segurança parecia um brutamonte.— Styles diz de repente, recebendo a atenção de Horan.

— Não sei qual coragem você iria ter se caso de fato queria agredir ele, mas naquela luta você iria perder feio.— Harry o olhou pronto para retrucar, mas se calou ao lembrar do tamanho do homem.

— Mas eu iria bater também, não iria deixar ele me bater igual um saco de pancada!

Niall revirou os olhos, vendo seu amigo se defender. De fato, Styles não aguentaria o homem em nem se quisesse tentar. Ele era um segurança forte e parecia confiante em tudo que fazia e ele não estaria sozinho, teria seus reforços, mesmo que não fosse preciso.

Quinze minutos se passaram e ambos continuavam no mesmo lugar, esperando alguém passar por ali. Styles estava prestes a ligar para sua casa pedindo para que alguém os buscassem, mas seria a mesma coisa que cavar sua própria cova. Pegou seu celular vendo que não tinha nenhuma ligação, se estivessem na festa diriam que o plano deu certo. Harry olhava para suas mãos tentando se distrair, quando sentiu uma mão bater frequentemente em seu braço, olhou vendo Niall olhar para um canto.

— Têm um carro vindo! — Olhou para o Harry.— Você para.— Disse sério, mas não o suficiente para Harry obedecer sua ordem.

— Eu não vou parar! Você quem vai parar.– Deu de ombro.

— Eu não, Harry, eu tenho vergonha.— Encolheu os ombros.

Styles olhou para a rua, vendo um carro todo preto se aproximar a eles. Voltou a olhar para Niall vendo que o garoto não tomaria coragem. Então Harry se levantou, prontamente prestes a fazer o que não queria, mas se sentiu aliviado: chamar a atenção do motorista e pedir por carona. Mas estava tão desanimado com a noite que o garoto cogitou que mais nada poderia estragá-la mais do que já estava feito. Se a pessoa fosse bom de coração, iria ceder, pensou Harry.

Sem saber como pedir por carona, Styles começou a abanar as mãos, na tentativa de chamar atenção de quem quer que fosse que estava dentro do carro. Os vidros eram pretos e não dava para enxergar com clareza quem poderia ser. O carro veio em sua direção, diminuindo a velocidade. O alívio em seu peito aumentou quando pensou que finalmente encontrou uma carona. Olhou para o lado vendo Niall já de pé, prestando atenção atentamente no carro que acabara de parar em suas frentes. O vidro abaixou, revelando um homem.

— Querem carona?— Styles observou o homem intercalando seu olhar para ele e Niall. Ambos assentiu.— Entrem aí.

Sem delongas, Niall entrou na frente, enquanto Harry assimilava se sentaria na frente ou atrás ao lado de Niall, que por fim escolheu ficar ao lado de seu amigo. O homem parecia ter uma aparência comum, com trajes comuns. Olhava para o retrovisor com um sorriso ao rosto. O sorriso parecia ser simpático e Styles se sentiu menos tenso. Finalmente iriam para a casa, não aguentando mais ficar sentado esperando por algum ser passar. O homem tinha caído naquela rua em boa hora, nunca sentiu tão feliz em ver um carro passar como ficou naquela momento.

Styles observou a pequena conversa que se formou entre Niall e o cara. Horan parecia inquieto e por um momento Harry estranhou, mas logo esvaziou sua expressão, vendo que poderia ser o jeito do loiro. Olhou através da janela a rua se movimentando. Não tinha prestado atenção na hora que Niall passou os endereços, na verdade não estava prestando atenção em mais nada além do que se via através do vidro. Sua cabeça rodava torcendo para que ninguém estivesse acordado quando chegasse em casa.

Não sabia o que dizer caso alguém descobrisse que saísse escondido, talvez sua mãe ficaria uma fera e seu pai poderia até puni-lo por tal ação. Teria sido mais conveniente ter dito que iria dormir na casa de Niall, assim pouparia qualquer desgaste mental que envolvesse seus pais. Harry sentiu seu braço ser cutucado. Olhou para Niall despertando dos seus devaneios, observando o amigo apontando a cabeça para frente e seu olhar vagou até o lugar que ele estava direcionando, vendo um homem intercalar olhar através do retrovisor e a estrada.

— Desculpa, o que você disse?— O homem riu de lado, vendo a pequena confusão no olhar de Harry.

— Eu disse quem era a pessoa que você comprou a pulseira.

— Henry, um garoto do colégio.— Apesar que ele não era nada garoto por conta de sua idade, mas Styles preferiu não entrar em detalhe sobre isso.

— Vocês deveriam então ter comprado diretamente com os responsáveis que estão vendendo, pouparia em ter caído em golpes, como aconteceu.— Harry deu de ombro, afinal, a merda já estava feita.

— Obrigado pela a dica, irei levá-la comigo.— Olhou no retrovisor vendo o homem olhar para frente e olhá-lo em seguida com um sorriso de canto.

Styles desviou seu olhar voltando a sua atenção para a janela. O homem parecia bem relaxado com a presença dos dois jovens, fazendo perguntas aleatórias na qual apenas Niall respondia. Harry preferiu ficar quieto, apenas prestando atenção em nada e desejando chegar logo em casa. Horan parecia um pouco mais animado com seu diálogo, rindo algumas vezes e falando de assuntos aleatórios.

Harry o admirava, sempre foi tão animado e extrovertido que não tinha um que não se simpatizava com o loiro, diferente do garoto que só fica a maior parte do tempo apenas observando e falando coisas realmente necessárias. Não que fosse tímido, mas naquela noite estava evitando conversar com qualquer outra pessoa, e Niall parecia entender isso já que evitou de ficar fazendo perguntas e pedindo para o amigo interagir entre eles.

