Nem tudo é um conto de fadas


Ois

Então, esse conto é mais pesado, não é algo que me agrade muito, mas acho que todos conhecemos uma relação assim, ciclos viciosos que só trazem problemas. 

As vezes minha mente pode ir pra ambientes mais hostis e saem textos mais densos.

Se você prefere contos mais leves então é melhor pular este. 

Não é sobre crimes, mas quem já passou por relacionamentos ruins pode se identificar.

Pra quem gostar, boa leitura

Muito obrigada

Beijos... Liz

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A todos eu digo que namoro, mas nunca o apresentei.
Tenho 21 anos, sou loira, corpo pequeno, como numa boneca.
E eu não tenho oficialmente um namorado.
Águia (seu apelido) é um moto táxi, ele tem 48 anos, é feio, grosseiro, burro, eu não sei o que vi nele pra me envolver, estou a quase um ano presa a ele, quero terminar, não consigo.
Os filhos dele me conhecem, mas acreditam que somos amigos, nos encontramos sempre em locais públicos, ele nunca foi na minha casa e eu jamais me convidaria para ir a dele, hoje eu fui encontrá-lo na rodoviária, ele estava lá com os meninos, Luciana a mais velha tem 15 anos e Cauê tem 10, toda a coragem de terminar desabou no momento em que vi os três juntos; como eu falaria alguma coisa com eles por perto? Além disso passei o caminho todo ensaiando e não me lembro de mais nenhuma palavra.
Ele não me abraça, apenas me cumprimenta com a cabeça, sentamos lado a lado e conversamos como estranhos que no fundo ainda somos, Luciana é quem conversa comigo, ela é uma adolescente e de certa forma me vê como uma irmã mais velha ou algo assim; ele se quer percebe o quanto estou triste hoje, na verdade frustrada por não conseguir sair disso.
Resolvo ir embora depois de longos 10 minutos de silêncio pois as crianças foram pra fila de seu ônibus e ele não dirige a palavra a mim nesse tempo, me despeço
- Águia, estou indo, preciso conversar com você outra hora
- Fala de uma vez
- Não estou bem então deixa pra outro dia
- Então porque você disse que precisa falar comigo? Era mais simples ir embora do que fazer tanto suspense (acho que eu já tinha dito nas entrelinhas o quão esse homem pode ser egoísta né?)
- Sabe quando você está com muita fome mas não pode comer? E pra ver se diminui a dor você toma um copo bem grande de água? Então... te dizer isso foi como um copo d'água
- Entendi... então até mais

Ao dizer isso ele levanta e vai em direção aos outros moto taxistas enquanto eu saio andando triste de cabeça baixa, como posso ser tão burra? Por que não apenas me afasto, mudo o número de telefone, de estado, país, com essa confusão em minha mente, entro no meio das pessoas da rodoviária, não está cheia, mas sempre tem gente andando em todas as direções e todas não se importando nem um pouco com as outras.
Sou abraçada por trás, é ele, reconheço seu toque, nunca é um abraço, é um princípio sexual apenas, ele cola seu corpo as minhas costas, quer dizer, sua barriga fica em minhas costas, sua boca vai em minha nuca, seu braço me segura pela cintura e a outra mão puxando meu cabelo pra eu dar acesso ao pescoço. Assim que ele faz isso me entrego, sou dele. Nossa relação se é que posso chamar assim é apenas isso, um ciclo de tesão, sexo, prazer, tristeza, revolta, humilhação, derrota, tesão, sexo e assim indefinidamente.
Começo a caminhar, ele passa a descer sua mão e coloca em cima da minha boceta, sei que se eu não entrar em algum lugar mais privado ele pode me comer na frente de todos, isso quase aconteceu uma vez, encontro um corredor vazio, entro nele, ao mesmo tempo ele sobe meu vestido e começa a dedilhar afastando a calcinha, vejo um pequeno banheiro, deve ser uma área privativa para funcionários, assim que coloco meu pé lá dentro, ele entra atrás e me penetra com força, em poucos minutos ele já havia feito eu ficar encharcada então quase grito quando ele me invade, a cada estocada muita força, chego a ter a sensação de que o ar é expulso do meu corpo e me engasgo com ele saindo, meu prazer está nessa linha de dor, seu pau é grande e grosso, dói, sua mão peluda e calejada aperta minha carne não me deixando saída, apenas recebo cada investida quase chorando de dor e prazer, hoje ele parece estar com raiva, deve ter sentido que eu iria deixá-lo. Gozo e fico totalmente sem forças, apoio meu corpo na parede e ele não para, me coloca de frente a ele é me empala me segurando pelas coxas, minhas costas na parede e eu tentando desesperadamente me controlar, não olho em seu rosto, mantenho meus olhos fechados, não quero pensar em quão ruim é esse homem pra mim, quero apenas o prazer, quero socá-lo por fazer isso comigo, ele morde meu seio por cima da roupa, como o vestido é daqueles tipo camisetão estou sem sutiã por baixo, a mordida é forte, dói mas após isso ele tira seu pau e parece meter ainda mais fundo, tapei minha boca para evitar problemas, ele retira seu pau e me sinto absurdamente sensível após o gozo, ele me bota no chão novamente que está molhado pelo squirt, ele me bota ajoelhada e goza por todo meu rosto. Me levanta puxando meu cabelo me fazendo olhar no espelho, meus cabelos loiros em sua mão, meus olhos verdes se destacando em uma pele rosada pelo sexo toda manchada de branco
- Agora você pode ir embora, aliás, tem uma coisa, você nem pense em terminar como queria, eu já estava a tempos pra te dispensar e fui adiando, qualquer hora dessas eu te despacho, mas depois de hoje você ganhou mais um tempo, só vou fazer isso depois de te usar mais algumas vezes, não é você que pode terminar com qualquer coisa aqui entendeu?
Eu apenas choro balançando a cabeça dizendo sim. 

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