Há mais coisas entre a amizade e o sexo do que pode imaginar nossa vã filosofia
Demorei muito pra voltar, eu sei, me desculpem... vou tentar melhorar
Mas consegui me esforçar um pouquinho pra escrever este em agradecimento as mais de 7 mil leituras.
Muito obrigada
Bjos.. Liz
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Hoje tenho um encontro marcado, saio com o Victor pela terceira ou quarta vez, ele tem uma conversa ótima, um sorriso lindo, inteligente e tudo mais, mas sempre tem um MAS na história né, e o meu é... depois de tudo o que aconteceu ainda tenho força/coragem pra começar algo novo?
Encontro o Victor na porta da minha casa, vamos ao cinema desta vez, ele é meio nerd/geek sei lá, então nada de amassos enquanto ele estiver assistindo o novo filme do Coringa, ok, aproveito o tempo pra pensar um pouco sobre tudo isso. Vale a pena me arriscar? Tem horas que o medo se torna maior do que a coragem, mas pq estou filosofando tanto, eu não vou pedir ninguém em casamento hoje, tenho que pensar apenas se quero ou não levar a amizade com alguns beijos pra minha cama.
Saímos do cinema, ele não parava de comentar o filme, eu mal assisti enquanto estava nessa guerra interna, a única coisa que falei – ou melhor falaram por mim – foi quando meu estomago roncou alto, sim, deu vergonha, mas a anta aqui esqueceu o que é comer e em plenas vinte horas estava só com o almoço... paramos em qualquer lanchonete do shopping e comi um daqueles lanches de fast food que mata fome e fornece um câncer de brinde.
Ele me leva de volta pra casa, acho que não tem nem pretensão de entrar pois ainda está com o cinto de segurança e o carro ligado, resolvo chamar, ele se assusta um pouco – pelo menos parece – mas afinal, qual imagem eu estava passando pra esse cara? Enfim...
Ele nunca tinha entrado aqui, é uma casa pequena de um bairro popular, moro sozinha desde que construí os muros e enfim saí da casa dos meus pais, a sala tem um sofá pequeno e uma TV na parede, o guarda roupa fica no outro quarto pois comprei ele grande demais e não coube no meu, ele senta no sofá meio sem graça, acho que ele sabe o que eu pretendia chamando ele porém não tá acreditando que tenha entendido corretamente o sinal... não o culpo, realmente eu devo ter dado essa impressão de que o deixaria no ranking dos amigos, já que mal o beijei até agora, ele tem uma boca macia... mas chega, foco no presente. Preciso de um pouco de coragem alcoólica, pego uma cerveja pra mim, ele aceita apenas uma água pois diz que vai dirigir depois, após uma latinha resolvo criar a coragem que está faltando nele, dou o primeiro sinal, me aproximo perigosamente da sua boca, finalmente ele entende e contribui, começamos a nos beijar, ele gosta de brincar com meus lábios, lamber, sorrimos em cada pequena parada, a cada vez que nossas bocas se separam, cada um tira sua própria camiseta, consigo ver seu corpo magro e de poucos pelos, aos poucos as calças também são lançadas ao chão, entre algum dos beijos e amassos ele me pede pra leva-lo a meu quarto, me deita na cama, tira minha calcinha e começa a me chupar, meus seios se incomodam com a presença do sutiã que logo é retirado, me seguro em suas mãos como se fosse uma âncora, ele passa um bom tempo nessa tortura deliciosa, o quero sentir dentro de mim, mas ao mesmo tempo não quero que pare, quando já comecei a perder a consciência ele me invade lento, intenso e meu corpo arqueia e se arrepia com a sensação, consigo ver as gotas de suor se formarem em seu rosto, quero mais, mas não sei dizer o que, é como uma dança em que não sabemos qual é o próximo passo, nada está ensaiado, mas a coreografia sai perfeitamente como é nossa necessidade. Sua mão vem de encontro a meu pescoço, não chega a apertar, apenas como forma de dominância, confesso que não esperava gostar da sensação, estava apenas recebendo tudo o que ele podia dar retribuindo com suaves carinhos em seu corpo e rosto, ele se deita, quer que eu vá por cima desta vez, os treinos de agachamento precisam me ajudar agora, dito um ritmo mais lento e confortável, aproveito para olhar em seus olhos, ver a intensidade presente naqueles orbes escuros, ele pede pra que eu fique parada, se impulsiona de baixo pra cima e eu não sei em que momento desaprendi a respirar, minha visão fica turva e começo a perder a força e o equilíbrio, ouço seu gemido ao gozar, acabo levando o meu orgasmo um pouco mais longe, me deito ao seu lado, cansados, suados e com aquela felicidade pós orgasmo tão conhecida.
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