40 ▪ a-ah ▪

Ser levado à loucura por Jimin nunca antes me tinha parecido uma ideia má, mas naquele momento, enquanto eu passava o que parecia ser a maior vergonha da minha vida, depois de ter sido realmente levado à loucura, já não parecia uma ideia assim tão boa. 

Enquanto nós tornávamos, aliás, tentávamos, tornar, pela primeira vez, naquela areia húmida, um momento mais íntimo, foi também, nesse momento, que ouvimos o som de dois carros chegando e levantando poeira a alguns, uns quantos, metros de nós. 

E aí chegou a vergonha alheia, porque ser apanhado tanto pelos amigos de Jimin como por Taehyung em um momento quente era vergonhoso para mim. Se bem que eu devia sentir apenas orgulho, porque Jimin era a melhor obra prima que alguma vez eu tinha tido o prazer de tocar. 

E ao invés de me afastar, Jimin usou o meu corpo para esconder o seu, rindo contra o meu ombro e beijando o meu pescoço disfarçadamente. 

Nós acabamos tendo que ir à água, lavar a areia dos nossos corpos, para depois termos Seokjin voltando com duas toalhas para nós, para que pudéssemos entrar na casa. 

E Jimin estava encolhido contra a toalha, com frio, enquanto segurava as suas roupas entre os dedos pequenos de uma mão e os ténis com a outra, e eu fazia o mesmo. Ele jogou os ténis na entrada, puxando os meus da minha mão e fazendo o mesmo, enquanto as vozes de todos os outros garotos eram ouvidas algures em uma sala grande que dava para ver dali. 

O Park apressou-se a subir a escadaria de madeira logo em frente da entrada, e eu segui-o, jogando a minha toalha sobre a dele, porque ele estava praticamente tremendo e batendo o dente. 

Ele sorriu-me por cima do ombro, seguindo depois o olhar para o meu abdómen, deixando-me sem jeito quando passou a língua pelos lábios. 

''Você vai ou...'' Ele praticamente murmurou, à medida que entrava numa das portas do extenso e largo corredor, apontando para uma outra porta dentro do cómodo, o banheiro. 

''Você pode ir.'' Eu murmurei, vendo-o saltitar em bicos de pés até ao banheiro, fechando a porta em seguida. 

Eu abri os armários, em procura de qualquer coisa que fosse me proteger da possível constipação que eu apanharia se continuasse nos shorts molhados, encontrando apenas um monte de toalhas, pegando uma, despindo os meus calções, secando-me e enrolando-a depois no meu quadril. 

Algures no bolso das minhas calças eu encontrei o meu celular, deitando-me na cama, esperando o loiro deixar o banheiro livre, trocando mensagens com Yugyeom. 

E nós estávamos falando sobre o jogo que jogámos online, sem nenhum assunto muito concreto, porque eu já tinha falado sobre esta viagem com ele, falando-lhe sobre quantos dias de trabalho me custara para a minha mãe me permitir estar ali. 

Mas em algum momento ele começou me chutando, dizendo-me que eu deveria estar prestando atenção a Jimin. 

O barulho da água ainda se ouvia, mas ele estava lá à bastante tempo quando eu fui notar. 

Eu acabei me levantando, aproximando-me da porta, tentando perceber se ele se podia ter deixado a água ligada, mas não se ouvia nada. 

Então eu observei o quarto, afastando os cabelos húmidos para trás, parando na cómoda, também de madeira, escura, apoiando-me lá e deixando o meu rosto em frente do espelho, mexendo nos meus cabelos com as pontas dos dedos, tentando inutilmente ajeitá-los. 

Depois o meu olhar desceu para o meu corpo semi-nu, perguntando-me se eu devia me exercitar mais, porque talvez essas férias não estivessem ajudando assim tanto a minha aparência. 

Minutos depois, estranhando demais aquela demora de Jimin, até porque eu já o tinha visto tomar banho em muito menos do que dez minutos, eu bati na porta levemente. 

''Hã?'' Ele praticamente murmurou um grito assustado e eu ri para comigo mesmo. 

''Está tudo bem?'' Eu perguntei, sem obter realmente uma resposta. ''Você est-''

''Ya, vem tomar banho comigo!'' Ele falou um pouco mais alto e eu neguei com a cabeça, sem entender aquele pedido repentino e o que ele impunha. 

E eu estava mortinho por entrar ali, porque ver Jimin sem roupa alguma era capaz de me levar a um desmaio de tesão, mas no mesmo tempo eu não sabia se eu devia fazer isso, se ele queria que eu fizesse isso e se eu queria fazer isso. 

No entanto, quando eu entrei, eu não desmaiei de tesão. O espelho da casa de banho estava completamente embaciado, e o ar estava quente, provavelmente porque a água escaldava, e os vidros da box estavam do mesmo modo, mas mesmo assim eu ainda podia ver a sua figura embaçada. 

Eu fui contra a porta ao recuar um passo, fazendo-a bater e fechar-se, mas nem mesmo assim Jimin parou. 

Ele estava debaixo do chuveiro, com a água chegando em seus cabelos e espalhando-se pelo seu corpo, mas ele tinha a cabeça baixa, com o antebraço encostado na parede que segurava o mesmo chuveiro, mas a sua outra mão... Ah... 

E eu senti uma fisgada na ponta do meu estômago, descendo a minha mão impulsivamente contra o meu membro, sem me aperceber do que eu estava fazendo naquele momento, cego pela imagem à minha frente. 

Mas então eu não era eu, não havia como resistir, movendo os meus pés descalços contra a mármore fria, pousando a mão na pequena portinha, a única coisa que nos separava naquele momento. Eu soltei a toalha do meu quadril, deixando-a cair, adentrando a box e fechando-nos lá dentro no mesmo segundo, puxando-o pela cintura, para que se virasse para mim, porque eu acho que se chamasse ele não iria largar o seu olhar da sua glande, que ele acariciava com tanto pudor, para me dar atenção. 

E ele segurou o meu pescoço, subindo em meus pés sem cuidado algum, fazendo os nossos membros tocarem-se tão livremente, enquanto as nossas línguas já se encontravam com tanta pressa e com tanta humidade. E, apenas um bocadinho descontrolado, eu o puxei mais contra mim, segurando cada lado da sua bunda, fazendo-o gemer baixinho contra a minha boca, arrastando-a para a minha mandíbula e depois para o meu pescoço, onde ele começou movimentos de sucção, chupando a minha pele e beijando-a ao mesmo tempo. 

Já fora de mim eu movi a minha mão que tinha nele para mim, mas ele segurou o meu pulso, impedindo de me aliviar. 

Então as suas mãos desceram cuidadosamente pelo meu peito, irriçando os meus mamilos apenas com a passagem e antes que eu percebesse ele tinha um joelho no chão e estava beijando o meu abdómen. Eu deixei a cabeça cair para trás, fazendo os jatos de água irem contra a minha cara diretamente e isso junto aos beijos que eu estava recebendo no interior da minha coxa estava fazendo o meu membro gotejar. 

''A-ah...'' O gemido acabou escapando da minha boca e a minha mão acabou voando para os cabelos dele quando a ponta da sua língua, e apenas a ponta, na minha glande. 

A sua mão estava rodeando a base do meu pénis e a outra estava se segurando na minha coxa. 

Foi quando ele estava com o meu membro quase por inteiro dentro da boca, que eu estava olhando para ele e observando aquela visão vinda do céu, que, no fundo de tudo isso, eu vi a água corrente levando todos os jatos de esperma que estavam deixando o membro dele, porque ele tinha acabado de gozar apenas por me fazer um boquete. 

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