I've never failed with the things I hold responsible

As vozes ressoando por todos os cantos no imenso prédio da faculdade, causava pequenos e torturantes dores de cabeça no garoto que tentava andar em meio a multidão de alunos desesperados e ansiosos para poderem ir embora depois de um dia todo exaustivo de aulas.

Horan estivera ao seu lado, desviando dos trombos e pequenos tropeços de pessoas em sua volta, sentindo progressivamente a falta de ar limpo, além de ondas de ar quentes e falatórios sem fim. Era penoso ficar em meio corredor estreito para um bando de alunos presentes, podendo imaginar acontecer naturalmente um pisoteamento na situação em que se encontrava.

E Horan se pegou a pensar que quem estivesse com claustrofobia e ansiava para ir embora às pressas em meio a tudo aquilo, sentiria pena, certamente aquilo seria muito torturante. Os alunos pareciam não se importar com absolutamente nada além de querer ir para as vossas casas.

Styles respirou mais livremente ao passar pela a porta, juntamente a Niall e murmurou um pequeno e aliviado “graças a Deus”, expondo que o que acabara de passar foi uma mini tortura de uma longa eternidade. Avançaram para mais longe da porta, inalando o ar mais ameno.

— Ei Harry, aqui está seu celular de volta. Passei a tarde e a noite toda buscando grampear o aparelho de seu pai juntamente ao seu. Aqui está. — O loiro sorriu satisfeito, entregando o aparelho na mão do garoto que parecia um tanto confuso com a rapidez e a agilidade do garoto.

Achara que, no mínimo, iria ficar pronto em três dias, quase em cima do dia.

— Tudo que seu pai receber, você irá receber, seja elas arquivos e até mesmo ligações. Seu celular tecnicamente virou o segundo celular de Desmond. — Cada palavra que saira de seus lábios, revelando um orgulho pelo trabalho bem feito.

— Eu honestamente estou impressionado que você conseguiu fazer isso em menos de vinte e quatro horas. — Pegou o aparelho da mão de Horan, olhando-o em suas mãos, sentindo a surpresa ainda percorrer por cada centímetro de seu corpo.

— Eu também estou, geralmente eu demoro dois ou três dias, mas acredito que seja porque o celular de seu pai é muito fácil para fazer isso ou eu estou ficando bom. — Gabou, tendo a confirmação do garoto que guardara o celular no bolso. — E qual será o seu próximo passo? — Retornou a ficar sério.

— Descobrir onde vai ser. Creio de de seu pai mandar a localização, hora, tudo para o meu pai pois, acontecendo isso, mandarei para Mason.

— Eu ainda não consigo raciocinar diretamente os seus planos, mas Mason pareceu entender perfeitamente cada passo que você quer dar. — Comentou Horan colocando seu material no banco passageiro de seu carro.

— Apenas veja, Niall. Não tem nada de complicado nisso, está mais claro que quaisquer luzes.

— Seu pai cedeu em te dar o carro? — Niall fechou o veículo, retomando total atenção para o garoto que estava encostado.

— Sim, quando na verdade ele queria negar, mas cedeu a contragosto. — Mencionou indiferente, recordando das reações raivosas do homem ontem à noite. 

— Estava sendo um tanto óbvio que ele iria ceder, afinal, ele estava tendo a chance de conseguir a empresa totalmente de volta para ele, sem ter um “segundo” dono. — Horan encostou ao seu lado, ambos fitando as pessoas irem embora tranquilamente para casa. — Você irá conversar com Mason pessoalmente? 

— Eu não sei, se for preciso sim, acho mais seguro. — Fitou-o de volta. — Você e ele ainda estão tendo um caso? 

Horan, entretanto, suspirou, soltando todo o seu ar que permitia dentro de seu pulmão, não sabendo juntar as palavras certas para formar-se uma frase coerente. Talvez fosse apenas um amigos ficantes, ou um relacionamento aberto ou meramente amigos próximos. Não sabia como explicar

— Desde aquele dia da boate, tivemos alguns encontros noturnos, mas nada de compromisso, sabe. Estamos em um momento que ambos não sabemos o que queremos de fato ou o que desejamos realmente, mas seja o que for, eu gosto quando temos algumas das noites para apenas curtir como bons amantes. — Sorriu, procurando convencer a si mesmo todas as palavras que proferiu. 

