Capítulo 56
Jogo o lápis com força na mesa e solto o ar pela boca. Estou há exatos cinquenta minutos tentando estudar para a prova que terei na segunda. Tentativa vã, pois minha mente estava distante. A preocupação domina o meu coração.
Chegamos ontem à noite em Cambridge. Todos viemos para minha cidade natal, pois hoje será o casamento da Jully e do Bruce. A cerimônia religiosa e a festa acontecerão nos jardins da mansão Walker.
Por este motivo, estou desde às 5 no escritório do meu pai, tentando estudar. A casa não está tão silenciosa como na hora em que acordei. Os empregados já se movimentam para lá e para cá aos sussurros não tão baixos.
Fecho o caderno e junto minhas anotações em um canto. Esfrego o rosto com as mãos para em seguida apoia-lo nelas. Cinco segundos são necessários para sentir as lágrimas rolando violentamente.
Não escuto a porta sendo aberta, só percebo a presença de Oliver ao meu lado quando sou envolvida em seus braços, onde o agarro com força e choro ainda mais.
— O que aconteceu, meu amor? Por que está chorando? — a voz do meu esposo é sonolenta, mas reflete sua preocupação.
— Não sei se vou conseguir, Olie! — ele me afasta um pouco, com o cenho franzido — Não sei se vou conseguir dar conta de tudo isso... — aponto para o material de estudo.
— Não diga isso, Alice! Você é uma das pessoas mais inteligentes e estudiosas que eu conheço! Não digo isso por ser seu marido e te amar perdidamente — sorri de lado — mas porque você é! Não se preocupe com isso, meu amor! É uma preocupação desnecessária, vai por mim.
— Não, não é! — levanto da cadeira, pegando o caderno, e as poucas anotações que cheguei a fazer. — Mas você tem razão, tentarei não me preocupar com isso agora. Hoje é o grande dia da sua irmã, e ainda temos um longo dia pela frente.
Tento me afastar, mas sou agarrada pela cintura.
— Não ganho nem um beijo de bom dia da minha bela esposa?
É inevitável sorrir. Viro-me em sua direção e selo nossos lábios, beijando-o suavemente.
— Eu te amo!
— É, eu sei! - seu sorriso me faz querer deixar toda arrumação de lado e subir para o quarto com ele, e lá permanecer por toda a manhã.
—Vamos! Temos que tomar o café da manhã antes que sua irmã me alugue durante todo o dia...
— Você viu a Alice por aí? — escutamos a voz de Jully do lado de fora.
— Tarde demais! — Oliver sussurra em meu ouvido. Beija minha bochecha e me puxa para fora do escritório.
— Aí estão vocês! — os olhos esbugalhados de Jully encontra os meus. — Estou desesperada! Mal consegui dormir. E ainda por cima, acordei com a ligação da floricultura dizendo que algumas flores murcharam um pouco — ela põe as mãos na cabeça e ameaça chorar.
— Fique tranquila, Jubs! Vai dar tudo certo!
— Vai dar tudo errado!
— Deixa de drama, Smigol! — lançamos um olhar furioso em direção a Oliver, que se encolhe um pouco.
— Apenas saia daqui, Oliver Walker! — volto minha atenção para a noiva da vez. — Que tal irmos para o seu quarto?
— Acho uma ótima ideia — respira fundo e sobe a escada sem pensar duas vezes.
***
— Mãe, já estou pronta, posso ir com o papai?
Analiso a minha filha, do cabelo até o mini saltinho. Tudo no lugar.
— Se você se desarrumar, Bonnie...
— Já sei! Já sei! Não irei correr e nem me sujar. Prometo que vou me comportar.
Crispo os olhos e ela vem, sorrindo sapecamente. Agarra o meu rosto e aperta minha bochecha com uma força exagerada.
— Está tão linda, mamãezinha! Quando crescer quero ser tão linda assim como você!
— Você será muito mais, meu amor! — beijo o topo de sua cabeça. — Diga ao seu pai que já estou descendo.
