Fardas e Fados
Trabalho em uma lanchonete servindo café da manhã, é extremamente cansativo, mas tem um bônus, ela tem vista privilegiada de um dos lugares de treinamento de um quartel do exército aqui perto, ver aquele monte de homem malhado se exercitando junto é bem interessante, ops babei aqui, às vezes um ou outro passa aqui pra tomar café antes de ir pro trabalho, acabo reconhecendo pelo jeito, cabelos curtos, barba feita, pisada dura, acho que aquele coturno deve ser muito pesado, enfim, por esses dias ouvi a conversa de que iriam vir uns gringos treinar com eles, beleza, acho que hoje vi um gringo desses, falava em português mas era difícil de entender, o sotaque até que era bonitinho, diferente do que estou acostumada a ouvir, e como boa curiosa fui eu perguntar, vieram uns cinco portugueses pra cá, ele era o sargento e os outros cabos, ele passou a vir aqui diariamente, sempre que dava conversávamos, depois de uma semana marcamos de nos encontrar no fim do meu expediente.
O vi esperando na saída da lanchonete, terminei tudo o mais rápido que pude e fui ao seu encontro, ensinei o caminho até um motel mais afastado dalí pra evitar problemas, assim que chegamos ele me pediu pra entrar na frente, fui acendendo as luzes do quarto, colocando a música enquanto ele se arrumava no carro, não entendi o pq disso até que ele entrou pela porta com a farda completa, me lembrei de ter comentado com ele antes que achei bonita e ele brincou que colocaria só pra mim, não achei que ele levaria a sério, só o jeans e camiseta de antes estava ótimo, o jaleco camuflado em marrom um pouco diferente do que eu sempre via, abriu três botões expondo a camiseta preta por baixo, abriu as mangas, virou de costas e começou a descer os braços devagar, retirou o quepe castanho dando para eu guardar, coloquei em mim hehe, desamarrou os coturnos os cadarços pretos, tirando um por um fazendo um baque surdo no chão ao cair, se levanta da cadeira descendo o elástico da calça, deixando ela cair a seus pés e chutando pro lado aparecendo a cueca boxer preta com detalhes em vermelho, a camiseta preta sendo retirada aos poucos mostrando a tatuagem na clavícula e por fim vira se de costas descendo a cueca se abaixando, ao se levantar vira se de lado tampando-se com as mãos e o libertando da clausura.
Minha vez
Deixo seu quepe no meio da cama redonda, clichê de motel barato eu sei, me levanto retirando a blusinha fina de verão, meu sutiã verde escuro aparecendo, viro de costas para retirar o shorts jeans, meus cabelos longos tampam minhas costas, chegando até o cós da pequena calcinha da mesma cor que o sutiã, peças que não pretendo tirar - ainda, o sento na beirada da cama me ajoelhando por trás, passo minhas mãos pelas suas costas, ombros, peito, dando alguns pequenos beijos e passadas de lábios; o puxo de encontro ao meu corpo, continuo provocando, passo meus dedos de leve sobre seu peito, vou descendo, sentindo o corpo arrepiar, mordo seu maxilar sentindo a barba de um dia despontando, meus lábios percorrem o trajeto até seu pescoço, dou pequenos beijos e lambidas, não quero deixar marcas, pelo menos não em um lugar tão visível, vou deixando seu corpo aos poucos e me deito na cama lhe cedendo o controle.
Controle este que ao sentir já me puxa para a parte que deseja da cama, subindo em cima de mim friccionando nossos corpos, me fazendo responder ao desejo buscando por mais atrito, seu corpo abandona o meu apenas a tempo de retirar minha calcinha, coloca se sobre mim novamente, seus dedos me invadem com força, arqueio o corpo de prazer e retiro meu sutiã jogando em qualquer parte do cômodo, sua boca encobre meu mamilo sugando e lambendo, o fazendo ficar entumecido, sua mão aumenta a velocidade entre minhas pernas me levando ao prazer, me calo com seus dedos melados de meu gozo em minha boca para chupar, vira-me deixando de bruços e arrebita minha bunda, segurando firme em meus cabelos me deixando imobilizada pelo seu corpo maior que o meu, seu pau me invade a princípio com calma explorando, ouço seu grunido ao mesmo tempo em que me preenche com força, levanto meu tronco sentindo seu peito em minhas costas, viro meu rosto para beijá-lo enquanto tento manter o equilíbrio, sua mão me auxilia segurando minha cintura, saio de seu aperto o colocando deitado, sento sobre seu quadril, começo por um sobe e desce cadenciado, não quero que acabe, sinto sua pressa e acelero um pouquinho, com os pés apoiados, inclino meu corpo para trás apoiando as mãos ao lado de suas pernas, deixo que controle a velocidade me encontrando pelo caminho enquanto puxa meu quadril, cansados continuo sentada em seu colo enquanto nos beijamos com força, meu quadril rebolando vagarosamente para retardar o fim, me deita de costas com minhas pernas trançadas em suas costas, não tenho mais o controle sobre meu corpo, apenas tento me segurar nos lençóis, em meus cabelos ou qualquer outro lugar que meus braços alcancem, suas investidas vigorosas me deixam sem ar, sua voz próxima a mim me mostrando seu prazer, ao gozar seu corpo enfraquece e cai por cima de mim, ainda se movimentando com os últimos espasmos do gozo.
Nos despedimos e volto à realidade, era sua despedida do Brasil, ele estava voltando pra casa no dia seguinte.
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