— Ele é casado? — Styles arregalou minimamente os olhos. 

Negou. 

— Não! Só não sabe o que quer. Ele está confuso e acha tudo muito novo, confuso e ao mesmo tempo bom. E eu estou sendo típico um guia para ele. 

— Isso é literalmente complicado. — Comentou Styles, se lamentando pelo amigo por estar numa situação complexa. 

— Sim...bom, eu tenho que ir pois tenho que ajudar minha no quarto dela. — Harry desencostou do veículo juntamente a Niall. — Ela está reformando o quarto dela desde o dia que Bobby foi embora. Está ficando legal. 

— Até imagino. Sua mãe sempre gostou de cores vivas e alegres que honestamente não sei como vocês conseguiram sobreviver tanto tempo em cores mortas e sem vidas. — Styles pegou sua chave do carro em sua mochila. 

Rindo, Niall respondeu— Não me pergunte. Até mais, Harry. 

Vigiando o garoto adentrar em seu carro, Styles disparou para o seu. Colocou a mochila no banco do passageiro e logo ligou o veículo, arrancando do estacionamento. 

Seus olhos cravados na estrada. Sua mão firme no volante escutando um som tranquilo em seu rádio, fazendo-o relaxar mais sobre o clima favorável ao seu redor, sendo incrivelmente inundado pelos pensamentos de tudo que acontecera em sua vida nos últimos tempos. 

Turbulências atrás de turbulências, características feitas exclusivamente para distinguir como poderia explicar mais claramente o que de fato ocorria em sua vida. Sempre tivera uma rotina normal e, de repente, do dia para noite, especificamente em uma boate, viu-se sua vida dar uma tremenda reviravolta. 

Aquela medíocre noite passara a ter dores de cabeça. Desejos inexplicáveis e um delicioso e apetitoso Louis Tomlinson, que, supostamente, inimigo e alvo principal de seu pai. Imaginar como pode deixar tudo acontecer, parece como olhar para um branco e enxergar o que quer ver, sem saber, originalmente, o que está ali. Era frustrante pensar em como sua vida se destruiu e construiu em uma única batida. 

[...]

Quinta-feira

— O voo vai sair amanhã. Você vai chegar com o avião, provavelmente eles vão cogitar que Tomlinson pediu mais um avião por emergência, ou melhor, apenas vai dizer que o mesmo pediu mais um avião de reserva. — Sentado na cadeira na auto mecânica Mason, Styles proferia atentamente para o homem, tendo um Niall ao seu lado mastigando um chiclete, fitando os dois seres a sua frente. — Pelo o que chegou em meu celular, o último voo vai ficar o Mattia por ser o último a sair e nesse horário não vai estar mais os seguranças em voltas por motivos que Liam tomará conta, mas parece que Liam chegará um pouco tarde por conta do percurso distante, em outras palavras, quando o voo sair não vai ter ninguém e vai ser o horário perfeito para Bobby e Desmond infiltrar no jatinho e decolar. Sabendo de tudo isso, você vai chegar com o avião, pegar o que está com a carga e partir. 

— Portanto Mattia, Bobby e Desmond vão acreditar fielmente que o último avião que sobrou está com a carga. — Comentou Niall tendo uma confirmação de Styles.

— Exato. — Olhou-o brevemente. 

— E se eles descobrirem que não sou Mattia? — O homem sentado em sua frente mexia tranquilamente suas mãos, olhando alarmante para o garoto a sua frente. 

— Certamente eles não irão saber, pois eles só tem o nome por inteiro de cada piloto. Louis e sua equipe não vai estar no lugar por estar preparando todas as coisas para não ocorrer nenhum problema no meio da exportação. — Exemplificou. — Você terá que usar um uniforme simples e um crachá com o nome de Mattia walker, que terá todas as informações básicas. 

— O ninho de nobreza, se isso der errado? — Indagou firme. Styles suspirou sendo notório o medo aflorar dentro do homem.

— Não tem como dar errado. Eles vão olhar seu crachá, certificar, passar novamente a rota pra você e você irá partir quando eles autorizar. E — Styles pega uma sacola atrás de si que estava com as coisas necessárias. — aqui está o uniforme e o crachá. Não falhe! — O garoto falara implorar para o homem fazer tudo perfeitamente bem, como almejava que fosse. 