— Tá bom! — mal termino de falar e Bonnie sai correndo.
Minha mãe abre a porta, quase trombando com a neta.
— Nada de correr, Bonnie Walker!
— Posso saber para onde vai com tanta pressa, mocinha?
— Encontrar o papai. Beijo! — desvia da avó e corre pelo corredor.
— Essa menina vai me deixar de cabelo em pé! — volto a olhar meu reflexo no espelho.
— Sei exatamente como se sente, querida! — ri. — Posso? — dona Abigail retira a escova da minha mão e começa a pentear meu cabelo. — O que quer fazer?
— Não sei, pensei em deixar ele solto mesmo. Talvez preso na lateral.
Mamãe faz o seu trabalho em silêncio. Aproveito o momento para relaxar um pouco aos seus cuidados.
— Seu cabelo está incrível! Tão macio e brilhoso — pego uma das mexas e noto a veracidade de suas palavras.
Não que meu cabelo fosse sem brilho ou crespo, mas a verdade é que ele está realmente lindo, sem que eu tenha feito absolutamente nada. Normalmente é preciso uma boa hidratação e um spa day intenso. Entretanto, ultimamente não tenho tido muito tempo. E ele só ficou desta forma uma única vez, durante um curto período da minha vida.
— Seu cabelo está como na época de sua gravi... — seus movimentos param abruptamente. Fecho os olhos. — Oh, meu Deus! Alice você está grávida!
— Shhh! — viro-me com rapidez, tapando a boca da minha mãe, que arregala os olhos, para em seguida tirar as minhas mãos de sua boca e abrir um sorriso radiante.
— Que notícia maravilhosa, minha filha! — seus olhos marejam, e ela me puxa para um abraço apertado. — Serei avó novamente!
— Sim, mãe! — desabo em seus braços.
— Oh, querida, por que está chorando? — seus braços me apertam um pouco mais.
— Estou com medo! Eu não planejava isso, mamãe!
— Não há motivo para preocupações, Alice — afasto-me, enxugando as lágrimas com cuidado para não borrar a maquiagem.
— Parece que a história está se repetindo. Mal voltei para faculdade e engravidei novamente. Parece que eu nunca conseguirei terminar o meu curso.
— Não diga tamanha besteira, filha! Nada está se repetindo. Tudo está acontecendo como deveria acontecer. O Senhor está no controle da vida de vocês, e o tempo dEle é perfeito! Se Deus te abençoou com mais um filho, é porque sabe que darão conta e serão muito felizes! — seus olhos brilham. — Oliver deve estar radiante!
— Ele ainda não sabe. Pretendo contar hoje à noite, quando voltarmos para Londres.
— Oh!
Toc toc!
— Está pronta? — meu marido coloca a cabeça para dentro do quarto.
— Quase! — viro para minha imagem no espelho e volto a retocar a maquiagem.
— Nos vemos lá embaixo, querida! — mamãe dá um beijo em nossas bochechas, com uma animação além do comum, e sai do cômodo.
— Espero que não esteja chorando novamente por causa das provas.
— Sou uma chorona. Já deveria ter se acostumado — desconverso.
— A minha chorona! — diz, espalhando beijos pelo meu ombro, sem desgrudar seus olhos do meu reflexo no espelho. — Linda!
— Obrigada! — dou uma olhada em seu terno engomado. — Você também não está nada mal — pisco para ele. — Vamos! Temos uma irmã em comum para casar.
***
— Ainda não estou acreditando que agora a minha irmãzinha é uma mulher casada! — digo, ajudando Jully a trocar o vestido.
— Também não! — ela se vira para mim com um olhar divertido. — Somos senhoras agora, Lice!
— Sim, nós somos! — assinto, sorrindo. — Pronto. Está perfeita!
— Estou nervosa com a lua de mel.
— Não há motivos para ficar nervosa.
— Na verdade, existem vários motivos para me deixar nervosa.
