I want to find her anyway
— Eu não encontro as características físicas dela. — Liam Articulou em uma onda de frustração. — Tudo que eu consegui achar foi a localização da antiga casa, ou seja, nada. — Atirou o papel sobre a mesa, sentando na cadeira em um logo suspiro. — Passei a madrugada toda revisando, pesquisando, aprofundando para apenas chegar nisso. Ou ela está escondida, ou eles estão nos enganando.
— Eu mato eles. — Anunciou Zayn com uma xícara de café na mão.
— E ficamos sem pistas! — Arrebatou. — Eu não sei quais são os planos deles, mas eles estão conseguindo tirar até eu fora da paciência, por que eu sinto que eles estão nos enrolando? Primeiro fomos para Dubai, não encontramos nada. Agora temos que ir para o Peru encontrar uma mulher que nem sequer sabe se de fato ela existe...é muito suspeito.
Tomlinson se relaxou mais sobre a cadeira. Ainda era de manhã e agradeceu por ter acordado de bom-humor, ao contrário desceria até o galpão e fazer o que deseja há dias. Pegou a xícara de café na mão, bebericando o gosto forte e quente do líquido. Sua mente estava passiva, ainda despertando do sono profundo que teve, os remédios estavam agindo vigorosamente, precisava reduzir as doses antes que comece a tirar até suas manhãs.
— Podemos pedir informação para quem mora ali naquela região. Se ela realmente morou lá, alguém vai saber — Zayn suponho, fazendo os demais seres encará-lo.
— Se isso não der certo? — Payne proferiu.
— Isso tem que dar certo. Eu tenho que achar essa porra de droga e o responsável disso. — Louis voltou sua xícara para mesa. — Nem que esteja no inferno, vamos achar! E isso é o que eu mais garanto. — Sua expressão suave e passiva proferindo sereno.
— Ok! Então quando vamos para o Peru?
Dando de ombro, respondeu. — Daqui três dias. Tomás tem que vir com a gente, precisamos dele.
— Ele já melhorou? — Foi a vez de Zayn, que agora pegava mais um pouco de café na garrafa.
— Acredito que ainda não, por isso que quero dar um tempo de três dias. Irei fazer uma visita para o próprio e questioná-lo se está uma boa situação para ir conosco. — Bebeu mais um pouco de seu café.
Pegou o papel em mão, analisando tudo o que estava posto. O endereço indicado parecia que era desconhecido, como se fosse uma região pouco conhecida, mas indubitavelmente ficava em Lima, como indicava o mapa que também estava posto.
— Guarda esse papel e todas as informações que você conseguir, Liam. Não deixe passar nada despercebido. — Devolveu o papel sobre a mesa.
— Vou fazer o meu máximo durante a manhã toda, mas não posso garantir, já que tudo que pesquiso apareça apenas isso. — Pegou o papel com um certo cuidado para não estragar a folha.
— Ok. — Proferiu em um pequeno suspiro, terminando de vez de beber seu líquido.
Olhou pela última vez no notebook, vendo a família de Hulton perambulando pela casa que tinha os levado para os vizinhos não suspeitar. Eles pareciam tensos, mas os seguranças ali em volta mantinham-se firmes. Fechou o notebook decidido em ir até a casa de Tomás.
[...]
— Senhor Tomlinson, entre! — Umas das empregadas abrira mais a porta, dando espaço para o homem adentrar.
— Você poderia cham...— Presenciou um ser sentado jogando videogame na sala. — Não vai ser preciso. Obrigado. — Olho-a, porém logo desviou seu olhar para o garoto outra vez. Caminhou mais preciso até o sofá, sentando.
— Achei que estivesse viajando ainda. — Parou imediatamente de jogar, agora prestando atenção em um Tomlinson o assistindo com seu olhar neutral.
— Estive, agora voltei. Como anda seu ferimento? — Indagou indo logo para o ponto principal da visita.
— Está sarando, mas estou melhor. — Proferiu indiferente.
— Ótimo. Você vai com a gente para o Peru.
— Fazer o que em Peru? — Questionou surpreso pela fala.
— Atrás de uma mulher. Kaira Lee Gray. Não tem muita informação dela além do antigo endereço da casa em que morava. — Explicou.
— Ok, mas o que tem ela com o roubo? — Tomás parecia ficar confuso pelo o que estava acontecendo.
— Ela parece se encaixar na peça que falta. Se ela não estiver com a carga, ela sabe onde está e com quem está.
