16.Cabana
━━━━━━━━》❈《 ━━━━━━━
Pov.Jasper
━━━━━━━━》❈《 ━━━━━━━
Ouço a ventania lá fora assobiando, malditos lobos! Ranjo os dentes controlando minha sede, sinto a garganta queimar dolorosamente de fome com o cheiro tão tentador. Deito a garota desacordada na cama de Rosalie, afastando os véus no dossel da mesma, fazendo ela gemer de dor no processo.
Bella resmunga piscando sonolenta voltando ao sono profundo novamente, tinha desmaiado em meus braços anteriormente, pensei que não teria solução, teria que morde-la, porém duvido muito que eu conseguisse parar depois que começasse, ainda bem que ao analisar bem ela não perdeu muito sangue, nenhum machucado muito grave. Tento afastar a sede e pensar onde estaria os remédios, Carlisle tem mania de manter um estoque em todos os lugares que vai.
— Escritório... — Sussurro pra mim mesmo, deve estar no andar de baixo.
Não demoro a sair do quarto adentrando o corredor escuro, ignorando a agonia que sobe por minha garganta arranhando, estou faminto.
Tento me manter focado, acendo as luzes deixando tons amarelados banharem o corredor, em uma velocidade controlada desço as escadas, sem cerimônia adentro o escritório pequeno e pouco decorado, é fácil achar o armário cheio de remédios.
— Isso — Abraço a caixa de primeiros socorros com pressa.
Volto rapidamente para o quarto pegando a garota se revirando na cama, tentando se levantar, em um tropeço Bella cambaleia se agarrando a cômoda. Dou um passo à frente cortando a distância, toco suavemente sua cintura fazendo ela gemer de desconforto pelo toque.
— Preciso que fique quieta. — Peço a guiando de volta à cama, fazendo a garota sentar com olhos curiosos vagando de mim ao quarto.
— Onde estamos? — Sussurra rouca.
— Na cabana, está segura aqui comigo. — Tento passar confiança, tranquilizá-la, mas não consigo me concentrar direito com o cheiro tão forte de sangue.
Deixo a caixa de primeiros socorros no chão, me ajoelho em sua frente fazendo ela se encolher sentada na cama, como se tivesse medo.
E ela deve ter mesmo, prendo a respiração controlando minha sede, é um castigo tê-la tão perto, querer assassinar minha companheira, beber seu sangue, mas vejo agora que é uma esperança, um teste pelo qual tenho que passar, sei que não sou o suficiente, mas tentarei ser forte para não sucumbir aos meus desejos mais selvagens, não beberei do licor vermelho que mancha sua pele pálida, não hoje.
— Pode tirar essas roupas molhadas? — Minha voz se arrasta timidamente, fazendo as bochechas dela serem tingidas de vermelho.
— Posso... — Concorda tentando levantar os braços, puxando o moletom, range os dentes no processo não conseguindo o puxar completamente, está muito grudado à pele.
— Está muito pesado — Resmunga frustrada.
— Tudo bem, posso te ajudar com isso. — Afirmo pegando as beiradas do moletom molhado, puxo com cuidado fazendo ela erguer os braços. — Prontinho, agora as calças.
Era constrangedor, mas os rasgos e sangue na peça deixavam claro que precisaria de curativos. Bella abaixa a cabeça levando a mão ao Jens nervosa, piscando rapidamente.
— Pode olhar pro lado? — Gagueja seus grandes olhos castanhos me fitando.
— Claro, Milady. — Levanto dando as costas para a garota, como um perfeito cavalheiro que sou.
Ela resmunga tentando arrancar as calças coladas, arranhando os machucados, em um baque Bella cai no chão. Viro rapidamente sem hesitação, indo em sua direção, ela levanta a cabeça deixando o cabelo grudar mais ainda na testa.
Bella se encolhe no chão quando a pego novamente em meus braços com cuidado, sua pele é quente, tenho que me controlar para não apertá-la demais, ajudo Bella a se sentar na cama, ela se ajeita desconfortável com o rosto corado, mordendo o lábio.
Levo minhas mãos na barra da calça presa no meio de suas coxas, ela vira o rosto balançando a cabeça, concordando, puxo os jeans rapidamente, rasgando a peça, jogando no chão.
