Capítulo 25 | Informações... Valiosas ou preocupantes?

Em um Casebre perto do Palácio da Corte Norte, Virginia, USA. 23/03/2020, quase na hora marcada. 

Raviel Montgomery


- Raviel?! – a voz de Harley entrou em seus ouvidos num sussurro.

Raviel piscou, voltando a realidade, onde a casa puída perto do palácio da Corte Norte era o endereço que Aidan tinha dado. E naquela sala fria e poeirenta, ele suspirou se afundando no sofá.

- Sim?

Harley, encostado no beiral da escada, pendeu a cabeça o avaliando.

- Você está assim desde que voltou da reunião com o Rei.

- Assim como?

- Angustiado. Exatamente como o dia que encontrou Rosie dentro daquela casa em chamas.

Somente o nome de sua protegida foi o suficiente para fazer com que todas as urgências anteriores não passassem de pequenos problemas. 

- Falou com Dom?! – mudou de assunto repentinamente, se referindo ao ex de Rosie, associado da Rebelião. 

Harley assentiu brevemente, se sentando na poltrona ao lado. Porém depois de um longo momento, nada foi dito. Raviel levantou e abriu os braços.

- Fale de uma vez, Harley!

O amigo esfregou as mãos no rosto.

- Não sei como dizer isso.

Raviel sentiu a força deixar o próprio corpo, caindo sentado no sofá.

- Rosie...está...

- Não. Quer dizer... Não sabemos. – Harley respirou fundo. – Dom disse que ela foi vista com o alfa em Morretes e na Floresta da Serra do Mar. Mas depois disso...

- O quê?!

- Puft. – o amigo deu um estalo dramático com os dedos no ar. – Sumiu.

- Puta que pariu, Harley. – suspirou aliviado, passando a mão pelos cabelos. – Por um segundo achei que a Rosalie pudesse estar... – a palavra deu um nó na garganta dele.

- Morta?! – Harley soltou uma risada nervosa. – Não, não... Rosalie é teimosa demais para morrer assim. – depois a expressão do amigo ficou séria novamente. – É que Dom falou uma coisa... só pode ser mentira.

Raviel ergueu uma das sobrancelhas, já prevendo a informação dita pelo rei pra ele em primeira mão. Ainda assim, deixou que o amigo terminasse:

- Dom disse que Rosalie e Malakai estão conectados, unidos... sabe o que quero dizer?! – os olhos de Harley o miraram, e quando não encontrou surpresa, continuou - Como Anaya e Zaian, o casal Sangrille da Corte Africana. Você não acha que isso é...

- Impossível?

- Sim.

- Não sei. – Raviel descansou os cotovelos no joelhos, abrindo as palmas e as encarando. – Tantas coisas eram impossíveis até algumas horas atrás, que eu não duvido de mais nada.

- Mas Raviel! – Harley se pôs de pé de repente. – Se isso for verdade, será a sentença de morte dela.

Raviel parou um pouco para digerir a informação, e quando notou, sorriu.

- Rosalie já tem muitas sentenças de morte, Harley. Eu só espero que essa conexão possa mantê-la viva.

- Essa conexão pode fazer muito mais que isso.

Ele franziu o cenho.

- O que quer dizer, Harley?

- Que dependendo da profundidade de uma conexão, as coisas podem ficar... intensas. Muito intensas. – O amigo entrelaçou os dedos, o olhar longe. – Há laços que se estreitam tão rápidos e são tão profundos, que os conectados passam a pensar como se fossem apenas uma criatura. E compartilham tudo: o mesmo desejo, poderes, objetivos, e claro... a mesma cama. Dizem que a atração é avassaladora.

Raviel descansou as costas no sofá, observando o amigo. Apesar da preocupação com Rosie, indagou:

- Como sabe tanto de conexões, Harley?

Um conhecimento sobre aquele assunto era raro, mesmo para ele que vivera centenas de anos.

- Meus pais. Eles foram o maior exemplo de união que já pude ver na minha existência. Eu soube que era uma conexão quando minha mãe me explicou aos 7 anos. – Harley sorriu. – Você conheceu meu pai, não?

