[Ainda estou descobrindo a direção que quero dar a essa história, então atualizações podem não vir com muita frequência - mas planejo que seja um pesadelo caótico. Eventualmente, ela irá para os filmes, mas não tenho certeza de quão rápido]

ESSA GAROTA É A HUMANA MAIS HUMANA DA CIDADE.

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Frankie Roman era exatamente como as outras garotas. Ela gostava de gloss brilhante e qualquer coisa cor-de-rosa. Ela amava fazer compras e fofocar com as amigas e terminar o dia com uma festa do pijama. Frankie tinha notas terríveis, estava ocupada demais pensando em tudo e qualquer coisa durante as aulas. E seu pai tinha que sentá-la e observá-la por cima do ombro para ter certeza de que ela realmente completasse o dever de casa.

Mas honestamente, ela sempre discutia, porque quem tinha tempo para dever de casa? Frankie Roman era a aluna mais ocupada do segundo ano da Forks High School - onde ela estudava desde os doze anos, apesar de tecnicamente morar em terras de reserva em vez de no distrito escolar de Forks.

Algumas crianças eram mordedoras quando crianças, mas Frankie era uma chutadora. Então, para dar aos seus pés algo para fazer, seus pais a inscreveram no futebol quando ela tinha cinco anos. Estava valendo a pena agora, porque a menina comia, dormia e respirava o esporte. Ela era a capitã do time feminino do colégio e a melhor atacante que eles tiveram em anos.

Se Frankie não estava no treino de futebol, ela estava trabalhando na Lahote's Auto Parts - a garagem um pouco decadente que Terrance Lahote possuía. Frankie sempre foi boa com as mãos, e depois que sua mãe morreu e ela desenvolveu o hábito nervoso de cutucar a pele, Billy Black colocou ferramentas em sua mão para distraí-la. Quando ela tinha quatorze anos, ela sabia se virar na maioria dos carros de modelo recente, que eram os que eram frequentemente trazidos para a loja.

Mas mesmo assim, futebol e um emprego não eram suficientes para Frankie, que sempre teve que estar cercada de pessoas porque Deus a livre de ficar sozinha consigo mesma e com seus pensamentos para onde eles iriam. Não há como dizer

Então, depois de uma noite de brincadeiras depois do baile de inverno da nona série, quando Jessica Stanley estava cantando junto uma música da Britney Spears, Mike Newton fez um comentário casual sobre como ela era boa o suficiente para ser uma cantora de verdade. E Frankie, sabendo que Jessica faria qualquer coisa para chamar a atenção de Mike, começou a bola rolando a partir daí.

Seu pai, Raylan, ensinou-a a tocar violão. Ela precisava voltar a praticar, mas depois de tirar a poeira de um baixo que antes era vermelho, agora pintado de amarelo e coberto de adesivos, ela convenceu seu amigo Tyler a formar uma banda, que sabia tocar bateria. Jessica não sabia tocar nenhum instrumento, mas Frankie a estava ensinando a tocar violão ao longo dos anos - ela ainda era um trabalho em andamento, mas eles soavam muito bem juntos. Eles não precisavam de mais instrumentos do que isso. O som que escolheram foi acústico e uma mistura de música indie e pop, uma combinação perfeita de Frankie e Jessica.

Inspirando-se em Jem and the Holograms, a banda foi apelidada de Jess and the Werewolves - Jessica odiava o nome, mas Tyler e Frankie lutaram por ele. A única razão pela qual ela cedeu no final foi porque seu nome estava na frente e no centro.

Então, nos dois anos seguintes, quando ela não estava ocupada com futebol ou ganhando dinheiro para gasolina na loja, a banda estava crescendo. Começou como pequenos shows no restaurante local, mas logo eles ampliaram seus horizontes, indo tocar em bares e restaurantes em Port Angeles que nem se importavam em pagar muito. Mas era exposição, e mesmo apenas cinquenta dólares era muito para dois estudantes do ensino médio.

Então, no geral, Frankie Roman se manteve ocupada e com a agenda cheia. Mesmo agora, numa quarta-feira à noite, ela estava dormindo na casa dos Stanley com Jessica e Angela. Elas deveriam estar terminando seus trabalhos de história, mas se distraíram enquanto falavam sobre garotos.

