Sakura Trees

Suga estava entediado com o repouso devido a cirurgia recente, o que explica o fato dele estar, uma semana depois, parecendo um filhote feliz na fila do lotado aeroporto de Seoul em direção a Filipinas para continuar a tour com o resto do grupo.

Ele estava constantemente no celular com RM que o atualizava sobre os shows e entrevistas de acordo com cada cidade por qual passavam, RM parecia mais empolgado a cada mensagem e isso não podia deixar Suga mais feliz. Em resumo, a única pessoa que não o estava deixando feliz era a si próprio.

Os meninos pegaram estrada logo depois da visita que fizeram ao hospital e foi a última vez que Suga viu Jimin. Ele não conseguia pegar o celular e ligar para o menor , simplesmente pelo fato de ter ouvido um "Hyung, eu te amo" e não saber como reagir a isso. Ele sabia o quanto era completamente infantil e covarde ignorá-lo, porém Jimin respeitou seu espaço e esperou pacientemente ele parar de surtar, pelo menos era o que Suga deduziu. Agora no entanto, o fato dele estar dentro do avião balançando os pés e batucando os dedos ansioso para que o avião decolasse logo, tinha mais a dizer sobre sua decisão do que seus pensamentos conseguiriam pôr em palavras.

...

A viagem foi segura e Suga dormiu feito um anjo, o que ele fazia em qualquer lugar desde que tivesse algo para apoiar a cabeça, então não é como se todos no vôo concordassem com o pensamento do garoto.
Assim que ele saiu da Van da empresa que o buscou no aeroporto, ele sorriu para Jimin e RM que esperavam por ele na porta do hotel. Seu sorriso foi diminuindo à medida que se aproximava, notando o quanto Jimin parecia apreensivo, com lágrimas secas no rosto e o cabelo despenteado, com cara de quem não dorme há um tempo.

- O que aconteceu? - foi a primeira coisa que Suga perguntou, colocando a mala no chão a tempo de segurar o menor que se jogava em seus braços voltando a chorar.
Ele olhou com o ar interrogativo para RM que parecia mais propício a respondê-lo.

- É o V, não voltou para casa depois do show ontem a noite. - RM olhava apreensivo entre os dois à sua frente e o celular inativo nas mãos. - Sem notícias. - ele acrescentou nervosamente.

- Ok. Talvez ele foi festejar em algum lugar e perdeu a hora, o segurança estava com ele? - Suga acariciou o cabelo de Jimin aspirando seu cheiro de morango, tentando não parecer muito louco enquanto o fazia, inspirando doses pequenas, distraído.

- Ele não avisou que ia sair. - RM prensou os lábios em sinal de nervosismo.

- A avó dele morreu. - a voz chorosa de Jimin falou abafado sob sua camiseta já úmida de lágrimas.

- Quê? Quando?

- Nós ficamos sabendo ontem, mas parece que ela já estava doente há um tempo. - RM respondeu distraído olhando para o celular mais uma vez.

- Isso explica o comportamento estranho. - Suga falou baixo para ninguém em específico, enquanto tirava o celular do bolso com dificuldade pois um pacotinho o agarrada fortemente com as duas mãozinhas puxando sua camiseta preta até quase esgarçar.

- Ok. Vamos ver onde ele está. - Suga abriu o app até agora quase inútil no celular.

- Você vai ligar? Ele não atende! - Jimin falou engasgado com a voz baixinha.

- Não amor eu vou rastrear seu celular, muito mais prático. - Suga aproveitou que Jimin se afastou surpreso para começar a ativar o celular do V no app.

- Você tem um app de rastreio ? Quem você pode rastrear? - RM perguntou um pouco puto.

- Todos vocês. - Suga respondeu distraído.

- Você sabia disso? - Jimin perguntou tímido, voltando a se aproximar de RM que o abraçou negando com a cabeça.

- Namjoon achava ser invasão de privacidade e de direitos pessoais quando eu dei a ideia de implantar isso no celular de todos durante a checagem de segurança. - Suga respondeu vendo um pontinho ativo no mapa do app.