— Quando vamos? — Seu ânimo fez Tomlinson ter uma pequena reação facial.
— Daqui três dias. Tente se recuperar mais durante esse intervalo e logo vamos embarcar.
— E como foi em Dubai? — Se relaxou mais sobre o sofá, dando de ombro.
— Não quiseram falar muita coisa. A única coisa que realmente descobrimos foi sobre essa mulher.
— E vocês pretendem ir lá, pegar essa mulher e forçar ela a dizer? — Tomlinson meneou a cabeça.
— Praticamente isso. Como todos os outros, ela não irá dizer facilmente, algum joguinho por trás de tudo isso vai ter. — Jogou seu braço nas costas do sofá, esticando a perna, demonstrando estar confortável na posição.
— Ela não tem nenhuma identidade? — Indagou desconfiado de todo o cenário que estara em volta.
— Nada! Ela usa documentos falsos e passa por outra pessoa.
— Como sabe disso?
Tomlinson o olha como se fosse a coisa mais óbvia dita desde então. — Você não acha isso óbvio? O governo não reconhece ela como cidadã.
— Então isso quer dizer que ela pode ser qualquer rosto visto por lá?
— Não apenas por lá, mas em qualquer lugar do mundo. A única coisa que Liam encontrou foi o antigo endereço da casa dela, que constou que essa foi a única vez que ela usou o nome verdadeiro. Ela mudou, não se encontra mais lá.
— E como vamos encontrá-la então?
— Kamal deve saber algumas características físicas dela. Vamos pedir informação usando o nome dela atual e descrevê-la um pouco.
— Quem é Kamal? — Sua confusão retorna.
— Um que também estava participando do roubo.
Fitou o relógio vendo que estava passando maior tempo ali do que o necessário. Se levantou, acompanhado de Tomás.
— Amanhã passe em minha casa, vamos ver o que descobrimos melhor sobre essa mulher e quem ela é. — O garoto anuiu.
Caminharam até a porta novamente. Tomlinson mirou um pote de vidro com balas, desviou sua trajetória até o pote que parecia fardo de doces. Colocou a mão pegando uma boa quantia. Fitou Tomás que olhava-o indignado pela audácia.
— Eu enchi esse pote hoje! — Proferiu incrédulo.
— Os meus some misteriosamente e eu não reclamo. — Colocou um na boca sentindo o gosto do morango.
— Vacilão! — Murmurou fazendo-o olhar para trás e mostrar o dedo do meio.
Adentrou no veículo, pousando os doces no painel. Tirou o celular do bolso, discando logo em sequência o número de Emma.
— Sim, Senhor Tomlinson. — Proferiu no primeiro toque.
— Procure um Retratista de confiança o mais rápido possível, eu quero ele hoje! — Ligou o carro.
— Ok, Senhor Tomlinson. Mais alguma coisa?
— Liga para Styles e diga que eu o quero às oito da noite.
— Ok. — Deste modo, desliga o aparelho.
Pegou os doces os colocando agora no porta-luvas. De fato, seu dia parecia bastante comprometedor e com assuntos pendentes para serem resolvidos e solucionados. Sua mente parecia calma diante de toda aquela situação, sabendo lidar de uma forma mais passiva e controlada.
Sua frustração em descobrir quem era a mulher alimentava cada pensamento seu, deixando si questionar a cada minuto como poderia encontrá-la, já podendo ter uma pequena ideia de como descobri-la. Desejava que toda essa situação chegasse ao final rapidamente. Isso tudo estava sendo uma turbina para cada ação e gestos.
Liam, Zayn e Tomás estara certos, aquilo era extremamente duvidoso e cheio de porém, mas se via disposto. Sua vontade estara agindo mais que sua simples cogitação. Se sentia tão longe de seus obstáculos que ansiava dar um longo passo para alcançar, mesmo sendo totalmente perigoso, porém não se importava. Tomlinson tinha que saber lidar com calmaria e virtude, e jamais permitir que chegue ao final em apenas um pular. Toda sua inquietação estava-o atormentando cada noite.
E ainda tinha as crianças para visitar, sem encontrar um único tempo para fazer isso. Sentia falta, principalmente de Maya e sua agilidade que o surpreendia a cada instante. Falta de ouvir o silêncio do berçário e dos pequenos bebês dormindo serenamente. Em total, sentia falta de tudo. Mas não se arrependia, gostava de cada adrenalina que passeava livremente em seu corpo e via-se que não tinha como se arrepender.
