Meia-Noite (00:00)│Jikook

O loiro baixinho cujo dito nome era Jimin estava irritado, exatamente nada dava certo e tudo estava por água abaixo, Jeon seguia na mesma condição, aliás, ambos apenas queriam se aproveitar numa doce lua de mel.

— O passaporte está vencido, senhor Jeon! Não poderá entrar no avião.

Um alto moço bem vestido, malhado, muito bonito, dotado de elegância, dono de um par de olhos verdes, avisou, enquanto trabalhador do aeroporto, não permitiria a entrada. Jungkook insistiu, da bolsa apertando a alça, num tom de ameaça, mordendo a cálida língua durante a inquietação.

— O.k. senhor... Vamos então, Boo?

O loiro, portador de lábios grossos, chamou a atenção do marido, contudo, tentando em vão, Jeon Jungkook era um homem resistente.

— O voo para Paris é daqui 15 minutos, Jimin! — Jeon alterou a sua voz, empenhando-se ao convencer ambos com o aumento da nuança sonora.

— Senhor Jeon, por favor, não modifique sua voz, odiaria chamar a Polícia Federal uma vez que persevere...

Park segurou o braço de Jungkook, tentando dirigi-lo a saída local, porém, seu implacável marido ainda teimava, questionava o rapaz de íris esverdeadas:

— Eu não vou pernoitar minha lua de mel em Seul. Por favor, renove o meu passaporte!

— Senhor, trata-se de um serviço burocrático, é necessário agendar um horário para resolvermos o episódio, não será possível cumpri-lo no momento, sinto muito ao casal.

— Mas... — o moreno arqueou a sobrancelha.

— Jeon, vamos! Não desejo perder mais tempo...

Park relutou para Jungkook domar, conquistando aos poucos a rendição do noivo e, apesar de Jeon pragas murmurar, tinha em mente de quem era a culpa, ele próprio arruinou a lua de mel em Paris.

— Está puxando saco daquele homem, não está? — O acastanhado rebateu.

— Eu estou cansado... apenas cansado, Jungkook — o loirinho suspirou fundo.

— Não quer passear porque gostou dele, correto?

— Jeon! Pare! Eu apenas almejo descansar! Por favor! Nosso casamento foi exaustivo — Park retrucou, sem paciência.

— Foi tão exaustivo...! Os seus olhos pouco tem brilho depois da vestimenta das alianças — o moreno dramatizou.

— Abandone este drama, vamos retornar para a nossa casa.

— Está vendo! Nem uma lua de mel decente você quer!

— Então vamos para um motel, senhor ciumento — o baixinho revirou as pupilas.

— Um motel? — Jeon levantou as sobrancelhas, estupefato.

— Você irá pagar, aliás, o único passaporte inativo era o seu... — o loiro entregou a consequência.

— Um motel? — Preso no delay, Jungkook se manteve surpreso.

— Um motel!

— O.k. então... — engoliu em seco, amedrontado pelas sentenças de Park.

— Após esta noite iremos para Busan, está tarde demais para andarmos com malas pelas ruas.

— São quase meia-noite — o moreno comentou, consultando o relógio do seu pulso, ajeitando a bolsa e notando o táxi parar em sua frente.

Ambos entraram, depositaram os cintos e suspiraram cansados, o motorista ficou assustado com a sincronização, era uníssono, harmonioso. Eles localizaram o senhor até o motel mais próximo, um pouco atordoados após tantas confusões. Pagaram as despesas do taxista entre si sem reclamações, pois afirmaram ser um casal moderno.

Após saírem do táxi, entraram no edifício, o qual extenso e comprido era, não trocando uma sequer frase durante o trajeto. Jeon reservou e pagou o quarto mais caro, em compensação, Jimin levou todas as bagagens — muito pesadas — até o cômodo alugado.

De encontro ao cômodo, Park rapidamente jogou-se na cama, postergando as malas no meio do caminho e relaxando os membros no colchão; ele estava combalido, apenas queria dormir, e aguardava o seu marido para poder se cobrir.