"Os olhos dele são tão azuis", Jessica disse com um suspiro sonhador. Ela estava na cama, deitada de costas com a cabeça pendurada na ponta. Angela estava encolhida na cadeira da escrivaninha enquanto Frankie estava encolhido no pufe no canto. "E eu juro, ele cresceu, tipo, uns dez centímetros no verão porque ele e Frankie estão da mesma altura agora."

"Eu sei e é horrível", Frankie gemeu. Com 1,78 m, ser mais alta que seus amigos era um motivo de orgulho. Ela não gostava que Mike a alcançasse, mesmo sendo um de seus melhores amigos. "Tipo, ele não pode me deixar ter uma coisa?"

"Do que você está falando?", Angela perguntou, rindo um pouco. "Da última vez que chequei, ele não está no seu time de futebol, na banda ou trabalhando na loja com você - a menos que você queira fazer dele um tocador de pandeiro."

"Ainda assim. Ele não pode crescer mais. Eu tenho que ser a mais alta do grupo de amigos", ela disse com um beicinho infantil que logo se transformou em um sorriso. "Agora estou imaginando Mike tocando pandeiro, e é hilário."

"Como o Fake Mike joga?", perguntou Jess, levantando uma sobrancelha.

Frankie pulou e pegou uma caixa de CD perdida - Jessica tinha arranhado o disco das Spice Girls além do reparo, mas ela ainda o guardou. Ela começou a balançar os quadris enquanto batia a caixa contra elas como se fosse o instrumento, fazendo um grande show enquanto cantava uma das músicas delas em um tom desagradável que soava muito como Mike, que era surdo.

Jessica e Angela estavam rindo, e então Frankie pegou uma escova de cabelo, segurando-a como um microfone. "A próxima vai para o amor da minha vida. Isso mesmo, Jessica. Eu e você para sempre, Baby."

"Puta!", Jessica exclamou enquanto ria, sem querer magoá-la, já que Frankie estava tirando sarro da sua paixonite.

"Eu direi que não é justo", Angela disse enquanto Frankie se sentava novamente. "Não é como se você tivesse paixões das quais podemos tirar sarro."

Frankie fez uma pequena careta. "Não tenho tempo para um relacionamento." Então ela sorriu e jogou seu longo cabelo escuro sobre o ombro. "Além disso, ninguém é quente o suficiente para mim."

"Oh, é tão fofo que você se acha o Cullen Hot", Jessica disse. "Eu também costumava achar que eu era."

À menção da família estranha, Frankie apenas revirou os olhos. Ela realmente não se importava muito com eles. Era óbvio que as cinco crianças adotadas não queriam nada com todos os outros na cidade. Eles eram apenas antissociais, o exato oposto de Frankie, então ela nunca pensou muito neles.

"Tipo, sim, eles são gostosos, mas qual é o atrativo depois disso?" Frankie perguntou enquanto dava de ombros. "Eles nunca vão a esportes ou peças e eventos escolares. Eles nem têm, tipo, interesses e hobbies."

"Bem, eles fazem trilhas", Angela a lembrou.

"É, todo mundo faz trilha aqui", ela disse, revirando os olhos. "Além disso, Edward foi um babaca quando recusou Jess no ano passado."

Jessica fez o impensável logo depois que os Cullen se mudaram para a cidade. Ela abordou Edward Cullen no refeitório e o convidou para sair com muitas testemunhas. O garoto simplesmente não conseguiu esconder sua risada antes de balançar a cabeça e se virar na cadeira para encarar sua família, pensando que Jessica não era boa o suficiente para ele.

E tipo, sim, às vezes Jessica era superficial, mas ela era uma adolescente. Ela era exatamente como todas as outras garotas. Ela amava fazer compras, fofocar e assistir comédias românticas em vez de ler literatura profunda e complexa e ouvir música clássica. Essas eram as únicas duas coisas que Frankie sabia sobre Edward, tendo passado por ele na biblioteca uma vez e ouvido algo antigo vindo dos alto-falantes do carro dele uma manhã.

