Capítulo 24

OIEEEE!!!

como vocês estão???

Hoje vou responder os comentários de vocês!!! Mas saibam que nos estamos de olho em tudo viu kkkkkkkk

Eu e a Becca estamos amando a empolgação de vocês com essa amizade do Luci e a Lyra 🙈

Será que rola um beijinho???

O que vocês acham?

Convenhamos é o Lucien né....a Lyra seria muito sortuda!! E ele tbm pq a Ly é maravilhosa....

Fiquem com o capítulo de hoje...

Boa leitura ❤️

*

Lyra

As semanas passavam rápido quando eu estava acompanhada de um dos membros do círculo íntimo de Rhys e Feyre. As horas eram divertidas e meu tempo era consumido de uma maneira... interessante, eu diria. Elas costumavam ser de comer muitos doces ou outras porcarias com Morrigan até incomodar Cassian até que ele soltasse uma risada estrondosa que preenchesse a casa toda. Quando não estava com os dois, o dia era um pouco mais tranquilo...jogava quebra-cabeça com Amren e pedir para Rhys me contar histórias sobre a cidade de luz estelar. Eu ainda me emocionava ao ver o amor de Rhysand por seu lar e por seu povo. 

Mas era com Lucien que passava a maior parte do tempo. Ele se dividia entre dar atenção a mim e Feyre e nós duas nos unimos para tirá-lo do sério.

Azriel passava o dia todo trabalhando, nos encontrávamos às vezes na biblioteca e passamos algum tempo juntas. Eu aproveitava ao máximo, mas ele nunca contava no que trabalhava tanto. Quando escurecia e era hora de dormir, ele fazia questão de passar em meu quarto, dar um beijo em minha testa de boa noite e desejar uma boa noite de sono. O mesmo ele fazia pelas manhãs. Eu não sabia muito bem o que sentir, uma parte de mim não queria alimentar falsas esperanças. Ainda mais com alguém tão indecifrável como ele.

Eu estava na biblioteca, era meu lugar favorito da casa, depois da sacada, é claro, lá eu sentia que podia ver as estrelas de perto. 

Eu escutei alguns passos, pensei que pudesse ser ele, que talvez, teria retornado mais cedo do trabalho, mas quem entrou com um sorriso no rosto foi Lucien.

– Oi raposinha! - o cumprimentei sorrindo.

Ele riu.

Lucien provavelmente achava eu absurdo eu dar um apelido tão bobo a um guerreiro.

– Docinho!- ele respondeu com uma reverência - Feyre me disse que estaria aqui - ele ajeitou o paletó e se sentou em uma das poltronas.

– Precisa falar comigo? 

Ele assentiu.

– Só gostaria de avisar que irei passar alguns dias fora.

Podia sentir Lucien ficar nervoso.

– Onde vai? 

– Vou passar uns dias na Corte Primaveril.

Eu o encarei.

– Mas Lucien, você disse que sua relação com o Tamlin não estava das melhores, o que pretende fazer lá? 

Ele deu de ombros.

– Eu sei! E ela realmente não está, mas Tamlin é orgulhoso demais para reconhecer que não fica bem sozinho.

– Soube que da última vez que esteve lá, você saiu com um olho roxo.

Ele me fitou, estava surpreso. Não imaginava que eu pudesse saber daquilo.

– Sim! Mas isso não ocorrerá dessa vez.

– Quem garante? 

– Eu! - ele rebate.

Eu suspiro e esfreguei as têmporas.

– Posso ir com você, se você quiser - falei por fim.

Ele abriu um sorriso doce.

– Agradeço a sua atenção e a preocupação mas não será necessário. Eu ficarei bem, posso lhe garantir isso...

Eu dei de ombros.

– Tudo bem então.

Ele sorriu novamente.

– São só alguns dias, eu voltarei logo. 

Eu assenti e depois de uns instantes, falei:

– Tudo bem, só não permita que ele o machuque.

– Não permitirei, eu prometo. 

Não insisti mais, Lucien provavelmente sabia o que estava fazendo. Nós encerramos o assunto com um sorriso nervoso.

Um silêncio constrangedor tomou conta do lugar. Lucian ficou tão incomodado quanto eu, pois coçou a garganta e trocou de posição da poltrona. 

– Este livro é muito bom. 

Ele elogiou enquanto gesticulava apontando para o livro. 

– Não sabia que você era do tipo que admirava obras de fantasia e romance, raposinha. 

Ele ri.

– Ah... Eu o li a muito tempo, era um menino. 

