Décimo sétimo conto: Andriey

ANDRIEY

Andriey, um garoto de dez anos, se revirava na cama, sem conseguir dormir. Estava ansioso demais para isto e a ideia de passar aquele final de semana com seu tio, na capital, preenchia sua mente com as aventuras que iria ter. Era o que mais queria e foi bem difícil convencer sua mãe a deixá-lo ir, já que não tinha se saído tão bem na escola. Mas conseguiu, afinal!

Vivia com a mãe e três irmãos mais velhos em Odessa¹, Ucrânia. Seus dois irmãos mais velhos eram pescadores e sua mãe e o outro irmão, preparavam pastéis assados com os peixes, sendo ele que geralmente saía para vender aos muitos turistas que vinham até a praia.

Ele sempre foi um menino curioso e inteligente, mas se distraía muito fácil com seus próprios pensamentos. Ficava por horas criando aventuras em alto mar, em ilhas mágicas, desbravando planetas desconhecidos ou tendo superpoderes, para salvar o mundo.

Foi imaginando algo assim que acabou adormecendo e acordando mais tarde do que deveria.

—  Andi? Você vai ou não me ajudar, hoje? —  Disse a mãe, de braços cruzados.

Ele viu como ela o encarava, séria. Era a deixa para pular da cama e se meter debaixo do chuveiro o mais rápido possível.

—  Já estou indo, mama! —  Pulou da cama e correu em direção ao chuveiro, sem esperar os protestos de sua mãe.

Algum tempo depois, estava na praia, oferecendo seus pastéis para os muitos turistas que aproveitavam o sol de Odessa. O garoto sabia que assim que vendesse tudo, poderia se vestir e arrumar sua mochila, para esperar o tio levá-lo para passar o fim de semana em Kiev.

Não demorou muito para o pequeno voltar satisfeito com seu cesto vazio. Alcançou o dinheiro a mãe, que separou algumas moedas, alisando seus cabelos castanhos dourados.

O almoço estava sendo servido e o aroma de borscht² encheu sua boca, fazendo o menino salivar e sorrir. Correu para lavar as mãos e se sentar com os irmãos mais velhos.

—  E então, Andi? Tá contente em passear na capital? —  Perguntou Avel, seu irmão mais velho.

Ele sentou à mesa, com um sorriso de felicidade genuína. Pavlo passou a mão nos cabelos do irmão caçula, rindo.

—  Aproveita, mano!

Depois do almoço e de ver seus irmãos saírem para trabalhar, ficou ajudando a mãe a tirar a louça da mesa.

—  Vá se arrumar, querido. Logo, logo seu tio Ivan chega e você ainda está todo descabelado! —  Riu, alcançando algumas moedas, para o menino.

—  Obrigado, mama! —  Pegou as moedas e saiu em direção ao quarto que dividia com Yuslav, Pavlo e Avel.

Assim que ficou arrumado e com sua mochila pronta, ficou na sala, ansioso. Era a primeira vez que viajava. Nunca esteve em outro lugar que não fosse sua cidade e quando o irmão de seu pai falecido, ligou, perguntando se podia levar o único sobrinho que ainda não conhecia para passar o fim de semana com ele e a esposa na capital, Andriey se sentiu o garoto mais sortudo do mundo.

Já Anna, sua mãe, nunca se separou de nenhum dos três filhos e abrir mão do caçula por dois dias, lhe parecia tão difícil, mas sabendo ser egoísmo seu, tentou desanuviar este pensamento.

Conhecia Ivan e a esposa, mas nunca tinha ido visitá-los e nem sabia o que faziam ou onde trabalhavam. De tanto que seu filho mais novo insistir, ela cedeu e deixou que ele fosse, desde que prometesse retornar no domingo à tarde e ligasse assim que lá chegasse.

—  Filho, promete obedecer e se comportar, como um bom menino? —  Disse, alisando o rosto de Andriey.

—  Prometo, mama!