Então, não, Frankie não era a maior fã da família - não que qualquer um deles tivesse a mínima ideia de quem ela era, além das duas meninas. Quando chegaram à cidade, Frankie só tinha Alice na aula de arte. Este ano, porém, ela tinha algo com todos eles, já que a escola era tão pequena, mesmo que ela nunca olhasse para eles.

"E Edward nem é o mais gostoso, Jess. Você poderia conseguir algo melhor", acrescentou Frankie.

"Como diabos você não acha que Edward é o mais gostoso?" Jessica perguntou, rolando de bruços. Essa era a primeira vez que Frankie estava dando sua opinião sobre as fofocas do Cullen - ela geralmente apenas murmurava algumas piadas e mudava para algo mais interessante para ela.

"Hum, Jasper? Os cachos loiros? Eles podem não estar batendo nas alegações de incesto, mas Alice é tão válida para isso", ela murmurou, balançando a cabeça. "Mas Emmett? Oh, meu Deus, ele é um gato. E seus braços são do tamanho de uma bola de futebol. Talvez o time de futebol não fosse tão ruim se ele estivesse nele."

No total, Frankie talvez tivesse olhado para Emmett Cullen seis vezes desde que se mudaram para cá no ano anterior, e ele nunca olhou para ela uma vez sequer. Ele não sabia que ela existia, e ela também não se importava muito com a existência dele.

"Puta merda", Angela disse, rindo. "Você tem uma queda secreta por um Cullen?"

Frankie bufou com isso. "Como eu disse, eles não são interessantes. Ele provavelmente é tão idiota quanto o irmão."

"Ainda assim, coisas assim nunca acontecem com você. Você nem comenta o quão gostosos são todos aqueles caras da reserva com quem você anda", Jessica disse, ficando mais animada. Frankie sempre participava de conversas de garotos, mas era raro que ela fosse o assunto real delas. "Você tem que chamá-lo para sair."

Ela apenas levantou uma sobrancelha. "Por quê? Para que ele possa me rejeitar na cafeteria na frente de todo mundo? Não me importo com ele o suficiente para arriscar o constrangimento."

Jessica soltou um bufo. "Tudo bem então. Vamos terminar nosso jogo de antes. Verdade ou desafio?"

Frankie revirou os olhos, sabendo que Jessica iria desafiá-la a falar com Emmett na escola. A brincadeira anterior foi interrompida pelo irmãozinho de Jessica que veio e disse que ganhou um novo conjunto de Hot Wheels, o que os levou a brincar com os ditos carrinhos por um tempo antes de ele ir para a cama.

O problema é que Frankie nunca escolheu a verdade, era uma questão de orgulho.

"Ouse."

"Eu desafio você a beijar Emmett Cullen", Jessica disse com um sorriso maroto.

Certo, esse não era o desafio que Frankie esperava. "Você deve ser louca mesmo, Jess", ela riu, sem levar a sério.

"Tudo bem", Jess disse, sentando-se e cruzando os braços. "Eu te desafio a beijar Emmett Cullen."

O queixo de Angela caiu, sabendo que Frankie era parecido com um garoto do ensino fundamental quando se tratava de coisas bobas como essa. Ela levava a sério os desafios de cachorro triplo, as promessas de mindinho e os apertos de mão com cuspo. "Porra, você tem que fazer isso agora, Frankie. Sua reputação está em jogo."

Frankie zombou e balançou a cabeça. "Isso é, tipo, agressão sexual, Jess. Além disso, nunca foi confirmado se ele e Rosalie estão namorando ou apenas próximos."

"Ah, você chutaria a bunda dela", Jess disse, afastando suas preocupações. Frankie era muito mais alto que ela.

"Mas eu não acho que eu conseguiria fazer isso. Ela é uma gata", ela admitiu. "Mas, falando sério, o que você ganha com isso?"

"Uma história engraçada para contar no seu casamento", ela disse a ela, balançando para frente e para trás, já pensando nisso. "Olha, ele é um atleta, obviamente, mesmo que não esteja em nenhum dos times da escola. Você é uma atleta. Talvez você seja a pessoa a quebrar a barreira dos Cullen para que Edward perceba que namorar fora da família não é tão ruim e ele reconsidere minha oferta."

