Olhei em seus olhos, do mais puro marrom, vividos e brilhantes como um pedaço de diamante marrom esculpido em seus orbes. Meus olhos correm até seus lábios, vermelhos como o sangue que fluia apressado por minhas veias.

— Posso beijar você? — Perguntei, com a voz rouca, a respiração entrecortada fluindo desigual do meu corpo.

— Pode — ela respondeu, com a voz igualmente embargada.

Suavemente, meus lábios encontraram os seus, macios, molhados pelo seu gloss com sabor de morango. Meus dedos correm até sua cintura e forçam sua pele a se aproximar da minha. Enquanto sua própria mão se engancha em meu cabelo.

Minha língua encontra a sua e sinto seu gosto, me questionando sobre qual seria o gosto de toda a sua pele. 

Nossos corpos, colados, se abraçam, enquanto nossas bocas ditam um ritmo envolvente e sensual que parece percorrer todo meu corpo.

— Eu não aguento mais, preciso de mais de você. Preciso de muito mais — anúncio, com a voz trêmula de desejo e urgência.

— Então, me tome para você.

Não espero nenhum segundo mais para te segurar e envolver suas pernas em meu quadril, enquanto te carrego para a cama. Minha boca tece um caminho que se inicia na sua boca e percorre seu queixo, descendo por sua garganta até a base do seu pescoço. Passo por sua clavicula beijando e chupando sua pele, até te ouvir gemer e chego ao seu ombro. Nenhum pedaço de pele é ignorado, nesse breve momento, subo pela lateral do seu pescoço, mordendo e chupando com volúpia, vendo sua pele tornar-se roxa por baixo da minha boca, então subo até o lóbulo da sua orelha, que mordo delicadamente enquanto sussurro em seu ouvido.

— Você vai ser completamente minha essa noite, esperei por muito tempo para sentir o sabor do seu gozo, a textura da sua bocetinha e a sensação dela contra mim.

— Hmmm — você geme em resposta.

— Quero ouvir esse gemido quando estiver contra minha língua, quero ouvir você gritar meu nome quando eu estiver te fazendo gozar.

Te deito na cama, retirando toda a sua roupa, nem mesmo disfarço o olhar em sua deliciosa bocetinha. Engulo em seco a saliva que junta em minha boca, apenas de olhar para você.

Passo a mão por seu corpo, pelos bicos rígidos dos seus seios que parecem me chamar enquanto me ajeito entre suas pernas. Desço minha boca até você e sugo seu mamilo, envolvendo-o com minha língua, em seguida raspando meus dentes na pele entumecida com delicadeza. 

Sinto você se contorcer levemente e quero mais, quero te levar à loucura, quero que cada pedaço do seu corpo anseie por mim, mais e mais.

Contínuo com a boca em seu seio enquanto desço uma das mãos por você, meus dedos passeiam lentamente por sua barriga até deslizarem superficialmente em sua bocetinha.

— Hmmm — você geme, mas ainda não é o bastante.

— O que você quer? — Eu pergunto.

— Você. 

— Como você quer isso?

— Quero você na minha buceta, por favor — implora e minha boca se abre em um sorriso, feliz e ansioso para seguir o seu pedido.

Olho nos seus olhos enquanto me encaminho até sua buceta, lambendo e me deliciando com todo o seu corpo. 

— Sua bocetinha é tão linda… vou me acabar de chupar essa delícia.

Abro os grandes lábios delicadamente e te olho enquanto minha língua segue até você, sinto seu gosto na minha boca e aquilo me deixa especialmente maluca. Lambo sua buceta e me dedico a lamber seu clitóris, fazendo movimentos rápidos. 

É maravilhoso sentir seu sabor enquanto você se contorce em minha língua. Te ouvindo gemer enquanto eu me delicio, chupando e lambendo com todo o desejo acumulado em meu corpo. 

— Eu poderia passar horas aqui, só chupando essa buceta deliciosa — digo e vejo seu rosto tomar um tom suave e rosado, então sorrio.

Continuo chupando ela, rápido e com vontade, até que sinto seu corpo começar a estremecer embaixo de mim, ouço sua voz gritando meu nome enquanto sinto seu sabor, lambendo ela todinha enquanto ela goza e continuo chupando mesmo depois disso.

Sua voz se torna mais áspera, enquanto lambo seu clitóris sensível, por ter acabado de gozar. Nada me faria parar de chupar essa buceta e, assim como prometi, eu passo horas ali, chupando e sugando seu clitóris, sentindo seu sabor invadir minha língua e continuando mesmo depois disso. Continuando mesmo quando meu maxilar começa a doer.

— Eu… não aguento mais… gozar… — você protesta com a voz entrecortada.

— Você quer que eu pare? — Eu pergunto.

— Hmmm… não… não pare — você geme, se aproximando do orgasmo mais uma vez. 

Dessa vez, no entanto, quando te vejo prestes a gozar, eu paro e me afasto de você, que xinga e protesta frustrada.

Alguns segundos depois, me inclino mais uma vez, deslizando a língua ferozmente em seu clitóris, lambendo deliciosamente até que chegue próximo ao orgasmo mais uma vez, então me afasto.

Um palavrão escapa dos seus lábios enquanto rio e te puxo para mim.

— Você não vai gozar com minha língua dessa vez — afirmo — vai gozar com minha buceta na sua.

Entrelaçadas, meu corpo no seu e nossos corpos nus se abraçam. Sinto minha buceta melada na sua e o calor toma conta de mim antes mesmo que eu comece a me esfregar. Logo estou sem ar, sentindo o calor da sua bocetinha na minha, sua buceta molhada esfregando na minha própria buceta molhada. É delicioso, é sem dúvidas uma das coisas mais gostosas que já fiz na vida.

Rebolo e me esfrego mais, sensível, sinto o calor tomar meu corpo subindo diretamente da minha bocetinha e aumento o ritmo. Eu mal respondo por mim mesma conforme o tesão tona meu corpo, nossas bocetas unidas é tudo o que importa para mim.

— Aaaah — grito e sinto minha pele toda se arrepiar, pegando fogo enquanto por um segundo o mundo perde o foco.

Quando olho para você, está tão ofegante quanto eu, nossas bocetas completamente ensopadas.

— Quero mais… por favor — imploro e começo a me esfregar outra vez.