— Relaxa burguesinho, nunca falhei com as coisas que responsabilizo. — Proferiu, deixando, indubitavelmente, Styles aflito dentro de si. 

Fitando brevemente para Niall, sentia sua mente ansiosa e exclamando para que tudo saísse bem. Cogitando nas consequências de dar errado, sentiu seu corpo suavemente tremer em misto de medo e gradativamente perdendo sua postura confiante dentro de si. Não queria imaginar dando algo errado, não podendo imaginar as consequências de cada algo grave que estava lidando. Todavia, estava disposto a arriscar tudo.

Sentindo a exaustão passear em seu corpo, obteve em buscar sua paz ao lado de sua mãe. Tendo em mente em colocar um basta em cada ação imprópria de seu pai e mostraria para Tomlinson que nem todo mundo é como o mesmo imaginara. Sua dignidade também estivera no jogo, provando tudo o que tinha de seu direito. 

— E se por um acaso, ou coincidência, eles estiverem lá? — Indagou Niall. 

Styles olhou-o cogitando sobre esse ponto, vendo que não tinha o que fazer. — Eu não sei. 

— Você deveria ter um plano B. — Mencionou Mason. Styles arqueou a sobrancelha pelas bombas que estivera recebendo de ambos. 

— E você tem um plano B? — Questionou notando sua voz sair paralelamente e irônica. 

— Esse plano é seu! Você quem deveria saber. — Rebateu o homem em sua defesa. 

— Meu plano está posto. Não tenho outro. — Confessou. Suspirou tombando levemente sua cabeça para trás, sentindo seu corpo afundar um tanto a mais na cadeira. 

As coisas em sua volta pareciam desgastantes. Calcular cada passo era uma tarefa para quem realmente sabia e sentia disposto por passar tais adrenalinas incomum. O quão esperto e ágil a mente de um criminoso poderia ser? Quais são as vantagens de combater internamente dentro de si por cada caminho? Uma fala poderia ser a desgraça de um todo. Um olhar poderia ser a resposta para tudo. Controverso e agonizante para um garoto que ainda terminava de completar sua faculdade e começar a erguer profissionalmente na vida, criando um ramo e carreira que sonhara vencer em suas batalhas como um bom empenhado e diplomado. 

— Tudo bem, de qualquer forma isso tem que dar certo. — Horan proferiu se levantando, encerrando pela pequena discussão que se transformou. 

[...]

Olhando para a janela em sua frente, permitindo que a luz lunar adentra-se em seu quarto, inalou o ar puro em uma rajada de vento que invadiu seu cômodo trazendo consigo arrepios pelo corpo do garoto que parecia isolado em sua pequena poltrona, tendo seu olhar para a escura noite distante. 

Rasgando o céu, as estrelas pareciam nutrir mais sua beleza realçada com uma charmosa luz brilhante e extremamente inalcançável, entrando em uma pequena disputa entre as luzes brancas com a da lua, tendo as árvores em um chacoalho como torcida para ver quem era a vendedora merecida naquela noite. 

E junta a euforia da natureza, os pensamentos de Styles pareciam os mais belos confrontos já vistos em suas recordações. Pensar em Tomlinson começava a virar algo habitual em sua rotina. Sentia-se tão humilhante sentir a ausência dos lábios do homem em sua pele, de seus toques abruptos e seu olhar faminto por querer-lhe mais. 

Era tão estressante sentir falta de um homem que tinha seu total direito de acabar quaisquer vínculos relacionados a si. 

Pelo menos Tomlinson poderia ter sido menos cruel com as palavras que pareciam diretamente distintas. 

As lágrimas pareciam querer dar sinal de sua existência no canto dos olhos esverdeados do garoto, amaldiçoando por desejar mais que a medida um homem egocêntrico. Céus, aquilo só poderia ser um castigo, trazendo a dor explícita e inexplicável dentro de si. Nunca imaginara ter uma vida com Tomlinson, mas perdê-lo tão ligeiramente era frustrante. 

Levantou-se preguiçosamente da poltrona, caminhando em cautela até em sua cama, aprofundando seu rosto no travesseiro a fim de esvaziar seus pensamentos que meramente o perturbava com vários pensamentos. 

Os mínimos e pequenos detalhes das coisas acontecem em um pequeno sopro, quando vê-se, você está inundado pelo seu próprio desamparo. 

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