— Isso é tão... constrangedor — Resmunga com lágrimas escorrendo pelas bochechas conforme esfrega os arranhões nos braços nus.
— Não se preocupe, tenho mais de cem anos. — Ergo as mãos instintivamente, como se isso fosse tranquilizante.
Na verdade ela deveria se preocupar, porque seu cheiro é tão tentador, tenho que me controlar muito para não lamber o sangue escorrendo de sua bochecha levemente arranhada, era melhor me distrair com outra coisa, afastar meu desejo de matá-la.
— Pode me ver como um avô se isso te deixa mais confortável — Declaro com um sorriso suave, tentando não encarar demais a regata molhada colada perfeitamente em sua pele, transparente, deixando bem marcado o sutiã preto.
— Não é isso. — Solta um riso constrangida, suas mãos entre as pernas, graças a Deus ela usa calcinhas de vovó.
— Humm? — Ergo uma sobrancelha tentando compreender sua linha de raciocínio.
— É constrangedor o fato de eu ter caído no rio, de tudo isso ter acontecido...sou tão azarada. — Morde o lábio olhando finalmente para meu rosto sem desviar o olhar.
— Devo concordar com isso. — Sorri brincando, ela era azarada mesmo, até mesmo me tem como companheiro
━━━━━━━━》❈《 ━━━━━━━
Pov.Bella
━━━━━━━━》❈《 ━━━━━━━
Jasper tira um vidrinho com um líquido transparente de dentro da maleta, girando rapidamente a tampinha, seus dedos são ágeis, molhando um cotonete no vidro, com uma mão segura minha perna com cuidado analisando o corte, seus olhos dourados focam em meus joelhos, percebendo os ferimentos mais pra cima.
— Vai doer um pouquinho — Avisa se ajoelhando para mais perto dos meus joelhos machucados.
— Tudo bem, eu aguento.— Tento ser corajosa.
O remédio é gélido, molhando minha pele com sua ardência, mordo o lábio não conseguindo evitar de gemer pela dor. Firmo minha mão em seu ombro, sentindo o tecido molhado de sua camisa, colada totalmente como uma segunda pele nele, é irritante.
— Só mais um pouquinho. — Sussurra soprando o ferimento com cuidado exagerado, mergulhando mais um pouco de remédio no algodão, pressionando contra minha pele machucada.
— Está doendo. — Lamento choramingando no processo, fazendo o loiro hesitar um pouco ao tirar o algodão, seus olhos selvagens me fitam mergulhando em minhas emoções, me acalmando.
Me encolhendo na cama, segurando com mais força a coberta, ele aplica com cuidado, tirando um curativo da maleta, rasgando o papel com os dentes, suas presas chamam minha atenção.
Mordo o lábio engolindo em seco, tremo sentindo as gotas de água escorrendo do meu cabelo pelas minhas costas, abaixo a cabeça percebendo a regata transparente em minha pele, isso é tão vergonhoso, ranjo os dentes aguentando firme conforme a dor não passa, vou precisar achar algo pra vestir, não posso ficar com essas roupas molhadas.
Ele puxa minha perna segurando firmemente, é estranho a sensação que seu toque me causa, tão frio quanto Edward, mas eu não sentia formigamento, não sentia-me tão envergonhada com meu ex-namorado, não sentia as borboletas. Com suavidade ele enfaixa sobre o ralado em meu joelho, enrolando a faixa até meu pé dolorido, sua atenção para finalmente nas marcas de dedos em minhas coxas, ele tinha carimbado as mãos nelas ao me trazer montanha acima, sem controle real de sua força, não posso culpá-lo.
— Eu fiz... isso? — Gagueja desviando o olhar pro chão, irritado consigo mesmo.
— Peço perdão. —As palavras se arrastam, ele levanta o olhar me encarando com melancolia.
— Eu sei que não consegue medir sua força... tudo bem. — Balanço a cabeça aceitando suas desculpas.
— Mesmo assim, deveria ter me falado... — Insiste tirando uma pomada da maleta, girando a tampa.
— Da próxima eu aviso... — Gaguejo sentindo meu rosto esquentar.