- Mas você fez mesmo assim.- RM concluiu nervoso.

- Gotcha! - Suga sorriu para o ponto ativo.

- Ele não está muito longe daqui, fica com o Jimin, eu já volto.

Suga saiu correndo ignorando a cara de surpresa dos dois.

...

O lugar onde o rastreio terminava era um bar, que seu pai classificaria entre "Risca Faca" à "Pata de Cachorro", porém Suga diria apenas não parecer muito sanitário, nada que o excesso de destilados correndo nas veias dos ocupantes não os protegessem de qualquer possível contaminação.

Todos olhavam de canto de olho para Suga, um asiático com o cabelo estilo Coringa, roupas rasgadas e compridas num bar no meio do nada. Ele tinha que admitir, até ele olharia estranho pra si mesmo.

O bar tinha basicamente toda sua estrutura feita de madeira, onde mais da metade parecia precisar de reparos. Era o tipo de lugar onde o barulho da frigideira era levemente abafado pela gritaria e gargalhadas histéricas vez ou outra, que era o caso do aglomerado de pessoas reunidas no canto do estabelecimento onde devia ter pessoas provavelmente fazendo algum tipo de aposta, onde Suga deduziu estar entre queda de braço ou jogo de cartas.

Sem pensar muito, resolveu se aproximar do conglomerado, porque onde mais V estaria senão no centro das atenções?
O cheiro de gordura vindo da cozinha se misturava ao suor de alguns trabalhadores comuns e locais que acharam, por algum motivo, que ali seria um bom lugar para se divertir.

Suga se aproximou da roda barulhenta dando de cara com V e um cara que poderia muito bem ter saído do elenco do filme Piratas do Caribe. Sério! Suga acha ter visto pelo menos uns três dentes de ouro na boca do cara com cabelos de dreads. No momento o cara estava com aparência de quem se concentrava em algo ou que precisava ir urgente ao banheiro, não dava pra saber ao certo.

E para surpresa nenhuma de Suga, era um jogo de cartas, poker ele concluiu.

O coitado do cara estava jogando poker com V , que pela cara azeda de quem estava em volta ,estava ganhando de lavada. Até onde Suga tinha entendido só sobrava o Jack Sparrow ali para perder também.

Ele entendia a luta, V praticamente inventou a expressão "Poker Face", era impossível saber o que ele realmente estava pensando.

Suga cruzou os braços esperando o jogo acabar, com um sorriso orgulhoso no rosto enquanto assistia V, bêbado feito um gambá, o garoto mal conseguia ficar parado sem parecer um pião rodando ligeiramente em torno do próprio eixo, ganhar de lavada do cara puto à sua frente.

V não fazia ideia do que estava acontecendo já há um tempo e parecia amortecido tanto fisicamente quanto mentalmente pelo álcool que ingeria sem parar. Seus cabelos suados na nuca e os dedos formigando, eram indicativos de que a noite já tinha passado dos limites. Ele sorria para o cara, não muito bem apessoado, a frente enquanto carregava péssimas cartas nas mãos. Sparrow variava entre desistir e arriscar, o que era compreensivo pelo fato de não aceitar perder para V que tinha a cara mais debochada que ele já teve a oportunidade de deparar, o que fazia a vontade dar uma lição no garoto riquinho à sua frente, impossível de recusar.

V levantou a sobrancelha o desafiando divertido enquanto tomava mais um shot do que ele achava ser tequila, mas a língua estava dormente demais para ele ter certeza. O homem vacilou, agora um pouco mais inseguro quanto a sua primeira intenção e num ato de puro instinto de quem, provavelmente iria perder, jogou as cartas na mesa anunciando desistência.

Suga notou V sorrir de forma astuta para Sparrow, como se admirasse sua sábia escolha e começou a puxar dinheiro, relógios e aquilo era uma prótese de perna?