Frankie encarou Jess por um momento antes de olhar para Angela, que apenas deu de ombros com um sorriso divertido no rosto. Então ela suspirou e olhou de volta para ela. "Tudo bem, mas se ele prestar queixa, vou levar você comigo como cúmplice."

Frankie não beijou Emmett Cullen naquela quinta-feira, para grande irritação e impaciência de Jess e Alice Cullen. Mas havia um jogo de futebol e todo o foco dela estava nisso, então ela nem olhou para o garoto.

Alice estava nervosa e animada o dia todo, não fazia sentido para nenhum dos seus irmãos além do leitor de mentes. Edward conseguiu ver a visão dela na mente dela, e agora ambos estavam esperando para ver se Frankie realmente faria isso. A garota humana não tinha decidido oficialmente, então Alice não conseguia ter uma ideia clara do que estava por vir. Edward estava apostando que a garota tinha esquecido disso porque ela nunca tinha sido tão obcecada com a família deles quanto o resto do corpo estudantil, pelo pouco que ele sabia, Frankie não tinha tempo para ficar obcecada.

Foi na sexta-feira que tudo mudou, mesmo que Frankie ainda não soubesse porque não tinha pensado duas vezes no desafio desde a festa do pijama. Ela acordou em seu pequeno quarto e olhou para o teto do trailer por um momento antes de rolar para fora da cama e se preparar. Mesmo que estivesse começando a ficar um pouco frio, Frankie sempre corria com calor - tanto que suas amigas ficavam com inveja quando ela se sentia confortável o suficiente para usar menos do que suéteres de manga comprida e botas. E Jessica fazia um pequeno comentário quando via Frankie com uma velha camisa de acampamento de futebol que ela havia cortado em um top curto combinado com jeans largos. Eles não serviam muito bem, pois tinham vindo de um brechó decadente algumas cidades adiante, então ela enrolou a bainha em volta dos tornozelos e usou um dos cintos velhos de seu pai para mantê-los no lugar. Então ela enfiou os pés em tênis brancos sujos e foi para a cozinha, onde seu pai estava acordado e preparando o café da manhã.

Bom, ele estava colocando pão na torradeira, mas isso contava.

"Bom dia", ela cumprimentou enquanto pegava sua mochila da pequena mesa redonda da cozinha. Ela tinha deixado sua tarefa de trigonometria incompleta lá na noite passada.

"Bom dia, querida", Raylan Roman cumprimentou, seu leve sotaque sulista aparecendo. "Você ainda vai chegar tarde em casa?"

"Sim, tenho trabalho e então Jess vem me buscar e vamos ensaiar na garagem do Tyler."

"Ainda bem. Também peguei um turno extra. Mas chegarei em casa a tempo de assistir ao jogo com você."

Raylan era o cozinheiro do Carver Cafe, o restaurante local. Não era o emprego mais bem pago do mundo, mas mantinha um teto sobre suas cabeças. Frankie nunca teve as mesmas coisas bonitas e brilhantes que suas amigas tinham, mas tudo bem, pois elas nunca a fizeram se sentir mal por isso. E quando Jessica se cansava de uma saia nova ou Mike comprava um novo par de tênis - porque ambos eram do mesmo tamanho de sapato - eles os passavam para Frankie se fosse um estilo que ela gostasse.

"Mike vai chegar em um minuto, mas você precisa que eu faça alguma coisa quando eu voltar?"

"Só certifique-se de que a secadora não quebrou de novo. Vou colocar uma carga antes de começar a trabalhar", ele disse, suspirando.

"Bem, se estiver quebrado, eu conserto de novo", ela prometeu.

"Obrigado, meu pequeno mecânico", ele disse com um sorriso. "Tenha um bom dia. Não quebre nenhum nariz."

"Isso foi uma vez e durante um jogo", ela o lembrou.

Então, quase no mesmo momento, a torradeira apitou quando dois pedaços de pão apareceram e uma buzina de carro soou do lado de fora, Mike a avisando que tinha chegado com Eric. Os três sempre iam para a escola juntos.

