More milk than needed in this cookie
Smut natalino aqui gente linda.
Vi uma fanart no insta e me inspirei, então estamos aqui
A semana de fim de ano do dezdrarry está maravilhosa e vim marcar presença aqui uhu!
Enfim. Leiam sozinhos de preferência e não comam nem biscoitos e nem tomem leite lendo, vamos evitar asfixias haha
Agradecendo a psychocover pela capa espetacular e vamo nessa
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Todos os anos, o cheiro adocicado de baunilha invadia a casa. Era simplesmente mágico acordar todas as manhãs e comer um prato de biscoitos caseiros.
Eu levava aquela tradição muito a sério. Duas semanas antes do natal, eu me sentava no tapete macio da sala, cercado por revistas e livros, contemplando as milhares de receitas que eu poderia fazer.
Sempre havia uma lista enorme de biscoitos de diversos sabores para serem feitos, e por semanas poderíamos sentir o cheiro de açúcar e ovos pairar pelo ar.
E estou aqui outra vez, mexendo com a mistura grudenta de ovos e farinha, sentindo a textura da massa em meus dedos, pensando no quanto de essência de limão deve ser posta nos meus biscoitos.
Cantarolando musiquinhas natalinas e apreciando a tranquilidade de uma tarde sozinho em casa, usando meu avental de cozinha velho e brega, repleto de babados vermelhos e adornado com algumas manchas de farinha, agradecendo pelo fato de Draco estar no trabalho. Pelo menos assim não haveria comentários idiotas sobre como eu parecia uma velhinha cozinhando para os netos.
Adicionei açúcar à mistura, a textura nevada e a cor branquinha daquele pó me encantavam. Acho que seria uma ótima ideia montar uma casinha de biscoitos este ano e jogar o açúcar por cima, para simbolizar a neve. Com certeza eu colocaria a ideia em prática depois.
Estava tão envolto em misturar os ingredientes e obter uma massa elástica e macia, que não fui capaz de perceber a aproximação do loiro, até sentir seus braços envolverem minha cintura e alguns leves beijos serem distribuídos pelo meu rosto.
— Está fazendo biscoitos novamente, velinha Potter?
Me limitei a revirar os olhos para meu sorridente namorado. Ele não iria reclamar do fato de eu passar metade dos meus dias fazendo biscoitos quando estes estivessem em sua barriga.
— Veio me atrapalhar mesmo, Draco? Você nunca reclama dos biscoitos depois que os come.
A gargalhada divertida dele soou por toda a cozinha, um som encantador. Os braços alheios cercaram ainda mais forte minha cintura, e um arrepio gostoso correu por meu corpo quando sua respiração quente bateu em minha orelha.
— Não acha que já fez biscoitos demais? Ontem foram os de laranja e amêndoas, antes disso tivemos os de chocolate e cerejas.
O loiro começou a enumerar todos os tipos de biscoitos que eu já havia feito naquela semana, desde os mais simples até os mais elaborados. Todos os sabores diferentes que eu havia testado e que usei meu melhor amigo esfomeado para testar.
— Estou fazendo seus preferidos: limão e baunilha! Acho que são os últimos de minha lista.
— Vou me arrepender de perguntar, mas, qual era o tamanho da lista?
Apontei para o pergaminho flutuante ao lado da geladeira, me divertindo ao ver os olhos cinzentos se arregalarem aos poucos, em descrença.
— Quantos centímetros de pergaminho você usou? Ou melhor, quantos metros?
Eram 150 tipos deliciosos de biscoitos. Ele não podia me culpar por querer experimentar fazer cada um deles, principalmente porque, de todos aqueles, no mínimo 50 eram escolhas do loiro.
— O suficiente para caber 150 tipos diferenciados de biscoitos, talvez até alguns centímetros a mais.
— Espera aí! Está me dizendo que fez 150 receitas diferentes em 7 dias? Você é louco, velhinha Potter!
Dei um leve tapa no braço de Draco, rindo muito com a reação exagerada do mesmo. Voltei a mexer em minha massa, ignorando as reclamações sobre a dificuldade que seria para consumir tudo aquilo. Pobre garoto, mal sabe ele que metade deles irá para cada um dos Weasleys.