Sparrow, que provavelmente não sairia dali aceitando o fato de que perdeu para um pirralho, puxou a prótese de volta que é o que parecia ser o objeto mais precioso da pilha pra ele. V segurou a perna de volta, criando uma espécie de cabo de guerra com cada um puxando a prótese de um lado. Uma gritaria/torcida tomou a atenção do bar com apostas gritadas ao vento enquanto Suga perdia o sorriso do rosto sabendo onde aquilo ia dar. Os dois levantaram de suas cadeiras ainda segurando o objeto, V resolveu que ao invés de puxar a perna ia empurrar na direção contrária, fazendo o cara cair para trás com as pernas para cima.

Suga entendeu a importância da perna agora, pelo menos para um dos envolvidos. Sparrow encaixou a perna no seu cotoco com a cara vitoriosa logo se levantando para enfrentar V que olhava sério para o barbudo.

- Ladrão. - ele gritou em coreano apontando para a prótese de perna do Sparrow que o olhava furioso gritando algo em filipino de volta.

Suga olhou em volta pensando se ninguém mais achava aquela guerra linguística inútil, ninguém entendia a língua um do outro, então porque diabos a gritaria não parecia ter fim?

O Sparrow avançou incrivelmente rápido na direção de V com as mãos em punho e o melhor que V poderia fazer na condição atual, classificada por Suga como manguaça total, foi cair de volta na cadeira e rolar para o chão. Suga olhou para o chão procurando por V, mas aquilo estava uma loucura, tinha gente tacando copo de chopp na cabeça do outro e cadeiras literalmente voavam por cima de suas cabeças.

Suga se afastou ainda procurando V no chão já entrando em desespero. Assim que Suga saiu do ponto central da briga ele conseguiu avistar V se arrastando no chão como se tivesse no meio de uma guerra, ele pensou em revirar os olhos para a cena dramática, mas tinha que admitir ser uma atitude efetiva, porque enquanto V já estava quase na porta da cozinha, Suga ainda se batia entre as pessoas para alcançá-lo, o perdendo de vista vez ou outra.

Depois de muitas cotoveladas, joelhadas e grande força de vontade, Suga chegou até V que agora era levantado pelo pescoço por um cara baixinho com uma força admirável. Suga deu um soco na base da coluna do homem que se encolheu em resposta colocando a mão no local e antes que ele pudesse se recuperar, Suga pegou V pelos braços fugindo do bar pela porta dos fundos da cozinha.

V foi arrastado por Suga no meio de um terreno com cabras amarradas em tocos enfiados na terra e galinhas ciscando para tudo que é lado.

- Como diabos você achou esse lugar?

- Meu herói. - V gritou fazendo Suga tampar a boca dele, preocupado em chamar a atenção.

- Você quer morrer? - Suga sussurrou um grito fazendo V enrugar as sobrancelhas em dúvida.

- Yoongi? - V perguntou, reparando no irmão pela primeira vez.

- Lógico que sou eu, ou você normalmente aceita ser arrastado por estranhos ?

Suga viu V balançar os ombros desanimado prestes a cair no chão para dormir e puxou o ar desanimado.

- V por favor, anda mais rápido. - Suga pediu olhando para a direção do bar com preocupação.

V parou de andar em resposta, inclinando a cabeça para o lado, roncando como se já tivesse caído no sono.

Suga olhou indignado para o garoto, mas desistiu de tentar articular e partiu pra prática, o colocando nas costas, segurou suas pernas com firmeza para carregar sem derrubar o coitado e saiu o mais rápido possível pra bem longe daquela insanidade.

- Oh! Graças a Deus. - Jimin falou assim que Suga se aproximou, um pouco suado e cansado por atravessar todo quarteirão carregando um peso morto.

- Deus? Não, mas chegou perto o suficiente então vou deixar passar. - Suga reclamou fazendo RM revirar os olhos.

- Obrigado por trazê-lo em segurança. - RM falou.

V simplesmente desceu das costas de Suga batendo com as mãos em seu ombro como forma agradecimento e foi para os braços de RM fazendo um bico de quem estava prestes a chorar. RM o pegou no colo o abraçando enquanto V enrolava suas longas pernas nas cintura de RM e deitava a cabeça em seu ombro respirando fundo.

