𖦹 011
Minha cabeça toda doía demais para aguentar toda aquela situação. Abri meus olhos e vi a luz forte do hospital novamente.
Eu estava vendo tudo embaçado. Eu via o quarto de hospital com o aparelho que mostrava meus batimentos cardíacos, o soro na minha veia, o carrinho de remédios e o sino vermelho de emergências.
Pude sentir uma mão segurando a minha enquanto eu dormia: era Eliot. Mexi um pouco os dedos e ele me olhou rapidamente.
— Você acordou?! — Sua voz era desesperada.
Eliot parecia aliviado ao ver que eu tinha acordado. Sua expressão preocupada denunciava o tempo angustiante que ele havia passado ao meu lado, aguardando o momento em que eu recobraria a consciência.
— Sim, acordei... O que aconteceu? — minha voz saiu fraca e rouca, refletindo a confusão e a dor que eu sentia.
Ele apertou suavemente minha mão, buscando conforto e transmitindo sua preocupação.
— Você foi encontrada desacordada em sua casa. Não sabemos ao certo o que aconteceu, mas parece que houve uma invasão e você foi agredida. Estamos investigando tudo — Ele suspirou — Já faz dois dias que você está aqui.
Minha mente girava enquanto eu tentava processar as informações. A lembrança do estrangulamento e da luta pela vida voltou à tona, e um arrepio percorreu minha espinha.
— Onde está Adrian? Ele estava lá... — minhas palavras saíram em meio a um sussurro, mas Eliot pareceu surpreso.
— Sarah, não havia nenhum sinal dele na cena do crime. Nenhum DNA, nenhuma evidência de sua presença além das suas feridas. Ele pode não ter estado lá.
A confusão aumentou ainda mais. Como poderia Adrian ter sumido sem deixar rastros? A incerteza e a desconfiança se misturaram dentro de mim enquanto eu tentava juntar os fragmentos daquela noite caótica.
— Preciso saber o que aconteceu... — murmurei, sentindo a frustração e a urgência tomarem conta de mim.
Eliot assentiu, sua expressão solidária.
— Vamos descobrir juntos. Mas agora, o mais importante é que você se recupere.
— Ele estava lá, Eliot. Ele também levou um tiro — murmurei com a voz fraca, minha mente se agitando com as lembranças da noite caótica.
Eliot arregalou os olhos, surpreso com a revelação.
— Você tem certeza disso, Sarah? Não encontramos nenhum vestígio dele na cena do crime. Não tinha nada além do seu sangue.
Minha mente girava com as possibilidades, tentando conectar os pontos de uma história que parecia cada vez mais complexa.
— Tenho certeza... Eu o vi, Eliot. Ele estava lá, mexendo na minha cozinha. Não posso estar enganada.
Eliot ponderou por um momento, seu olhar fixo no meu rosto enquanto tentava compreender a gravidade da situação.
— Vou informar a equipe de investigação. Precisamos examinar cada detalhe com mais cuidado. Você está fraca, Sarah. Descanse e deixe-nos cuidar do resto.
Sua voz era reconfortante, mas a urgência em minha mente não diminuía. Eu precisava de respostas, precisava entender o que realmente aconteceu naquela noite que mudou tudo.
— Por favor, Eliot... Não deixe isso ser esquecido. Eu sei o que vi. Confie no meu instinto. Não quebre a sua regra.
Ele assentiu com seriedade, sua expressão determinada.
— Eu confio em você. Sempre vou confiar — Eu podia confiar em Eliot, mas ele não podia em mim.
Eu me sentia como uma detetive em um quebra-cabeça complexo, tentando juntar as peças para desvendar o que realmente aconteceu naquela noite.
Enquanto Eliot saía para informar a equipe de investigação sobre a nova informação, eu aproveitei para refletir sobre os eventos recentes.
— Já estou voltando — Ele avisou.