Jasper espalha a pomada delicadamente, seus dedos deslizam suavemente me fazendo tremer com o toque. Ele não parece notar o quanto isso é desconfortável, tento pensar realisticamente, afinal ele não deve me ver de outra forma a não ser como uma pirralha que tem que ser babá.
— Prontinho. — Sorri de lado pegando outro algodão, se inclinando para perto de mim mais uma vez — Vamos cuidar disso aqui também, fiquei quieta. — Pressiona o algodão molhado de remédio na minha bochecha, manchando o mesmo de sangue rapidamente.
Não consigo evitar de admirar seu rosto, as mordidas, cicatrizes em seu pescoço se destacaram perto da luz forte do abajur na cômoda ao lado da cama, deslizo o dedo distraidamente para mais perto delas como uma mariposa indo para a luz.
— Está doendo. — Reclamo quando ele pressiona o algodão com certa força totalmente distraído.
— Desculpe. — Sussurrou rouco, passando o remédio em minha testa lentamente.
Arrepios me percorrem de forma estranha, seus olhos dourados se perderam em meus lábios, sinto meu coração bater assustado com meus próprios pensamentos impróprios, é errado querer beijá-lo, é errado ter gostado quando ele me beijou naquele rio, aquilo nem foi um beijo de verdade, retruco a mim mesma.
Mordo o lábio encarando seus olhos que se encontram com os meus, sinto minhas bochechas arderem com tanta atenção. Mordo o lábio controlando minha respiração que se acelera com a aproximação repentina.
Gentilmente ele passa mais um pouco de remédio no meu ombro, com o dedo afasta a alça da regata junto com o sutiã, desviando sua atenção novamente ao vidrinho com líquido transparente, me deixando congelada no lugar.
Seus lábios estão entreabertos, parece querer falar alguma coisa, mas se mantém quieto. Rasgando outro curativo de forma rápida com os dentes, solto seu ombro ignorando as batidas do meu coração. Os dedos dele tocam levemente minha bochecha, colocando o curativo, me encolho.
Firmando o adesivo ele pega outro, sua mão um pouco trêmula em direção a maleta.
— Jasper? — Sussurro minha respiração se acelerando conforme sua atenção se foca em meus olhos novamente.
Ele firma as duas mãos no colchão se inclinando para perto, nossos lábios estão muito próximos, consigo sentir a respiração fraca dele se misturando com a minha.
— Só mais um curativo. — Sua voz é rouca se arrastando, fazendo os pelos da minha nuca se arrepiarem.
Ele se inclina segurando o curativo, seus olhos dourados são como ferro em brasa, as mechas de seu cabelo loiro estão emoldurando o rosto, não sei porque mas meu coração bate assustado, seus olhos se perdem em meus lábios entreabertos, sem hesitar ele me beijar.
Nossos lábios se encontram com delicadeza, um toque suave, fazendo meu coração saltar, ele mordisca meu lábio inferior deslizando a mão para minha cintura aproximando nossos corpos deitando-me completamente na cama, Jasper morde meu lábio inferior pedindo passagem sem urgência.
Meu coração zuni contra meus ouvidos, sinto suas mãos frias contra minha pele, segurando minha cintura me fazendo gemer involuntariamente com o choque térmico, sua língua toca sem pressa a minha, pisco encarando seus olhos predadores, Jasper aproxima mais nossos corpos me fazendo ofegar fechando os olhos, sentindo totalmente as sensações estranhas, estou quente, deixo que prove meus lábios, aprofundando o beijo.
Seus braços me envolvem com delicadeza, seu gosto é maravilhoso, tão viciante, mordo o lábio dele agarrando seu cabelo fazendo gemer no processo, sua língua brinca com a minha habilidosamente, ele se afasta me permitindo respirar, um fio de saliva nos liga, puxo o ar com urgência.
Jasper passa a língua pelos dentes, não tinha sido o suficiente, não para ele, com uma mão de cada lado da minha cabeça, aperta as cobertas entre os dedos, controlando a própria força.
— Isso é errado — Minha voz se arrasta medrosa.