Jeon adentrou ao quarto, fechando a porta em seguida, retirando a sua blusa e percebendo Jimin jogado na superfície macia. Surpreso, ergueu uma sobrancelha, virando-se para seu marido enquanto guardava suas peças.

— Você sabe muito bem os resultados dessas posições.

— Como assim, amor? — Jimin bocejou, afundando a face no travesseiro.

Poucos viam a má intenção de Park, aparentava ser inocente, casto dos prazeres sexuais, mas pelo contrário das boas impressões, nunca negaria um round, Jeon notava isto de longe.

— Não se faça de sonso — andou lentamente até o companheiro.

Hm...? — Virou sua nuca ao lado direito, fitando Jeon sentar-se calmamente.

— Quer transar, não é?

— Não minto, gostaria.

O loiro ousou, recebendo incontinentemente um belo tapa do marido, direcionado no seu delicado bumbum. Sem reação, Park voltou-se para Jeon, num piscar de olhos, corando pela nítida visão tida, bradando em fúria interna ao batalhar contra as emoções.

— Não fique de bunda para cima ou será penalizado.

— Por quem? Por aquele policial rodoviário gostoso? — Provocou o seu parceiro, sorrindo ladino, vislumbrando cada traço rançoso da feição dele — Bem capaz que ele tome mais ações, ao contrário de você.

— Mal se casou e já quer me trocar?!

— Você quase me trocou por um passaporte de Paris... Seria pago na mesma moeda, não acha? — Rodopiou os olhos lentamente, logo surpreendido por um ato.

Após tal resposta, Jungkook foi tomado pela precipitação, virou o rapaz à sua frente e passou a encará-lo.

— Eu não te troquei — o moreno afirmou sério, fixando as suas íris nas dele.

Ah, trocou sim — declarou com certeza —, esqueceu sua felicidade no aeroporto após o passaporte vencido!

— Quem alegou a minha não felicidade atual? — Retrucou.

— Estou vislumbrando ela estampada em seu rosto... — Jimin suspirou fundo, devolvendo o olhar para o maior — Vamos, estou esperando alguma comprovação, cadê a sua felicidade? — Apressou o garoto.

— Bom — desviou a visão do paraíso para o colchão, montando acima de Jimin o qual deitado encontrava-se —, estamos num motel, correto?

— Obviamente — observou seu marido, permitindo o escape dum sorriso entre a austeridade toda.

Ele apenas apostava na falsa inocência.

— E não iremos aproveitar? — O acastanhado queixou-se.

— Quem lhe falou que não estamos aproveitando? — Park refutou, aguardando uma resposta convicta.

— Poderíamos estar aproveitando mais — sugeriu num rouco sussurro, esperando uma reação tímida.

— Você acha? Então me mostre, estou disposto a saciar os meus proveitos.

Hm...

Jimin apenas riu sarcástico após o comentário. Jeon curvou-se levemente, levando seus lábios rente a orelha do rapaz, dessa vez, promovendo palavras manhosas no seu discurso, ronronando pela troca de tato.

Este era o ponto fraco de Park.

— Por que não me dá carinho? — Jeon interrogou.

— Porque não sabes demonstrar carência.

— Você está me causando estranheza, isto é normal? Não é? — Apossou-se do corpo de Park, mordendo o lóbulo da orelha dele.

— Não, não é comum, finalmente você provou-se um brat! — Sorriu vitorioso, ajustando-se como pluma à cama.

Park sentaria e realizaria os desejos do marido, todavia, foi antes impedido pelo próprio, que ao prensar as mãos compridas nos ombros do baixinho o fez engolir em seco.

— Hoje não.

— Jeon — o loiro ficou assustado, percebendo Jungkook roçando os doces lábios no pescoço dele.

— O que acha de fodermos um pouco? — Proliferou rouco, chupando a garganta do parceiro.

Ao segurar a cintura do menor com os enormes dedos, Jeon cruzou as pernas de Park na sua cintura e confortou-se no local, satisfeito que possuiria o pequeno garoto.