- Sim. Foi um bom guerreiro. - Raviel acenou, se lembrando do vampiro de sobrancelhas grossas e olhos castanhos. Assim como o amigo. Era estranho pensar que conhecia Harley há tanto tempo, mas nunca o vira falar da família dessa maneira. - Mas o que aconteceu?

- A vida. - Harley deu de ombros. – Depois que a colonização desta dimensão foi um sucesso, meu pai estava pronto pra voltar para Élyunn quando conheceu minha mãe, uma mulher negra escravizada no sul da Virginia. Eu cresci vendo aquela conexão que transcendia qualquer coisa... E é algo muito belo de se ver. Mas quando fiz onze anos, tudo desmoronou quando minha mãe faleceu no parto da minha irmã, que também nasceu morta. Depois disso, meu pai enlouqueceu. Não conseguia se lembrar como era antes dela, vivia fragmentado, como se a outra metade dele não existisse mais. Então a cada dia que passava, ele definhava gradativamente. Até que pouco mais de um mês, o encontrei morto com uma bala de prata na cabeça, da pistola que ele mesmo empunhava.

Raviel colocou uma das próprias mãos sob o peitoral, como se o coração parado fosse um órgão latente que queimasse pela dimensão da dor que o amigo havia passado.

- Merda, Harley. Sinto muito.

- Tá tudo bem, foi há muito tempo. - O amigo fez um gesto com uma das mãos, e sorriu. – Mas quando a minha mãe morreu, ainda que eu fosse criança, tentei extrair tudo o que pudesse sobre conexões para ver se salvava meu pai... Não consegui.

- Não foi sua culpa.

- Eu sei. Só não quero que Rosalie passe por coisa parecida ou pior, porque a conexão entre criaturas sobrenaturais é mais forte... É lógico que nunca vi acontecendo entre uma meia vampira e um Lobisomem. Mas a questão é que só por amor nós, sobrenaturais, nos vinculamos pra vida toda. E se esse alfa se vincular a ela...

- Droga. Você tem toda razão. – a preocupação o tomou novamente. – A organização política dos lobisomens é diferentes, e eles também.

Harley assentiu, concluindo:

- No mínimo, será difícil abraçar Rosalie sem uma mordida fatal.

Raviel suspirou fundo.

- Se isso pelo menos ajudar a mantê-la viva pelo o que virá pela frente...

- Por quê?! - A pergunta ferina sobrevoou o ambiente, saindo dos lábios de Markus, o outro integrante de seu flanco que descia as escadas. - Por que essa foi sua promessa de sangue à mãe dela, antes de assassiná-la?!

Aquela era uma pergunta que há algum tempo atrás poderia levá-lo a um limbo de culpa. E Markus era dado à franqueza em qualquer momento, mesmo um delicado como aquele. Mas não hoje, quando a vida de sua protegida, de sua Corte e de todos, estavam entrelaçadas à tomada de decisão dele.

Por isso, se levantou, enfim revelando aos seus imediatos:

- Porque agora eu sou Mão do Rei da Corte Norte, tenho o dever de proteger cada um dos súditos desse Reino, mas principalmente, tenho o dever de proteger a quem jurei. Mas não o faço isso somente por dever, mas porque eu criei Rosalie e a amo como uma filha.

- Você o quê?! – Markus parou ao pé da escada, as duas mãos na cintura.

Na poltrona, Harley levou uma das mãos à boca escancarada.

Sem nada dizer, Raviel esperou pela reação de Markus, que entre uma piscada e outra, agora estava à sua frente, os olhos azuis límpidos esbugalhados de raiva e surpresa.

– Como é que você pode organizar um motim contra um regicida, e depois tornasse uma das mãos dele?! – Markus soltou, colocando as mãos no bolso. Com certeza para não estrangulá-lo.

Silêncio se apoderou da sala, enquanto ele e Markus se encaravam com pesar. Um pigarro ao lado tirou a atenção deles:

- Raviel... – Harley começou com suavidade, escolhendo as palavras. – Isso é realmente verdade?! Porque, você sabe... se for, quando todos do nosso motim descobrirem, estaremos mortos.