De repente, um som de buzina, chamou atenção de Anna, que logo foi espiar se era o cunhado, confirmando pela janela. Soltou um suspiro e abriu a porta, para recebê-lo em sua casa. Virou na direção do filho, sorrindo.

—  Seu tio chegou, Andi!

Ela abriu a porta da frente, sorrindo. Ivan desceu do carro e veio sozinho até ela.

—  Anna! Quanto tempo, minha cunhada! —  O homem veio com os braços abertos e um sorriso exageradamente aberto. —  Como anda a vida?

—  E onde está Raquel? —  Ignorou sua pergunta, olhando por sobre o ombro do homem. —  Pensei que ela viria com você.

—  Ah! Ela resolveu esperar em casa. Sabe como são terríveis estas viagens de carro! —  Riu, esfregando as palmas das mãos, nas calças, para secar o suor. —  Eu não sei porque minhas mãos soam tanto! —  Se desculpou.

Anna o encarou, séria. Não se sentia segura, mas ele era irmão do seu falecido marido e, mesmo que sua aparência não era agradável à primeira vista, ainda era tio de seus filhos. Suspirou, dando passagem para ele entrar no interior da casa.

—  Sente-se, Ivan. Vou servir um copo de suco, para você. —  Sorriu. —  Um instante, sim?

—  Muito obrigado, Anna! Irei apreciar, de fato! —  Sorriu.

Sorriu de volta, saindo da sala. Deixou o homem, que olhava ao redor, como se estivesse analisando todo o ambiente. Numa curiosidade excessiva.

Assim que voltou com uma bandeja, contendo dois copos com kompot³, notou que Andi já estava conversando com seu tio, alegremente. Os dois estavam olhando um álbum de fotos e rindo de algo que Ivan apontava.

—  Eu trouxe um kompot bem geladinho, Ivan. Espero que esteja gostoso. —  Disse, largando a bandeja na mesinha de centro, sentando-se em frente a ele.

Ela tentava ser simpática, mas aquele homem lhe era um total estranho e, no fundo, não sabia como reagir diante dele. Olhou na direção do filho, que sem cerimônia alguma, pegou o outro copo, bebendo metade do suco, passando a língua nos lábios, profundamente feliz com o sabor gelado da bebida. A cena aqueceu seu coração de mãe.

—  E, então? Está gostoso? —  Falou, para quebrar o silêncio.

—  Uma delícia! Um dos melhores que já provei, Anna! —  Largou o copo vazio, sorrindo. —  Não é mesmo, malenʹkyy⁴ ?

—  Muito bom, tio!

Os dois adultos ficaram mais alguns minutos conversando, até que o homem se levantou, avisando que a viagem até a capital seria exaustiva, portanto, seria mais seguro irem naquele momento.

Anna concordou. A última coisa que desejava era que seu filho sofresse algum tipo de acidente, porque seu tio dirigiu cansado.

Pegou a pequena mochila de lona azul de Andriey e acompanhou Ivan de mãos dadas com o filho. Assim que chegaram no veículo, parou para se despedir.

—  Mama? Onde estão os manos? —  Andi olhou em volta, tentando encontrar seus irmãos mais velhos.

—  Já foram trabalhar, meu filho. Mas eles deixaram vários beijinhos e pedidos para você obedecer e aproveitar seu final de semana. —  Se ajoelhou, ajeitando a mochila em suas costas. —  Ya tebe lyublyu⁵. —  Beijou a bochecha do garoto.

— Ya tebe lyublyu, mama! —  Disse, num sorriso.

Algum tempo depois, o menino estava sentado no banco do carro, seguro pelo cinto de segurança. Olhava pela janela a paisagem que ia mudando ou para o céu, confuso em perceber que as nuvens iam seguindo o carro. Aquilo, para o pequeno Andriey era tudo novo, dedicando extasiado.

—  Está empolgado? —  Ivan, falava, sem tirar os olhos da estrada.

—  Estou muito, titio!