- Você estava acordado esse tempo todo e me fez te carregar mesmo assim? - Suga perguntou indignado alisando a lombar com dor.

V levantou a cabeça rindo quadrado para Suga, com cara de criança levada, mas logo se virou para deitar em RM mais uma vez.

- Eu vou matar esse garoto. - Suga falou irritado apontando para V, mas se distraiu com umas mãozinhas pequenas o agarrando e um sorriso lindo num rosto mais lindo ainda o fez pensar se não era a pessoa mais sortuda do mundo por ter o privilégio de ver tudo aquilo de perto.

- Não, você não vai! Você vai pro quarto comigo, vai tomar um banho e descansar da viagem. - Jimin falou perdendo seu ar inocente enquanto o olhava com autoridade.
Suga achou tudo muito fofo, mas ainda foi capaz de esconder o sorriso acenando em concordância no lugar.

- Achei que não podíamos ficar no mesmo quarto. - Suga falou, procurando algum segurança pelo corredor.

- Nam conseguiu que eles ficassem mais afastados depois de uma longa conversa com o pessoal de publicidade e imagem. - Jimin falou distraído mexendo nas malas de Suga atrás de pijamas.

- Minhas malas. - Suga resmungou o óbvio.

- Pedi para colocarem aqui. - Jimin pareceu perceber algo assim que terminou a frase e então se virou com o olhar preocupado.

- Eu deduzi...há não ser que você queira...É que faz uma semana... se você não quiser vou entender...Até porque faz sentido se for pensar no seu silêncio...E aquele dia no hospital...

Suga se aproximou rindo da feição confusa de Jimin encostando a mão na lateral do seu rosto.

- Eih! Eu só não tinha pensando nisso ainda, mas eu ficaria com você de qualquer jeito, independente do lugar que minhas malas fossem parar. - Suga falou, acalmando o garoto que inclinou a cabeça na direção da sua mão, fechando os olhos.

- Eu senti falta do tom grave da sua voz.- Jimin falou envergonhado com a bochechas vermelhas.

Suga se aproximou do ouvido de Jimin gerando arrepios em ambos.

- Você é tão fofo Jimin. - Suga beijou seu pescoço e ombros com calma exagerada fazendo o menor gemer baixinho.

- Vêm. - Jimin cortou a energia que os prendia naquele momento, arrastando Suga em direção ao banheiro.

Suga ainda estava desnorteado pelo excesso de adrenalina que tinha feito seu coração bater em ritmos aleatórios, então sua mente estava vazia quando seguiu o mais novo sem questionar.

Jimin deixou Suga, ainda aéreo, plantado na porta do banheiro enquanto ia em direção a banheira do hotel fazer coisas como, ligar água e derramar sais coloridos nela. Suga entrou em alerta assim que Jimin começou agachar e se inclinar em posições diferentes para preparar seu banho. O garoto estava com uma calça de linho às vezes transparente, dependendo da luz e os músculos das coxas, pernas e bunda ressaltados a medida que se agachava.

Ele se aproximou com passos preguiçosos em sua direção e o abraçou enfiando o rosto em seu pescoço com saudade daquele cheiro doce de morango que impregnava tudo que o pertencia.

- Yaegiya, eu nunca vou conseguir terminar se você ficar me agarrando. - Jimin falou quase ronronando e se virou para se encaixar melhor no mais velho que ria com a contradição.

Suga se inclinou em direção a boca de Jimin com o peito acelerado, parecia que não sentia aqueles lábios há meses. O beijo começou lento, mas bastou Jimin suspirar dentro da boca de Suga para o beijo acelerar em uma proporção desesperada.

Suga agarrou a bunda do menor o puxando para o seu colo sem se afastar do beijo, fazendo Jimin gemer enquanto juntava suas mãos no pescoço de Suga, puxando seus cabelos para chupar e morder seu pescoço em movimentos curtos e acelerados. A perna de Suga vacilou com a sensação, então ele levantou o garoto no colo e o levou até o balcão da pia, jogando alguns potes de cosméticos no chão com uma da mãos para acomodar Jimin que não soltou sua cintura.