Raviel inspirou fundo.

- Não tive escolha.

- Como não teve escolha?! – Markus indagou. – Esse cargo não é uma comida que simplesmente podemos enfiar pela goela de alguém. Exige que você aceite, faça o juramento e uma promessa de sangue com o Rei.

- Eu sei. – ele se sentou, assentindo repetidas vezes. – Mas se eu não fizesse isso, provavelmente ficaríamos sem um Rei ''confiável'' nos próximos dias. E mais do que isso, podemos estar à beira de nossa real extinção.

Atônito, Harley apenas piscou. Markus, por sua vez, sorriu ironicamente. Raviel olhou os dois membros que confiaria sua vida, e sintetizou todo o acontecido sem contar maiores detalhes:

- Aidan acredita que foi manipulado pelos gêmeos Ivanov para Matar Julian. E daqui há alguns dias eles estarão na Corte Norte novamente, e...

- Mas estamos em guerra com a Corte Sul, por causa dos territórios latinos. – Harley argumentou.

- Na verdade, não. Segundo Aidan, estamos protegendo um portal para Outroso que há no território latino.

- Élyunn. – Markus murmurou, passando as mãos nos cabelos loiros penteados para trás.

- Sim. – ele assentiu, continuando. – Aidan acredita que estará morto nos próximos dias, e me tornou mão do Rei para que eu auxilie a tomada de decisões do conselho, e saiba a coisa certa a fazer caso ele seja manipulado novamente...

- Calma aí. - Markus o interrompeu com um dos indicadores levantados. - Por que você?!

- Porque quando trabalhava para Katiusca, eu fui o único que sobrevivi à tortura de Dacian Ivanov. 

Harley soltou uma exclamação, se sentando novamente na poltrona. Já Markus:

- Caralho! – o loiro se virou de costas, soltando mais um mundo de imprecações, inclusive em outras línguas. Depois, o olhou sobre o ombro com desconfiança- E se isso tudo for armação de Aidan pra você?!

- Não acredito que seja.

- Tá brincando?! – Markus indagou. – Raviel você é o último Vortex de sua linhagem, e o único comandante com coragem e moral para organizar um motim contra ele. Se você morrer, acaba a oposição ao reinado de Aidan.

- Eu sei, eu sei... – ele olhou o relógio para uma checagem rápida das horas. Faltava poucos minutos para o horário que Aidan dissera que Sona aparecia. Depois, ergueu os olhos. – É por isso que estava esperando você chegar, Markus. – olhou o seu amigo-irmão de longos anos, depois mirando Harley com a mesma intensidade. – Estou nessa casa porque é o endereço que Aidan me deu...

Markus deu um passo para trás, receoso com uma emboscada repentina. Mas Raviel logo concluiu:

- Porque talvez eu não seja o ultimo vórtex da minha linhagem.

Os olhos de Harley brilharam.

- Está falando que Sona pode estar viva?!

- Sim. - o peito dele queimou de saudade. – Aidan me disse que Sona sempre esteve viva, e trabalha com a Rebelião. – olhou novamente o relógio. – Faltam exatamente dez minutos para o horário combinado. Então quero dizer a vocês que, se isso for uma armação ou se por acaso não acreditarem ou não concordarem com meus novos planos... vocês são livres para irem embora. 

- Cale a boca, Raviel. – Markus disse. – Eu sempre estive ao seu lado, e mesmo não confiando nessa doideira toda que você está dizendo... se você acredita, então lutarei por você.

- Markus está certo, e você sabe como odeio concordar com ele. – Harley murmurou, balançando a cabeça em negativa. – Lutaremos juntos.

- Não. – Raviel se opôs. – Isso é arriscado e vocês podem morrer. Se Sona não aparecer, estou pronto para aceitar a minha morte, e ter certeza de que tudo não passou de uma armação contra mim. E se isso acontecer, vocês dirão aos membros que eu fui o único traidor, e continuarão liderando o motim contra o regicida, vivos.

