Capítulo 25



As pessoas costumam se perguntar o que leva uma pessoa a se tornar um assassino, e eu respondo exatamente o que as levam. Os pais! A culpa é sempre dos pais, filhos criados sem amor tem grande chance de se tornarem assassinos em série. Sem essa conversa fiada que os pais não são responsáveis pelo que ocorre aos filhos, sim! A culpa é somente deles. A culpa não é dos pais se o desgraçado resolve usar drogas, isso é escolha! Agora a rejeição não é escolha.

Minha vida sempre foi horrível, gostaria de esquecer que um dia fui pequeno e que tive que enfrentar meu maior pesadelo: a escola! Mas, na realidade, a escola nada significava perto dos horrores que eu vivia na própria casa. Isso sempre me fez me perguntar o porquê de pessoas assim terem filhos. Psicólogos e psiquiatras inúteis tentariam justificar os erros dos pais dizendo que eles também tiveram pais horríveis e o que temos com isso? Uma hora essa roda trágica tem que parar, não é? O que eu gostaria de saber e que não achei ninguém para me responder é: O que faz alguém parar e outros não?

Ódio, era tudo o que eu sentia dos meus pais. Não sei dizer se eles haviam projetado a vida deles em mim, mas eu nunca era bom o suficiente. Como se eles estivessem o tempo todo se autocriticando, que não se aceitavam como eram e não eram fortes o suficiente para mudar e por isso se enganavam, me humilhando e maltratando.

Meu apelido? Débilzinho. Veja se isso é apelido que uma mãe coloca em um filho. Se os animais falassem, eu duvido que uma cadela chamaria assim seu filhote.

"Você nunca vai ser bom o suficiente."

"Você não deveria sair na rua ou vai contaminar as pessoas com sua burrice."

"Você é horrível."

"Você só traz vergonha"

"Eu preferia morrer do que ter um filho como você".

Bom, nessa parte atendi ao pedido deles, realmente foram mortos. E quanto à parte horrível, agora eles têm razão, pois minha cicatriz surgiu exatamente após ouvir que eu era horrível. Dei a eles um motivo para realmente acharem isso.

Claro que fui o único prejudicado. Me enfiaram em uma clínica e aí fiz jus ao apelido de demente. Não me importo, isso é passado! Passado e enterrado, essa é a melhor parte!

Claro que não voltei à escola depois da merda que fiz, terminei meus estudos em casa. É interessante como a mente humana funciona, meus pais nunca me deixaram faltar absolutamente nada de material, isso me fazia perguntar se talvez fosse algum tipo de amor reprimido, mas desisti de pensar sobre isso. Cheguei à conclusão de que eles apenas faziam isso para contar aos amigos que eles faziam tudo que podiam e que eu era um caso perdido.

Foi ótimo não retornar à escola. Lá, os garotos viam como meus pais me tratavam e seguiam um fiel modelo. Óbvio que naquela época eu não havia desenvolvido toda a habilidade e elasticidade que tenho em meu corpo. Hoje, com aquela idade e tendo que enfrentar de oito a dez moleques imundos de uma vez, tornava meus dias verdadeiras torturas. Tortura, literalmente, por tentarem me afogar algumas vezes em um vaso sanitário. Talvez seja por isso que nunca pensei em afogar nenhuma de minhas vítimas.

No início de minha carreira de assassino, eu apenas lhes arrancava as línguas e esperava que elas sangrassem até a morte. Depois, com os anos e a prática, me tornei menos paciente e, mesmo sem a língua, eu podia continuar ouvindo as vozes que zombavam de mim. Foi assim que comecei a ter preferência pelos gritos.

Os meninos eram ruins, mas as meninas eram ainda piores. Elas sempre sentiam um prazer mórbido em me humilhar na frente de outras pessoas. Isso também talvez justifique o prazer enorme que sinto em torturar essas vadias. As garotas de 15 a 16 anos são as minhas favoritas, sempre se achando as melhores e as mais bonitas bonecas de plástico que adoro desmontar. Isso me faz lembrar uma vez que consegui matar cinco de uma única vez.

Meus pais já haviam partido dessa para melhor, melhor não, pois espero que estejam queimando no inferno, mas enfim, eu já tinha resolvido "meu problema", e um dia ouvi um bando de prostitutas em miniaturas falando sobre um "sleep over" ...

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