- Anjo... se quiser para agora é a hora.- Erik esperou pela resposta.

- Está bem, vamos parar...- como conseguia para numa hora como aquela?

Erik se afastou um pouco, beijou-a e antes que as coisas esquentassem novamente virou de costas para ela. Djey se aproximou o máximo que pode e envolveu-o com seus braços. Erik suspirou fundo resistindo a enorme vontade de vivar-se para ela. Djey ficou ali quietinha,  sabia que bastava uma fagulha para incendiar aquele quarto. Ficou ouvindo a respiração dele ficando mais calma. O cansaço já tomava conta dos dois e foi assim que acabaram adormecendo.

Na manhã seguinte foi a primeira a acordar, ficou ali olhando ele dormindo sereno, pôde analisar cada traço, cada linha, sentiu vontade de cobrir aquele rosto de beijos, mas faria isso depois quando voltasse, agora iria preparar o café da manhã para os dois. Levantou devagar e foi até a cozinha preparar tudo.

Quando voltou Erik havia levantado e já estava no toalete. Ouviu ele voltando para o quarto, seu rosto estava barbeado, cabelo arrumado e sorria vindo ao seu encontro.

- Queria tanto ter acordado você.- falou um pouco triste.

- Meu anjo não fique assim. Vou voltar para a cama e fingir que ainda estou dormindo.- ele brincava mas ainda assim deitou e fechou os olhos.

Djey sentia vontade de rir, mas entrou na brincadeira. Largou a bandeja na mesinha de cabeceira e foi até ele. Começou beijando a testa dele, as pálpebras, as maçãs do rosto, a pontinha do nariz e se deteve nos lábios.

- Que delicia...- ele sussurrou.

- Bom dia meu amor.- falou no mesmo tom de voz- trouxe o café da manhã.

- Vem para cá.- ele convidou levantando a ponta do lençol e Djey deitou junto dele. Os dois se abraçaram e trocaram beijos- Por que levantou tão cedo?

- Para podermos ficar mais um tempinho juntos antes do trabalho.

- Vai me acostumar mal. Vamos tomar logo esse café.

Djey colocou a bandeja sobre a cama e os dois comeram enquanto conversavam.

- Gostaria que fosse conhecer meu escritório Djey.

- Quem sabe te faço uma visita surpresa qualquer dia desses.

- Suas surpresas sempre me deixam feliz. Preciso trocar minhas roupas e ir para o trabalho.

- Também tenho que ir, depois podemos combinar o jantar com meu pai.

- Está bem.- Erik colocou a bandeja novamente no móvel e antes de levantar a tomou nos braços mais uma vez e beijou-a com intensidade.

- Você me deixa maluco sabia?.- Erik a olhava com paixão, como se fosse devora-la.

- Vou fazer você de você o homem mais feliz do mundo Erik. Te amo tanto que meu peito chega doer.- falou soltando um leve gemido.

- As vezes sinto como se já a conhecesse a anos. Estranho como nos encaixamos em tão pouco tempo.- Erik analisava seu rosto, seus olhos e beijava-a constantemente.

- Acredito que estávamos a procura um do outro e agora que estamos juntos nos completamos.

Sabiam que precisavam sair para o trabalho, mas pareciam ter perdido a noção do tempo. Erik a beijava com mais intensidade e Djey sem forças para resistir, se entregava cada vez mais as carícias dele.

- Amo você Djey...- ele sussurrava enquanto baixava as alças de sua camisola. Erik beijou seus ombros e pescoço.- Djey, Djey, minha doce Djey...

Erik a despiu e deitou-a sobre os travesseiro enquanto ficava ali olhando para ela,

- Você é linda Djey...- Erik estava embriagado de amor.Tirou sua camisola e reiniciou uma nova sessão de carícias que a deixaram enlouquecida de tanto desejo. Os dois trocavam palavras de amor e carinho. Erik era doce, terno, carinhoso e ao mesmo tempo selvagem. Djey vibrava a cada toque, a cada carícia, a cada beijo.

- Djey...- ele falou olhando-a nos olhos- Quero você meu amor...

- Também te quero Erik. Amor da minha vida...

Não aguentando mais despiram-se por completo, e nas carícias que se seguiram puderam conhecer cada centímetro do corpo um doutro. Erik mais experiente explorava cada cantinho fazendo Djey gemer de prazer. Os dois não sossegavam, procurando dar um para o outro momentos de prazer inesquecíveis e quando não aguentaram mais, finalmente se entregaram por completo e na dança frenética e alucinada do amor, chegaram ao clímax do prazer. Seus corpos colados e suados ficaram ali parados, Erik acariciava seu rosto enquanto murmurava palavras de amor. Djey estava se sentindo completa, feliz, nunca havia conhecido alguém como ele, tão carinhoso e amável...

- Esse foi o melhor momento da minha vida Djey. Vai Ser uma tortura ter que sair daqui e ir para o trabalho.

- Estou sentindo o mesmo minha vida. Por mim passaria o dia inteiro aqui com você, sem sair dessa cama. Vai fazer o que logo a noite?

- Pretendo ir em casa ver como está vovó, mas se quiser eu volto mais tarde.

- Melhor ir e cuidar de sua vó, vou me programar para o fim de semana. Tenho que fazer umas compras e ir até o apartamento do papai para ver o dia mais conveniente para ele. Depois você me liga, mesmo a noite para matarmos a saudade.

- Com certeza meu anjo.

- Vou sentir sua falta.- beijou-o.