Andi não tirava os olhos da janela, hipnotizado com tantas árvores e montanhas. Sentiu as pálpebras pesarem, piscando levemente. Lutava contra o sono, pois não queria perder nada. Tudo era tão novo e mágico, mas o sono venceu a batalha fazendo o menino pender a cabeça para o lado e adormecer em seguida.

—  Andi? Garotão? —  Tocou o ombro do garoto. —  Chegamos em casa.

A voz grossa do tio fui surgindo aos poucos, tirando Andriey do sono profundo. Nem percebeu que estavam em frente a um apartamento de tijolos à vista, com um jardim florido e uma fonte. Andriey esfregou os olhos com as mãos, piscando várias vezes, tentando despertar totalmente. Passou a mão no ombro esquerdo, quando percebeu estar dormente, gemendo baixinho.

—  Tá formigando, garotão? —  Riu alto.

Ivan friccionou a mão rapidamente no ombro do sobrinho, para que, aquela sensação desagradável passasse. Soltou o cinto de segurança dele, pegando a mochila no banco de trás e dando espaço para o menino descer do carro, fechando-o em seguida.

Andriey olhou para cima, tentando ver o topo do edifício, com a palma da mão acima dos olhos.

—  Uau... —  Sussurrou.

Ivan riu alto, guiando-o até a entrada, indo para o elevador. Apertou um número e assim que as portas abriram, entrou, segurando a mão do sobrinho que mal conseguia andar, de tão encantado com tudo ao seu redor.

Era tudo novidade para o menino, que nunca havia visitado um edifício ou entrado em um elevador. A sensação de enjoo dele, divertia o tio. Assim que chegaram ao andar, pegou a mão de Andi e se dirigiram até a porta do apartamento. Tocou a campainha e esperou.

Quando ela abriu, ao invés da tia Raquel, surgiu um homem barbudo, de corpanzil avantajado e olhar assustador.

—  Por que demorou tanto? —  Falou alto. —  Entra logo, porr@!

Com um puxão no braço do menino, fazendo-o tropeçar, fechou a porta com violência.

—  Ei! Que pensa que tá fazendo?! —  Ivan gritou, levantando o pequeno. —  Se ele se machucar agora, vou te cobrar bem mais! Eu preciso pegá-lo até domingo!

Andriey olhava assustado, sentindo as lágrimas descerem pelo rosto. Estava tão confuso com a mudança de emoções, que não sabia bem o que sentir.

—  Tio? —  Foi a única coisa que conseguiu dizer.

Ivan se inclinou até a altura dele e segurou seus ombros. O semblante do homem era duro, quando falou baixinho e bem próximo do rosto do menino.

—  Olha só, Andi. O titio tá devendo uma grana para este tio ali e você vai ajudar o titio Ivan a pagar esta dívida, ok? —  Apontou para outro homem de cabelos brancos, sentado em uma poltrona e fumando.

—  Ajudar? —  Sussurrou, sentindo o medo pulsar.

—  Sim, sim! —  Você vai ficar aqui e ser um bom menino e obedecer àquele tio, lá.

—  Não quero ficar aqui, tio... —  Choramingou.

—  Não piore as coisas, Andi! —  Disse, apertando mais os ombros do menino. —  Obedeça e eu te levo para casa. Senão, te deixo aqui, para sempre! Entendeu?

O menino que chorava compulsivamente, sacudiu a cabeça. A pressão dos dedos do tio em seu ombro começou a latejar, causando-lhe dor, forçando-o a concordar para não ter que seu tio continuasse apertando ainda mais.

—  Tá doendo, tio... —  Gemeu.

—  E vai doer mais se não obedecer. —  Sussurrou. —  E se for um bom menino, te levo para casa, domingo.

O mesmo homem que abrira a porta, se aproximou deles, pegando Andriey pelo ombro, num gesto de afastá-lo do tio.

—  Pronto! Já deu! Agora pode ir embora! —  Disse, se dirigindo à Ivan.

Este, se ergueu com um sorriso amarelo nos lábios. O remorso começou a brotar em sua alma, ao imaginar o futuro de seu sobrinho. Mas ele não tinha outra alternativa. Devia muito àqueles homens e se não fizesse isto, com certeza iriam matá-lo.