Eles se afastaram com a respiração prejudicada e as pupilas dilatadas sem conseguir entender de onde vinham todos aqueles sentimentos misturados.

- Jiminnie. - Suga começou, mas foi interrompido por um dedo encostado em sua boca.

- Não. - Jimin falou com a voz embargada deixando Suga confuso.

Jimin ficou uma semana inteira sem conseguir dormir ou comer direito, pensando no porque Suga havia desaparecido depois dele ter se declarado precipitadamente. Ele sabia o quanto Suga era fechado e na cabeça de Jimin era óbvio que Suga se afastaria para não machucá-lo, já que eles não partilhavam do mesmo sentimento.

O que ele tinha na cabeça fazendo aquilo afinal?

Talvez o Suga só quisesse se divertir, Jimin não sabia se queria ter a resposta pra isso.

A situação com V deixou tudo ainda pior, Jimin estava tão psicologicamente cansado e era egoísta o suficiente para fingir que nada aconteceu, que ele não fez besteira falando o que sentia sem pensar, ele só queria Suga por mais tempo, o máximo que ele conseguisse.

- Só não fala nada. - Jimin disse.
Suga não teve tempo de aprofundar o pensamento ou falar sobre a ordem do menor porque sua atenção foi toda para Jimin, tirando o moletom enorme que vestia e olhando para Suga com os dentes apertando o lábio inferior, as mãos quentinhas indo para dentro da sua camiseta, os olhos semicerrados fazendo seus longos cílios se movimentarem lentamente.

Suga limpou a garganta com medo de gemer com a visão, mas gemeu mesmo assim quando sentiu as unhas curtas do menor arranhar suas costas. Ele pressionou os lábios aos de Jimin o forçando a abrir a boca para receber sua língua e se beijaram sem pressa, apesar de seus corpos implorarem por mais atrito.

Jimin tirou a camiseta de Suga fazendo com que eles perdessem o contato do beijo.

- Sua boca é tão...- Jimin alisou o pau de Suga por cima da boxer, fazendo o mais velho engolir em seco sem conseguir terminar a frase.

Suga tirou o resto de sua própria roupa sem tirar os olhos do menor, que voltou a morder seus lábios inchados de forma pecaminosa.

- Entra no banho comigo? - Suga perguntou puxando Jimin para ponta do balcão com as mãos firmes em seu quadril colando seus corpos um no outro.

- Entro. - ele sussurrou nos ouvidos de Suga com a voz manhosa.

Suga sentiu seu corpo arrepiar e não quis mais se afastar. Colocou o menor no chão tirando sua calça e o puxando até a banheira se distanciando o mínimo possível.

Suga sentou na banheira jogando água por todo o banheiro por terem esquecido a torneira ligada por muito tempo, os dois estavam rindo com o fato, mas pararam de rir assim que Jimin sentou no colo de Suga, seus peitos subiam pela dificuldade de respirar e as mãos de Suga vacilaram no caminho da cintura do menor. Jimin inclinou para beijar Suga que se surpreendeu com a mão do menor que descia em direção a sua ereção juntando seus pênis para masturbá-los juntos.

- Jiminnie...ahhh. - Suga balbuciou fazendo o menor rir da inabilidade de Suga, mas gemeu logo em seguida se perdendo em sensações. Suga jogou a cabeça para trás apertando forte as coxas de Jimin.-

- Suga foi tentar encostar no pau de Jimin mas ele afastou suas mãos não permitindo.

- Você é tão grosso, eu adoro todo seu pau dentro de mim. - Jimin sussurrou os masturbando lentamente.

Suga tentou puxar Jimin para um beijo, mas o menor o afastou mais uma vez.

- Ah! Inferno. - Suga resmungou levantando Jimin.

Jimin olhou Suga esvaziar a banheira sem entender.

Suga pegou a sua mão, puxando até o box da ducha e fechou o box, abrindo o chuveiro entre os dois.

