30 ▪hey ▪
1kkkkkkkk, gente 1kkkkkkk
♤♡♤
Acordar a um domingo com a breve lembrança do que foi dormir do lado de Park Jimin era certamente um sentimento que ultrapassava o ''bom'' e no meu vocabulário não existia sequer uma palavra para descrever tal.
E sim, eu tinha dormido de roupas, sem me mexer pela noite toda, mas ainda assim tinha sido uma das melhores noites da minha vida.
Quando eu me levantei, trocando irremediavelmente as minhas roupas por um pijama, e fui até à cozinha, a minha mãe ainda me disse que se eu tivesse acordado apenas dez minutos mais cedo eu ainda apanharia Jimin a despedir-se dela, o que só por si era bom de se saber, pois pelo menos ele não era daqueles que saía à sucapa.
No entanto, nem tudo eram boas notícias quando eu voltei para o meu quarto e observei o meu laptop em cima da secretária, logo me lembrando de Kim Yugyeom e de como nós nos devíamos ter conectado no Skype na noite anterior.
Foi rápida a minha reação, correndo para o computador, tentando perceber se tinha alguma mensagem de Yugyeom ou se ele ainda estava acordado, pois onde ele vivia ainda seriam, pelo menos, duas da manhã.
Mas não havia nada. Nem um chamado.
Bom, aquilo deixava-me um quanto desapontado, pois ele nunca falhava um encontro. E tudo bem que eu também tinha acabado por me esquecer, mas porque raio é que ele não tinha aparecido?
O que era certo é que provavelmente não veria Jimin nesse dia também, deixando-me com um dia repleto de vários nada para fazer. E o plano correu perfeitamente até ao fim da tarde, onde eu já tinha visto quase todas as séries atrasadas e até mesmo estudado um pouco do livro de código.
Mas havia uma cabeleira na minha porta por hora do jantar, convencendo a minha mãe de qualquer coisa que eu tenho a certeza que eu não queria fazer.
Quando Kim Taehyung entrou na minha porta com aquele sorriso sacana e se dirigiu ao meu armário, eu soube o que ele queria na hora.
"Nem vale dizer que não." Ele resmungou, quando eu tapei todo o meu corpo com o cobertor da cama, querendo fugir da ideia a sete pés. Mas eu senti todo o quente ser afastado do meu corpo, revelando o meu pijama para o mais velho.
"Taehyung!" Eu sentei-me na cama, puxando os cobertores de novo. "Nem pensar que eu vou sair hoje."
"Eu já falei com a sua mãe." Ele deu de ombros, como se aquilo me fosse obrigar a sair de casa. "Ela falou que você merecia e precisava." Ele contou, sem desistir de puxar o meu corpo. "Para se distrair desse menino loirinho que anda habitando o seu cérebro."
Desde que não seja no coração, eu pensei.
No entanto fui rápido a substituir o meu pensamento, amaldiçoando a minha mãe por falar sobre isso com o Kim.
Meia hora depois, eu estava deixando a minha casa, meio arrastado, com umas calças pretas rasgadas, uma t-shirt preta, e ainda um casaco de couro preto. E tudo o que não era preto ali eram os detalhes, como os zipers do casaco, o contraste da pele dos meus joelhos no tecido escuro e os demais piercings em minhas orelhas. O meu único objetivo ali era passar despercebido em qual quer que fosse a boate que Taehyung me levaria dessa vez, junto com os seus amigos.
Ele disse vezes demais que eu estava bom essa noite, bom em um sentido explícito, mas eu não liguei porque ele sempre agia assim.
E outra meia hora depois nós estávamos junto dos amigos dele, que me reconheciam de uma ou outra vez que Taehyung já havia me trazido com ele.
Enquanto entrávamos na boate cheia, por um corredor escuro até ao local cheio de corpos e com o som exuberante da música extremamente alta, um dos seus amigos, que parecia mais alto que eu e tinha os cabelos tingidos de uma cor que ali eu não conseguia identificar (mas parecia ruivo), colocou o braço em cima dos meus ombros e caminhou do meu lado.
"Você devia vir mais vezes, Jungkook." Ele disse-me, em segredo. "Nós não somos legais?"
Eu olhei-o de lado, sem muito gosto pela proximidade e sorri tímido, mesmo que isso não fosse resposta. Ele pareceu não se importar muito, continuando a caminhar com o braço sobre mim, mas quando chegamos ao bar, com nossas pulseiras de quem estava autorizado a beber pendendo em nossos pulsos, Taehyung me levou para o pé dele, pedindo bebidas.
Eu dei de ombros quando ele me ofereceu uma bebida alcoólica, seguindo o baile da minha mãe de que eu merecia e precisava.
Foi com isso em mente, que quase no final da noite, eu achei estar alucinando quando, do outro lado, um pouco longe de mim, os olhinhos sedentos dele chamaram por mim e os meus por ele, porque dali em diante eu não via nada que se não Jimin.
Ele sorriu pequeno antes de desviar o olhar e continuar conversando com a cabeleira esverdeada, parada na sua frente.
"O que está vendo aí, Kookie?" Eu ouvi Taehyung, e um pouco fora de mim eu apontei para Jimin com o queixo, logo olhando Taehyung e percebendo o que acabara de fazer.
"Aquele é o loirinho?"
Era estranho ele chamar-lhe assim, mas eu apenas acenei.
"Deus, senhor, boa escolha." Ele pareceu entusiasmado de repente, aproximando a sua boca do meu ouvido para que eu o ouvisse.
Em momento algum eu teria que achar estranho encontra-lo assim, depois dessa manhã ele ter saído sem me dizer nada ou ter mandado uma mensagem depois, não que eu achasse que ele devia ter feito tal.
No entanto, quando, um pouco animado, Taehyung dançou contra mim e eu gargalhei, prestando-lhe atenção e achando obsceno demais eu olhar Jimin por tanto tempo, eu vi o olhar dele ferver em mim, mas apenas ignorei.
Taehyung, vendo que eu não beberia o novo conteúdo no meu copo, pois já havia bebido dois antes daquele, roubou-o e deitou-o abaixo com facilidade.
E na minha visão periférica eu vi-o aproximar-se.
Descontraído e quase troçador eu pousei o meu cotovelo e antebraço no balcão, de costas para o mesmo, vendo-o agora passando educadamente entre as pessoas.
"Hey." Eu disse quando ele se aproximou e eu tive a certeza que ele estava vindo até mim.
Ele não parou nem um segundo, andando mais rápido quando teve o caminho livre.
"Hey." Ele disse, e eu pensei em responder, mas antes disso eu tinha os seus lábios nos meus, as coxas entre as minhas, o ar puxado, e nunca na vida eu pararia aquilo para dizer uma idiotice qualquer.
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