Markus soltou uma gargalhada:

- Não. Nós estaremos aqui com você caso ela não apareça e seja tudo uma armação. Lutaremos e morreremos juntos.

Raviel sentiu raiva subir pela espinha.

- Se for enganação e vocês morrerem junto comigo, Aidan vai conseguir exatamente o que queria.

- Verdade. – Harley avaliou. – Mas é exatamente a nossa irmandade que nos faz o flanco mais forte do exército da Corte Norte, e você o líder mais influente. Ficaremos ao seu lado.

- Eu particularmente acho que hoje pode ser nosso dia de morrer. – Markus pontuou, se sentando ao lado dele. – Mas é isso aí, parceiro. Juntos na vida ou na morte.

- E... – Harley ia começando quando foi interrompido por uma voz feminina.

- Vocês são muito fofos. – a voz surgiu antes dela.

Aquele timbre que ele pensara ter esquecido, eriçou todos os pelos do corpo de Raviel.

Os coturnos apareceram primeiro enquanto ela ia descendo a escada. Depois, os jeans puídos no corpo magro. Os cabelos azulados estavam soltos, e continuavam tão longos quanto se lembrava. Conforme cada degrau revelava mais dela, como o moletom preto e o queixo anguloso, o peito de Raviel ia se comprimindo.

Era ela, sua irmã. Sona estava viva. 

E os olhos tão azuis como o dele o encaravam.

- Olá, irmão. – a voz melodiosa de Sona sobrevoou a sala. – Achei que nunca mais iria vê-lo.

Sem reação, Raviel continuou plantado no sofá em que estava sentado. Ela continuou:

- Senti saudades, Ravi. – o olhar de Sona ficou marejado. E quando ele ia se levantando, cedendo ao impulso gigantesco de abraçá-la, ela levantou a mão, e com a voz abafada murmurou - Melhor que não encoste em mim... ele poderá sentir seu cheiro.

- Ele quem?! – a pergunta saiu rápido por seus lábios.

- Ninguém. – ela pigarreou. – Devemos tratar dos nossos assuntos.

- Mas Sona...

- Eu estou feliz de ver você, Ravi... Você não imagina o quanto. – sua irmã espalmou rápido a mão na bochecha para limpar a lágrima que desceu. – E vocês.... – Raviel se lembrou que seus companheiros continuavam com ele, mas estavam estatelados observando Sona como se ela fosse um fantasma. – É tão maravilhoso poder ver todos novamente... Mas meu tempo aqui é curto, tenho que passar as informações necessárias.

- Que... que informações? – Harley gaguejou.

- O portal está em perigo, e...

- Então o portal realmente é verdade?! – Markus engatou.

- Sim. – Sona respondeu. – Mas minha visita rápida é para dizer que os Ivanov estão à procura de Rosalie, e nós tememos que ela e o alfa tenham entrado na Rebelião, porque os gêmeos determinaram que todos os túneis embaixo de Curitiba fossem destruídos.

Raviel engoliu toda a nostalgia e saudade para assentir.

- Estamos cientes. Mas por que eles procuram pela Rosalie?

Sua irmã pendeu a cabeça.

- Por que você acha que a Rainha Katiusca, a conquistadora, determinou que você assassinasse a mãe de Rosalie?

Raviel sentiu os olhos arregalarem.

- Como é que você sabe... – meneou a cabeça, justificando – Eu não sabia que ela era a mãe de Rosalie quando a matei.

- Althea era um dos pilares de Outroso... - Sua irmã murmurou. - Tinha o poder de uma das grandes famílias fundadoras, os poderosos elementais. O único poder capaz de abrir portais dimensionais.

- Meu deus. – Harley sussurrou, constatando – Rosalie é uma Alabron.

- Sim, e o nome verdadeiro dela é Angelina Alabron Mcville, única filha da princesa Vampira Althea Alabron, e o humano Jackson Mcville. Isso significa que ela está destinada a ser esposa do filho mais novo dos irmãos Ivanov. E também por isso Damien está louco atrás dela... Rosalie é a chave não só para Outroso, mas também para livrá-lo de Dacian e torná-lo o único governante da Corte Sul.