- Desculpa bebê, não consigo ficar em espaços extremamente limitados com você.

Jimin riu do desespero do mais velho.

Ele pegou o sabonete líquido atrás de Suga para ensaboá-lo vendo o maior sorrir de canto pelo gesto.

- Vira. - Jimin demonstrou o que queria que o mais velho fizesse fazendo um círculo com o dedo no ar e o rosto sério.

Suga achou fofo.

Jimin o estava torturando, passando a mão por todo corpo de Suga em movimentos lentos. Suas mãos passaram por seu peito, descendo até seu pau o masturbando mais uma vez, porém agora em passos lentos às vezes parando sem fazer nada, alisando a glande em movimentos circulares parando mais uma vez.

Suga puxou o ar colocando a própria mão em cima das de Jimin para tentar acelerar os movimentos, mas Jimin retirou as mãos fazendo o mais velho se virar para encará-lo.

Jimin tinha um sorriso depravado no rosto e o nariz empinado desafiador enquanto começava ensaboar o próprio corpo, se alisando com movimentos lentos até chegar no seu pau, começando os movimentos rápidos em si enquanto apoiava a cabeça no vidro do box sem tirar os olhos de Suga.

Suga passou os dedos nos lábios olhando de forma predadora com a visão de Jimin se masturbando com aquela cara safada, gemendo baixinho e não conseguiu resistir tocá-lo.

- Jimin? - Suga se aproximou, mas Jimin fechou os olhos o ignorando.

Ele beijou seus lábios pedindo passagem para aprofundar o beijo, mas Jimin não reagiu ao beijo, continuando a se masturbar na sua frente com os olhos fechados.

- Quão puto você quer que eu fique por ter te ignorado a semana toda? - Suga perguntou no ouvido de Jimin apertando firme sua cintura.

- Muito. - Jimin gemeu enquanto dava prazer a si mesmo.

Suga desceu suas mãos segurando a bunda de Jimin, apertando enquanto tocava na entrada do menor, rodando o dedo algumas vezes em volta antes de afundá-lo sem aviso dentro de Jimin, que puxou o ar e mordeu o ombro de Suga para não gritar em surpresa.

- Então você já pode me considerar muito puto. - Suga disse se afastando do menor para logo em seguida o levantar no colo, o prensando na parede, frustrado com tudo aquilo. Jimin soltou o ar dos pulmões com o impacto, mas não tomou nenhuma atitude, a não ser colar suas pernas na cintura do mais velho.

Suga tentou beijar Jimin, mas o menor se afastou mais uma vez, com os olhos brilhando numa mistura de raiva e tesão.

- Eu quero te foder. - Suga falou com a voz falhada demonstrando o quão excitado, a pequena "brincadeira" de Jimin, o deixou.

- Então fode. - Jimin sussurrou sem tirar os olhos de Suga.

Suga gemeu em resposta e posicionou seu pau na entrada de Jimin, entrando numa velocidade lenta e torturante para ambos.

- Yoongi Hyung? - Jimin chamou o mais velho com lágrimas nos olhos, as unhas fincando na lateral de seus ombros, sentindo muita dor.

Suga já tinha colocado tudo, então só ficou um pouco assim até o menor se acostumar com a invasão ou pelo menos era o que pretendia, porque assim que seus olhos cruzaram com os de Jimin novamente ele ficou sem reação.

Jimin passava a língua nos lábios vez ou outra, enquanto suas lágrimas caiam misturando com a água do banho e suor, suas bochechas estavam muito vermelha, os cabelos despontados colados na testa e os olhos grandes e negros pareciam tão inocentes.

- Você é tão gostoso. - Suga disse começando a foder Jimin que chorava e gemia muito alto, tudo ao mesmo tempo.

Suga notou ter acertado a próstata de Jimin assim que o mais novo gritou apertando suas pernas em volta dele e o arranhando inteiro.

- Mete mais forte. - Jimin pediu gemendo tão gostoso, o que fez Suga perder os sentidos de vez, gozando dentro de Jimin enquanto o fodia o mais forte que a situação permitia.