Não satisfeito em ser ignorado, o loiro começou a passear suas mãos por todo meu corpo, se concentrando em acariciar minha cintura e distribuir diversos beijos pelo meu rosto e pescoço.
— Draco, não me atrapalha. Estou tentando terminar meu trabalho aqui.
Ele me ignora totalmente e continua distribuindo beijos até onde seus lábios alcançam. Tento ao máximo me concentrar em não mexer demais minha massa, mas as provocações apenas aumentam, fazendo minhas terminações nervosas se agitarem.
— Draco, por favor, só quero terminar isso o quanto antes. Agradeceria se parasse de me atrapalhar.
As mãos frias começaram a brincar com o botão de meu jeans, me fazendo suspirar em antecipação. Tentei concentrar todas minhas forças em medir uma pequena colher de essência de limão.
O loiro continuou a me provocar com as benditas mãos, até que finalmente elas se infiltraram em minha roupa íntima, me fazendo congelar no lugar. O repentino toque delas em meu membro me causou um arrepio por todo corpo.
— Dray...Não me atra...atrapalha.
Uma risada carregada de malícia e desejo soou perto de minha orelha, e Draco deixou uma leve mordida no lóbulo da mesma, deixando sua respiração bater no local de propósito.
— E quem disse que isso é atrapalhar, Potter?
Meu corpo parecia entrar em combustão. Por um breve momento me esqueci da massa e dos biscoitos, e em minha mente apenas imagens nada puras do loiro sujando as mãos com farinha e as carimbando em minha bunda surgiam. Eu precisava definitivamente me purificar. A primeira coisa que eu faria depois do ano novo seria ir para uma missa, mas por enquanto isso podia esperar.
— Ainda acha que estou atrapalhando, Harry? Ou seu corpo mudou de ideia?
Não me dignei a responder. Eu sabia que se abrisse a boca, nada além de um lamento vergonhoso sairia dela, pois eram muitas sensações de uma vez.
Uma mão envolveu firmemente meu pênis e um gemido lamurioso escapou sem minha permissão. Draco começou os movimentos lentamente, sempre observando minhas reações com a maior atenção. Meus dedos se contorciam rapidamente na pobre massa de biscoito e meus olhos mal se mantinham abertos.
— Seus biscoitos não parecem mais tão interessantes, não é?
As palavras sussurradas com uma voz rouca em meu ouvido, combinadas com o aumento da velocidade empregada nos movimentos ritmados, me fizeram gemer. O loiro mantinha tudo sob seu controle, recebendo meu gemido com um largo sorriso e o olhar repleto de desejo, queimando minha pele; os lábios macios roçando em minha bochecha delicadamente. Um misto de doçura e quentura ao mesmo tempo.
Os movimentos pararam aos poucos e uma certa distância foi criada entre nossos corpos. Quase resmunguei em frustação, mas, com um toque gentil em minha cintura, ele me fez virar.
— Está tão...Sexy com essa expressão e o rosto sujo de farinha, Harry.
Sua mão foi lentamente de encontro ao meu rosto, seu polegar roçou em minha bochecha com um singelo carinho e um sorriso carinhoso adornava seus lábios. Seu olhar se encontrava nublado de desejo, um verdadeiro pecado bem na minha frente.
— Espero que coloque raspas de limão nestes biscoitos depois.
Encaminhou seus dígitos macios e gélidos para minha boca. O leve toque era maravilhoso e meu rosto assumiu uma expressão deleitosa. Eu aproveitava o máximo daquele carinho, fechando os olhos e deixando minha mente vagar pelos lugares mais impuros de minha cabeça.
Seus dedos pararam com o carinho tão logo começaram. Abri a boca para reclamar sobre como deveria ser proibido aquele tipo de tortura, mas a sensação de seus lábios sobre os meus acalmou qualquer protesto idiota.