— Je-Jeon, é sé-sério — Jimin aludiu às práticas do companheiro.

— Eu também estou sendo sério — continuou a cochichar.

Após escutar os encantos do marido, Jimin caiu num paradigma sem controle, uma construção utópica de desejos apreciados e corroídos pelo sexo oral, seus pelos eriçavam e ousaram confrontar o dono; Jeon, ao perceber, não abandonou a admiração.

— Eu não brinco com essas coisas — com os caninos à mostra, Jungkook encaracolou os fios de cabelo do rapaz.

— Mentiroso, até os brinquedos pra isso têm! — Relatou.

Ah, Park, reclamava só porque não queria receber...

— Que tal resolvermos o conflito agora? — O moreno sugeriu, deslizando suas palmas de maneira afável no abdômen do rapaz.

Um desafio, uma proposta: após dirigir-se ao membro do loiro, Jeon flexionou sua mão, realizando movimentos viciantes, causando uma cegueira sedenta no mais velho.

— Jeon... você está me encurralando — Park avisou, exasperado, suando frio ao informá-lo com tamanha hesitação.

— Esse é o meu objetivo — riu fraco, vindo de encontro aos lábios do rapaz, acelerando o deslocamento e o incapacitando. Park estava ansioso demais para reclamar.

— Você... ou eu? — Rapidamente ele perguntou, aludindo à penetração.

— Nós dois, o que acha?

Park descansou as pálpebras, vibrando de prazer devido à gélida saliva nas propriedades do seu pescoço, Jeon não guardaria piedade, alastrava marcas feito fogo em gasolina. Após uma forte mordida, o moreno deslizou a sua afiada língua e atacou o marido com ferozes chupões, como uma faca cortante percorrendo longas trilhas, a favor da lubricidade alarmante.

Jimin, pelo comum do que se comporta, leixou sua timidez e segurou a cintura do garoto e, ousadamente, aplicou um golpe baixo. Sua palma pressionou fortemente o ponto vital de Jeon, no qual mesmo entre as roupas, era sensível às alterações.

O moreno com o membro já enrijecido se enfureceu e, tomado pelo tesão corrido entre as veias, distanciou-se do marido, caminhando até as malas para delas sacar algo: retirou das bagagens as algemas e a venda, devolvendo um sorriso sádico para Park. O loiro foi preenchido pelos futuros fetiches com os utensílios, imaginando as punições que logo receberia pelas ações acarretadas, não temia, muito divergente do que pensávamos, sorria pelo prazer.

Jeon destinava-se até a cama, retirando o cinto da sua calça e abrindo cada botão da camisa, caminhando mansamente.

— Terá de arcar com os frutos das ações, Park.

O moreno jogou a camisa no ar, expondo o abdômen definido; Jimin engatinhou no móvel, olhando-o debaixo para cima, focando somente no membro endurecido do marido.

Sendo um homem mau, Park desferiu beijos molhados nos gomos do malhado, chupando ferozmente para que resultasse a excitação, Jeon retirou a calça e, ainda saciando os beijos no seu peitoral, se sentiu aos poucos domado pelo ápice de foder.

O loiro continuava a provocar o membro estendido do acastanhado, fazendo questão de manchar a Calvin Klein do seu marido de desejo, porquanto, o dono da peça, beluíno com o entretenimento, não tolerou e puxou a cabeça de Jimin contra sua intimidade e, sendo mais ágil, Park rasgou a cueca do Jungkook, encarando-o com um sorriso. Seu pau estava duro, saltando após a retirada da peça.

— Vou te chupar primeiro, torço para que não goze em minha boca — Jimin provocou-o.

Jeon riu, sarcástico, segurando o rosto delicado e gordinho do garoto, sem se afastar:

— Você está bastante apressado, não acha?

Jimin olhou-o de pé ao topo, ajeitando-se no colchão e retirando a camisa. Aquilo sequer tinha potência para ser chamado de ofensa.