Adrian estava desaparecido da cena do crime, sem deixar vestígios além das minhas feridas. Isso só aumentava o mistério em torno de sua presença naquela fatídica noite.
Minha mente estava turva, mas uma coisa era clara: eu não podia confiar em Adrian. Havia algo obscuro e perturbador em suas ações. Eu precisava entender seus motivos, suas conexões com tudo isso.
Enquanto eu me debatia com esses pensamentos, uma enfermeira entrou no quarto para verificar meus sinais vitais. Sua presença trouxe um lembrete da realidade do hospital, do meu estado físico frágil e da necessidade de focar na minha recuperação.
Ela tinha um crachá: Julie Thomas.
— Em que hospital estou? — Perguntei a médica, minha visão estava turva.
— No Saint Pierre, querida — Ela disse enquanto esperava o resultado da minha pulsação: razoável — Como você está se sentindo?
— Cansada, confusa e com dor.
Ela assentiu compreensivamente.
Depois que a enfermeira saiu, me permiti descansar por um momento. A exaustão física e emocional pesava sobre mim, mas minha determinação em descobrir a verdade permanecia inabalável. Não conseguia dormir então, fiquei lá. Parada.
Eliot voltou quase vinte e quatro minutos depois. Ele tinha um donnut rosa na mão e me ofereceu, neguei educadamente.
— Estou procurando qualquer coisa que faça Adrian Ambrose estar na cena do crime. Nada.
— Eu sei que ele estava lá, Eliot. Adrian não pode ter simplesmente desaparecido sem deixar rastros. Há algo mais acontecendo aqui.
— Ele sangrou? Você viu ele sangrando?
— Eu vi ele levando o tiro, e vi ele deitado ao meu lado quando eu estava sangrando.
Eliot pareceu ponderar minhas palavras por um momento antes de responder.
— Você acha que Adrian pode estar trabalhando com alguém? Ou talvez alguém o esteja protegendo?
Minha mente girava com possibilidades enquanto tentava conectar os pontos.
— Não sei ao certo, Eliot. Não consigo vê-lo como vilão.
— Vamos descobrir, Sarah. Você pode descansar agora. Prometo que não deixarei nada passar despercebido. A noite vou voltar, preciso trabalhar.
— Vai logo então, a investigação é mais importante.
Horas se passaram antes que eu o visse novamente, e agora, Eliot estava ao meu lado, conversando com um dos detetives responsáveis pelo caso.
— Sarah, você está acordada? Apolo veio te ver... Ele quer saber o que você viu.
Ele se aproximou com uma expressão séria, mas gentil.
— Olá, Sarah. Como está se sentindo? Estou feliz que está viva. Sophie pediu para vir te visitar, mas eles não deixaram por ela ser criança.
— Melhorando aos poucos, obrigada. Diga Sophie que estou fazendo o possível para melhor e poder brincar com ela novamente.
Ele riu e fez algumas anotações antes de começar.
— Primeiramente, gostaria que você descrevesse exatamente o que lembra da noite em que foi atacada. Cada detalhe pode ser importante para nós.
Eu respirei fundo e comecei a relatar tudo o que conseguia lembrar, desde o momento em que cheguei em casa até acordar no hospital. Cada detalhe, por menor que fosse, foi compartilhado, na esperança de que isso ajudasse na investigação.
O detetive ouviu atentamente, fazendo perguntas adicionais conforme eu ia relatando os eventos daquela noite. Sua abordagem era profissional e cuidadosa, e eu podia ver que ele estava empenhado em descobrir a verdade tanto quanto eu.
— Há algo mais que você possa lembrar? Algum detalhe que não tenha mencionado ainda? — Ele perguntou após ouvir todo o relato.
Eu fiz uma pausa, tentando reviver os momentos antes do ataque.
— Havia um barulho vindo de trás da casa, Eliot — minha voz saiu mais firme agora — Alguém estava na floresta. E não ouvimos barulho de carro indo embora.
Aleric anotou essa informação, parecendo interessado.