— Sei que falar é fácil. Na prática é realmente difícil. Muito difícil! Mas lembre que é o Bruce. O amor da sua vida, e agora o seu marido — digo ajeitando uma mecha de cabelo que soltou de seu coque. — Será um momento especial para ambos. Então tente relaxar e aproveitar.
— Ok! Não ajudou muito, mas tentarei lembrar — dou risada de seu nervosismo. — Como foi sua primeira vez com o Oliver? Ele foi atencioso?
— Quer mesmo saber? — ergo a sobrancelha.
— Não mesmo! — sacode as mãos. — Acho melhor aproveitarmos a festa. Mas antes — ela me abraça. — Obrigada por tudo, Lice! Sou muito grata a Deus por ter você em minha vida! Em todos os momentos, bons ou ruins, você sempre esteve aqui. Eu te amo!
— Assim eu vou chorar, Jubs! — enxugo uma lágrima.
— Eu também. — rimos juntas, antes de descermos para a festa.
Nos separamos assim que encontramos Bruce no hall da mansão. Ele passa a acompanhar a esposa a partir dali. Junto-me a Oliver e nossos familiares, em uma das grandes mesas reservadas para a família. Gianna também está aqui, assim como Thony.
— Depois que casou, mal nos vemos.
— É verdade! Não é apenas o casamento, mas principalmente a faculdade.
— Está feliz?
— Como nunca. — olho em seus olhos com sinceridade. E ele me analisa atentamente. Aproxima-se e fala em um tom mais baixo.
— Mas há algo te incomodando.
Apenas solto uma risada baixa. Não consigo esconder nada dele. Anthony desvia os olhos para os noivos, que dançam apaixonadamente, e solta um suspiro.
— Sente falta dela, não sente?
— Todos os dias.
Semanas após o meu casamento, Harper recebeu uma proposta de emprego, que a levou para bem longe de nós. Agora minha amiga mora no Canadá. Mas a distância não nos impede de falarmos quase todos os dias.
— Às vezes fico pensando se um dia vocês ainda se tornarão um casal.
— Eu deixei de ficar pensando isso há algum tempo, mas confesso que ainda desejo. — Thony sorri tristemente.
— E você e Liza?
— Nunca houve Liza e eu — diz sério. — Nunca quis brincar com os sentimentos dela. Por isso resolvi me afastar.
Toco seu ombro.
— Ei! Não fique assim! — aponto para a pista de dança. — Um dia será você e sua digníssima! E eu estarei como uma boba, muitíssimo feliz por vocês dois.
— Você não existe, Ali!
Dou risada, recebendo um beijo na testa. Fecho os olhos e apoio a cabeça em seu ombro.
Se um dia me dissessem que existiria outro homem importante em minha vida, que não fossem os meus pais e Oliver, riria da cara dessa pessoa. Jamais pensei que meu coração seria cativado por outra pessoa, principalmente do sexo oposto.
Mas foi exatamente isso que aconteceu quando conheci Anthony Brown. Não sei o que seria de mim sem o meu irmão mais velho. Um dos meus melhores amigos e protetor. Deus e sua infinita misericórdia.
— Será que posso atrapalhar o momento fraternal e roubar a minha esposa?
— Você tem livre acesso, cunhado! — Thony diz em tom brincalhão.
— Senhora Walker — ele estende a mão para mim — me daria a honra de uma dança?
— Uma, duas... Quantas quiser!
Oliver deposita um beijo casto em meu dorso e nos conduz para a pista de dança, onde começamos a dançar em uma sintonia perfeita.
— Que dia! — ele une nossas testas e fecha os olhos. — Estou muito feliz pela Jully e pelo Bruce, mas tudo o que eu quero é levar as mulher da minha vida para casa.
— Interessante, pois uma delas deseja o mesmo — inalo seu perfume inebriante, aproveitando o momento.
— Sabe, às vezes me sinto mais velho do que realmente sou.
— Deus! Oliver, não podemos falar sobre idade, ainda somos jovens.
— 27 com mentalidade de 47.
— Não! 27 com carinha de bebê — aperto sua bochecha.
— E você, 25 com carinha de...
— Nem ouse terminar!