— O único nu é você, amor, prova concreta que és um baby apressado — Park respondeu mordendo os lábios e tombando a cabeça.

— Repita.

— Temos um novo baby assumido por aqui, e ele está apressadinho — voltou a engatinhar no perímetro, brincando com o parceiro.

Jeon riu da ousadia, e segurando seu pênis, levou sua mão do início até o fim, deixando tal mais ereto. Perfeito para Park Jimin chupar, intacto para o contato.

Um tanto brincalhão, o pequeno assim cumpriu, de joelhos na cama, segurou nas bolas do rapaz, atiçando-o com uma breve lambida na glande rosada, encostando seus quentes e volumosos lábios naquela região, adentrando e retirando lentamente da sua boca.

O moreno engoliu em seco, jogando a nuca para trás, guiando Park para mais fundo do local, a fim de fazê-lo chupar com o frenético ritmo desenfreado. Jimin não fez diferente, apertou mais aquela região com suas mãos, distribuindo selos pela extensão.

Jimin penetrou na sua garganta o pênis do garoto, masturbando-o intensamente, com uma frequência de movimentos eloquente, viciante para Jeon. Ele mordeu os lábios, evitava gemidos altos, não queria se render a Park apenas por poucos atos e, como estava prestes a gozar, empurrou o loiro contra a cama.

O mais alto prendeu-o nas algemas sorrateiramente, avançando para cima do baixinho.

— Parece que temos um dominante aqui — riu, encarando Jimin fixamente.

A iluminação vermelha do motel transformou as íris de Jeon em sanguinárias, era visível que o rapaz estava faminto.

— Je-Jeon? Que olhos são esses?

— Os olhos de alguém que te matará hoje — afugentou o marido, sarcástico, deitando-se delicadamente acima dele.

— Eles estão rubentes... nunca estiveram nesta cor.

— Sabe por quê?

— Porquê amor? — O loiro vislumbrou-o, aguardando a devida explicação.

Jeon aproximou-se do ouvido de Park, deixando sua intimidade evidenciada.

— Porque eu estou ávido — sussurrou na orelha do rapaz, concedendo uma forte mordida no pescoço dele.

— Je-Jeon... estou com medo.

— Medo, meu amor? — Seu tom inocente e falsamente preocupado causava intensidade no ar, beijos energéticos e chupões marcavam o corpo de Park.

— Vo-você falou que seríamos "iguais"...

— Pois bem... — retirou-se lentamente da garganta nua do loiro, escorregando seu polegar nos definidos lábios do companheiro.

Tão sexy...

— Darei as mesmas punições — Jungkook sorriu leviano, calçando a venda nos olhos do mais baixo, o qual sequer oscilou sobre receber os castigos. — Serei bem justo no final.

Rebaixou-se ao abdômen do garoto, onde deixou uma trilha de beijos, toques rebeldes, lambidas perdidas e mordidas atrevidas, descendo até o membro dele. O garoto coberto pelas vendas se contorcia a cada maquinação, já pressentindo as futuras vinganças.

Jungkook observou a luz da lua refletida na janela por um instante, percebendo o seu eu descontrolar-se pelo desejo intenso; aquela era uma noite sensível, aliás, seu olfato apurado notava os variados aromas, não somente isso, mas sua persona obsessiva o comandaria.

Somente ocorria em noites de lua cheia, no Halloween.

Jeon rebaixou os olhos, todavia, fora reanimado por Park, que guiou as mãos do jovem amaldiçoado até as suas calças.

— Me foda, acabe com de vez com essa noite, eu lhe imploro — agitou os longos dedos do marido no seu pênis, massageando freneticamente.

— Apenas se... — suspirou fundo, se apossando dele —, eu te foder a noite toda.

— Jeon, não seja tão malvado.

— Não, eu não evitarei de ser — afirmou, selando os lábios.

O moreno iniciou uma trajetória a qual aos poucos tocava o ponto sensível de Park, retirando calmamente as calças do marido para estimulá-lo, encostando os dedos à sua coxa interna, massageando e apertando a extensão dele e, por fim, explorando o território com a sua divina boca.