—  Não se esqueça que virei buscá-lo no domingo de manhã. —  Gaguejou. —  Preciso levá-lo de volta para casa...

—  Isto é lá com o chefe, seu vermezinho! – Interrompeu -o. —  Você é um cuzão, oferecendo seu próprio sobrinho como pagamento de dívida de jogo, não?

—  Vai dar uma de moralista agora? —  Disse entredentes, irritado. —  Quem ouve pensa que se importa!

—  Vai logo embora, Ivan! Vai! —  Berrou, abrindo a porta. —  Suma daqui!

—  Eu volto domingo de manhã, malenʹkyy! —  Falou para o menino, antes de ser empurrado para fora do apartamento.

Ainda pode ouvir o menino gritar seu nome, antes de sair correndo e entrar no elevador. O suor das mãos estava tão abundante que mal conseguia apertar o botão da portaria.

Lá dentro, Andriey foi levado até o homem sentado no sofá, que sorriu ao ver o garoto acuado. Se aproximou deste, passando o polegar no rosto, secando as lágrimas que desciam livremente.

—  Qual é seu nome, garotinho? —  Falou, num sussurro.

—  Andi. —  Soluçou, baixinho.

—  Que nome lindo... tão lindo quanto o dono dele. —  Sorriu. —  Quer ver meus dinossauros? —  Disse, passando a língua pelos lábios.

Andriey, passou as costas das mãos nos olhos, tentando parar de tremer. Sacudiu a cabeça, timidamente num sinal afirmativo.

—  Me dê sua mãozinha, sim? Está com fome?

Estendeu a mão para o menino, que a segurou, ainda confuso com tudo que estava acontecendo. O homem grisalho se levantou, jogando o cigarro no copo ao seu lado, com o resto de uma bebida cor âmbar. O odor de bebida, cigarro e fritura exalava no ar, deixando Andriey enjoado.

—  Que tal uma fatia de bolo? —  Falou, indo com ele por um corredor mal iluminado.

Pararam diante de uma porta. Andi olhou para o homem, que sorria de forma assustadora. Ele não imaginava o porquê, mas aquele sorriso de dentes manchados pela nicotina, jamais sairiam da sua mente.

—  Gregório! Traga bolo e aquele refrigerante para meu novo amigo? Ele vai adorar brincar com meus dinossauros.

Abriu a porta, deixando o garoto entrar. Ao acender a luz do quarto, Andi pode ver o papel de parede cheio de dinossauros coloridos, de várias espécies, num jardim florido. No chão acarpetado, havia brinquedos e uma cama redonda.

Andi olhava para tudo encantado, pois jamais imaginaria poder ver tantos brinquedos assim. Se sentiu mais relaxado, sorrindo para o homem.

—  Posso brincar? —  Perguntou, timidamente.

—  Mas é claro! —  Sorriu. —  Fica à vontade, querido! Logo, logo chega seu lanchinho, ok?

O garoto saiu correndo, feliz. Foi direto nos brinquedos que havia no chão.

Em pouco tempo, chegou uma bandeja com refrigerante e bolo, pelas mãos do grisalho, que sorria de forma enigmática. Deixou sobre uma mesa próxima e trancou a porta do quarto.

—  Se você for um bom menino, poderá brincar sempre que quiser...

Se aproximou do garoto, alisando os cabelos deste. Foi até uma estante, onde havia uma câmera, ligando. Virou o rosto na direção de Andriey, sorrindo.

—  Agora, vamos brincar um pouquinho. —  Sussurrou.  E se fizer tudo que eu pedir, deixo você ficar com estes brinquedos...

Se aproximou, tirando a camisa, segurando o menino pelos ombros.

Já na estrada, de volta para casa, Andi já não queria mais ver as árvores, as montanhas, o sol.

Só queria voltar para casa e dormir no colo da sua mama. Já não ligava com as lágrimas penduradas em seu queixo, molhando a camiseta. Soltava um suspiro atrás do outro.