[...]
— Senhor Tomlinson, que visita inesperada! — Uma mulher jovem e elegante se levantou da cadeira, olhando atentamente o homem sair do elevador. — Senhor Styles vai entrar no horário de almoço e logo em seguida vai estar em uma reunião...
— Eu não perguntei. — Desvencilhou-se da explicação da ausência diante de Desmond, fazendo-o menosprezar a situação indiferentemente.— Tenha um ótimo resto do dia. — Proferiu antes de adentrar para dentro do escritório.
Fechou a porta antes mesmo da jovem moça opinar, e logo na sequência fazer Desmond o encarar surpreso pela visita repentina, não dando tempo para moça comunicar a visita ao menos.
— O que faz aqui? — Indagou confuso, parando de imediato de assinar os papéis.
Preguiçosamente Tomlinson se aproximou mais a mesa, sentando na cadeira de frente do homem, relaxando melhor ao pouco, sentindo a maciez do assento.
— Vamos fazer um acordo? — Seus dedos batucavam suavemente no braço da cadeira.
— Que tipo de acordo? — Observou-o colocar a caneta de lado.
— Entre eu você. Não quero você compartilhando isso para sua adorável e amada esposa e seu compreensivo filho querido. Apenas eu e você, o que acha?
Com a sobrancelha franzida, Desmond o interrogou. — Quais são suas ofertas e por quê?
— Ninguém precisa ficar sabendo sobre isso, e caso souberem, ficarei sabendo se compartiu isso ou não. — Ajeitou sua camisa que parecia ficar amarrotada. — As ofertas são simples, quantos porcento conseguiu do dinheiro?
— vinte e cinco porcento. — Tomlinson fez uma pequena careta vendo uma quantidade pouca que o homem conseguiu erguer.
— Quanto tempo quer mais?
— Dois meses...
— Te dou três meses, cobro a metade da dívida e penso se irei novamente passar a parte que está comigo novamente para sua família. O que acha?
— Sério isso? Por que está fazendo isso, Tomlinson? Isso não é da sua índole jamais! — O examinou desconfiado, era uma ótima oferta de uma pessoa que não perdoava se quer uma única moeda.
— Você está falindo, Desmond, e não é de agora. Não quero sair perdendo e acredito que nem você, portanto liberei uma vaga da minha bondade e resolvi fazer isso. Contudo que isso fique entre eu e você, se for preciso, diga para sua família que a dívida acabou, simplesmente morreu.
— Isso é a troca?
— Se considerar como, sim, para mim tanto faz. Entrarei em contato com o meu contador e irei informar que entre três meses a metade do valor da dívida irá entrar e assim termina, sem você me deve mais nada. Vai aceitar?
Senhor Styles ficou segundos pensativo, olhando para o homem em sua frente tendo dúvidas do que poderia o levar para fazer tais ações. Porém, tanto era de duvidar e questionável, aceitou, com apenas um balançar de cabeça. Tomlinson esticou sua mão, sendo apertada por Desmond.
— Espero que cumpra seu trato. — Sorriu sarcástico, retirando sua mão.
— Anda tendo algo com o meu filho, Tomlinson? — Seu sorriso murchou, dando a lugar de um semblante confuso pela pergunta.
— O que cabe a mim em fazer isso? — Indagou alheio. — Nos vemos em breve para tratar de mais negócios. — Se levantou, sentindo seu celular vibrar no bolso. — E um ótimo almoço. — E assim se retirou da sala, fitando a moça de minutos atrás o olhando.
Deu-lhe um pequeno piscadela acompanhado de um sorriso, pegando o aparelho de seu bolso. Caminhou até o elevador checando o nome na tela de seu celular.
— Senhor Tomlinson, Senhor Ravi está a caminho para fazer o retrato que o Senhor deseja.
— Ok! E aproveitando, ligue para os meus advogados e peça para eles providenciar um papel para fazer uma doação da minha parte da empresa do Senhor Desmond Styles. Diga para eles que quero pronto até amanhã de manhã, mas se caso ficar pronto hoje mesmo, vai ser ótimo.
— Anotado, Senhor Tomlinson, entrarei em contato com ele imediatamente.
Desligou a chamada, agora tendo outro percurso para ser feito.
[...]
— Você poderia me descrever como o cabelo, a tonalidade da pele, o nariz, os olhos, como são exatamente os lábios dela, sobrancelha. Quero que você me faça uma descrição de tudo do rosto dela, e se for possível, a personalidade dela, pois isso pode ajudar com o desenvolvimento.