Jasper não pisca, seus olhos se tornam mais sombrios, rasgando um pouco a coberta entre seus punhos me fazendo encolher debaixo de si. Com melancolia ele me fita pensativo, se inclinado novamente para mim, fecho os olhos não conseguindo esconder meu medo, tudo que estou sentindo é tão estranho, espero que me morda, mas o silêncio se segue, Abro os olhos espiando, Jasper parece ter levado um tapa porque se fosse humano estaria chorando, em um arrastar lento ele se afasta.
— Me perdoe, eu não deveria ter feito isso. — Pede rouco indo para trás hesitante, saindo da cama.
— Jasper... — Levanto ainda dolorida, confusa com tudo.
— Me desculpe, eu vou embora. — Abaixa o olhar me evitando, indo em direção a porta.
— Não... — Sussurro baixo demais, ele apressa o passo com pressa, fugindo.
— Não, fique! — Aumento meu tom, não consigo conter o medo, corro até ele o abraçando por trás, fazendo ele parar em banque — Por favor, não quero ficar sozinha. — Choramingo, sentindo seu corpo tenso sobre minhas mãos, mas não vou soltar, não quero ficar sozinha, estou com medo.
— Por favor! — Gaguejo trêmula, segurando ele como se eu tivesse forças para o impedir de ir embora.
— Ok... — Jasper sussurrou baixo.
Ele se vira lentamente, parece não estar raciocinando direito, seus olhos dourados brilham estranhos com vazio.
— Me desculpe, sei que você precisa ir ajudar os outros. — Mordo lábio ainda o abraçando com força, quase grudada meu gosto em seu peitoral, tenho medo que fuja de mim, que me abandone como todos fazem — Me desculpe por ser tão patética, mas estou com medo. — Soluço tremendo, não consigo controlar as lágrimas, queria ser forte, queria não chorar na frente dele.
— Bella, por favor não chore. — Pede rouco abaixando o olhar, novamente quente em minha direção, sua mão segura suavemente minha bochecha.
— Isso é tudo culpa minha. — Soluço puxando sua camisa tentando não fraquejar e cair — Se eu não tivesse sido tão curiosa, se eu não tivesse vindo para Forks nada disso teria acontecido, Victoria, o exército, todos estão em perigo por minha causa... eu sinto tanto.
— Não é verdade, Bella nada disso é culpa sua. — Sussurra me abraçando, envolvendo com seus braços fortes e frios.
— É sim, seria melhor se eu tivesse morrido.
— Não diga isso — Sua voz se arrasta dolorosamente, sem hesitar me abraça forte como se eu fosse fugir entre seus dedos — Bella, não volte a repetir isso. — Parece machucado, fitando meus olhos, por um momento sinto que ele se importa comigo, até mais que Edward.
— Mas é a verdade... — Soluço, fungo em seguida levantando a cabeça.
— Ninguém tem culpa. — Sussurra me balançando, sua mão em meu cabelo — Vamos enfrentar isso juntos, ok?
— Bella? — Chama quando não respondo, mergulhada nas minhas próprias dúvidas, estou tão perdida, é como se eu tivesse acordado de um sonho.
Concordo afundando meu rosto em seu peitoral, soluços escapam entre meus lábios trêmulos, puxo o ar sentindo o cheiro inebriante dele, não consigo soltá-lo, não que Jasper tenha afrouxado o aperto.
— Você vai ficar? Não é? — Gaguejo sentindo meu rosto formigar, mordo o lábio tentando convencê-lo a ficar.
— Não vou a lugar nenhum, enquanto você me quiser aqui. — Declara sua mão deslizando entre as mechas do meu cabelo molhado.
— Acho que preciso de roupas secas....
— Vou pegar algumas para você. — Sussurra baixo, seus olhos dourados ficam mais claros.
━━━━━━━━》❈《 ━━━━━━━
Deito encolhida na cama, encarando a noite longa e fria, mas não é fria o bastante para me anestesiar. Ouço o barulho da ventania lá fora uivando com os lobos, encolho nas cobertas, puxo a camisa que estou usando, larga o bastante para ser um vestido, tem o cheiro de Edward, imagino que Jasper achou que isso fosse me tranquilizar, mas não gosto mais do cheiro dele, é enjoativo, não acredito que pensei isso.
— Humm. — Resmungo me virando, Jasper está deitado em silêncio, parece tão desconfortável — Meu cheiro te incomoda? — Sussurro não conseguindo esconder minha angústia.