Suga o virou para apoiar na parede antes que derrubasse o menor. Ele queria abraçá-lo para descansar um pouco pela carga de adrenalina, mas Jimin tinha outros planos. Ele desceu do colo de Suga, fazendo o maior gemer pela perda de contato.

- Ajoelha. - Jimin falou ainda respirando falhado e os olhos agora alucinados.

- O que? - Suga perguntou confuso.

- Você me ouviu.

Suga ajoelhou, olhou para o menor com veneração enquanto o via se masturbar sem tirar os olhos dele.

Jimin colocou as mãos nos cabelos de Suga o puxando com força para trás deixando seu rosto exposto na sua direção. Suga gemeu com as pequenas pontadas de dor no cabelo, que Jimin puxava sem piedade, mesmo não precisando mais, pois sua cabeça já estava inclinada ao máximo.

Suga fechou os olhos quando Jimin puxou seus cabelos ainda mais forte.

- Olha pra mim. - Jimin pediu com a voz baixa e irritada.

Suga nunca tinha visto esse lado do menor e pensava se era muito errado achar que ele ficava gostoso pra caralho assim. Ele olhou para Jimin que ainda se masturbava na sua frente.

- Abre a boca. - Suga obedeceu colocando a língua pra fora, tentando não gemer com a voz áspera e o sorriso de satisfação de Jimin.

Jimin fechou os olhos por um tempo, mas abriu a tempo de ver os de Suga brilharem ao receber toda sua porra na boca e no rosto.

Ele largou os cabelos de Suga, alisando onde tinha puxado, como quem diz "Bom garoto" e apoiou sua mão na parede tentando manter-se em pé. Os dois se olhavam sem palavras e cansados.

Jimin passou os dedos pelo rosto de Suga, recolhendo sua porra pra colocar na boca do mais velho que os chupava sem desviar o olhar.

Jimin fez Suga engolir tudo e então se virou, saindo do box sem dizer mais nada, deixando um Suga exausto e confuso no chão.

Suga fechou o chuveiro correndo atrás do menor que conseguiu interceptar no corredor do banheiro para o quarto.

- Que merda foi aquela? - Suga perguntou o virando para poder olhá-lo, mas assim que colocou os olhos em Jimin viu seus os olhos vermelhos e inchados e não soube o que fazer o soltando assustado.

- Eu te machuquei? - Suga perguntou preocupado vendo o garoto negar com a cabeça.

- Então o que foi?

Jimin tinha um biquinho no rosto de quem segura o choro enquanto dava de ombros com o olhar triste.

- Eih! Bebê. O que houve? - Suga se aproximou devagar, dando tempo para o menor se afastar, mas ele não o fez então Suga o pegou no colo, acariciando suas costas, enquanto Jimin se desmanchava agarrando com força o maior.

Suga foi para o quarto com Jimin em seu colo, pegou um roupão e sentou na cama para secar os cabelos do menor que agora se recusava se soltar, então ele ficou ali, quietinho, tentando acalmar seu pequeno o melhor que podia, ainda confuso com a mudança de comportamento repentina.

Ele sentiu suas pernas dormentes e as costas rígidas pelo tempo que ficou na mesma posição com medo de se mexer, agora que Jimin ronronava no seu ouvido, fazendo barulhos aleatórios tentando falar num sono agitado, ele achou que era a hora de tirar as unhas fincadas de Jimin de suas costas e deitá-lo na cama o mais lentamente possível sem que ele acordasse.

- Yoongi? - Jimin chamou com a voz de sono abrindo os olhinhos confuso.

- Eu estou aqui, vou só secar o cabelo. - Suga beijou o menor no nariz e tentou se afastar mais uma vez, mas Jimin agarrou seu braço firme com os olhos fechados meio dormindo sentado.

Suga suspirou em desistência cobrindo ambos com o edredom e se deitando mesmo com o cabelo molhado, acariciando Jimin até ele cair no sono de novo.