Raviel piscou, completamente atordoado.

- Sempre soube que Rosalie estava destinada a algo maior que ela mesma. – Harley murmurou.

Sona se remexeu inquieta, e Raviel percebeu que o tempo dela estava acabando.

- Termine o que tem para dizer. – pediu.

- Vim para avisar que Rosalie não é nossa prioridade. A rebelião quer somente o alfa.

Markus finalmente se pronunciou, o receio evidente na voz:

- O que você quer dizer com isso?!

- Que se encontrada viva nos túneis, Rosalie será morta. – o olhar da irmã foi para os próprios pés. – Desculpe Raviel, sei como ela é importante pra você. Mas não podemos deixar que ela seja usada para abrir o portal e trazer todas aquelas criaturas para a terra. 

Raviel cerrou os punhos. 

- Vocês não podem...

Uma campainha aguda e estridente o cortou. E no mesmo instante, Sona desapareceu como se nunca houvera existido. Até o rastro no ar havia se dissipado como mágica. 

A campainha tocou novamente, fazendo os três se entreolharem antes que Markus assentisse e tirasse a pistola do cós da calça para caminhar com cautela até a porta de entrada.

- Raviel?! - uma voz feminina desconhecida precedeu batidas sucessivas na porta.

 O olhar de Markus e Harley recaíram sobre ele com desconfiança. 

- Você ficou devendo alguma prostituta? - Markus indagou sobre a possibilidade mais chula. 

No exato momento em que o amigo terminou a pergunta, a porta foi arrombada. E um barulho de madeira se lascando estourou nos ouvidos deles. Uma fumaça de poeira embaçou o ar, antes que uma mulher de cabelos castanhos e pele branca como a lua surgisse em um vestido negro, e exclamasse na direção de Markus:

- VOCE ME CHAMOU DE QUÊ, SOLDADO?! 

Quem era ela?

Aquele dia estava completamente impossível. E ainda incrédulo como seus companheiros, os três olharam a intrusa com surpresa. Antes que Markus pudesse dar uma reposta atravessada, Harley abriu a boca: 

- Princesa July?! 

July cruzou os braços na frente dos seios exibidos em um decote nada recatado, e estreitou os olhos. 

- E quem mais seria?! 

Raviel deu um passo à frente, ciente dos novos deveres. Mas ainda assim sem entender muito bem porque a vampira estava ali antes da hora, perguntou:

- Por que você está aqui agora? Aidan disse que...

- O Rei Aidan acabou de ser declarado desaparecido. E faz algumas horas que os Ivanov chegaram ao palácio. - ela declarou altiva, abrindo um sorriso desafiador nos lábios carmesim. 

Raviel coçou o queixo, perdido:

- O que vamos fazer?! 

July abriu os braços, como se fosse óbvio: 

- Vamos nos casar. Daqui a poucas horas você será o próximo Rei do Norte, e eu sua Rainha. 

- O quê?! - Harley e Markus disseram em uníssono. 

Raviel temeu, mas se estava prestes a viver o desconhecido com uma mulher como aquela... Bom, não poderia ser tão ruim. 


Gente, desculpem a demora :( Neste sábado ou domingo sairá mais um capitulo, com o que vocês (e eu também) mais desejam. Vai ser quenteeeeeee kkkk 

E se você chegou até o fim deste capítulo mega longo, obrigada demais. Espero de verdade que esteja gostando da história, e já tenha varias teorias e desejos ( talvez uma pegação bem ardente entre Rosalie e Kai? QUERO KK espere o proximo cap ><) 

Agora me digam, o que achou desse capitulo? (além de grande pra xuxu) Eu gostei da July, já to louquinha para ver Raviel governando com ela... se governar, ne...

Vou soltar dois ou três capítulos a cada dois finais de semana, porque devido ao trabalho estou com mt dificuldade de att minhas historias. Mas não desistam de Coração de Sangue está bem? Vocês não irão se arrepender. 

Beijos e até o próximo <3 

Não esta revisado :(

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