O Mergulhador - Parte III


Depois da última vez que a vi a quase dois anos atrás muita coisa aconteceu, tive que largar toda minha vida no oceano e voltar pra São Paulo, meu pai ficou doente e tive que cuidar da empresa dele enquanto meu irmão mais novo que é quem realmente vai cuidar de tudo está fora do país estudando.

Me sinto sufocado, muito asfalto, poluição, barulho, sinto falta da maresia, das ondas do mar se quebrando no casco do barco, da vida existente embaixo da superfície. Passo meus dias em conferências via Skype com meu irmão, fechando contratos, gerindo toda uma empresa que nunca quis, não sou mal-agradecido, mas não foi pra isso que dediquei minha vida, a cadeira do escritório jamais será tão convidativa pra mim quanto um mar mesmo que revolto.

Penso naquela peste, quando vim embora as duas únicas lembranças físicas que tenho dela vieram comigo, as escondo como troféus; aquela foda me marcou, quero repeti-la nem que seja apenas mais uma vez, ainda mais que já a um bom tempo não tenho tempo pra nada, mal sai com qualquer mulher, infelizmente esse trabalho chato me consome mais do que qualquer outra coisa, e entre uma foda e uma boa noite de sono ando preferindo a segunda opção; a cada semana digo a mim mesmo que irei procura-la no fim de semana, e quando ele acaba juro que será no próximo.

Minha mãe falou pra eu procurar uma assistente, não queria mas acabei aceitando a ideia, preciso viver mais e ajuda pode ser bem vinda

Pedi uma seleção de currículos para uma agência de empregos, alguns homens, mulheres, experiências péssimas, gostei de apenas 3, um tal de Luís, uma Juliana e uma Jaqueline, pedi que marcassem entrevista com os três pra mim daqui a dois dias na agência mesmo, não quero que vinculem a vaga a empresa do meu pai, eu não vou ficar pra sempre, se a pessoa se der bem com meu irmão vai ficar, se não, não poderei impedir nada....

Eu estava ansioso, o primeiro a chegar foi o Luís, então usaria esse critério aleatório pra entrevistar, nunca tinha estado neste lado, a moça da empresa, uma psicóloga iria levar a entrevista a maior parte do tempo e eu apenas iria ver se gosto ou não dá pessoa, e se me desse vontade perguntar algo.

O Luís tinha um currículo bacana, mas era prepotente, arrogante e imbecil, o descartei depois de ouvir "tenho muita experiência nessa área de contratos, eu auxiliava a fazer os contratos de locação no meu último emprego" fui olhar era uma imobiliária, o cara só trocava os nomes, todo mundo sabe que é um contrato padrão e acha que isso é entender de contratos? Acho que até eu sei mais que ele.

Depois veio a Jaqueline, me pareceu gente boa, mas quando a moça disse sobre o salário ficou fazendo reclamações que ganha mais na outra empresa, a partir daí já nem ouvi mais, se ela está tão disposta a trocar de emprego por salário quem garante que ela vai ficar me ajudando, vai é me deixar na mão por qualquer proposta que ganhe cem reais a mais... posso estar exagerando? Sim, mas não gostei da forma com que ela falou então descartada.

Por último...

Boa tarde Juliana, tudo bem?

Ouço a moça questionar e só então olho pra ela, não acredito que depois de todo esse tempo o destino nos encontrou novamente. Ela está linda, vi um pedacinho de tatuagem escondida sob a manga da camiseta que não tinha da última vez que a vi, estava bem branquinha, cara de quem vive em escritório, maquiada, meu pau ficou muito feliz em vê-la.

Juliana

Estou desempregada, tive uma briga com meu antigo chefe, e de picuinha fui mandada embora, ainda estou no seguro desemprego, essa entrevista parece ser mais uma daquelas que não vão virar nada. Todo meu foco muda quando o vejo, ele perdeu o bronzeado, está um pouco abatido mas continua lindo, o que o Pedro tá fazendo aqui?

- Juliana, tudo bem?

Agora vi que fui mal educada com a moça, ela com a mão estendida pra mim e eu babando no homem ali

- Me desculpe, estou bem sim e você? Oi Pedro, tudo bem?

- Se conhecem?

Me limitei a dizer apenas - Sim

- Então, vamos começar

Ela fez aquele monte de perguntas básicas e eu respondendo a tudo, o Pedro nos observando, confesso que minha atenção estava dividida entre me lembrar daquele pau no meio das minhas pernas, em responder as perguntas e a maior de todas pq ele está aqui?

- Se importa se eu conversar com ela um pouco?

- Claro, vou deixar vocês a vontade - E assim a moça sai

- Juliana, pq você está aqui?

- Pq preciso de um emprego não é óbvio? E pq você está aqui?

- Estou a trabalho também

- Não entendi

- Deixa pra lá, você aceitaria esse cargo e salário que ela disse?

- Dependendo qual é a empresa e onde fica sim, o salário é bom, só preciso saber também o que terei que fazer

- Auxiliar com contratos, reuniões, um pouco de cobranças se necessário e logística

- Acho que é tranquilo isso pra mim, a maior parte dessas coisas já fiz antes

- Aceita trabalhar comigo então?

- Como assim?