De relance, vejo Bonnie conversando com dona Gianna, sentada em um canto afastado da mesa da família. Ela mal dá bola para a neta. Isso faz meu sangue ferver, mas antes que eu possa dar um passo em direção às duas, Bonnie vem correndo até nós. O que me faz relaxar é o sorriso eu seu rosto.
— Mamãe! Papai! A festa está muito boa, mas estou ficando cansada. Podemos ir para casa?
— É claro, gatinha! — Oliver pega a filha no colo e beija sua bochecha demoradamente.
Levamos quase vinte minutos para nos despedirmos de todos. Quando chegamos em Londres, Bonnie já estava dormindo.
Acompanho Oliver até o quarto da nossa filha, onde depositamos, cada um, um beijo em sua testa. Em seguida fomos para o nosso.
— Que tal um banho demorado de banheira? — contorna minha cintura, beijando a curva do meu pescoço, enquanto retiro os brincos.
— Amei a ideia!
Espero Oliver entrar no banheiro para liberar todo nervosismo que venho guardando.
— É agora! — respiro e inspiro algumas vezes. — E agora? O que faço, Senhor? O que eu faço?
— Vamos? — Oliver pergunta da porta do banheiro.
— Sim! — minha voz sai um pouco esganiçada, pelo susto.
Passo por ele já começando a me despir. Tento parecer relaxada, mas tudo desmorona quando sinto suas mãos em meus ombros, já dentro da banheira.
— Por que está tão tensa, amor?
A voz carinhosa de Oliver intensifica o meu nervosismo.
Não há motivos para tanto nervosismo! Digo a mim mesma.
— Você está feliz? — viro-me, ficando de frente para ele. — Digo, você está satisfeito com o momento em que estamos vivendo agora, ou sente falta de algo?
Ele franze o cenho, mas responde com cautela.
— Estou muito feliz com a vida que tenho. Deus tem sido bondoso com a nossa família. Não poderia estar mais feliz.
— Então não sei se a notícia que tenho para te dar será boa ou ruim.
— Bom, espero que seja boa — sorri, relaxando um pouco.
— Não sei como fazer isso. Da outra vez não aconteceu dessa forma. Eu não tive que fazer isso. Quer dizer, eu precisava, mas não fiz — começo a tagarelar. — Então não sei como dizer...
— Alice! — Olie segura os meus ombros e me olha com intensidade. — Meu amor, está tudo bem! É só me dizer de uma vez, e...
— Estou grávida! — mordo os lábios com força.
Oliver paralisa. Olhos esbugalhados, boca entreaberta, e mãos em meus ombros. Ele permanece assim por alguns segundos.
— Olie, por favor, fale alguma coisa — imploro, quase chorando.
Tudo o que ele faz é piscar algumas vezes.
— Eu sei que nós não planejamos isso, como da primeira vez. Eu também sei que acabamos de casar. Nossa! Estou com muito medo, nervosa na verdade. E sua reação não está ajudando. Oh, meu Deus, você não está fel...
Sou interrompida pelos seus lábios colidindo com os meus. Sinto suas mãos subirem até o meu rosto, acariciando minhas bochechas.
— Está brincando comigo?! Alice, eu serei pai novamente, é uma notícia maravilhosa! Se antes eu estava feliz com o que temos vivido, agora estou exultante de alegria por mais um lindo presente que o Senhor está nos dando — solto um riso aliviado.
— Que bom que está feliz! É um alívio — desvio meus olhos dos seus, mas ele ergue meu rosto novamente, para fita-lo.
— Mas parece que você não está feliz — sua alegria se esvai um pouco, e Oliver me encara com o cenho franzido.
— Não! Não é isso, meu amor! — seguro suas mãos. — Eu estou feliz! Muito feliz por estar gerando mais um fruto do nosso amor — dou um sorriso verdadeiro, que o faz suspirar de alívio. — Só estou preocupada com a faculdade. Em ter que trancar novamente. Mas não quero que pense que estou triste, pois não estou. De verdade!