— Entendi. Vamos verificar isso também. Além disso, você mencionou que Adrian estava na sua casa, mexendo na cozinha. Você tem alguma ideia do que ele poderia estar fazendo lá?
Aquela pergunta me fez lembrar das palavras de Adrian, de suas insinuações sobre negócios complicados e sua proposta obscura.
— Ele falou sobre negócios e planos lucrativos. Mas não deu muitos detalhes.
Apolo assentiu, fazendo mais algumas anotações.
— Estamos verificando todas as possibilidades, Sarah. Nada será deixado de lado. Você descansou o suficiente por agora. Se precisarmos de mais alguma informação, entraremos em contato.
Após a entrevista com o nosso supervisor, Eliot ficou ao meu lado, segurando minha mão com carinho.
— Você fez um ótimo trabalho, Sarah. Estamos mais perto de entender o que aconteceu naquela noite.
— Espero que sim. Mas ainda há muitas perguntas sem respostas.
Eliot assentiu compreensivamente.
— Ele queria... fazer negócios...
Eliot pareceu intrigado com essa informação, seus olhos refletindo a seriedade da situação.
— Negócios? Que tipo de negócios ele mencionou?
Aprofundei-me um pouco mais nas palavras que Adrian compartilhou naquela noite, tentando trazer à tona qualquer pista que pudesse ajudar na investigação.
— Ele mencionou algo sobre oportunidades de investimento lucrativas, mas sempre de forma vaga. Parecia mais interessado em discutir isso do que em esclarecer os detalhes.
Eliot franzia levemente a testa, processando essa nova informação.
— Isso parece suspeito, especialmente considerando o contexto do ataque e do desaparecimento dele. Vamos incluir essas informações na investigação. Talvez haja uma conexão entre os negócios que ele mencionou e o que aconteceu com você.
Sua determinação em buscar respostas era evidente, e isso me trouxe um pouco de alívio em meio à confusão.
— Espero que isso nos ajude a entender melhor o que está acontecendo. Ainda não consigo acreditar que Adrian possa estar envolvido de alguma forma, mas as evidências são difíceis de ignorar.
Eliot apertou suavemente minha mão, transmitindo apoio.
— Mantenha a mente aberta, Sarah. Estamos trabalhando juntos para descobrir a verdade, não importa o quão complexa ela possa ser.
Assenti, consciente de que teria que lidar com muitas incertezas enquanto a investigação avançava.
— Vou tentar. Obrigada por estar ao meu lado, Eliot. Sua presença tem sido um grande apoio.
Ele sorriu de leve, sua expressão suavizando um pouco.
— Sempre estarei aqui para você. Agora, tente descansar um pouco mais. Precisamos que você se recupere completamente.
Enquanto isso, a investigação continuava seu curso, mergulhando nas pistas e nos mistérios que cercavam aquela noite traumática. E eu estava determinada a colaborar da melhor forma possível, ansiosa por descobrir a verdade por trás de tudo aquilo.
No silêncio da madrugada no hospital, quando todos pareciam estar mergulhados em sonhos profundos, eu fui despertada por ruídos estranhos. Eram passos abafados e um murmúrio indistinto, como se alguém estivesse se movendo furtivamente nas sombras do corredor.
Procurei por Eliot, mas seu lugar ao meu lado estava vazio. Uma sensação de desconforto começou a se instalar enquanto eu tentava entender o que estava acontecendo naquela noite inquieta.
Os barulhos continuaram, cada vez mais próximos, até que a porta do meu quarto se abriu lentamente. Uma figura vestida de branco entrou, iluminada apenas pela luz fraca dos corredores. Era um médico, mas algo estava errado. Seu rosto estava escondido pelas sombras, impossibilitando-me de ver seus traços.
— Você está acordada, Sarah... — sua voz era calma, mas carregada de um tom enigmático que enviou arrepios pela minha espinha.