—  Andi? É o seguinte. O titio só fez tudo aquilo, porque os homens maus iriam matar seu tio e sua titia. Eu não tive escolha. —  Falava, tentando se convencer. —  Você entende, não?

O garoto o encarou, fungando e secando o rosto, na manga da camiseta. Não queria falar e nem lembrar de nada.

—  Preciso que me prometa que ninguém, mas ninguém mesmo! Vai saber que aconteceu, ok? Principalmente sua mãe!

—  E se eu contar tudo, para ela? —  Disse, virando o rosto para a janela.

Ivan freou o carro, subitamente.

—  Escuta aqui, moleque! Se você falar qualquer coisa! Qualquer coisa! Eles irão até a sua casa e farão coisa bem pior contra seus irmãos e matarão sua mama! —  Berrou, segurando o queixo do garoto. —  É melhor para todo mundo que você nunca mais lembre-se do que aconteceu!

Andriey, de olhos arregalados, assentiu, com a cabeça. Uma náusea subiu do estômago, até sua traqueia. Queria vomitar.

Ivan desceu rapidamente, abrindo a porta do passageiro, deixando que ele expulsasse tudo. Era um misto de choro e vômito. O homem estava se sentindo um lixo e o arrependimento veio como uma bomba, derrubando-o no chão.

—  O que eu fiz, meu Deus... —  Chorou.

Ficaram assim, por um bom tempo. Ivan sentado no chão do encostamento e Andriey encolhido no banco do passageiro.

—  Me leva para casa, tio. —  Gemeu baixinho. —  Me leva embora, por favor?

Ivan o encarou, soltando um longo suspiro. Levantou do chão, entrou no carro, dando partida e dirigiu em silêncio, até chegar na casa do irmão falecido.

Desligou o motor, se virando para o menino que estava na mesma posição, desde que pararam na estrada. Queria tocá-lo, mas não teve coragem. Foi quando viu a cunhada, vir na direção do carro, com um sorriso largo.

—  Andi?...

—  Eu sei. —  Cortou, secamente. —  Vá embora daqui!

Abriu a porta com sua mochila de lona azul e foi em direção a mãe, abraçando-a. Anna, abraçou o filho, saudosa.

Ivan aproveitou e ligou o carro, saindo de lá, sem se despedir dela, que levantou os olhos, confusa. Mas a sensação de ter o caçula de volta, era muito mais importante que todo o resto.

Os anos foram passando e Andriey jamais contou o que viveu naquele final de semana. O mesmo pesadelo o acompanhou durante muitos anos. Vários dinossauros coloridos bailando diante de seus olhos marejados, num jardim de flores mortas.

"Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela." (Paulo Coelho)

Nota do autor:

1. Odessa é uma cidade costeira ucraniana situada às margens do Mar Negro. Se localiza a noroeste da Península da Crimeia. É a quarta maior cidade do país, contando com pouco mais de um milhão de habitantes. É o centro administrativo do Oblast de Odessa. A cidade tem dois grandes portos, um, na cidade propriamente dita e outro nos subúrbios - o Yuzhny (terminal petrolífero importante em termos internacionais).

2. Borscht é (literalmente) o item mais importante da cozinha nacional ucraniana. Ela possui uma ampla variedade de legumes da estação, carne, feijão e ervas frescas. Os ucranianos não se referem a borscht apenas como "sopa". Dependendo da região da Ucrânia, será o sabor. Nas regiões oeste, as pessoas cozinham borsch com cogumelos, na parte oriental da Ucrânia é mais comum o de beterraba. No sul, a borscht será de peixe.

3. O kompot é feito de frutas frescas ou secas como a pera, a maçã, o damasco, entre outras; com adição de mel conforme os gostos de quem prepara, pode ser servido frio ou quente. Sempre tomei como bebida fria.

4. Malenʹkyy = Pequeno.

5. Ya tebe lyublyu = Eu te amo

(2970 palavras)

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top