Era egoísmo meu o querer tão perto sabendo o quão perigoso é para nós dois, mas mesmo assim não consigo evitar. Jasper pisca suavemente, tinha trocado de roupa, colocado algo mais simples.
— Não... — Responde arrastando a voz com sonolência, estava perdido em pensamentos.
Finjo um bocejo pra ver se pego no sono, encaro a luz fraca do abajur que não ilumina muito bem, pisca algumas vezes, Jasper disse que o gerador está com problemas, era provável que não teríamos luz elétrica por muito tempo, bom, são só dois dias, ainda não acredito que pedi para ele ficar, mesmo sabendo que Jasper é tão importante para conseguirem lidar com os recém criados.
— Não consigo dormir. — Faço beicinho encarando ele — Como conseguiu essas cicatrizes? — Questiono realmente curiosa, pronta para ouvir uma história de dormir.
— Vamos começar bem do começo. — Sorri preguiçoso se ajeitando melhor na cama, debaixo das cobertas.
— Tudo começou quando fui transformado em vampiro em 1863, eu tinha 19 anos na época. — Sua voz se torna aveludada me hipnotizando — Fui transformado por uma vampira chamada Maria, com quem criei e destruí vampiros recém-nascidos para guerrear.
— Oh eu não esperava isso. — Digo realmente surpresa.
— Não me orgulho do meu passado. — Jasper sorri nervoso — Eu não estava satisfeito com aquela vida, toda vez que eu me alimentava sentia as emoções de minhas vítimas, quase uma tortura.
— Imagino...
— Então eu fugi para morar com um amigo ex-guerrilheiro que já havia encontrado sua alma-gêmea. — Jasper parece melancólico ao falar — Durante esse tempo, ele se alimentava de sangue humano.
— Imagino que você também...
— Sim...
— Então Alice me encontrou por uma visão que teve onde viu que eu estava procurando uma vida nova. — Parece sentir dor ao falar sobre isso, ela era sua companheira por muitos anos e agora ela estava com seu irmão — Não demorou para nos tornarmos parte da família Cullen.
— Ainda não estou com sono. — Estendo minha mão em sua direção, ele entende logo o que eu quero — Pode me fazer um favor?
— Claro. — Sorri suavemente.
— Preciso de gelo, meu corpo está dolorido. — chego mais perto nervosa, eu não deveria estar pedindo isso — Você é frio... — Não tenho coragem de continuar.
— Sim, sou muito frio, uma pedra de gelo diria — Brinca falando rápido como se estivesse nervoso.
Forço um sorriso tentando não morder o lábio, não enlouquecer, pego sua mão e entrelaço com a minha, Jasper não parece se importar, viro de costas para ele o puxando como um cobertor, costumava dormir de conchinha com minha mãe em phoenix quando meu padrasto passava a noite fora.
— Jasper? — Chamo baixo me aconchegando em seus braços sem malícia.
— Humm. — Murmura suavemente em meu ouvido.
— Obrigado por ser meu amigo. — Sou sincera fechando os olhos, relaxando conforme minha pele esfria, é quase como uma anestesia tê-lo tão perto.
Sinto sua mão em minha cintura me puxando mais para si possessivamente, afundando o rosto no meu pescoço, cheirando. Jasper não responde de imediato, abraçando-me com cuidado.
— É um prazer ser seu amigo... seu confidente, seu companheiro. — Sua voz rouca se torna mais baixa, quase inaudível, não consigo ouvir além do amigo.
Jasper cantarola suavemente uma canção, fecho os olhos cansada, adormeço em seus braços rapidamente.
━━━━━━━━》❈《 ━━━━━━━
━━━━━━━━》❈《 ━━━━━━━
Notas:
O que será que vem pela frente? Gostaram desse capitulo amores?
Estarei respondendo os comentários do capitulo anterior S2
Desculpe pelo atraso, mas cheguei batendo na trave da meia noite kk
Ainda não revisado, qualquer erro me avisem :)
Até o próximo meus amores!
Deixem aquela estrelinha de voto! Pois isso me motiva muito S2
Não se esqueça de adicionar a Fanfic na sua biblioteca para ser notificado das atualizações.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top