— Quem é você? Onde está Eliot? — minha voz saiu em um sussurro tenso, minhas mãos agarrando as cobertas em busca de conforto.
O médico permaneceu em silêncio por um momento, como se ponderasse suas palavras antes de responder.
— Eliot está cuidando de outras questões no momento. Você não precisa se preocupar com isso agora. Estou aqui para garantir que você esteja bem.
Sua resposta não foi reconfortante. Em vez disso, provocou mais perguntas em minha mente já turbulenta.
— O que está acontecendo? Por que esses barulhos estranhos?
O médico deu um leve sorriso, mas seus olhos permaneceram ocultos pelas sombras.
— Tudo tem seus mistérios, Sarah. Às vezes, é preciso aprender a conviver com eles.
Sua resposta enigmática só aumentou minha inquietação. Eu queria gritar por Eliot, pedir ajuda, mas uma sensação de impotência me envolveu na presença misteriosa daquele médico.
— Você precisa descansar agora. Tudo ficará claro quando chegar a hora certa. Estou feliz que não esteja morta.
— Quando é a hora certa?
Silêncio profundo.
No silêncio tenso que se seguiu, uma sensação de familiaridade começou a se formar em minha mente, como se algo estivesse tentando romper as sombras e se revelar. Uma intuição aguçada me alertou para a possibilidade assustadora que eu mal ousava considerar.
— Quem é você? Mostre seu rosto!
Minha voz tremia enquanto eu tentava manter a compostura diante da situação desconcertante. O médico deu um passo mais próximo, e por um breve instante, a luz fraca do corredor iluminou seus olhos.
Era ele. Adrian Ambrose. O homem que tinha me estrangulado. O homem que cuidou do meu tumor.
Meu coração deu um salto, uma mistura de medo e incredulidade se espalhando por mim. Adrian, disfarçado como médico, estava ali diante de mim, suas intenções obscurecidas pela escuridão que ainda envolvia seu rosto.
— Adrian?! O que você está fazendo aqui? O que você fez com Eliot?
— Eu trabalho aqui, Sarah — Ele sorriu e mordeu o lábio — Mas acho que nós dois sabemos que não estou aqui a trabalho.
Minhas perguntas saíram em um sussurro angustiado, meus olhos fixos na figura que agora se revelava como o homem que eu tanto confiava e, ao mesmo tempo, temia.
Ele permaneceu calmo, quase impassível diante da minha descoberta.
— Minha querida Sarah... você sempre foi tão perspicaz. Eu apenas queria ter certeza de que você estava bem.
Sua voz continha uma camada de falsidade que eu nunca tinha notado antes, amplificando minha desconfiança e confusão.
— Como posso confiar em você depois de tudo isso? O que realmente aconteceu naquela noite, Adrian?
Minha voz ganhou mais força, misturando-se ao crescente turbilhão de emoções que eu enfrentava.
Adrian deu um suspiro, seus olhos finalmente visíveis na penumbra.
— Você não pode confiar em ninguém além de mim, Sarah. Eu estou aqui para protegê-la.
Suas palavras eram desconcertantes, uma mistura de promessa e ameaça que ecoava em minha mente confusa.
— Proteger-me? De quê? Você não pode simplesmente aparecer aqui assim, disfarçado, sem deixar rastros na cena do crime!
Ele passou a mão no meu cabelo.
Tentei me mexer.
Estava anestesiada, meus sentidos tinham ido embora.
— O que você fez comigo?
Minhas palavras saíram em uma torrente de frustração e desespero enquanto eu tentava entender o que estava acontecendo.
Adrian deu um passo mais próximo, sua expressão agora séria e determinada.
— Eu sei que parece complicado, Sarah. Mas você precisa confiar em mim. Há muito mais em jogo aqui do que você imagina.
Ele sorriu um pouquinho.
— Você não vai ficar sem se mexer quando acordar. Era só um jeito de garantir que você não tocaria o sino de alerta.