"Tchau. Amo vocês", Frankie disse enquanto pegava os dois pedaços de torrada. E Raylan já estava pronto, uma pilha de manteiga de amendoim em uma faca, sabendo que ela gostava disso em sua torrada. Ele espalhou, então ela juntou os dois pedaços em um sanduíche e saiu pela porta.

Tecnicamente, Frankie tinha um carro. Ele simplesmente não funcionava. Ela estava no mesmo barco que Jacob Black - esperando até que pudesse pagar todas as peças para consertá-lo. Era um Jeep verde-floresta com cerca de um milhão de arranhões e amassados ​​na pintura, mas um dia ela o faria funcionar tão bem quanto o Jeep novinho em folha de Emmett Cullen.

"Bom dia, minha senhora", disse Mike enquanto abria a porta da frente para ela. Eric estava atrás porque Frankie tinha espingarda para toda a eternidade.

"Bom dia, meu idiota", ela cumprimentou com um sorriso. "Bom dia, Eric."

"Ei", ele disse, inclinando a cabeça sonolentamente contra a janela. Ele não era uma pessoa matinal, mas estaria de melhor humor quando chegassem à escola. "Ang quer saber se você terminou seu trabalho."

"Terminei e vou tirar um C", ela disse confiantemente enquanto lambia um pouco de manteiga de amendoim dos dedos. Ela tinha que manter pelo menos uma média C para continuar no time de futebol, então ela não estava sendo reprovada completamente. "Alguém de vocês lembra o que tem para o almoço hoje?"

"Você nem terminou o café da manhã", disse Eric, o que foi inútil porque Frankie pensava mais com o estômago do que com o cérebro. Mesmo no meio de um jogo de futebol, ela foi estimulada pelo pensamento de um hambúrguer delicioso como prêmio pela vitória.

"O que tem para o almoço?", ela perguntou novamente, olhando fixamente para um Mike sorridente.

"Nuggets de frango, purê de batata e torta de maçã", Mike disse a ela. Ele era como ela e tinha o menu mensal na geladeira com um ímã.

"Ah, porra, sim", Frankie disse, inclinando a cabeça para trás contra o assento. Jessica era um monstro que não gostava de purê de batata, o que significava que ela daria o dela para Frankie. "Vai ser um bom dia, eu posso sentir."

Certo, não foi um ótimo dia, mas foi porque Frankie foi chamada para resolver um problema de matemática no quadro. No final, ela apenas escreveu dois enquanto seus amigos riam e batiam palmas. Quando o Sr. Barnett disse a ela que a resposta deveria conter um valor x e y, mas ela apenas deu de ombros e sentou-se em vez de tentar novamente. Rosalie Hale foi chamada em seguida para corrigi-lo.

Ela almoçou depois da aula de trigonometria, então ela superou o pequeno incidente bem rápido. A bandeja azul do almoço de Frankie estava cheia de comida e ela passou direto pela fila, tendo que pagar apenas alguns centavos, já que estava no programa de almoço com desconto, algo que ela não se incomodou em ficar envergonhada.

"Vocês vão fazer um ensaio aberto?", Angela perguntou a Tyler e Jess quando Frankie se juntou a eles.

Às vezes, Jess and the Werewolves abria a porta da garagem, e muitas pessoas vinham ouvir enquanto eles ensaiavam e experimentavam novas batidas e letras. A banda realmente deu a alguns deles algo com que se importar na cidade chata.

"Provavelmente porque não está chovendo", disse Tyler. O treino era horrível se estivesse chovendo e a porta da garagem estivesse aberta. "Começa às seis, depois que eu pego Frank no trabalho."

"Legal, vou levar uma pizza", Eric disse a eles.

"Tenho que trabalhar até fechar na loja", resmungou Mike, referindo-se à loja de artigos para caminhadas de sua família, a Newton's Olympic Outfitters.

"Quando é o próximo show?", Angela perguntou, olhando para Frankie, que estava encarregado de agendá-los.

"Duas semanas em Seattle", ela respondeu com a boca cheia de comida. "De volta ao Bruce's."