Um beijo calmo se iniciou entre nós. Seus dedos acariciavam minha lombar, nossas bocas se moviam sincronizadas como uma dança e nossos corpos se incendiavam conforme o beijo tomava forma. Nossas línguas se esbarravam, tornando tudo cada vez mais quente e excitante.
As mãos de Draco desceram até minhas nádegas e as apertaram com desejo. Um gemido escapou em meio ao beijo, pois é malditamente difícil controlar os sons que emito em uma situação como essa. Quando a falta de ar finalmente se fez presente tivemos de quebrar o beijo para respirar. Seu rosto está vermelho e eu aposto todas as minhas economias que estou em uma situação muito semelhante.
— Quer continuar, babe?
Eu verdadeiramente queria bater naquele rosto bonito. Que diabos de pergunta era aquela? Eu estava excitado e com o fogo aceso, agora o loiro que lidasse com a fera que provocou.
Ao invés de responder Draco, encaminhei minha mão atrevidamente para a calça dele, fazendo suas sobrancelhas se arquearam em uma pergunta. Bom, em minha defesa, eu havia feito biscoitos de passas ao rum mais cedo, e talvez tenha tomado um gole ou outro de bebida, o que me deixava sem nenhum tipo de escrúpulo. Mas eu era uma pessoa inocente! Eu não estava pensando em pagar um boquete natalino para meu charmoso namorado, óbvio que não! Que absurdo!
Tentando passar pelo menos um pouco de inocência — o que claramente estava em falta no meu estado atual —, subi minha mão pelo abdômen dele em uma leve carícia, recebendo um suspiro quase inaudível em resposta. Um sorriso carregado de malícia brotou em meus lábios enquanto desci a mão novamente, apreciando os sons que recebi em resposta.
Draco agarrou meu pulso com firmeza e me puxou na direção dele. Nossos corpos se chocaram, quase deixei um gemido escapar ao sentir o membro duro dele roçar em minha coxa. Mais um vez, várias imagens nada inocentes passaram em minha mente, uma delas envolvendo o resto do glacê que usei para decorar os biscoitos de gengibre.
— Calminha, querido. Vamos fazer do meu jeito.
Com “meu jeito” ele queria dizer que iríamos fazer algo inesperado, que iria me enlouquecer em altos níveis. Os dedos habilidosos do loiro desfizeram o laço de meu avental o retirando sem cerimônia alguma o jogando em qualquer lugar. Depois o alvo foi meu moletom natalino dos Simpsons, que seguiu o mesmo caminho desconhecido.
Os dedos gélidos traçaram linhas pelo meu abdômen, arrepiando cada centímetro de minha pele descoberta. O indicador e o polegar envolveram o meu mamilo esquerdo em um leve aperto e pequenos choques de prazer passaram por toda a extensão de meu corpo. Conforme os apertos na área se intensificam, os tremores em minhas pernas aumentam significativamente.
Percebendo isso, Draco enlaçou minhas pernas em sua cintura, me apoiando na bancada. Ele se inclinou levemente para a frente, tomando entre seus lábios o mesmo mamilo que apertava há segundos atrás. Um gemido constrangedor escapou por entre meus lábios. A pressão que sua boca fazia em meu peito era fantástica e sua saliva escorria por todo meu abdômen, chegando a molhar até a barra de minha calça.
O loiro mordiscou delicadamente o pequeno monte e o grito de prazer que soltei foi o incentivo que faltava para Draco avançar com tudo. Ele voltou a passar os dedos por meu tronco, delineando as pequenas e quase invisíveis sardas de minha coluna. Alguns apertos foram dados em minhas ancas, aumentando a frequência dos gemidos e tremores.
A mão esperta dele desabotoou habilmente minha calça, provocando um suspiro aliviado que saiu de entre meus lábios quando a pressão em minha virilha diminui significativamente. Em um piscar de olhos minhas calças sumiram. Às vezes eu me questionava onde Draco arrumava esses feitiços para sumir com nossas roupas, mas na maioria das vezes era melhor nem perguntar.
