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Naquela manhã ensolarada de verão, a pequena família dos Park cruzava uma estrada vazia no caminho de uma vila rural pacata no inteiror do Texas. Depois de terem ficado boa parte do verão em casa como o costume, o casal da família resolveu que seria uma boa decisão passarem o mês de Agosto na casa de parentes em uma fazenda, embora o filho no início tivesse recusado.

Agora o jovem Park se encontrava adormecido no banco de trás do carro, com a cabeça encostada no vidro, seus lábios fartos levemente abertos e os fios loiros e lisos do cabelo descendo os olhos, sua mãe o olhou através do espelho enquanto dirigia e deu uma leve risada dando sinal ao pai para que visse.

– Jimin? – disse ele olhando para trás. – Filho, você já está dormindo?

O garoto abriu os olhos e esfregou o rosto, olhando para os pais com uma expressão sonolenta.

– Huh? Que foi? A gente já chegou?

– Estamos quase, mas parece que você já se cansou antes mesmo de descer do carro.

– Ah, eu só... fiquei entediado.

– Não faz mal, daqui a pouco você vai ter muito o que fazer – a mãe dele sorriu pelo retrovisor.

Depois de despertado ele ficou a observar o caminho por onde passavam, prestando atenção em todos os aspectos da bela cidade que era Lockhart, felizmente sentiu um ar bastante agradável e confortável no lugar antes de entrarem em uma estrada de terra que levava à zona rural.

Finalmente eles localizaram e pararam na frente da fazenda, cujo o muro era adornado com ciprestes-calvos e o portão era de madeira escura, havia um homem sentado numa preguiçosa na varanda da casa que ao ouvir o carro e vê-los, se levantou imediatamente e foi até o portão para abrí-lo.

– Bom dia, família! – disse ele quando o carro entrou e parou lá dentro. – Até que enfim decidiram nos visitar de novo, não é?

– É bom ver você de novo Lee hyung – o pai de Jimin sorriu descendo do carro.

– Igualmente irmãozinho – ele pôs o braço esquerdo sobre o ombro do outro, visto que era mais alto e esguio que ele. – Bem vindos de volta a Windy Cypresses. Como foi a viagem?

– Perfeitamente bem – disse a mulher que dirigia o carro indo até eles.

– É – Lee olhou atentamente para cada um. – Vocês estão ficando velhos.

Jimin saiu do carro jogando uma mochila sobre as costas e prestando atenção no lugar, respirou fundo sentindo o ar fresco e ouviu a voz do tio chamar a atenção.

– Olha o meu sobrinho aí – disse indo até ele.

– Oi tio Lee – Jimin sorriu simpático.

– Você cresceu pivete – ele pôs a mão na cabeça do sobrinho. – Mas ainda acho que vai ficar baixinho igual o pai.

– Pode estar enganado – disse a mãe do garoto. –, ele ainda vai fazer dezoito anos.

– Sendo assim, ainda deve ter jeito – ele riu.

– E onde está a mamãe? – perguntou o pai de Jimin.

– Dentro de casa, ela disse que queria fazer um almoço caprichado pra vocês então tá desde cedo na cozinha.

– Fez bem chegarmos agora, vamos ajudar ela – disse a mulher.

Jimin entrou primeiro na casa seguido da mãe enquanto o pai contava ao tio sobre a vida em Nova York, era até grande para apenas duas pessoas morarem, pois dentro dela viviam apenas o tio e a avó de Jimin desde que o avô tinha falecido. Ele atravessou a sala de aspecto bem aconchegante e entrou na cozinha, se deparando com a senhora de cabelos grisalhos e vestido verde que estava na pia cortando cebolas.

Ela percebeu a presença de alguém e olhou para a entrada, abrindo um enorme sorriso ao ver o garoto ali.

– Oh, Jiminie, eu nem posso acreditar.

– Oi vovó – ele a lançou um olhar amoroso.

– Como você cresceu! – disse ela abraçando o neto se sustentando um pouco na ponta dos pés por ser mais baixa que ele. – Não te vejo desde que era menino.

– Eu também estava com saudades – afirmou ele sorrindo docemente.

– Mas bem, como você está? Não está com fome? Coma alguma coisa, tem biscoitinhos no armário.

– Ah, obrigado vovó, mas eu estou bem, obrigado, não tenho vontade de comer agora.

– Tem certeza? – ela o fitou. – Tenho a impressão de que depois de uma viagem é bom comer um pouco.

– Ele esteve comendo umas besteiras durante a viagem e por isso não tem fome – a mãe do garoto surgiu na porta da cozinha.

– Yuna minha querida, a quanto tempo não te vejo – a senhora sorriu indo até ela.

– Sim – ela a abraçou. – Muito tempo, e vi que já está ajeitando as coisas aqui, quer uma ajuda?

– Oh, claro que sim, pode vir minha querida.

Jimin saiu da cozinha sutilmente e começou a andar pela casa, estudando-a atento, pôde ouvir a saudação da avó com a chegada do filho, que era seu pai e ouviu bem próximo de si logo em seguida:

– Procurando o lugar de ficar?

Ele olhou para o lado se deparando com o tio.

– Ah, sim.

– Bem ali do lado, acho que vai servir bem.

Só andou mais um pouco a abriu uma porta branca, havia um quarto não muito grande, com uma beliche, um guarda-roupa, uma escrivaninha e uma janela.

– Era o quarto que eu e o seu pai dormíamos – disse o tio. – Espero que não seja pouca coisa pra você.

– É ótimo – Jimin sorriu. –, não tem problema nenhum.

– Está bem, fique à vontade – ele saiu do quarto.

O rapaz tirou as coisas da mochila e as organizou dentro do guarda-roupa, que apesar de parecer antigo estava em ótimo estado tal como as outras coisas, aparentemente o tio havia conservado tudo da melhor maneira que pôde.

Terminou de arrumar tudo, mas ainda faltavam algumas coisas que haviam ficado na mala do carro. Porante ele aiu do quarto e atravessou a casa chegando na cozinha, quando ouviu a voz da mãe chamando sua atenção.

– Jimin, que bom que chegou, o seu tio vai até o mercado comprar algumas coisas que faltam, você quer ir com ele?

– Ah, sim, claro eu vou.

– Coloque um chapéu na cabeça – disse Seung Lee da entrada do cômodo –, porque o sol tá de rachar.

– Certo.

Ele voltou para o quarto apenas para pôr um bucket hat vermelho e foi até a sala outra vez para enfim sair da fazenda e ir até a zona urbana juntamente com o tio.

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Oi, tudo bem brotinhos?

Primeiro capítulo sempre é primeira impressão, eu quis somente apresentar qual será o ambiente e as pessoas que vocês vão ver durante a história inteira, não todas, é claro, e obviamente, os nomes e personagens não tem nenhum objetivo em coincidir com pessoas da vida real.

Mas enfim, eu espero que vocês tenham gostado dessa primeira impressão, não esqueçam da estrelinha e até o próximo! ♡