— Jeon, seja rápido — exigia Park, entre os gemidos manhosos e calados.

— Estou sendo carinhoso — sorriu de maneira masoquista.

Jimin tinha sorte de não saber o que ele planejava.

Entre os lençóis enrolados, Jeon escondia uma corda, um vibrador e cubos de gelo. Quem diria, para ele tudo havia sido totalmente planejado. Tal passou as unhas ao redor do pau de Park, logo, chupando um pouco do gelo, resultando numa boca refrescantemente gostosa e, ainda firme, ele beijou a virilha de Jimin, a qual estava semicoberta pela cueca, porém, aos poucos, nua pela falta dela.

Jeon pressionou o próprio peitoral contra o do menor, impedindo-o de ter movimentos, utilizando a corda que tinha para prendê-lo. Jimin era submisso desde o início.

— Je-Je-Jeon — gaguejou —, ande logo, chupa.

— Não chuparei.

— Chupe agora.

— A menos que implore e, caso discorde, agirei de outra forma.

— Você não seria capa-...

— Se apresse, e tente não contrariar, porque deste modo, usarei minha palmatória.

Park Jimin rapidamente retorquiu:

— Por favor, Jeon.

— Fique de joelhos — ordenou, e desta maneira o loiro profetizou, sentindo as cordas o pressionarem.

— Eu não acredito nisso! — Afirmou indignado, ficando encurralado.

— Pois fique, porque mal comecei.

Jungkook segurou o pênis exibido de Jimin, encostando selos e mordidas nas bolas do loiro, proporcionando o rápido crescimento e endurecimento de tal. Após abocanhar somente a cabeça avermelhada do pau, o acastanhado adicionou o vibrador na entrada de Park, gerando prazer para o baixinho. O loiro gemeu quando saciou a máquina na sua entrada apertada.

Sendo um verdadeiro sadomasoquista, Jeon exigiu que tal abrisse as pernas naquele exato tempo, tratando de testar uma nova frequência, alternando seus beijos à chupões, aumentando a velocidade, praticando a sucção no pau inteiro do marido, alcançando o fundo de sua garganta à ponta da sua língua, enquanto o vibrador roçava e ameaçava ir mais fundo durante as estocadas.

Ao notar o ápice de Jimin perto, Jeon o chicoteou fortemente, causando marcas no corpo do branquelo. O mais baixo preencheu o quarto com diversos gemidos altos, possuído pelo tesão, testemunhando a todos que não era casto.

Depois de uma aceleração contínua junto as punições, Jimin gozou, relaxando os músculos no confortável colchão e, Jeon, sedento da porra do seu marido, segurou o pau do loiro, chupando o líquido como um sorvete. O gozo dele era doce, sem ser enjoativo.

Mas as coisas não paravam aí.

O moreno manteve seu amado em cárcere, com o intuito de adentrar nele como nunca havia adentrado, espalhando lubrificante no próprio pênis, visivelmente grande e ereto, aplicando também na entrada de Jimin, postergando a diversão tida com o vibrador.

— Jeon, o que é isso?

— Lubrificante, meu amor — fechou a embalagem, aproximando-se de Park.

— Você vai...?

— Eu vou, e recomendo manter os gemidos, esta noite estarei bem agressivo.

— Do jeitinho que eu gosto... — sorriu malicioso.

Jungkook adentrou seu pênis duro na camada extrema de Jimin, fazendo-o entrar em estado de choque; a pressa de Jeon era assustadora, a dor do impacto foi enorme e, desgovernado pela lua cheia da meia-noite, ele movimentava-se ferozmente, segurando na cintura de Park para um amplo contato, sons além desses não ocupavam o quarto. Jimin não discutiria com o seu amor, estava adorando receber, porém, estranhava a aceleração, embora gostasse da nova sinfonia adquirida.

O alto estocava com profundidade e força sem mal terem iniciado, silencioso, evitava qualquer ruído que transparecesse emoção, ele era tímido, mordia os lábios e acelerava conforme o necessário. Ele avançava seu corpo dentro daquela estrada, seu membro apertava-se entre as paredes do companheiro.