Sua mão aperta minha ereção ainda coberta pela cueca enquanto ainda dedica sua total atenção a meu mamilo sensível. Eu estava fodido, literalmente e em todos os sentidos. Depois de me torturar com apertões e carícias, o loiro finalmente fez o favor de retirar minha cueca, fazendo meu membro saltar, duro, molhado e sensível demais.
— Excitado, babe?
A masturbação lenta que começou me fez instantaneamente perder o fôlego. Aquilo era bom, muito bom. Leves apertos eram dados ao longo do processo, me fazendo sentir muito perto do ápice, e Draco deveria saber muito bem disso, porque a velocidade aumentou muito rapidamente. Solto gemidos engasgados, jogando a cabeça para trás a cada som. Beijos foram distribuídos pelo meu rosto e pescoço, bastando um leve chupão para eu me desmanchar nas mãos do loiro.
— Tem força para se manter em pé?
Demorei alguns segundos para me situar e assentir fracamente com a cabeça. Ele foi delicado o suficiente ao descruzar minhas pernas e me ajudar a firmar-las no chão. Uma distância foi criada entre nós, apenas o suficiente para ele se esticar e abrir a porta da geladeira. Franzi a testa ao ver ele pegar a vasilha de vidro com o resto de glacê de cor branca, então franzi mais ainda ao ver ele sorrir malicioso.
— O que você vai fazer?
— Eu? Não vou fazer nada, mas você...Oh! Você sim irá fazer algo.
Pisquei ainda um pouco atordoado com o orgasmo de alguns minutos atrás. Olhei Draco um pouco confuso antes de assimilar suas palavras.
— Farei?
O sorriso malicioso dele se alargou ainda mais enquanto ele se livrava de sua camisa de botões com uma grande rapidez e habilidade. Seu torso nu, adornado por algumas cicatrizes, brilhava com a luz acima de nós.
— De joelhos, faça o que sabe fazer de melhor.
Umedeço meu lábio, interessado, olhando o pote em sua mão ainda confuso e ele sorri mais um pouco.
— Vamos ver se consegue fazer um bom uso do glacê.
Tombo a cabeça para o lado, pensativo, olhando atentamente para o pote. Levo minhas mãos para a calça de Draco, deslizando os dedos até onde alcanço, acompanhando os suspiros com os quais sou agraciado. O loiro se livra das roupas restantes com um estalar de dedos e novamente me pergunto onde diabos ele arranja esses feitiços. São úteis, claro, mas de procedência duvidosa.
Olho vidrado para o membro gotejante e vermelho, pego a vasilha de glacê e apoio na bancada. Coloco uma quantidade em uma colher e me ajoelho. Com meus olhos na altura da virilha dele, passei a colher pela extensão do membro, sujando-o com o creme, ganhando suspiros deleitosos em resposta.
Assim que lambuzei o suficiente, apoiei a vasilha na bancada, tomei fôlego e olhei nos olhos dele. Cinza e verde se misturando, todo o desejo transmitido naquela troca de olhares, comecei a chupar um pouco a ponta, alternando a velocidade dos movimentos, usando a língua algumas vezes, contornando a glande inchada. As exclamações satisfeitas de Draco me incentivaram ainda mais, começando aos poucos a descer por todo o comprimento.
Relaxei a garganta como pude e fui descendo devagar, fazendo lentos movimentos. Os gemidos roucos soavam como música pra meus ouvidos. Fui aumentando aos poucos a velocidade, circulando a extensão toda com a língua, sorvendo cada gota do glacê. Draco começou a dar algumas estocadas involuntárias, o que me indicava que ele estava perto de se desmanchar.
Aumentei a velocidade ao máximo, tomando cuidado para não ter dificuldades no processo. Não demorou muito para ele se desmanchar, me afastei um pouco para não engasgar. Draco enfiou um biscoito na minha boca e sorriu.
— Feliz Natal, Hazz.
Engulo tudo, rindo.
— Feliz Natal, Dray.
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Se tiver ruim desculpa povo haha, meu primeiro smut explícito, mas espero que tenham gostado.
Obrigada a RedWidowB por betar isso aqui
A próxima fic é 1001 encontros para se ter antes de se apaixonar da larrymvdicine, podem apostar que está ótima
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