Jess e os Wolves faziam shows com mais frequência quando futebol e futebol americano não estavam na temporada, já que ela e Tyler estavam ocupados com isso. Depois que isso acabou, porém, Frankie se esforçava para garantir que eles tivessem um show todo fim de semana em algum lugar nas cidades vizinhas. Seattle era a cidade mais distante em que eles já tinham tocado, e era em um barzinho suspeito chamado Bruce's. Mas a clientela deles parecia gostar da banda porque eles os contrataram novamente e iam pagar cerca de setenta dólares a mais dessa vez, o que realmente cobriria a gasolina para ir e voltar dessa vez. E como a família de Jessica não queria que eles dirigissem mais de três horas no meio da noite, seu pai desembolsou um quarto de hotel para dividir.

Mike e Angela se encolheram, tendo ido ao bar com eles na primeira vez, lembrando-se de quão mal iluminado, barulhento e sujo era. Eles educadamente recusariam se juntar a eles na segunda visita. Jessica nem gostou. Ela ficou colada ao lado de Frankie, que parecia amar as vibrações do bar junto com Tyler. Eles sempre eram um pouco mais turbulentos do que os outros no grupo de amigos.

Enquanto Mike e Angela reclamavam do local escolhido, Frankie apenas devorou ​​seu almoço, mergulhando seus nuggets de frango em seu purê de batatas, para o visível desgosto de Jessica. Conforme o período passava, várias pessoas paravam na mesa deles para cumprimentá-los ou fazer um comentário sobre algo de suas aulas compartilhadas. Todos no time de futebol acenavam ou brincavam mostrando o dedo do meio uns aos outros quando se viam.

"Vai se foder, Larken", Frankie estava dizendo ao goleiro quando finalmente avistou Emmett Cullen.

Ele estava na mesa perto da janela onde ele e seus irmãos se sentavam todos os dias. Todos os pratos deles tinham comida, mas eles estavam intocados. Ela imaginou que eles simplesmente não gostavam de comida de refeitório. Afinal, eles estavam muito bem alimentados, então estavam acostumados a comer melhor.

Pela primeira vez desde quarta-feira, ela se lembrou do desafio de Jessica. E ela só se lembrou porque Emmett Cullen estava muito bem hoje, seus cachos pretos curtos no lugar perfeito e em um suéter azul escuro que abraçava seus braços musculosos. E ele tinha um lindo sorriso no rosto enquanto ria de qualquer coisa que Alice tivesse acabado de dizer.

"Droga", Frankie murmurou para si mesma, sabendo o que tinha que fazer. Isso atraiu a atenção de todos os seus amigos. "Jess, eu vou entrar."

Jessica não foi a única a se animar - Alice sentou-se mais ereta, a visão passando diante de seus olhos mostrando a ela exatamente o que estava por vir e as consequências. Percebendo que ela tinha ficado quieta, Edward olhou para sua mente e viu também.

"Merda", ele xingou, sabendo que seu coração estaria acelerado de preocupação se ainda batesse.

"O quê?" Jasper perguntou com uma carranca confusa. Ele podia sentir o desconforto de Edward e a excitação de Alice que estava praticamente escorrendo dela por causa da visão.

Jasper, Rosalie e Emmett estavam todos muito preocupados em olhar para Alice para ver o humano se aproximando da mesa deles. Mas então um dedo quente bateu no ombro de Emmett, chamando sua atenção. Ele ficou confuso quando virou a cabeça porque ninguém nunca falava com eles, mas antes que pudesse perguntar o que a pessoa queria, ele congelou, vendo a garota mais linda que já tinha visto na vida - e ele teve uma vida muito longa até agora.

"Emmett, certo?" Frankie perguntou, embora não precisasse de esclarecimentos. Apesar de estarem na aula de educação física e história um com o outro, ela tinha certeza de que essa era a primeira vez que ele olhava para ela.

Emmett apenas assentiu lentamente, sua boca ligeiramente aberta. Então ele respirou fundo desnecessariamente, o cheiro amadeirado dela o atingiu, fazendo seu peito ficar quente pela primeira vez desde que morreu.

"Certo", Frankie então disse, se preparando. "Sinto muito por isso."