A tensão no quarto era palpável, minha mente lutando para processar a presença de Adrian, sua afirmação de que estava me protegendo e a estranha coerência que sua explicação parecia ter.
— Por que você está me dizendo isso agora? Por que não ficou para enfrentar as investigações?
Minhas perguntas eram diretas, buscando desesperadamente por respostas que fizessem sentido.
Adrian suspirou novamente, sua expressão suavizando ligeiramente.
— Eu não posso revelar tudo ainda, Sarah. Mas saiba que estou trabalhando para resolver isso. E eu não vou deixar nada acontecer com você — Ele deu um suspiro que me irritava — Eu sou o lobo mal, mas você não é o caçador.
Sua voz tinha um tom de determinação que eu conhecia bem, mas agora era tingido de algo mais sombrio e desconhecido.
— Não queria te matar.
— Então por que me atacou?
Ele me olhou de canto.
— Não queria que você visse.
— Visse o que? — Perguntei necessitada de respostas.
Ele fez um sinal de silêncio com os dedos e os levou até a boca.
— Durma bem, coração. Fique quietinha, não conte para ninguém o que aconteceu aqui.
"Coração"?
Ele se afastou, desaparecendo na escuridão do corredor enquanto eu ficava ali, atormentada por suas palavras enigmáticas e a ausência de respostas.
Era madrugada. Provavelmente umas três da manhã. Eliot não estava lá.
A escuridão do sono me envolveu por um tempo, mas algo dentro de mim resistia a ceder completamente. Eu me debatia em um limbo entre a consciência e o pesadelo, os ecos das palavras de Adrian reverberando em minha mente.
Foi nesse momento de transição entre o sono e a vigília que percebi a presença de alguém ao meu lado. Os passos suaves e familiares indicavam que Eliot tinha retornado ao quarto, mas minha mente ainda turva lutava para processar a situação.
— Sarah, você está acordada? — Sua voz era gentil e preocupada, mas eu não conseguia encontrar as palavras certas para responder — Foi beber um café... Vi um médico no corredor. Ele veio aqui?
E lá estava eu, quebrando mais um regra.
— Não — Com as palavras saindo de minha boca, percebi o peso da mentira, mas a presença de Adrian ainda pairava em minha mente, criando um emaranhado de confusão e desconfiança.
Eliot se aproximou mais, seus olhos preocupados buscando os meus em busca de sinais de melhora.
— Você parece agitada. O que aconteceu?
Senti a urgência de compartilhar minha descoberta com Eliot, mas uma parte de mim hesitava, temendo as consequências de revelar a verdade.
— Não sei... Acho que estou apenas cansada e confusa com tudo o que aconteceu.
Eliot acariciou minha mão gentilmente, transmitindo conforto e apoio.
— Está tudo bem, Sarah. Vamos dar tempo ao tempo. Você precisa descansar e se recuperar.
Seus conselhos eram sensatos, mas a presença de Adrian ainda ecoava em minha mente como um enigma a ser desvendado.
— Você... acredita em mim, Eliot? — minha voz saiu mais baixa, carregada de incerteza.
Ele olhou nos meus olhos com seriedade.
— Claro que sim. Se algo está te incomodando, estarei aqui para ouvir e ajudar no que for possível.
Suas palavras foram reconfortantes, mas a sombra da dúvida ainda pairava sobre mim.
— Não é nada. Desculpe por te preocupar.
Ele sorriu levemente.
— Não se desculpe. É normal se sentir confusa depois de tudo o que aconteceu. Estou aqui para o que precisar — Ele suspirou — Ah, e o Apolo quer vê-la novamente.
— Imaginei.
Permiti-me fechar os olhos mais uma vez, tentando afastar os pensamentos tumultuados que me assombravam. Escutei um "boa noite" de Ross como um sussuro.
A presença de Eliot ao meu lado trouxe um pouco de calma, e aos poucos, me entreguei ao sono, deixando para trás as sombras e mistérios que permeavam minha mente.
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