— Alice — seu tom de voz é tão carinhoso que sinto vontade de chorar. — Agora você tem a mim. Não deixarei que as coisas aconteçam como na gravidez da Bonnie. Estarei ao seu lado o tempo todo. Sei que Thony também esteve, mas será diferente, pois eu sou o pai deste bebê — toca o meu ventre, com certa emoção. — Talvez você tenha que parar por um período ou dois, após o nascimento do nosso filho, mas nada além do que o necessário. Eu prometo a você!
— Obrigada, Olie! — contorno seu pescoço, e ele enlaça minha cintura. — Sei que passamos por muita coisa. Enfrentamos maus bocados por causa das nossas más escolhas, mas eu quero fazer valer a pena essa segunda oportunidade que o Senhor nos deu — afasto-me um pouco para encará-lo. — Eu quero que você viva comigo cada momento desta gravidez — pego sua mão e a coloco em meu ventre. — Que você se emocione com a primeira ultrassonografia. Ao ouvir pela primeira vez os batimentos fortes do coraçãozinho dele. Quero que você esteja ao meu lado quando sentir, pela primeira vez seu chute em minha barriga. Quero que você leia ou cante para ele todas as noites, ou quase todas.
Dou uma risada leve, enxugando uma lágrima que rola de seu rosto.
— Também quero que você esteja ao meu lado quando não me sentir bem. Que segure o meu cabelo quando estiver com a cara enfiada na privada. Quero que seja você a pessoa que me levará ao hospital no dia do parto e que esteja junto comigo no momento em que o nosso bebê chegar ao mundo — ele assente, à medida que sua mão sobe até minha nuca. — Que seja o meu parceiro nas madrugadas em claro. Nas trocas de fraldas. Nos banhos desastrosos — sorrio de lado. — E por mais que isso me doa um pouco — faço uma careta. — Quero que a primeira palavra que saia dos lábios dele seja "papai". Pois eu quero que você viva e sinta tudo o que não teve oportunidade de viver na gravidez da nossa primogênita, Oliver!
Em resposta recebo um beijo ardente e apaixonado do meu marido, pai dos meus filhos .
— E isso é o que eu mais quero, meu amor: você, Bonnie e nosso bebê — Ele me puxa para os seus braços novamente, onde me agarro com força. — Não desejo mais nada, pois tudo o que tenho de mais precioso está bem aqui. Hoje posso declarar, sem dúvidas, que grandes coisas o Senhor fez por nós! Sim, grandes coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres! — cita o salmo 126 — Eu te amo! Te amo tanto, e também quero aproveitar essa nova chance para vivermos no centro da vontade do nosso Deus. Por toda a minha existência!
Com o coração repleto de gratidão e alegria, permaneço nos braços do meu amado. Ali, nos permitimos trazer à memória tudo o que o Senhor fez em nossas vidas. Quem diria que viveríamos toda a bondade do Senhor por nós...
É bem verdade que, como seres humanos que somos, estamos sujeitos a cometermos erros e fazermos escolhas erradas. E tais escolhas, em sua maioria, só nos afasta do Amor e de Seu propósito para nós. No entanto, quando nos arrependemos verdadeiramente, e nos voltamos para Ele, percebemos que Seus braços estão bem abertos, prontos para nos perdoar e receber novamente.
Tal bondade e misericórdia não isentam as consequências de nossas más decisões. Já dizia Paulo, em sua epístola aos Gálatas: "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará."
As consequências são reais, e em algum momento elas virão. Boas ou ruins, isso dependerá de nossas decisões. Talvez você tenha escolhido mal e hoje vive o fruto dessa decisão ruim, mas se há vida, há esperança. Arrependa-se! Busque a face do único que pode, e anseia, te ajudar neste momento.
"Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor."
Romanos 6:23
>>>> Fim <<<<
Última capítulo de Consequências, mas ainda não é, literalmente, o fim. Teremos um epílogo bem legal e fofinho ❤️ Me conta aqui, o que você deseja ver no epílogo de Consequências 👇🏼
Att.
NAP 😘
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