Rosalie foi quem perguntou. "Desculpe pelo que-"

Ela obteve sua resposta quando Frankie se abaixou para beijar Emmett, fazendo com que todo o refeitório ficasse em silêncio. Seus lábios eram frios, ela descobriu, e não tão macios, mas não era desagradável. E certamente não era desagradável quando ele se inclinou e a beijou de volta, alcançando seu rosto e puxando-a mais profundamente enquanto fazia isso. Frankie sorriu, sua língua roçando seu lábio inferior antes de se afastar assim que ele abriu a boca para ela.

"Você é, tipo, muito bom nisso", Frankie disse, inclinando a cabeça enquanto olhava para ele. Ele ficou sentado o tempo todo e agora estava olhando para ela com olhos dourados que ela jurou que estavam ficando mais escuros. "Vejo você por aí."

Então ela estava voltando para sua mesa como se tivesse simplesmente pedido parte do almoço dele em vez de plantar um nele na frente de todos. Os olhos de Emmett seguiram cada movimento dela, o balanço de seus quadris, o jeito como ela sorria e jogava seu longo cabelo escuro por cima do ombro enquanto se sentava, o som de sua risada quando seus amigos expressavam sua descrença.

Demorou um momento para Emmett encontrar sua voz, e mesmo assim, ele não desviou o olhar de sua pele bronzeada e sorriso doce. "Quem é essa garota?"

"E o que diabos ela pensa que está fazendo?" Rosalie perguntou com um escárnio. Emmett era seu melhor amigo, ela não queria ver um humano brincando com ele para fazer seus amigos rirem.

"Jessica Stanley a desafiou a beijá-lo duas noites atrás," Alice finalmente disse com um grande sorriso. "Eu não tinha certeza se ela faria isso."

"O nome dela é Frankie Roman", Jasper acrescentou. "Você está em duas classes com ela." Jasper só sabia quem era a humana porque suas emoções estavam sempre em todo lugar. Ele praticamente levava uma chicotada se focasse muito no que ela estava sentindo. Além disso, ela era uma das poucas humanas que não cheirava tão deliciosamente para ele. O pensamento de beber o sangue dela quase o fez se sentir mal.

"De jeito nenhum", Emmett disse, balançando a cabeça. "Eu saberia se estivesse em uma aula com ela."

"Ginástica e história, Em", Edward disse a ele. "Vocês nunca interagiram um com o outro."

"Você sabe, porque não interagimos com ninguém", Alice acrescentou, um pouco amarga sobre a recusa deles em fazer amigos. Mas ela entendeu. Eles não podiam arriscar que as pessoas descobrissem seu segredo. Além disso, a tristeza adicional de crescer amando um amigo que inevitavelmente envelheceria e morreria enquanto eles permaneciam imortais era indesejada. Todos eles aprenderam a lição em um momento ou outro, tendo feito amizade com um humano que já havia partido há muito tempo.

Emmett passou a língua pelos lábios, a superfície deles quente pelo calor do corpo que ela exalava. "Você disse que o nome dela é Frankie?"

Jasper apenas assentiu. "É. Não tenho certeza se é abreviação de Francis ou Francesca ou algo assim."

"Emmett", Rosalie disse em um tom cortante. "Ela é humana. Pare com esse olhar fixo."

"Eu não acho que posso", ele disse descaradamente, continuando a observá-la. Por que diabos ela não olhou para ele, nem uma vez? Ela não estava tão apaixonada por ele depois daquele beijo? Claro, Emmett não tinha sido beijado desde que se tornou um vampiro, mas ele se virava quando crescia no Tennessee. Esse foi facilmente um dos melhores, mas muito curtos beijos de sua vida. Isso fez seu coração querer começar de novo.

"Você está sendo pegajoso em sua mente, Emmett," Edward disse em um tom de advertência. "Como Rosalie disse, ela é humana. Você a estaria colocando em perigo."

"Por favor", ele zombou, finalmente se virando. "Eu não sou Jazz."

"Ei, estou bem aqui", Jasper disse bufando. Então ele deu de ombros. "Mas é justo."

"Ela não é uma cantora de sangue", disse Emmett. "Deus, eu nem fiquei tentado. Ela só cheirava tão..."

"Quente", disse Alice, tendo sentido o cheiro também. "Há algo diferente nela."