Suga ficou algumas horas na cama com Jimin, mas se afastou assim que teve certeza que o menor não acordaria mais. Ele se vestiu e deu uma boa gorjeta há um dos funcionários do hotel para conseguir a chave do terraço e um maço de cigarro.

Ele ficou impressionado quando encontrou cadeiras de ferro e espreguiçadeiras de piscina, quebradas em diferentes lugares, espalhadas por todo terraço. Alguns vasos de plantas entre os exaustores, que soltavam uma fumaça cheirando a Fast food. Ele Espirrou algumas vezes sentindo arrepios mesmo com o clima quente e o casaco de Jimin , que pegou no banheiro, o aquecendo. O cigarro foi na boca e Suga fechou os olhos na expectativa disso o acalmar, mas não aconteceu.

Suga não demorou ouvir um barulho na porta pesada do terraço e sentiu alguém sentar na espreguiçadeira ao seu lado logo em seguida, mas ele já sabia quem era só pela visão periférica.

- Desculpa ter te assustado. - Jimin falou tímido.

- Só fiquei preocupado amor.

Jimin fechou os olhos saboreando aquela palavra pronunciada por Suga.

- Não fala isso se não for para valer. - Jimin falou um pouco triste.

Sua respiração falhava conforme o silêncio de Suga se estendia. Ele ouviu um barulho metálico e virou na direção do mais velho ainda distraído em pensamentos.

Suga segurava um molho de chaves em sua direção o fazendo levantar a cabeça confuso.

- Você pode recusar se quiser, só quero que saiba o porquê precisava pensar.

Jimin pegou as chaves com mãos indecisas, ainda confuso.

- Eu tenho juntado um dinheiro desde que começamos a ganhá-lo, com as apresentações e as parcerias. Eu passei por algumas dificuldades antes e prometi nunca mais passar fome se dependesse de mim, porém isso pareceu mais importante.

- Mais importante que passar fome? - Jimin riu nervoso e um pouco tímido.

- Mais importante que tudo. - Suga se virou para olhar Jimin, pela primeira vez.

- O que isso significa? - Jimin perguntou desviando o olhar.

Suga jogou o cigarro fora e cobriu a mão com o moletom para acariciá-lo no rosto.

- Significa que eu também te amo. - Suga falou pela primeira vez na vida, com o coração batendo tão alto que se perguntou se Jimin conseguia ouvir.

Jimin descobriu as mãos de Suga para sentí-las no rosto.

- Está cheirando cigarro. - Suga sussurrou carinhosamente como se fosse a coisa mais romântica do mundo.
Jimin deu de ombros fechando os olhos.

- É a chave do galpão? - Jimin perguntou distraído.

- Não. Eu comprei um apartamento naquele bairro coberto de árvores Sakuras que você disse que amava quando nós mudamos para cá.

- Gangman? - Jimin levantou a cabeça olhando assustado de Suga para chave repetidas vezes.

Suga concordou com a cabeça, esticando os braços para Jimin se aproximar. O menor deitou em cima de Suga se acomodando ao abraçá-lo.

- Eu não tô falando para morarmos juntos, pelo menos ainda não, mas quando quisermos nosso espaço teremos um.

- E o galpão?

- Eu vendi.

- Mas você adorava o lugar.

- Não tanto quanto adoro a ideia de um espaço pra nós.

Jimin não sabia o que dizer, seu coração estava acelerado e sua mente cheia de perguntas.

- Jimin eu sei que parece precipitado e é, mas não sou muito bom em falar abertamente sobre meus sentimentos, fazer algo sobre, é o único jeito que sei demonstrar. Eu poderia escrever também, mas essa pareceu uma melhor opção.

Suga riu sem graça, coçando a nuca em dúvida do que fazer.

Jimin encostou o nariz gelado no pescoço de Suga, que o abraçou mais apertado.

- Não ligo o que parece, só não me ignora de novo, por favor? - Jimin pediu se sentindo um pouco mais feliz por saber que seu sentimento era correspondido.

- Não vou pequeno, não vou. - Suga sussurrou com os olhos fechados e o corpo mais relaxado.

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