Entre as vendas e cordas, o loiro suspirou fundo, tentando agora segurar os seus gemidos estridentes, contorcendo-se no lençol branco e apertando as peças. Jungkook não havia permitido aquilo, queria que seu amado dramatizasse à noite inteira. Então, insatisfeito com os resultados, Jungkook retirou um chicote do seu esconderijo, rastejando ele Park, enquanto o fodia vorazmente. Aquilo estava delicioso, o corpo do mais baixo se arrepiou por inteiro, ansiava do que ganharia.

Jeon desferiu uma chicotada — próximo aos gomos do outro —, habituando-se com o gemido desesperado do passivo, que necessitado e abalado aparentava estar, com uma dor prolongada presente com a adição da fricção dos lábios do marido.

Park estava excitado, no ápice se encontrava novamente, estremecia entre mais e mais gemidos, perdido naquela degustação do paraíso erótico. Seu orgasmo media alguns metros.

— Jeon...

— Já compreendi, meu anjo... — distribuiu um beijo na sua testa.

O mais alto desacelerou os movimentos, deixando-os mais profundos e lentos, com investidas fortes e garantidas, entortando seu pau para a concretização do capricho e, em uma delas, permitiu que escapasse um gemido longo e denso. Uma canção para os ouvidos de Jimin.

O loiro, após escutar, brochou sem sequer alertar, desesperado, agitado, já suado com o esplêndido espetáculo. Jungkook também já se encontrava assim, contudo, diferentemente do loirinho, não estava cansado. Tal desabilitou todos os equipamentos de Jimin, e o menor suspirou fundo de olhos fechados, comentando:

— Eu nunca tive uma foda tão boa...

— Irei planejá-las com mais regularidade — vislumbrou o chicote por alguns segundos, lançando-o sem destino.

— Eu irei dormir, estou exausto — Jimin abriu uma fresta das pupilas, relutante e sonolento.

— Boa noite... ah... todavia, eu vou...

— Você vai? — O loiro completou, certamente curioso.

— Resolver os meus problemas, você sabe, "aquelas" situações... — Jeon cobriu Park com o lençol. — Não se preocupe, eu voltarei.

— Não sei quais são os obstáculos, mas.... volte logo, tudo bem?

— Voltarei, meu bem, voltarei — sorriu, distribuindo bitocas em Park, ajustando-o na cama.

Jimin descansou, enquanto Jungkook caminhava até a beira da janela, sua visão à lua era sinal de algum perturbador prólogo: a transformação completa. Traços estranhos pintavam nuances no moreno: um corpo brutalmente musculoso, fios de cabelo longos e crescentes, características novas, anomalias exalantes, apenas ocorria quando o astro estivesse cheio, raramente intercalando-se com as minguantes.

Uma criatura semelhante a um lobo, com o dobro do seu tamanho, quadrúpede, belo, incomum, mitológico, as pupilas de Park quando abertas não distinguiram dum possível delírio.

— Jungkook?

Perguntou, sentando-se bruscamente, piscando seus olhos incoerentes, não acreditando no que via. Após aquilo, o ser monstruoso sumiu, aparentou utilizar teletransporte, indo para um lugar desconhecido, longe e distante.

Park havia se casado com um amante da lua, cuja meia-noite se transformava em outra figura.

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Notas do Autor:

Morecos! Como vocês estão? Gostaram do hotzinho um pouquinho mais pesado? Heheh, convenhamos, ainda preciso melhorar, buuuut estamos a caminho.

Caso tenha gostado, deixe o seu votinho! Leia os capítulos seguintes, comente em suas partes favoritas, marque seus amigos e adicionem na biblioteca! Aaah, e me siga aqui no wattpad para ver mais obras, sou boazinha e interajo bastante ;)

Quizur: https://pt.quizur.com/quiz/jimin-ou-jungkook-baseado-na-historia-meia-noite-CwOY

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