"O que você viu?" Emmett perguntou, inclinando-se para frente, excitado. Cada osso em seu corpo estava lhe dizendo que ele provavelmente havia encontrado sua companheira, mas ele queria que Alice e suas visões confirmassem isso antes que ele tivesse esperanças.

"É estranho. Eu consigo ver partes do futuro dela, mas não tudo. É como se tudo estivesse embaçado", ela murmurou, franzindo um pouco a testa. Ela não gostava da incerteza disso, o que a deixava preocupada, mas isso passou um segundo depois quando Jasper aliviou seu humor. "Mas você está no futuro dela. Todos nós estamos."

"Não podemos ser", Rosalie disse, balançando a cabeça. "Eu a vi pela escola. Aquela garota é a mais humana da cidade. Ela não é o tipo de garota que precisa ser arrastada para essa vida."

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Rosalie também era o tipo de garota que não precisava ser arrastada para essa vida. Claro, ela pode ter saído como uma vadia que odiava todos os humanos, mas ela só queria evitar que eles acabassem como ela, para sempre amargos e miseráveis.

"Mas Rose," Emmett choramingou, olhando para ela com um beicinho e lembrando-a de uma criança suplicante. "Ela é tão bonita e fofa e linda e-"

"Tudo isso significa a mesma coisa", Edward o interrompeu.

"Você nem a conhece, Em", Rosalie disse, suspirando. "Tudo o que você sabe é o nome dela, que ela beija bem e não tem medo de desafios."

"Uh, não é verdade. Ela também está no time de futebol", ele alegou, tendo visto isso na blusa dela.

"Capitã, na verdade", Alice corrigiu. Então ela se sentou. "E você já falou sobre ela antes. Ano passado, todo mundo estava falando sobre como ela quebrou o nariz de uma garota no futebol, e ficamos felizes por termos concordado em não ir a eventos esportivos porque isso certamente teria deixado Jasper irritado."

"Ah, eu lembro disso", ele disse, sorrindo um pouco. Emmett amava esportes e ficou um pouco chateado quando eles chegaram na escola e ele descobriu que perdeu algo tão legal. "Ela é incrível."

"Você não a conhece", Rosalie insistiu novamente. "Você está apenas objetificando-a."

"Não estou!" ele insistiu. "Quero dizer, um pouco, mas olhe para ela, Rosalie! Quero encará-la para sempre. Edward, o que ela está pensando sobre mim?"

Edward limpou a garganta e evitou olhar para Emmett. "Hum, ela é, uh, ela não é, na verdade."

"Não o quê?"

"Pensando em você", ele esclareceu. "Ela está pensando na pizza que vai comer no jantar com os amigos. Ela parou de pensar em você quando estava a uns cinco passos de distância."

Emmett imediatamente começou a fazer beicinho. "Bem, o que ela pensou antes disso?"

Ele realmente não queria pensar sobre o que ouviu durante o beijo, mas supôs que Emmett merecia saber. "Ela achou que você beijava muito bem, e houve muita objetificação da parte dela, então não se sinta mal por isso. Mas, na verdade, ela estava apenas presunçosa sobre completar o desafio. Ela não está exatamente esperando nada disso, dada a reputação da nossa família."

"Então foi só um desafio? Ela não tem nada por mim?" ele perguntou, ficando um pouco triste com isso. Ele pensou que, no mínimo, ela estava fazendo isso por causa de sentimentos secretos por ele.

"Desculpe, amigo", Jasper disse, balançando a cabeça. "Mas é esperado. Vocês dois não se conhecem."

"Bem, nós vamos", declarou Emmett, olhando de volta para Frankie. Ela tinha a cabeça jogada para trás e estava rindo junto com Eric Yorkie sobre alguma coisa. "Eu vou fazer ela se apaixonar por mim."

Edward olhou entre Alice, que estava gritando, e Rosalie, que estava olhando para Frankie, já imaginando as maneiras como isso daria errado porque daria errado eventualmente. Então ele compartilhou um olhar com Jasper, que estava pensando na mesma linha.

Finalmente, Edward apenas sorriu para Emmett. "Por favor, oh, por favor, deixe que todos nós estejamos lá quando você contar a Carlisle."