- Essa vaga é pra trabalhar diretamente comigo, é a empresa da minha família, por isso estou aqui

- Já estou desempregada mesmo, o que vier é lucro e seja o que Deus quiser

- Tenho seu telefone, posso ligar pra você mais tarde?

- Sim

- Vou falar pro escritório cuidar da sua admissão, pode começar na segunda, tudo bem?

- Claro

O que acabou de acontecer aqui? Vou trabalhar com uma ex foda, tudo bem que me lembro dele até hoje, mas não o via a tanto tempo, não me esqueci que ele é um ladrão de calcinha, já tem duas minhas, preciso pagar contas, não me ensinaram a plantar moedinhas pra nascer árvore de dinheiro então...

Faço todos aqueles procedimentos de admissão, é bem chato, exame médico, xerox de milhares de documentos, preencher fichas da empresa, assinar alguns papéis e pronto, sou oficialmente funcionária da transportadora da família Lopes, ou melhor ainda funcionaria do Pedro Lopes um dos donos da porra toda.

Segunda feira, oito da manhã estou na minha mesa, ele ainda não chegou, vou organizando minha bolsa no armário, ouço ele chegando

- Oi Juliana

- Oi Pedro, bom dia

- Bom dia

Só conversamos isso, depois fui pra sala dele e passamos o dia resolvendo problemas, saímos pra comer qualquer coisa e voltar, tinha muita coisa acumulada, e assim foi a semana, depois de quase um mês tivemos um pouquinho de folga e começamos a conversar sobre nós, ele dizendo o quanto sentia falta do mar e que sentia minha falta, eu já havia me acostumado a não olha-lo dessa maneira, mas não resisti, meu lado devassa estava escalando as paredes com as unhas de tanta vontade de dar pra esse cara outra vez

Sexta feira a tarde, trabalho concluído, contrato fechado e assinado, mais uma empresa usando nossos serviços de logística e transporte de cargas e eu com o peso de uma tonelada nas costas, Pedro me chamou pra beber, não resisti, preciso relaxar, estava sem carro, ele me levou com o dele até um pub, bebi alguns drinks que custaram quase um mês de salário quando fui pagar a conta, brincadeira, mas saiu caro sim, ele me deixou em casa, me ajudou a entrar e eu não queria que ele fosse embora, o álcool me deu coragem de pedir pra que ficasse

Pedro

Me lembrei perfeitamente como é essa mulher bêbada, me acostumei com ela no trabalho, uma profissional dura, conseguiu muitos avanços pra mim na empresa, se continuar assim vai ganhar um aumento logo, preciso falar disso com meu irmão primeiro, mas enfim, ela me chamou pra entrar e não vou conseguir me segurar, estou sem a muito tempo, quero ver a tatuagem que ela esconde debaixo da blusa

Entro na casa atrás dela a prensando na porta mesmo, ela geme e empina a bunda querendo sentir meu pau que está apertado pela calça

Mato minha curiosidade e arranco a camiseta dela, um pássaro enorme cobre suas costas e uma parte da asa desce para o braço sendo a parte que vi, não sei identificar que ave é essa, parece algo mitológico

- É uma fênix, terminei tem uns meses

- É linda

Termino minha apreciação e volto a arrancar nossas roupas, o corpo dela continua delicioso como em minhas lembranças, vamos ao banheiro e começo a matar minha vontade por lá, a boto de costas e após uma leve masturbação passo a enfiar dois dedos rápido e forte, com o outro braço a seguro pela barriga enquanto mordo sua nuca, o cheiro dela é diferente, me faz ter ainda mais desejo, molhados vamos para o quarto e começo a chupa-la, fecho suas pernas, com as mãos abri sua boceta e me delicio com seu gosto, é forte, não sei dizer se doce ou salgado, é aquele prato aonde você não sabe o que está sentindo mas quer comer mais, meu pau já está começando a lacrimejar de vontade, ela se mexe na cama, do criado mudo me atira um pacote de camisinhas, me visto enquanto ela brinca com minhas costas, sinto raspar suas unhas de leve, assim que termino ela me deita na cama e me monta, sinto aquela boceta novamente me apertando, seguro suas coxas seguindo seu movimento, me sentei tomando cuidado pra que não nos desconectarmos, a deito e passo a meter em meu ritmo, ela segura e puxa os seios enquanto morde os lábios e geme baixinho, eu a viro rapidamente a pegando de quatro, penetro o mais fundo que consigo e junto dou alguns tapas estalados naquela bunda, a cada tapa ela contrai os músculos e geme alto, estou quase gozando, saio de dentro dela, arranco a camisinha, me masturbo e gozo pintando as costas dela de branco, ela ainda rebola a bunda e finalizo como comecei, meus dedos, dessa vez três entrando com força enquanto o restante da mão bate em sua bunda, e a outra mão aperta seu clitóris, ela cede se jogando na cama após gozar também.

Tomamos outro banho e começo a me arrumar para ir embora, na segunda feira vejo o que acontece, mas por mim continuaremos a trabalhar normalmente, só após o expediente que não garanto se vou resistir a essa mulher. Quando vou vestir minha roupa para ir embora ela segura minha cueca nas mãos

- Das outras vezes você ficou com minhas calcinhas, minha vez agora, está é minha.

- Acho melhor eu comprar cuecas novas e você pode renovar seu estoque, vamos ver quem será mais rápido da próxima vez.

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