– Bem, a história é bem envolvente, eu estou gostando bastante. Azriel que me indicou.

Lucien mordeu os lábios como se quisesse esconder o riso. 

– O que foi? - pergunto nervosa.

– Nada... Você já terminou? 

– Não, ainda estou na metade - eu o encaro desconfiada. - Porque? 

Lucien dá um risinho.

– Lucien, me diz o que você está pensando...- eu pedi. 

O feérico seguiu com o sorriso estampado no rosto e eu sem entender absolutamente nada.

– Apenas leia, docinho

– Lucien! Me conta! -revirei os olhos.

– Não, não irei lhe contar - ele riu e completou baixinho - Estraga a surpresa.

Eu bufei. 

– Tudo bem, mas pare de me deixar curiosa!

Lucien balançou a cabeça e levantou. Caminhou até mim com um sorriso nos lábios e depois deu um beijo em minha cabeça.

– Preciso resolver umas coisas antes de partir- eu apenas respondi com um sorriso triste - Nos vemos depois, certo? 

– Tudo bem…

Ele assentiu e saiu. 

Eu segui com a leitura. O silêncio do lugar me envolveu e eu segui o meu caminho dentro da história que o livro me envolvia. 

Algumas horas se passaram e só parei a leitura quando Feyre entrou no local. Nestha estava na casa, algo que acontecia raramente segundo Feyre, a feérica gostaria que eu a conhecesse. Então fechei o livre e o segurei em meus braços e fui ao encontro da irmã mais velha. Aquela que todas já haviam alertado sobre o temperamento difícil.

*

Lucien despediu-se de todas nós. 

Meu coração lamentava por ele precisar voltar tão cedo. Gostava de sua companhia, sentia que tínhamos muito em comum, acho que por isso não foi difícil considerá-lo amigo em tão pouco tempo.

Mas meu coração partiu ao notar que ele tentará se aproximar de Elain, ele olhou na direção da feérica e tentou…, mas nada, nenhuma reação.

— Até a próxima – ele disse a ela. 

Elain apenas o encarou e esboçou algo que parecia um sorriso, não chegou nem perto disto.

Mesmo com as expressões sérias, foi possível notar a tristeza nos traços de Lucien, que apenas virou e caminhou até a saída.

Eu olhei para Feyre, ela provavelmente notou o mesmo, ela apenas balançou a cabeça, como se dissesse que não tinha mais nada o que fazer. Nestha seguia firme como um rocha e Elain indecifrável. 

Eu deveria ter ficado quieta, deveria ter controlado minha língua, mas ao invés disso falei:

— Por favor, não o trate assim – pedi com todo o carinho que tinha. 

De repente o clima na sala ficou tenso e pesado. Feyre suspirou ao meu lado; Mor ajeitou-se na poltrona; Elain me olhou como se eu fosse um monstro e Nestha...mataria o monstro que Elain vira em mim.

Eu repeti silenciosamente a frase, para ao menos ver se tinha dito algo ofensivo para explicar aquela reação.

— Como? – A voz de Elain era tão baixa que mal conseguia ouvi-la.

Eu suspirei.

— Ele...ele só tentou ser agradável – avaliei e ainda com a voz calma -. Só...tente ao menos respondê-lo, só para que ele não se sinta rejeitado.

Elain arregalou os olhos. 

— Não se intrometa – disparou Nestha.

Eu a encarei. 

— O que disse ? 

— Não se intrometa! Não é assunto teu! – Se Nestha tivesse lâminas nas mãos ela teria me furado com elas. 

— Nestha...- começou Feyre, mas parou logo em seguida quando a irmã mais velha a encarou friamente. 

— Desculpe, mas não consigo assistir essa situação e não dizer nada...

— Então não assista. Vá para seu quarto ou qualquer outro lugar, mas não se meta. 

Eu respirei fundo. 

— Desculpe Nestha, – seu nome saiu um pouco mais ríspido que gostaria - mas tudo aconteceu diante de meus olhos, e não vou ignorar e fingir que nada aconteceu. Eu só pedi que não o tratasse de tal forma... Para que ele não se sentisse tão rejeitado. Não disse nada que pudesse ofender a você e muito menos sua irmã.

— Está querendo dizer que minha irmã é obrigada a aceitar esta parceria e tratá-lo como uma esposa feliz?!

— Não! Não disse nada disso. – eu respirei novamente - Não coloque palavras não ditas em minha boca, por favor. Elain tem todo o direito de não aceitar a parceria, não só ela, mas como muitos outros também tem o mesmo direito. Eu só acredito que para isso não é preciso tratá-lo de tal forma.