O homem perguntava atentamente tudo que era necessário para ser descrito, enquanto Kamal olhava indiferente para o homem em sua frente. Ambos estavam na casa de Tomlinson, com uma equipe de segurança em volta da casa vigiando cada canto. Louis estava um pouco afastado dos dois caras, com uma arma na cintura, fitando detalhadamente tudo que acontecera em volta.
Zayn estava quase ao seu lado, apenas alguns passos de distância, comendo os doces que Tomlinson tinha pegado na casa de Tomás, prestando atenção cuidadosamente no diálogo dos homens.
— Não sei não cara! — estreitou seus olhos para o lado, vendo agora Zayn comendo as comas bem ao seu lado.
– Não sabe o que? — Diz não entendendo.
— Olha a cara do pilantra, 'mó' cara de quem está pouco se fodendo. — Retornou vigia-lo.
E realmente parecia que ele não estava se importando com a situação. Sua voz saia preguiçosa e sem ânimo para tudo aquilo. Sua fisionomia estampada em estar em um pequeno e profundo tédio, explicando detalhadamente para o homem como foi pedido.
— Deixa eu dar um tiro no ombro dele, só pra deixar esse vacilão mais esperto...deixa?! — Tomlinson voltou a olhá-lo rindo levemente do comentário do moreno.
— Outra hora cara, ainda precisamos dele.
O homem começou a desenhar, enquanto Kamal ainda passava todas as características que ainda tinha a responder. Ambos agora voltara prestar atenção em cada movimento e diálogos dos dois. Ravi já tinha começado a desenhar, porém não deixava de fazer suas perguntas.
Algumas horas se passaram e o homem parecia finalmente finalizar o desenho, com todos os detalhes fornecidos. Zayn estara jogado no sofá jurando que pegaria no sono a qualquer momento. Tomlinson estara intacto, com apenas seu estômago pedindo por alimento qualquer. Mas não sairia de lá por um segundo, desejava vigiar cada mínimo detalhe, mesmo que Malik estivesse lá, não queria vacilar com si próprio.
Ravi olhou uma última vez para a folha antes mesmo de se levantar. Louis respirou mais aliviado quando viu-o olhá-lo com o desenho em mão, já pronto. E no mesmo instante, Zayn e Tomlinson se levantaram dando um pequeno agradecimento por ter finalizado.
— Senhor Tomlinson, aqui está o retrato da mulher como foi descrito.
Cabelo platinado e liso. Tonalidades de pele escura. Lábios carnudos. Um rosto bem definido e magro. Sobrancelhas escuras e grossas. Parecia mais com uma garota do que uma mulher. Parecia ter em torno de 22 anos, nada mais do que isso. Tomlinson apalpou seu bolso, tirando o dinheiro que já tinha deixado separado especificamente para tal ocasião, entregando em seguida para o homem que analisava toda a situação.
— Obrigado. — Diz apenas. — Emma irá te acompanhar até a saída.
Ravi anuiu, olhando para trás e criando sua trajetória para fora, sendo acompanhado por Emma.
— E o que você vai fazer agora, Louis? – Fitou Zayn que ainda mantinha seu olhar no retrato.
— Além de levar Kamal para o galpão, irei investigar um pouco mais sobre essa garota ou mulher. Eu quero encontrá-la de qualquer jeito.
━━━━━━━━━//━━━━━━━━
É AMANHÃ QUE O HARRY VAI APARECER NO GRAMMY. Meu Deus, estou ansiosa para isso (mesmo que eu não goste do Grammy por vários fatores, mas eu estou ansiosa para ver ele impecável e ouvir a voz deleeee)
Sei que esse capítulo não foi TÃO emocionante, porém foi preciso pra caramba.
Então gente, eu estive analisando e parece que a fanfic vai chegar até o capítulo 30 ou 40 (acredito que seja em torno de 36), pois eu já estou escrevendo alguns capítulos e pelo andar que ela está indo, ela não vai TÃOOO longe, porém tudo depende da minha criatividade e no decorrer dela.
Quero AGRADECER IMENSAMENTE pelos comentários e os votos do capítulo anterior. Sério, muito obrigada, vocês são incríveis, todas vocês. =)
Se caso eu acabar o outro capítulo a tempo, pode ser que na madrugada eu poste o próximo capítulo ou deixarei apenas para amanhã mesmo.
Obrigada por lerem até aqui, criminalers ❤️
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top