Durante a viagem foi completamente em falatório, Niall parecia inquieto demais e não parava de falar um segundo. O homem não parecia se importar com tantos questionamentos que o garoto fazia, a viagem inteira respondeu de boa vontade. Harry já estava prestes a mandar o amigo calar a boca quando viu que já estavam em seus bairros. Niall e Styles eram praticamente vizinhos, mudando só algumas ruas longe um do outro, mas mesmo assim pertenciam ao mesmo bairro.

O aliviou de Styles foi tão grande que soltou um suspiro sem perceber. Finalmente estava em casa sã e salvo, agora a próxima etapa seria entrar em sua casa, mas cogitou que isso seria de menos. O carro parou em algumas casas longe da de Harry, mas ali já era o suficiente. Niall agradeceu pela carona todo eufórico, enquanto Harry abria a porta do carro para, por fim, sair.

— Obrigado pela a carona.— Tirou algumas notas de dinheiro em seu bolso. Não eram muitas, pois seus pais não deixavam o garoto andar com dinheiro em seu bolso, mas pensou que já era o suficiente.— Toma.— Entregou para o homem que recusou.

— Eu não preciso, mas de qualquer forma de nada.— Sorriu simples.

Já fora do carro, Harry guardou o dinheiro de volta ao seu bolso. Ao lado do Niall, manteve seu olhar ainda no veículo. O homem acenou com a mão e deu partida, Niall correspondeu o aceno, enquanto Harry ficava analisando toda aquela cena. Vigiaram o carro se distanciar e quando virou a rua, Niall virou para Harry eufórico.

— Eu não acredito nisso! — Colocou sua mão em seus lábios. O cacheado sem entender nada franziu a sobrancelha.

— Não acredita no que?— Perguntou já começando a não dar importância pelo o delírio do amigo.

— Você lembra que eu te falei na semana passada sobre um homem que todo mundo odeia que é criminoso que não vai preso por motivos que ninguém sabe?— Horan tentou explicar. Harry assentiu. Claro que ele se lembrava, o loiro passou o intervalo inteiro apenas falando disso.— É ele Harry! Ele é o Tomlinson, o dono da festa e de uma das maiores gangue criminosa da Inglaterra.— Niall falava com admiração e euforia.

— Oras, então por que ele não levou a gente para festa e deixou a gente entrar?— Styles falou a primeira coisa que veio em sua mente.

Se ele fosse de fato o dono da festa, então ele poderia deixar os garotos entrarem facilmente, sem precisar de pulseira e tampouco de um segurança na cola deles.

— Eu não sei. Mas cara, ele nos deu carona! Você tem noção disso?— Harry assentiu.

— Claro que tenho noção, ele é o Louis Tomlinson.— Harry disse como se fosse a coisa mais óbvia.— Agora vamos para casa, senão vamos acabar tendo noção de outra coisa, e posso já sentir o sufoco de sete palma do chão.— Styles começou a andar, deixando o amigo para trás que logo afirmou seus passos parando ao lado de Harry.

Styles e Horan acabaram se despedindo, fazendo assim cada um criar seu próprio rumo. A noite estava quieta, apenas as estrelas dançavam com seu fino brilho. Harry tinha que planejar um jeito de entrar em sua casa, sem que o fiscal pudesse ver qualquer vestígio de alguém entrando ali. Tirou seu sapato silenciosamente e olhou para os lados certificando que o vigia estava em outro canto. Andou na ponta do pé até em sua casa, indo para o fundo, na qual já estava uma escada prontamente para quando ele chegar e poder simplesmente colocar em direção ao seu quarto.

A escada era imensa, facilitando mais ainda o lado do garoto, mas o peso era dobrado fazendo a maior parte desequilibrar e quase cair com aquilo e tudo no chão. Tentava ao máximo não fazer barulho, mas não podia enrolar, a qualquer minuto o fiscal passaria ali e poderia pegá-lo na pior hora. Direcionou a escada para o seu quarto, começando a subir. Chegou na sacada e tentou jogar a escada para o lado, não deixando vestígio que o próprio tinha saído na madrugada, quando amanhecesse colocaria em seu devido lugar. Fechou a porta de vidro e logo em seguida a cortina.

Olhou para frente percebendo o silêncio de sua casa. Tirou suas roupas, ficando apenas de cueca e se jogou na cama. Ainda frustrado com a festa, tentou dormir, ainda se perguntando porque raios o homem que deu-lhe carona não poderia simplesmente levá-los a festa, afinal, isso não pesaria no bolso dele e Harry depois poderia pagá-lo facilmente.

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Bom, honestamente nem sei se essa fanfic vai ter leitores, mas qualquer leitora que queira ler, se sinta a vontade em querer desfrutar de uma fanfic criminal.
Estou escrevendo para que os meus dias seja menos tediosos e que eu possa suprir algum vazio, de alguma forma. Por tanto, estou escrevendo por pura distração. Obrigada se você leu o primeiro capítulo até aqui, significa que você se interessou, de algum modo.
Me chamo Ana Elisa, mas podem me chamar de Ana. Obrigada por lerem até aqui.
Capa da fanfic pela: marizzlo
Dois pequenos aviso:
— Vai ser ltops e hbottom
— Na fanfic o Louis é mais velho que o Harry (cinco anos de diferença). Louis e Harry são da mesma altura.
Até o próximo capítulo <3
Obrigadaaaaa
Com amor, Ana

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