— Fique com ele então! – Nestha rebateu- Fique com ele já que se importa tanto. 

— Já chega! – Interrompeu Feyre.

Eu não iria responder de qualquer jeito.

Apenas me levantei e decidi ir para meu quarto. Quando estava na porta já saindo do local, virei-me  e falei para ninguém em especial:

— Quando for machucar alguém, lembre-se de quando você foi machucado. E então pergunte a si mesmo se gostaria de causar tamanha dor no outro. Pense nisso... Talvez ajude da próxima vez.

E então sai.

Sai brava e irritada e ofendida.

Pedir que tratasse alguém bem, era motivo para tal discussão? 

Provavelmente teria que me resolver com Feyre depois, mais tarde, quando estiver melhor pedirei desculpas a ela.

Eu subi as escadas batendo os pés. 

Quando estava quase no corredor, eu esbarrei com Azriel.

— Oi Az! – afastei um pouco da irritação.

— Oi, – ele me encarou e franziu a testa- está tudo bem?

Eu suspirei.

— Bem...não muito, na verdade.

— O que houve? 

Eu olhei para a sala de longe.

— Podemos conversar em meu quarto? Eu ficaria mais à vontade. 

— Claro.

Azriel fez o gesto que indicasse que eu fosse na frente. Tentava não pensar em como a presença dele ali me acalmava.

Quando entramos e nos acomodamos eu contei tudo a ele. Contei como eu aparentemente ofendi as irmãs só porque pedi que tratassem Lucien bem.

Az me encarava. Não tinha nem uma sombra em sua volta para que eu tentasse decifrar alguma coisa.

— Então você o defendeu? – ele perguntou hesitante e depois aparentou estar arrependido.

Eu abracei os joelhos.

— Por favor...não brigue comigo também. Eu não quis ofender a ninguém eu só...

— Jamais faria isso – ele me interrompeu.

— Eu faria o mesmo por você ou por qualquer outro. – ele deu um leve sorriso que fez meu coração acalmar- Eu só acho que ninguém tem o direito de  partir o coração de ninguém. Eu só quis ajudar e então ela falou para que eu ficasse com ele, como se...como se… - respirei fundo - Como os meus sentimentos eram menos importantes do que qualquer outro daquela sala.

— Não! Não precisa falar! – Azriel disse – Eu sinto muito por isto ter acontecido.

Eu sorri.

— Tudo bem, não foi culpa sua. Eu preciso controlar a língua.

— Não! Você foi sincera com o que sentia. Não se culpe por isso. 

Eu sorri, mas dessa vez eu sorri de felicidade e alívio.

— Obrigada por me ouvir, Az. 

Agradeci e depois dei uma pausa.

– Feyre deve estar me odiando agora.

Azriel encostou no sofá.

— Bem, ela é um pouco protetora quando o assunto é as irmãs, - eu gelei, não quis magoá-la - mas também gosta muito de você. Vai ficar tudo bem. 

Eu o olhei e então me inclinei para tocar suas mãos.

— Obrigada!

Ele me olhou em resposta.

— Lucien tem sorte por ter uma amiga como você. 

— Também sou sua amiga, Az!- meu peito doeu-  Faria o mesmo por você, faria até mais, na verdade. 

Seus olhos brilharam.

— Fico feliz em saber. Também faria qualquer coisa por você.

Eu tentei controlar a felicidade. Antes que o silêncio começasse, Az falou:

— Preciso ir agora. Devo ajudar Rhysand com alguns documentos.

— Tudo bem... obrigada, mais uma vez.

Ele beijou minha testa e seguiu para a porta.

— Az...- chamei e quando ele me olhou voltei a dizer- já que você faria qualquer coisa por mim...será que você podia passar um tempo comigo hoje a noite ? Depois do jantar? Tenho algumas perguntas sobre o livro que me deu.

Ele sorriu. Um sorriso grande e lindo.

— Porque não jantamos juntos e depois falamos sobre os livros? Parece ser mais proveitoso. 

— Como você quiser...- foi o que respondi.

— Perfeito! – ele abriu a porta e falou ainda no corredor – Vejo você daqui a algumas horas.

E com o último sorriso lançado a mim, ele conseguiu tirar qualquer tristeza e mágoa que havia em meu coração. E agora só conseguia pensar que em algumas horas o veria novamente.

***

Escrito por Becca e Ju ❤️

Gostaram????

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Fiquem bem e até mais 💜💜💜💜

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