Serviço sujo

No dia seguinte, logo cedo, Ty vasculhou a doca e encontrou uma embarcação com um marujo elfo trabalhando no convés. Deve ser este.

– Eu quero ver Crítios.

O imediato de seu navio não era um elfo, mas um homem corpulento e careca, das raças menores. Aproximou-se.

– Eu sou Vik, o imediato do navio, o que você quer com o capitão?

– Ouvi dizer que ele está preparando uma expedição para Bendomar.

O imediato olhou-o desconfiado. – Como ficou sabendo disso?

– Isso deveria ser um segredo?

– Ora, não... – Vik desconversou.

– Ótimo, quando partem?

– Quer comprar uma passagem?

– Não, quero alugar minha espada em troca da passagem.

– É mesmo? Mas para isso tem que provar que sua espada vale o preço.

Talvez você tenha ouvido falar dos bestiais que matei lá. – Fez um gesto para apontar a direção da taverna.

– Com a ajuda de quatro anões?

– Eu não precisaria... Mas não houve como recusar...

Vik olhou para o alto e limpou o suor da careca com um lenço puído. – Na verdade, parece que as coisas se encaixam no final das contas. Eu tenho um serviço em mente... O capitão tem um rival aqui na cidade. Se quiser uma passagem para Bendomar, basta convencer o maldito a abandonar Tleos. Ou ainda, basta que ele saia de Tleos, vivo ou morto.

Mais um serviço sujo? Sem problemas. A sujeira já está encardindo até os meus ossos.

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