Erik levantou e foi para o banho. Djey pegou as toalhas para os dois, escolheu as roupas e ainda chegou a tempo de surpreende-lo no banho. Sentiu prazer em beijar o corpo molhado de Erik, podia beijar ele inteirinho enquanto ele grunhia de prazer. Erik tirou-a do chão como se não tivesse peso algum, encaixando-a em sua cintura, e mais uma vez fizeram amor...

Pesarosos os dois se despediram cada um indo para seu próprio trabalho.

Estava atolada de trabalho, mesmo assim teve que responder um questionário que Carol fez.

- Nik achou que você não gostou do beijo.- Carol desdenhou.

- Preciso me desculpar.

- Não fique preocupada. Ficamos mais um pouco e logo já estava com uma garota.

- Menos mal.- falou aliviada.

Carol voltou para o que estava fazendo. Depois de alguns minutos retornou com um buquê de rosas vermelhas nas mãos.

- Olha só que flores maravilhosas mandaram entregar para você!

Djey pegou o buquê e abriu o cartão. Eram de Erik. Nele agradecia pelo café mais maravilhoso que tivera em toda sua vida. Djey sorriu ao lembrar. Pensou em ligar para ele, mas faria melhor, iria lá em seu escritório.

- Carol!

- Sim?

- São onze horas, vou ter que sair. Volto lá pela 13:00 horas para continuarmos com essa papelada.

- Tudo bem. Vá tranquila.

Djey ajeitou os cabelos, reacendeu o batom e saiu.

Olhou o enorme prédio onde Erik trabalhava. No saguão verificou onde poderia encontra-lo e segundo a recepcionista, era no décimo quinto andar. Quando a porta do elevador se abriu, foi até a secretária dele.

- Bom dia! Em que posso ajudar?- a moça perguntou sorrindo.

- O senhor Erik Cooper por gentileza?

- A senhorita tem hora marcada?- perguntou com cordialidade.

- Não, mas se me anunciar acredito que irá me receber.- sorriu- sou Djey Walace.

- Me desculpe senhorita?! O senhor Cooper está sozinho, pode entrar.

- Como sabe se ele vai querer me receber?- brincou

- Foi a pedido dele que lhe enviei as flores e ele estava bem feliz.- abriu um largo sorriso.

- Entendo. Então não precisa me acompanhar, nem me anuncie. Quero fazer uma surpresa para ele.

Ao abrir a porta do escritório Erik permaneceu de cabeça baixa, concentrado no que estava fazendo. Djey trancou a porta e foi até sua mesa.

- Deseja algo senhor Cooper?- perguntou debruçando-se sobre a mesa a sua frente.

Erik levantou a cabeça espantado quase perdendo o fôlego.

- Djey!- exclamou feliz levantando-se.

Djey rapidamente deu a volta na mesa e parou na frente dele empurrando-o para que sentasse novamente e depois sentou no colo dele enlaçando-o no pescoço.

- Vim agradecer as rosas que me mandou, são lindas.- beijou-o apaixonadamente.

- Meu amor, custei tanto para me concentrar no trabalho e agora você aparece assim como num sonho.- Erik falava docemente.

- Se estou atrapalhando volto para o meu escritório.- provocou.

- Não seja louca em fazer isso.- falou apertando-a em seus braços- Você está tão cheirosa, esse perfume parece que faz parte de você. Se você fosse minha secretaria, linda como é, perfumada e deliciosa assim, abriria falência porque não conseguiria trabalhar mais.

- É mesmo ?- Perguntou maliciosa abrindo os botões da camisa dele.

- O que pensa que vai fazer? Vai me deixar nu aqui? Vai fazer amor comigo aqui no escritório?- os olhos de Erik estavam escuros, como os de um gato quando está caçando, ameaçadores.

- Você gostaria? Estou com saudade do seu cheiro.- falou encostando o rosto no peito de Erik, sentindo o cheiro amadeirado que lembrava tão bem. Beijou a pele morena do homem que agora fazia parte dela.

- Deus! Assim vai me enlouquecer Djey.- Erik estava extasiado  com os lábios de Djey beijando seu peito, sentindo as unhas dela afundando em sua pele. Colocou sobre a mesa e com rapidez arrancou seu vestido e retirou seu sutiã.
Djey deitou sobre a mesa enquanto Erik se debruça sobre ela fartando-se de seus seios. Depois deslizou seus lábios quentes para o ventre. Tirou sua lingerie e enquanto abria o zíper da calça puxou-a para que sentasse. Erik pegou-a encaixando o corpo dela no seu, beijando-a com voracidade, falando palavras que só  faziam o desejo dela aumentar. Foi assim que chegaram ao tapete Branco  peludo e macio, onde se fartaram fazendo amor.
Por um tempo ficaram ali saboreando os beijos um do outro. Depois se vestiram.
- Além de agradecer as flores queria algo mais Djey?

- Vim aqui para convidar você para almoçar comigo.

- Vamos sim! Quer ir onde?

- Que tal uma comida chinesa? Aqui perto do seu escritório tem um restaurante. Podemos pedir e almoçamos aqui mesmo.

- Ótimo! Vou pedir para Karen providenciar.

Os dois ficaram ali, aos beijos e abraços enquanto esperavam. Tudo estava maravilhoso, Erik demostrava sua felicidade por ela estar ali, falava do seu trabalho, de suas pretensões, seus objetivos.

Como Djey precisava estar de volta ao trabalho, terminaram de almoçar. Djey se despediu abraçando-o com força, mostrando todo seu carinho por ele.

- Vou morrer de saudades durante o resto do dia.

- Liga logo a noite, assim vou poder dormir tranquila.

- Ligo sim meu bem.- Erik relutante beijou-a, deixando-a partir.